Comunicação SEESP*
O SEESP realizou, no último dia 21/8, a primeira reunião de negociação com a Telefônica/Vivo relativa ao Acordo Coletivo de Trabalho de 2018. A empresa garantiu a data-base dos engenheiros (1º de setembro) e propôs calendário de negociações após divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de agosto, que usualmente conduz a discussão do reajuste. As reuniões estão previstas para os próximos dias 20 e 28/9.
Na ocasião, a companhia abordou a situação econômica e tentou inserir pontos decadentes regulamentados pela reforma trabalhista na negociação, o que o sindicato confrontou contrapondo as propostas.
A empresa colocou à mesa de debate:
- Postergar as correções salariais e de benefícios para 2019;
- introduzir modificações decorrentes da Reforma Trabalhista (fim da homologação na entidade sindical, quitação anual do contrato de trabalho, possibilidade de contratação por trabalho intermitente, jornada 12x36, banco de horas de 6 meses, intervalos interjornada e intrajornada);
- discutir alteração do rateio do plano médico.
Em relação o primeiro ponto, o SEESP oficializou que não concorda com o encaminhamento, haja vista o resultado positivo de todas as negociações do sindicato com empresas e setores econômicos em 2018, nas quais se conseguiu ao menos a reposição inflacionária na data-base e, em algumas, com ganhos reais, incluso nos benefícios de caráter econômico.
O SEESP reiterou item da Pauta de Reivindicações da Categoria que solicita o reenquadramento do Piso Salarial da Categoria ao previsto na Lei nº 4.950A/ 66, que hoje é de R$ 8.586,00.
Em relação ao segundo, o sindicato negou todas as propostas feitas, pois destoam da Pauta de Reivindicações da Categoria, dos princípios defendidos pela entidade em prol dos engenheiros e da realidade dos acordos e convenções assinados pelo SEESP em 2018.
Sobre enfim o terceiro, o SEESP discordou e propôs que, antes da alteração, a Telefônica/Vivo, na negociação com as operadoras, utilize o dado de que representa em torno de 90 mil vidas, fato este impossível de ser desconsiderado. Paralelamente, a empresa também deve promover uma ação de orientação aos profissionais e dependentes sobre o uso racional do plano oferecido, bem como programas de prevenção de doenças e incentivo à saúde.
O sindicato conclamou que a empresa reveja sua posição com vistas ao avanço da negociação do acordo de 2018.
*Com informações da Ação Sindical do SEESP