logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 69

RedessociaisdentroAs articulações e os debates suscitados nas redes sociais permitem que seus membros construam e reconstruam suas identidades raciais. Na dissertação “Negritude em rede: discursos de identidade, conhecimento e militância – um estudo de caso da comunidade Negros do Orkut”, a pesquisadora Melissa Maria de Freitas Andrade realizou uma análise de uma comunidade de temática racial negra. O estudo foi feito na Faculdade de Educação (FE) da USP entre 2009 e 2012, sob orientação da professora Paula Perin Vicentini.

A comunidade Negros, segundo a pesquisadora, é uma das muitas com temática racial do Orkut. “O estudo abrangeu a tabulação dos temas discutidos pelos membros, por meio do acompanhamento dos fóruns”, diz Andrade, que constatou a predominância de tópicos sobre identidade e sobre política.

Disposta a compreender como se davam os discursos de identidade, a pesquisadora elegeu os tópicos “Negro, moreno escuro e claro” e “Sou mulato filho de pais negros e brancos” porque discutiam autodeclaração racial. As ações afirmativas se mantiveram sempre como o tema mais discutido nesta comunidade, o que indica a grande comoção provocada por temas relacionados ao debate racial.

Autodeclaração
Andrade, que é formada em Letras, também pretendia mostrar que a fala do homem comum sobre raça é muito presente no cotidiano, e não restrita ao meio acadêmico. Na observação dos testemunhos, a pesquisadora buscou relatos ou queixas sobre preconceito e agressões sofridos e, principalmente, qual discurso de raça os interlocutores praticavam. “Tais discussões”, ela diz, “ajudavam os membros a afirmarem-se como negros, pois a reconstrução identitária de interlocutores que vivenciaram e vivem experiências similares os ajuda a romper os padrões negativos introjetados”.

Entre os pontos observados, percebeu-se a alusão constante a símbolos relacionados à negritude, como penteados, roupas e adoção de ídolos ligados à luta negra. Ainda, há intenso debate a respeito da adoção e pertinência de conceitos como mulato, moreno escuro, moreno claro, pois, conforme diz Melissa em sua dissertação, “A miscigenação torna a autoidentificação menos precisa”.

Três membros da Negros foram entrevistados: uma professora; um advogado, jornalista e militante de ONGs; e um estudioso das relações raciais. Todos se destacavam na articulação dos debates nos fóruns. Nas entrevistas, Melissa levantou discordâncias entre a efetividade da militância via internet, pois, enquanto dois dos entrevistados acreditavam que a internet ampliou o alcance do debate, o outro achava que ela proporciona uma militância insuficiente. No entanto, todos concordaram que a participação na rede ajudava as pessoas que procuravam estudar e debater o tema a reconhecerem sua identidade negra e a importância da autoafirmação da negritude no combate à discriminação.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência USP de Notícias



BrinquedosdentroDos 681 registros de acidente de consumo cadastrados no Sistema de Monitoramento de Acidentes de Consumo do Inmetro em todo o País, 255 (37,4%) são provenientes do Estado de São Paulo, onde o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) é responsável por acolher as denúncias.

Entre os registros do Estado paulista, os recordistas de reclamações são acidentes com brinquedos (17%), eletrodomésticos (12%), utensílios do lar (11%), embalagens (9%) e alimentos (9%).

“O cidadão brasileiro ainda não sabe identificar o que é um acidente de consumo. Cabe aos órgãos de proteção e de defesa do consumidor, assim como à imprensa, insistir na divulgação do assunto, explicando e estimulando o registro em cadastros como o do Inmetro. Até porque, se um determinado produto causa algum dano físico ao consumidor, é dever da empresa pagar o tratamento. Hoje são os cofres públicos que arcam com esses custos”, afirmou Angela Crespo, ouvidora do Ipem-SP.

“Nos Estados Unidos, por exemplo, esse tipo de acidente já vem sendo registrado há 30 anos. São mais de 10 milhões de notificações anualmente e prejuízo de US$ 730 bilhões, conforme a Consumer Product Safety Comission, agência governamental norte-americana”, reiterou.

O acidente de consumo é causado por produto ou serviço que, embora utilizado de acordo com as recomendações do fornecedor (manual de instruções, embalagem, rótulo, bula, etc.), provoque danos que prejudicam a saúde ou segurança do consumidor, como queimaduras, cortes, quedas, dentre outros.   

Para registrar um acidente de consumo no Estado de São Paulo, o consumidor deve acessar no site do Ipem-SP neste link, para preencher o formulário. Em caso de dúvidas, a Ouvidoria do Ipem-SP está disponível pelo telefone 0800-013-0522, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os dados são utilizados para obter informações sobre os produtos e serviços que representam riscos à saúde e segurança do cidadão, para que sejam tomadas providências na proteção ao consumidor.

As informações de cada Estado são encaminhadas ao Inmetro e incorporadas ao Sistema de Monitoramento de Acidentes de Consumo. Todos esses dados podem ser acessados no site do instituto, onde também está disponível o formulário de registro.  

Vale ressaltar que o registro de acidentes de consumo não tem caráter de reclamação, que deve ser feita diretamente com o Serviço de Atendimento ao Consumidor do fornecedor do produto, ou então com a Fundação Procon, que prestará orientações a respeito.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Assessoria de Imprensa do Ipem-SP



PlanodesaudedentroA partir da próxima segunda-feira (14/01), 225 planos de saúde administrados por 28 operadoras estarão proibidos de ser comercializados em todo o Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a decisão foi tomada em razão do descumprimento dos prazos máximos fixados para marcação de consulta, exames e cirurgias.

A venda dos planos ficará suspensa até março, podendo ser prorrogada em caso de reincidência. Desde dezembro de 2011, quando foi iniciado o monitoramento, 16 operadoras não vem cumprindo, de forma reincidente, os critérios estabelecidos pelo governo e serão indicadas para a abertura de processo para que corrijam as anormalidades.

As outras 12 operadoras suspensas e não reincidentes deverão assinar um termo de compromisso visando à redução do número de reclamações. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, isso significa que elas vão ter que adequar a rede de prestadores e os serviços de relacionamento e atendimento ao cliente.

“Para quem tem um plano de saúde que a partir de 14 de janeiro terá a venda suspensa, todos os direitos continuam valendo. O que está suspensa é a incorporação de novos clientes”, explicou o ministro. “É muito importante que a população continue participando do monitoramento”, completou.

As operadoras que não cumprem os prazos máximos de atendimento estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil para situações de urgência e emergência. Em casos de reincidência, elas podem sofrer medidas administrativas como a suspensão da comercialização de parte ou da totalidade de seus planos e a decretação de regime especial de direção técnica, com o afastamento dos dirigentes.

O balanço divulgado hoje indica ainda que, das 38 operadoras que tiveram planos suspensos em outubro do ano passado, 18 melhoraram os resultados e vão poder voltar a comercializar um total de 45 planos de saúde. A lista completa de operadoras e planos de saúde suspensos pode ser acessada no site da ANS

Prazos máximos de atendimento definidos pela ANS

Situações de urgência e emergência

Atendimento imediato

Consultas com pediatras, clínicos, ginecologistas, obstetras e cirurgiões gerais

Atendimento em até 7 dias úteis

Consultas com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas

Atendimento em até 10 dias

Consultas nas demais especialidades

Atendimento em até 14 dias

 

Imprensa – SEESP
Notícias da Agência Brasil



TremantigodentroOs planos de viação elaborados durante o Segundo Reinado – planos que, projetando colocar em contato os pontos mais distantes do gigantesco território, objetivavam integrar efetivamente a economia brasileira ao mercado mundial e consolidar o Estado nacional centralizado, mas que não chegaram a sair do papel – dão bem uma ideia das ambiguidades dessas mesmas elites.

Idealizados por engenheiros de perfil modernizador, fascinados pelas transformações capitalistas em curso na Europa e nos Estados Unidos, esses planos tiveram suas efetivações abortadas, em grande parte devido às resistências de elites agrárias, que queriam, sim, o conforto do telégrafo, mas sem abrir mão do trabalhador escravizado. E as consequências desses abortos se fazem sentir até hoje.

A peculiaridade do tema – histórico, mas, ao mesmo tempo, muito incidente no cenário atual – é um dos fatores que legitimam o seu tratamento com o olhar e as ferramentas conceituais do geógrafo. Foi o que fez Manoel Fernandes de Sousa Neto, professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), em sua tese de douramento, defendida na USP em 2004, e agora publicado como livro com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Em “Planos para o Impérios: Os planos de viação do Segundo Reinado (1869-1889)”, Sousa Neto considera a influência do passado colonial na estruturação do território brasileiro; enfatiza a fragilidade do Estado centralizado durante o Período Imperial, evidenciada na Guerra contra o Paraguai; e aborda em detalhes cinco planos de viação elaborados nas duas décadas compreendidas entre 1869 e 1889 – os ímpetos modernizadores que os inspiraram e as resistências conservadoras que os fizeram virar letra morta.

Além da resistência oligárquica, por que esses planos fracassaram? “Em primeiro lugar, porque o projeto não era mesmo modernizar o país e incorporar todo o território à lógica capitalista de rápida circulação de capitais, mercadoria e pessoas, mas manter um vasto fundo territorial para a incorporação futura, sob a égide das frações da burguesia agrária”, responde Sousa Neto.

“Depois, havia o problema da dimensão física do território e das dificuldades impressas na própria natureza, como a topografia acidentada de algumas regiões, áreas alagáveis de grande extensão e florestas fechadas, que reclamavam investimentos vultosos e soluções técnicas fabulosas no campo da engenharia”, prossegue o geógrafo.

“Por fim, é preciso considerar que o território não era um espaço vazio. Mas, sim, muito habitado por diversas nações indígenas, que resistiram há muitos dos projetos de modernização propostos pelo capitalismo, antes e depois daquele período histórico”, diz.

Como, além da navegação fluvial, esses planos propunham principalmente a construção de estradas de ferro, que constituíam a opção tecnológica disponível na época, é interessante comparar aqui – embora este não tenha sido um objetivo do livro – a extensão das redes ferroviárias do Brasil e da Índia, dois países outrora classificados como “subdesenvolvidos” e que hoje integram o rol das chamadas “economias emergentes”.

Com uma área terrestre de 2.973.193 km2, a Índia possuía, em 2009, 63.974 km de estradas de ferro, em grande parte instalada durante o período do domínio colonial britânico. Aproximadamente na mesma época, em 2008, o Brasil, com 8.459.417 km2 de área terrestre, quase o triplo da área indiana, tinha 28.538 km de estradas de ferro (CIA The World Factbook, 10/10/2012).

Houve, posteriormente, uma modestíssima expansão da rede ferroviária brasileira, que chegou, em 2012, a 28.692 km (Agência Nacional de Transportes Terrestres, agosto de 2012).

Quais foram as principais consequências dessa não efetivação dos projetos viários brasileiros? “Muitas. Os setores ligados à exploração mineral e ao agro-hidro-negócio, por exemplo, querem sistemas viários complexos para as áreas ocidentais do país, para escoar o que se produz ao custo de destruição ambiental e para exportar a preços competitivos, já que os custos com transportes afetam diretamente as margens de lucro”, afirma Sousa Neto.

“O livro vê os planos elaborados no Período Imperial não apenas como planos de viação, mas como projetos para o país. O interesse da obra foi buscar compreender que projetos estavam em jogo e como eles sofreram mudanças ou tem soluções de continuidade ainda hoje”, completa.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência Fapesp



LivroRobertKurzdentroPesquisa realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP investiga os desdobramentos da crítica que o filósofo, sociólogo e teórico social alemão Robert Kurz (1943 – 2012) faz dos conceitos de “valor” e de “fetichismo” – idealizados pelo filósofo Karl Marx (1818-1883) na obra O Capital – e como esses desdobramentos compõem uma crítica da modernidade.

O estudo foi desenvolvido no mestrado do sociólogo Ricardo Pagliuso Regatieri, sob a orientação do professor Ricardo Musse. A pesquisa deu origem ao livro Negatividade e ruptura: configurações da crítica de Robert Kurz (Annablume/FAPESP, 2012), obra que será lançada no dia 30 de janeiro, a partir das 18h30, na Livraria da Vila – Loja Lorena (Alameda Lorena, 1731, Jardim Paulista, São Paulo). Foram analisados ensaios de autoria de Kurz, publicados na Krisis e na Exit!

Uma das conclusões da pesquisa é que, após a morte de Marx sua teoria foi simplificada e instrumentalizada para a luta política. “É bom lembrar que nunca existiu, na obra de Marx, uma ‘receita” de como construir um outro mundo diferente do capitalismo. Mas a obra dele acabou sendo usada como estratégia política: muitos leram O Capital e fizeram uma interpretação que direcionava para um regime político”, destaca o sociólogo. Segundo Regatieri, ao longo deste processo, os conceitos de “valor” e “fetichismo” foram perdendo espaço e força.

Valor e fetichismo
Regatieri explica que “Na teoria de Marx, ‘valor’ é aquilo que permite comparar duas mercadorias. É a quantidade de trabalho que foi incorporada à mercadoria que determina o seu valor. Já o ‘fetiche” é uma consequência disso: é como se fosse um véu que nos impede de ver a mercadoria em si. No caso de um celular, por exemplo, não conseguimos perceber todo o processo produtivo que está por trás da fabricação: as peças, os trabalhadores, o processo de produção e de venda, e somente enxergamos o produto final, que é o aparelho celular. “Então é como se o aparelho, em si, tivesse vida própria.”

O estudo mostra que os conceitos de “valor” e “fetichismo” foram atualizados por Robert Kurz e pelo Grupo Krisis. “Kurz compreende tanto a gênese da teoria de Marx dentro do campo de tensões em que ela surgiu, quanto as apropriações e os destinos que, com o nome de “marxismo”, ela historicamente experimentou”, aponta o pesquisador. O sociólogo relata que Kurz retomou os conceitos de “valor” e “fetichismo”, desenvolvendo e atualizando esses conceitos em seus textos. “Com isso, Kurz e o Grupo Krisis se colocam como continuadores do que houve de melhor na tradição da crítica do ‘valor’ e do ‘fetichismo’”, diz.

Para Regatieri, Kurz pode ser considerado como herdeiro contemporâneo da teoria crítica da Escola de Frankfurt (corrente teórica que teve início na Alemanha, no final da década de 1920, e que reuniu uma série de filósofos e cientistas sociais), evidenciando a relação da teoria de Kurz com as de Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamin, intelectuais que participaram da Escola de Frankfurt.

“Kurz parte de elaborações desses autores para levar adiante tanto uma crítica do sujeito quanto uma ressignificação do conceito de fetichismo, denominada por ele de ‘história das relações de fetiche’. Vale destacar que a pesquisa sugere que Kurz desenvolve a teoria crítica numa direção bem diferente, se não oposta, àquela do filósofo Jürgen Habermas, herdeiro “oficial”, por assim dizer, da teoria crítica da Escola de Frankfurt”, destaca o pesquisador.

O colapso da modernização
Robert Kurz ficou conhecido no Brasil a partir do início da década de 1990 com o lançamento e repercussão de seu livro O Colapso da Modernização. Nos anos seguintes, passou a vir com frequência ao país para debates e conferências, além de escrever periodicamente no jornal Folha de S. Paulo, tratando de temas que iam da indústria cultural à crise do capitalismo.

“A despeito da relevante presença de Robert Kurz nos debates intelectuais no Brasil nos anos 1990 e 2000, não existia, até a realização desta pesquisa e da publicação deste livro, nenhum estudo sistemático sobre sua obra, seja no plano nacional ou internacional”, finaliza o sociólogo.


Imprensa – SEESP
Informação Agência USP de Notícias



AlimentosdentroOs índices de preços dos alimentos caíram pelo terceiro mês consecutivo em dezembro de 2012, registrando queda de 1,1%, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (cuja sigla em inglês é FAO). A queda foi impulsionada pela redução dos preços internacionais dos principais cereais e óleos. O índice anterior baixo em 2012 ocorreu em junho, com 200 pontos.

Ao longo de 2012 foi registrada uma queda 7% menor do que em 2011. As baixas mais acentuadas foram observadas no açúcar, nos produtos lácteos e óleos, além de cereais e carne. O estudo completo pode ser obtido no site da FAO.

O diretor-geral adjunto do Departamento de Desenvolvimento Econômico e Social da FAO, Jomo Sundaram, lembrou que o resultado da pesquisa, apontando a queda, ocorreu no momento em que se temia a insegurança alimentar. Segundo ele, os números positivos ajudaram a “acalmar” o mercado.

Em novembro, a FAO divulgou o estudo Perspectivas Alimentares, informe bianual elaborado pela organização sobre os mercados mundiais, destacando a diminuição dos preços internacionais e dos fretes, assim como a diminuição das compras de cereais, reduzindo o interesse mundial pela importação de alimentos no ano passado.

Pelos cálculos da FAO, o gasto mundial com a importação de alimentos atingiria US$ 1,14 bilhão em 2012, montante 10% menor do que o recorde de 2011. Mas esses dados ainda não foram divulgados.

Para o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, um conjunto de ações conseguiu conter a tensão para evitar a alta dos preços e ajudou a prevenir o pânico e a evitar que a pior seca em décadas se convertesse em uma crise de preços de alimentos, como já ocorreu no passado. Ele alertou ainda que a seca e as inundações não são responsáveis pelas crises, e sim a falta de governança.

 

Imprensa – SEESP
Notícia da Agência Brasil



RedessociaisnoTrabalhodentroO uso das redes sociais no local de trabalho, apesar de ser tema recente, já provoca grande demanda de ações na Justiça trabalhista. Questões como intimidade, invasão de privacidade e liberdade de expressão, relacionadas com o uso das novas tecnologias, tem chegado cada vez com mais frequência ao TST (Tribunal Superior do Trabalho). Para a ministra Delaíde Miranda Arantes, a falta de regulamentação sobre o assunto dificulta a análise de cada caso.

As leis trabalhistas não impedem que as empresas estipulem, no contrato de trabalho, condutas e posturas relativas ao uso das tecnologias – se aquele tipo de canal pode ser utilizado, qual ferramenta e como. Tais parâmetros também podem fazer parte de convenção coletiva. Algumas empresas possuem até mesmo cartilhas ou manuais de redação corporativos, orientando os empregados sobre a linguagem apropriada e palavras consideradas indevidas.

Para a ministra, a previsão em contrato permitindo, ou não, o uso das redes sociais no ambiente corporativo daria mais segurança ao trabalhador. Outro ponto destacado pela ministra foi a questão da produtividade e rendimento do empregado quando o acesso às redes é liberado totalmente na empresa. "A liberação total interfere no foco do trabalho e na produtividade. Existem levantamentos também que demonstram o montante do prejuízo financeiro que causaria a inteira liberação das redes sociais no ambiente de trabalho."

No entanto, se esse acesso for liberado, a ministra orienta que o trabalhador tenha bom senso nos comentários, uma vez que publicações ofensivas à empresa, ao chefe ou aos colegas podem gerar demissão por justa causa. "A penalidade que o trabalhador pode vir a receber depende da gravidade do ato praticado. Ele pode estar sujeito a uma advertência, uma suspensão e inclusive a uma justa causa. O trabalhador deve se atentar que mesmo se liberado o uso de redes sociais no ambiente de trabalho devem ser observados a ética, a disciplina e a seriedade."

Liberdade de expressão
Há casos, porém, em que o motivo alegado para demissão não se deu no ambiente de trabalho ou por meio de equipamentos fornecidos pela empresa, e sim na esfera pessoal. Aí, mais do que a violação de regras de conduta, o que está em jogo é a liberdade de expressão e suas implicações na relação de trabalho. A matéria especial que abordou o tema citou o caso vivenciado por  A. F. A. P. G., servidor da prefeitura de Itu (SP), demitido por justa causa depois de publicar em uma rede social palavras consideradas ofensivas ao prefeito da cidade, Herculano Passos Júnior (PV). Em um dos posts, ele incitava a população a não mais votar em "certos pilantras que nomeiam incompetentes para administrarem os setores da municipalidade".

O funcionário conta que foi surpreendido em sua sala de trabalho pela visita do prefeito e de um secretário pedindo que ele se explicasse em relação às mensagens. Embora alegasse liberdade de expressão, dois meses depois foi demitido com a justificativa de ter atentado contra a moral do empregador. "Fui ignorado por colegas e fiquei mal falado dentro da secretaria", lembra ele.

Em 2007, ele entrou com ação trabalhista contra o município. Ganhou em primeira e segunda instâncias. Segundo a decisão, não havia provas de que as postagens tivessem ocorrido em horário de trabalho, e os comentários diziam respeito aos acontecimentos políticos da cidade de Itu, os quais, segundo o juiz, "eram de conhecimento público e notório de qualquer cidadão". Hoje, já reintegrado, o funcionário aguarda receber quatro anos e nove meses de salários e demais benefícios.

Os ministros do TST também começaram a discutir, em 2012, se recados trocados entre amigos de redes sociais constituem prova de amizade íntima suficiente para caracterizar a suspeição de testemunha em ação trabalhista. O julgamento foi interrompido por pedido de vista regimental do ministro Emmanoel Pereira, que deve trazê-lo de volta na próxima sessão da Subseção 2 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho, prevista para fevereiro deste ano.

 

Imprensa – SEESP
Informação do Notícias do TST
Ilustração do Blog Maisestudo 



EADdentroO SEESP lança seu EAD (Ensino a Distância) na área de Inovação com dois cursos iniciais, “Técnicas de criatividade” e “Comunicação eficiente”, que estarão sob a responsabilidade do Prof. Dr. Marcelo Massarani, engenheiro mecânico pela Escola Politécnica da USP e Doutor em Engenharia Mecânica. É professor da Poli/USP em cursos de graduação, pós-graduação e de atualização desde 1988, nas áreas de cálculo estrutural, engenharia e análise do valor e metodologia do projeto. É também consultor de empresas para a concepção e desenvolvimento de produtos. Pesquisa e desenvolve técnicas para o uso da criatividade, inovação, métodos de comunicação precisa em ambiente empresarial e aplicações da análise e engenharia do valor.

Os objetivos do primeiro curso são: transmitir aos participantes os conhecimentos sobre requisitos básicos para o uso frequente da criatividade e técnicas para o desenvolvimento do potencial criativo. Visa auxiliar, ainda, os participantes a desenvolver as seguintes habilidades: localizar e eliminar bloqueios mentais; percepção de oportunidades para uso da criatividade; definir e formatar problemas; aplicar as técnicas de criatividade na busca de soluções de problemas e selecionar a melhor alternativa para a solução.

Já no curso “Comunicação eficiente” o objetivo é expor aos participantes os elementos que dificultam a comunicação e apresentar um modelo de comunicação precisa fundamentado em programação neurolinguística, que auxilie a obtenção de informações corretas e completas e a escolha do vocabulário adequado às características do interlocutor.

Veja como se inscrever e mais informação sobre os cursos (carga horária e valores), aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP



AeroportoPresidentePrudenteO Aeroporto Estadual de Presidente Prudente, administrado pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) recebeu, em 13 de dezembro de 2012, um caminhão de Combate a Incêndio modelo AP-2. O investimento foi de R$ 1,57 milhão com recursos do governo do Estado.

Fabricado pela empresa Lavrita/Rosembauer, o veículo é especifico para utilização em aeroportos. O modelo AP-2 (categoria Ataque Principal - Classe 2) possui capacidade para 6.100 l de água; 800 l de líquido gerador de espuma e 200 kg de pó químico seco, além de ferramentas para resgate a emergências aeronáuticas. O caminhão atende às exigentes normas nacionais e internacionais do setor e possui 85% de peças nacionais.

A movimentação de passageiros do aeroporto de Presidente Prudente cresceu 14% entre janeiro e novembro de 2012. Passaram pelos terminais do aeródromo, 268.396 usuários frente a 235.320 embarques e desembarques no mesmo período de 2011.

O Daesp administra 31 aeroportos regionais no Estado de São Paulo. Destes, seis operam com aviação regular que são: Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba, Marília e Bauru/Arealva.  O restante (25) recebe aviação geral (executiva, táxi aéreo).

 

Imprensa – SEESP
Informação do Governo do Estado de São Paulo



DefesaCivilSantosdentroTécnicos da Defesa Civil do Estado de São Paulo e do Instituto Geológico de São Paulo estiveram, na última semana, em Santos acompanhando vistoria da Defesa Civil em dois morros, que estão sob estado de atenção desde o dia 3 último por conta das fortes chuvas dos últimos dias.

No Morro do Marapé, os técnicos interditaram dois cômodos da casa da manicure Nilza Caldeira, em decorrência de um deslizamento de terra ocorrido no quintal. Segundo a Defesa Civil, existe risco iminente de novos deslizamentos em parte da Encosta da Rua Romeu Aceture.

A Defesa Civil de Santos solicita que os moradores comuniquem qualquer alteração no terreno ou indícios de problemas como trincas, rachaduras, pedra que rolou, água barrenta, inclinação de poste ou muro. O telefone é o 199 e funciona 24 horas por dia.

A frente fria já está se afastando da região Sudeste e o tempo começa a melhorar neste final de semana, embora possa haver ainda pancadas rápidas de chuvas. Mas, ainda assim, a Defesa Civil mantém o estado de atenção nos morros.

Nenhuma ocorrência grave foi registrada nas últimas 24 horas. O PPDC (Plano Preventivo de Defesa Civil) continua também com as equipes de plantão 24h para qualquer emergência. Até as 18h, o índice pluviométrico das últimas 72h registrava 120.7 mm.


Imprensa – SEESP
Informação da Prefeitura de Santos



Receba o SEESP Notícias *

agenda