Após três mesas de negociação, a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) não apresentou contraproposta às reivindicações dos engenheiros. Entre essas, piso salarial de 8,5 salários mínimos, de acordo com a Lei 4.950-A/66; reposição das perdas salariais; manutenção da atual legislação sobre a remuneração dos servidores; e valorização profissional. Para tratar do andamento da campanha salarial, todos devem comparecer à assembleia desta quarta-feira (16/10), às 9h (1ª convocação) e às 9h30 (2ª convocação), na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista).
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Cabe ressaltar que a categoria, desde 2007, está sem qualquer reajuste das perdas inflacionárias desse período. Outro problema são os baixos salários pagos aos engenheiros recém ingressos ao quadro funcional da administração paulistana, que estão bem abaixo daqueles praticados no mercado, gerando descontentamento e desmotivação. Tal situação, provoca, ainda, a evasão de profissionais qualificados, comprometendo os serviços prestados à população.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Funcionários em uma das manifestações realizadas em frente à sede
da administração municipal paulistana
Importância da unidade
A unidade e a determinação, demonstradas nas mobilizações e manifestações de rua realizadas nas últimas semanas, mostram que a categoria está unida e disposta a lutar em defesa de melhores condições de trabalho e por uma justa e digna remuneração. Por isso, é importante não dar ouvidos a boatos e falsas informações que circulam pela internet – eles apenas têm por objetivo dividir e obscurecer o ambiente, com intuito de disseminar discórdias e controvérsias para defender interesses que não são os do coletivo.
Imprensa - SEESP