Comunicação SEESP
Na última quinta-feira (25/5), ocorreu a segunda rodada de negociações entre a Federação da Indústria do Estado de São Paulo (FIESP) e o SEESP, com o objetivo de firmar a Convenção Coletiva de Trabalho de 2023. Na ausência de acordo direto com o SEESP, a Embraer segue esta convenção.
Desde a primeira rodada, o SEESP tem reivindicado ao menos 100% da variação do INPC na data-base de 1º de maio (3,83%) e a reintrodução do Piso da Categoria na convenção dos engenheiros que, para 8h, seria equivalente a R$ 10.908,00, reajustado pelo índice de reajuste de salários negociado nessa campanha.
Nesta segunda rodada, a Fiesp manteve sua proposta de reposição parcial da inflação na data-base de 1º de maio, oferecendo somente 3% para o reajuste dos salários, e sua posição de não introduzir novamente na convenção a definição do piso da categoria, alegando resistência de parcela das indústrias.
Por consequência, o SEESP rejeitou a possibilidade de fechamento da convenção 2023 com a Fiesp nessas condições. E reforçou que, em relação ao índice de reajuste, nada justifica a reposição parcial da inflação, afinal a economia do País está melhorando e é preciso mitigar as perdas salariais acumuladas durante a pandemia.
O sindicato também frisou que a reintrodução do piso da categoria na convenção dos engenheiros visa o cumprimento da Lei Federal que o rege, sendo um direito dos profissionais.
A Fiesp se prontificou a estudar a viabilidade das reivindicações e trazer uma posição na próxima rodada de negociações.