Comunicação SEESP
Na manhã desta quinta-feira (18/9), na sede do SEESP, na capital paulista, foi iniciado o debate “Ensino de engenharia: quantidade, qualidade e empregabilidade”. O seminário promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), com programação ao longo do dia, reuniu especialistas para discutir os desafios na formação, qualificação e valorização dos profissionais.
Atividade da FNE colocou em pauta o ensino de engenharia.
Foto: Jéssica Silva“Este evento surgiu de uma série de discussões sobre a dificuldade de estimular os jovens a seguir a carreira. A situação é de crise, está faltando até estagiários de engenharia. E o sindicato acende um sinal de alerta para tentar encontrar soluções”, afirmou José Roberto Cardoso, coordenador do Conselho Tecnológico do SEESP.
Além do dirigente, participaram da mesa de abertura o presidente da FNE e do sindicato, Murilo Pinheiro; o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Vahan Agopyan; o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Ricardo Teixeira; o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro; e o diretor do Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (InovaUSP), Marcelo Knörich Zuffo.
“Em 20 anos perdemos 20% das matrículas, cerca de 150 mil alunos em uma década”, disse Zuffo em relação aos ingressos da Escola Politécnica da USP (Poli-USP). Para Monteiro, a grande questão é como incentivar que as novas gerações se aproximem da engenharia. “Nossa profissão é instigante, mas não estamos conseguindo passar isso para os jovens”, avaliou. Já Teixeira, destacou a importância da profissão para o desenvolvimento do País. E pontuou: “Temos que brigar por melhores salários”.
Na análise do secretário Agopyan, a atividade pauta um passo a mais na direção correta. “Demandamos mudanças no ensino básico, mudança de conceitos e tornar nossas escolas de engenharia mais atrativas. A FNE e os sindicatos têm condições de liderar essa discussão”, afirmou. “Temos que unir forças, pensar na engenharia, nos professores e alunos. Sem a engenharia não tem jeito do Brasil crescer”, concluiu Murilo.
Assista à mesa de abertura: