Estão abertas as inscrições do concurso para professor-doutor no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP) em São Carlos. O docente atuará na área de matemática e estatística aplicadas à indústria.
O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), mantido pelo SEESP, e o Centro Universitário Eurípides de Marília (Univem), assinaram, no dia 3 de julho último, acordo de mútua cooperação, visando o desenvolvimento de trabalhos em áreas de interesse comum. Nesse sentido, serão envidados esforços para a realização conjunta de atividades, como intercâmbios de experiências entre docentes, pesquisadores, estudantes e/ou profissionais; atividades de extensão comunitária e pesquisas conjuntas; participação em seminários, workshops, congressos e encontros técnicos, acadêmicos e científicos diversos, de interesse de ambas as instituições; programas acadêmicos de coorientação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária; programas para desenvolvimento de cursos de extensão e pós-graduação lato sensu; e promoção de cursos de curta duração.
Foto: Divulgação/Univem
Diretores da Delegacia Sindical do SEESP em Marília, do Isitec e do Univem no ato de assinatura do convênio técnico.
No convênio assinado, é considerado que para a construção de um processo de educação universitária competente é indispensável o estabelecimento de relações culturais, educacionais e científicas que contextualizem e estimulem o desenvolvimento das funções institucionais de ensino, pesquisa e extensão, assim como a importância de se estabelecerem relações dirigidas ao desenvolvimento de atividades científicas e tecnológicas do mais alto nível.
A gestão técnico-administrativa do acordo, cuja vigência inicial será de cinco anos, será realizada pelo diretor de Extensão do Isitec, Antonio Octaviano, e, pela Univem, pelo pró-reitor de Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Lafayette Pozzoli. O termo de cooperação foi assinado pelo reitor do centro universitário, Luiz Carlos de Macedo Soares, e pelo diretor de extensão do instituto. Também participaram do ato o presidente da Delegacia Sindical do SEESP em Marília, Luiz Fernando Napoleone, e os diretores regionais Carlos Saito e Rosemary Miguel.
O Univem, há 50 anos formando profissionais diferenciados para o mercado, é a primeira instituição do interior a contar com a parceria com o Isitec. Para o reitor, uma oportunidade ímpar de agregar conhecimento e fomentar a troca de experiências entre profissionais e alunos da área.
Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do Univem
O presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, acompanhado da assessoria jurídica do sindicato, assinou na manhã desta sexta-feira (7), na sede da entidade, na Capital, as convenções coletivas de trabalho junto aos representantes das federações das indústrias (Fiesp) e do comércio, bens e serviços (FecomercioSP) do Estado de São Paulo.
Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
Em primeiro plano, Murilo Pinheiro, ladeado pelos advogados Jonas da Costa Matos e Karen Blanco. Na sequência, os representantes das federações.
As negociações salariais de 1º de maio, segundo a advogada do SEESP Karen Blanco, se deram dentro do espírito do respeito e de que os profissionais devem ser valorizados. “Ao longo do processo negocial, conseguimos evoluir, por exemplo, no reajuste salarial, conquistando o índice cheio, de 3,99%”, informou. As federações, inicialmente, estavam oferecendo apenas 80% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Convenções foram assinadas na manhã desta sexta-feira, na sede do SEESP.
Diante do cenário brasileiro atual – principalmente em razão da reforma trabalhista em discussão no Congresso Nacional –, Blanco avalia que as convenções assinadas resguardaram direitos já conquistados pelos engenheiros. “No caso da Fecomercio, inclusive, mantivemos a obrigatoriedade do pagamento do piso salarial [Lei 4.950-A/66] a todos os profissionais da área e a ultratividade da norma.” Esse último item significa, observou, “que já conseguimos garantir e manter um patamar mínimo para a negociação salarial do ano que vem”.
Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) apresentou na última quarta-feira (5), à mesa de negociação com o SEESP, proposta salarial para o Acordo Coletivo de Trabalho 2017. Na oportunidade, o setor de Recursos Humanos explicou que a Comissão de Política Salarial (CPS) autorizou a companhia a oferecer o reajuste de 3,71%, correspondente ao Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC/Fipe) acumulado de maio de 2016 a abril de 2017, para correção de salários e dos benefícios – alimentação, refeição e auxílio-creche.
O sindicato convoca os engenheiros da empresa para Assembleia Geral Extraordinária no dia 12 de julho próximo (quarta-feira), às 12h ou 12h30 (segunda convocação), no auditório da EMTU (Rua Quinze de Novembro, 244, Centro – São Paulo/SP), para discussão e deliberação da proposta final da companhia.
Comunicação SEESP
O Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC-Rio) abriu inscrições para o processo seletivo de preenchimento de uma vaga para professor de graduação e pós-graduação, com carga horária de 40 horas semanais e dedicação exclusiva. O prazo encerra-se em 31 de julho.
Os interessados devem ter doutorado em Engenharia Mecânica ou em ciências correlatas. A inscrição de doutorandos será aceita se a defesa de tese ocorrer até 30 de setembro próximo.
Os candidatos devem enviar curriculum vitae (em formato PDF) ou link para o Currículo Lattes, plano de trabalho em inglês (máximo de três páginas) descrevendo as atividades de ensino e pesquisa que serão desenvolvidas por cinco anos e duas a três cartas de referência pessoal para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A contratação está prevista para o início de 2018, e o valor atual de remuneração é de R$ 11.457,16. O edital com todos os detalhes do processo seletivo está disponível em https://goo.gl/5d5R8h. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 3527-1001.
Reprodução editada de notícia da Agência Fapesp
Comunicação SEESP
O SEESP realiza Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 10 de julho, às 18h (segunda convocação), com os engenheiros da Companhia de Engenharia de Tráfego da cidade de São Paulo (CET-SP), Na oportunidade, os profissionais vão avaliar e deliberar sobre proposta salarial da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho de 2017. A assembleia será na sede do sindicato, na capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista).
Em documento oficial enviado ao SEESP, em 4 de julho último, a companhia reiterou o que propôs na última mesa de negociação, abrangendo reajuste de 4,08%, conforme Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA-IBGE), nos seguintes itens: salário, adicionais por tempo de serviço e de campo, vales refeição e alimentação, auxílios creche, ensino especial e transporte; a concessão do IPCA como reajuste para o PPR 2018, desde que as metas sejam estabelecidas ainda em 2017 para implantação no próximo ano; e excepcionalmente, visando finalizar a negociação, atendendo a demanda do sindicato majoritário, a empresa concederá mais um vale-alimentação (valor facial estabelecido em ACT) no mês de dezembro deste ano.
Comunicação SEESP
O professor Eduardo Simões, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, desenvolveu e instalou em sua casa um sistema inteligente de automação residencial para aproveitar a água da chuva. Com capacidade de armazenamento de 5 mil litros, o sistema tem como principal inovação o duplo reúso: é possível encher a banheira com a água da chuva aquecida por aquecedor solar e, após o banho, uma canalização leva a água do ralo para os sprinklers (dispositivos de irrigação) do jardim. A instalação teve custo aproximado de R$ 4 mil e permite economia de quase 60 mil litros por ano, além de redução mensal de até R$ 300,00 na conta de água.
Simões conta que o sistema é fruto de uma combinação de projetos de iniciação científica de mais de dez alunos de graduação que ele supervisionou. “Utiliza calhas coletoras da água da chuva nos beirais do telhado, sistema de filtração, cisterna subterrânea de 5 mil litros para armazenamento e uma bomba elétrica para elevar a água até a caixa do telhado”, descreve. “A partir da caixa d’água, a água é distribuída para descarga nas privadas e para várias torneiras no jardim, na lavanderia, entre outros pontos da casa. Dá até mesmo para encher a banheira.”
A água da chuva é armazenada em uma cisterna, uma caixa d’água normal adaptada para ser enterrada, de modo a reduzir custos, e coberta por uma laje de alvenaria feita com material que sobrou da obra da casa. Segundo o docente, a casa fica na cidade de São Carlos, que possui clima de Cerrado, em que chouve muito pouco no inverno, o que torna necessário usar sistema inteligente de automação residencial para economizar água. "Como chove muito no verão e pouco no inverno, não é necessário uma capacidade de mais do que 5 mil litros no verão; no inverno seria necessário mais de 100 mil litros se não fosse realizado o uso inteligente”, afirma o docente.
Irrigação
O sistema possui um computador central RaspberryPi , que utiliza o sistema operacional Linux, conectado a vários microcontroladores Arduino e uma câmera. “A câmera coleta imagens do gramado, que são analisadas por uma Rede Neural Artificial embarcada, a qual detecta quais as regiões que precisam ser molhadas pela tonalidade do verde”, aponta Simões. “Os Arduinos, espalhados em diversos pontos estratégicos do jardim, para coletar dados dos sensores de umidade e controlar os motores dos sprinklers, verificam a umidade, e a decisão de irrigar ou não o gramado é tomada.”
De acordo com o professor, antes dos sprinklers serem acionados, o sistema consulta na internet a previsão do tempo para os próximos três dias. “Com esses dados, analisa-se a situação: se a probabilidade de chuva é maior que 90%, o sistema não molha; se é baixa, a irrigação é acionada”, destaca. “Se é difícil prever se vai chover, o que acontece com frequência, o sistema molhará somente um pouco, para que a grama sobreviva mais alguns dias até que possa se saber com boa precisão se chove ou não.”
Reprodução editada de notícia do Jornal da USP
Comunicação SEESP