Foi realizada nesta quinta-feira (29) a terceira reunião de negociação salarial entre a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), o SEESP e demais sindicatos representativos dos empregados.
A proposta patronal colocada à mesa ficou aquém das reivindicações dos trabalhadores, avalia o SEESP. Por esse motivo, as entidades sindicais rejeitaram na totalidade a contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho 2017-2019. A expectativa é que haja avanços na próxima rodada, agendada para dia 6 de julho próximo, às 10h, na sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, em Jundiaí.
Comunicação SEESP
A área de engenharia de computação vem passando por uma profunda transformação. Capacidade de inovar, de trabalhar em colaboração e de empreender são competências cada vez mais exigidas nesse campo, que já nasceu transdisciplinar, na intersecção entre a eletrônica e a computação.
“Apesar de termos um curso muito bem estruturado pedagogicamente, considerando a grade curricular, com professores qualificados e laboratórios bem equipados, faltava esse algo a mais que, hoje, está sendo solicitado nesse campo de atuação”, explica o professor Fernando Osório, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). Ele é coordenador do curso de Engenharia de Computação, oferecido em parceria pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (Eesc) da USP.
Segundo o professor, nesse novo cenário, não basta propiciar aos estudantes aulas seguindo o modelo clássico: “É preciso ter um espaço onde se possa inovar de verdade, experimentar, sair do currículo que está predefinido e desenvolver projetos que possam levar à criação de novos produtos.” Para atender a essa necessidade, nasceu o projeto Espaço EngComp. “É um ambiente colaborativo, no estilo de coworking, um lugar para inovar e empreender. Isso é indispensável em um curso moderno na área de engenharia de computação”, completa Osório.
Inaugurado no dia 22 de junho, o Espaço EngComp foi concebido desde o início levando em conta os princípios da gestão participativa. A partir da criação de uma Comissão Gestora Administrativa da Engenharia de Computação, que conta com a participação de professores, funcionários e alunos do ICMC e da Eesc, o espaço foi ganhando forma. “São vários laboratórios que têm ambientes compartilhados e podem ser utilizados por todos os atores envolvidos no processo. A missão desse lugar é gerar inovação, ampliar as relações interpessoais e, principalmente, integrar-se aos projetos de graduação”, revelou o professor Ivan Nunes da Silva, da Eesc, que coordena a Comissão.
Além de um vão livre, que conecta o Espaço EngComp ao prédio onde hoje acontece a maioria das atividades do curso de Engenharia de Computação, na área II do campus da USP, em São Carlos, o ambiente também abriga um auditório no andar térreo. Subindo as escadas, é possível acessar os oito laboratórios especializados, o laboratório multiuso, a sala de reuniões e os espaços de convivência. Na sala 8-117, está o Espaço Maker. “Nesse ambiente temos impressora 3D, diversos kits, osciloscópios, placas de circuitos e toda a infraestrutura necessária para desenvolver um projeto de eletrônica e computação”, explica Osório, que coordena o local juntamente com o professor Maximiliam Luppe, da Eesc.
A criação do espaço foi pautada pela perspectiva do aprendizado ativo. É um lugar propício para a prática do aprendizado a partir da resolução de problemas e para abordagens do tipo mão na massa.
Reprodução editada de texto da Assessoria de Comunicação do ICMC/USP
Comunicação SEESP
O Brasil possui cerca de 5 mil obras públicas paradas em empreendimentos de grande, médio e pequeno porte do governo federal. Se retomadas, ajudarão na geração de emprego e melhoria da infraestrutura. A avaliação foi feita pelo presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro, nesta quinta-feira (29/6), durante o lançamento da Frente Parlamentar da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Foto: Paula Bortolini
Mesa de criação da Frente na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
“A Frente Parlamentar da Engenharia é mais um passo na discussão da engenharia, em que profissionais da área tecnológica podem contribuir com ideias e propostas que ajudem o Parlamento e o Executivo a fazer do Brasil um país mais justo e com mais oportunidades”, disse ele. Murilo frisou: “Poderíamos começar dizendo que a coisa mais rápida a ser feita seria terminar as obras paradas. Para o engenheiro, essa é a obra mais cara.”
Engenharia
A Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento foi criada em novembro último no Congresso Nacional. Desde então, a iniciativa vem sendo lançada em diversos estados brasileiros. O objetivo é reforçar a importância da engenharia no debate nacional sobre as condições para a melhoria da infraestrutura, retomada das obras paradas e do crescimento.
A mobilização nacional feita pela Frente Parlamentar também visa sensibilizar o governo a retroceder nas mudanças feitas na política de conteúdo nacional para os próximos leilões à exploração e produção de petróleo e reverter a decisão da Petrobras, que retomou as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) com licitações sem participação brasileira. “Foram convidadas 30 empresas estrangeiras e nenhuma nacional. Enquanto isso, o País continua perdendo empregos”, disse o presidente da Frente Parlamentar Mista da Engenharia, deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL). Segundo ele, além do Distrito Federal, frentes estaduais já estão atuando no Acre, Alagoas e Bahia e essa mobilização chegará também a São Paulo e Paraná.
Lessa lembrou que a frente é o fórum adequado para a discussão sobre os temas de conteúdo nacional, sobre a importância de se ter uma carreira de Estado para o engenheiro e o combate ao exercício ilegal da profissão.
Distrito Federal
Na Capital Federal, a presidente da Frente Parlamentar é a deputada distrital Celina Leão (PPS). Ela disse que aproveitará a iniciativa para discutir projetos do Distrito Federal que tratam da lei de uso e ocupação do solo e do tombamento de Brasília. Observou ainda que a crise econômica afetou a construção civil e isso provocou o fechamento de 40 mil postos de trabalho na cidade, o que deve ser objeto de debates e propostas para reverter esse quadro.
De Luciana Otoni - Assessoria de Imprensa FNE
Comunicação SEESP
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, afirmou, na terça-feira (27/06), que a Procuradoria-Geral da República (PGR) ajuizou, um dia antes (26), Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 5.735 contra a lei da terceirização (Lei 13.429/17) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na terça, ele disse que há pelo menos 12 pontos de inconstitucionalidade também na reforma trabalhista, entre esses a flexibilização da jornada de trabalho e a prevalência do negociado sobre o legislado.
A Lei da Terceirização é originária do PL 4.302/98, de autoria do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 22 de março e enviada à sanção presidencial, que sancionou, com vetos, no dia 31 de março de 2017.
Fleury afirmou que a reforma amplia ainda mais a terceirização e piora esse cenário já apontado pela PGR: “Se aquela lei (da terceirização) é inconstitucional, imaginem agora onde a inconstitucionalidade atinge, inclusive, o serviço público, uma vez que permite a terceirização ilimitada no serviço público, como uma forma de burla ao concurso público e de burla ao impedimento do nepotismo.”
Comunicação SEESP
Reprodução de informação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
Estão abertas, até 8 de julho próximo, inscrições para bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para pós-doutorado em Engenharia de Processos e de Alimentos.
A Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) abriu uma vaga de pós-doutoramento em Engenharia de Processo para o projeto temático “Da fábrica celular à biorrefinaria integrada Biodiesel-Bioetanol: uma abordagem sistêmica aplicada a problemas complexos em micro e macroescalas”.
Os candidatos devem ter título de doutor obtido há no máximo sete anos, no Brasil ou no exterior, preferencialmente na área de Engenharia de Alimentos ou correlatas. Interessados devem enviar currículo (em PDF) até 8 de julho de 2017 para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O assunto do e-mail deve incluir o seguinte texto "PD – Process Engineering” e o nome completo do candidato. O candidato receberá um e-mail informando se ele foi indicado ou não para a bolsa. Mais informações sobre a vaga estão disponíveis em www.fapesp.br/oportunidades/1619.
Já o pós-doutorado em Engenharia de Alimentos está relacionado ao projeto temático “Equilíbrio e processos de produção de biocombustíveis e bioprodutos”, também com uma vaga na mesma faculdade. O tema é “Uso de etanol associado a líquidos iônicos no refino de óleos vegetais, e na produção e modificação das propriedades físicas de biodiesel”.
Os interessados devem enviar currículo (em PDF) até 8 de julho de 2017, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O assunto do e-mail deve incluir o seguinte texto "PD Fellowship - Food Engineering" e o nome completo do candidato. Após o pedido, o requerente receberá uma notificação. Mais informações sobre a vaga estão disponíveis em www.fapesp.br/oportunidades/1618.
Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Texto editado a partir de informações da Agência Fapesp
Está disponível para consulta, no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo (Apesp), o Mapa Paulista da Gestão Documental e Acesso à Informação. Por meio da ferramenta é possível verificar quantos e quais dos 645 municípios paulistas e suas Câmaras municipais possuem arquivo público instituído, onde existem instrumentos de gestão documental e se a Lei de Acesso à Informação (LAI) está regulamentada.
O mapa indica, por exemplo, que 122 prefeituras (18,91%) possuem arquivo público e 215 (33,33%) regulamentaram a LAI. Ainda podem ser acessadas informações gerais dos municípios, como número de habitantes e região administrativa, além de notas das avaliações realizadas pelo Ministério Público Federal, que avaliam a transparência pública nos órgãos municipais.
As informações disponibilizadas na ferramenta digital são resultados de pesquisas realizadas no Centro de Assistência aos Municípios (CAM), ligado ao Departamento de Gestão do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo. O CAM desenvolveu o instrumento em parceria com o Centro de Processamento de Informações Digitais do Arquivo Público.
O Apesp, criado em 1892, está vinculado à Secretaria de Governo e é responsável pelo desenvolvimento e coordenação da política estadual de arquivos por meio da gestão, preservação e acesso aos documentos públicos.
>> Mais informações: www.arquivoestado.sp.gov.br/site/gestao/municipios/mapa_paulista.
Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Texto editado a partir do site da Agência Fapesp
Em assembleias realizadas no dia 26 último, os engenheiros da Rio Paranapanema Energia aprovaram a proposta patronal para o Acordo Coletivo de Trabalho de 2017. Entre os itens destacam-se: vigência do acordo por dois anos (2017-2019); reajuste nos salários em 3,6% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio de 2017 mais ganho real de 0,5%, totalizando reajuste de 4,1%; piso salarial conforme a Lei nº 4.950-A/66, que se refere se ao salário mínimo profissional do engenheiro em R$ 8.433,00 (reajuste de 6,12%); reajuste dos benefícios (auxílio-creche e adicional de função acessória) de 3,6%; auxílios alimentação e refeição reajustados para o valor de R$ 1.190,00, com a participação do engenheiro de R$ 1,00. A proposta elimina a tabela escalonada de desconto; adicional de transferência de dois salários limitado ao valor de R$ 12.000,00; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para 2017, nos mesmos moldes de 2016. Em 2018, a negociação dos valores ocorrerá desvinculada do ACT; e manutenção dos demais itens do ACT vigente (2016-2018).
Comunicação SEESP
O SEESP convoca todos os profissionais da AES Tietê para avaliarem e deliberarem sobre a proposta salarial final da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho de 2017, apresentada à mesa de negociação no último dia 27. A assembleia será no dia 4 de julho próximo (terça-feira), às 10h (em segunda convocação), na sede da companhia, em Bauru (Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Km 348 – Bauru-Marília).
Na quarta rodada de negociação, a empresa propôs, entre outros itens: acordo com vigência de dois anos (de junho de 2017 a maio de 2019); reajuste salarial de 3,60% do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPCA-Fipe) em junho de 2017; piso salarial de R$ 8.433,00 em junho de 2017 (reajuste de 6,48%); adicional de transferência: ajuda de custo correspondente a dois salários-base, limitado ao valor de R$ 13.718,71 (reajuste de 3,60%); e vale-refeição reajustado em de 8,01% em junho de 2017, passando para R$ 836,00; e vale-alimentação majorado em 8,01% em junho de 2017, passando para R$ 195,50 com participação do engenheiro em R$ 8,90.
Comunicação SEESP
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, divulgou uma nova nota técnica (nº 8), na última segunda-feira (26/06), pedindo a rejeição parcial do projeto da reforma trabalhista (PLC 38/2017), em tramitação no Senado. A nota técnica destaca as inconstitucionalidades do projeto como: desvirtuamento do regime de emprego; terceirização ampla e irrestrita; flexibilização da jornada de trabalho com limites superiores aos atuais; violação de direito fundamental ao salário mínimo, à remuneração pelo trabalho e a salário equitativo; prevalência do negociado sobre o legislado para reduzir proteção social do trabalhador; fragilização do direito à representação de trabalhadores por local de trabalho; restrições do acesso à justiça do trabalho; afronta à autonomia funcional do poder judiciário trabalhista, entre outras violações.
Essas inconstitucionalidades serão apresentadas pelo procurador-geral do Trabalho nesta terça-feira (27) em audiência pública, às 10h, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Na quarta-feira (28), a CCJ se reúne novamente para votar o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre a reforma trabalhista. O projeto já passou por dois colegiados na Casa. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deu parecer favorável ao texto, com a aprovação do relatório do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), enquanto a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) decidiu pela rejeição do relatório de Ferraço e pela aprovação de voto em separado do senador Paulo Paim, contrário ao projeto. A palavra final sobre a reforma trabalhista será do Plenário. Se o texto for aprovado como veio da Câmara, segue para sanção do presidente da República. Se houver mudanças, a matéria volta para análise dos deputados.
>> Confira a Nota Ténica nº 8 na íntegra
Informação do Ministério Público do Trabalho (MPT)
Comunicação SEESP
As centrais sindicais divulgaram Nota Conjunta em que conclamam parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria. O texto enfatiza que as Centrais têm acompanhado os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através das reformas trabalhista e da Previdência.
O texto também exalta a ação unitária, que tem resultado em grandes mobilizações em todo o País, como nos dias 8 de março, 15 de março, na greve geral em 28 de abril e no Ocupa Brasília dia 24 de maio. Como resultado do amplo movimento, conseguiu-se frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na reforma trabalhista, com a reprovação na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Reprodução da nota das centrais a seguir:
Dia 30 de junho - Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos da aposentadoria
As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.
A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 8 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado.
Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta.
Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:
• 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
• 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
• 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília
Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
Informação da Agência Sindical
Comunicação SEESP