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As autoridades brasileiras poderão ter controle efetivo das trocas da água de lastro dos navios, impedindo, conforme legislação, que a operação seja feita a menos de 200 milhas, evitando uma possível disseminação de espécies aquáticas nocivas às espécies nativas brasileiras. Isso será possível graças a um sistema desenvolvido por uma equipe coordenada pelo professor Hernani Luiz Brinati e pelo pesquisador Newton Narciso Pereira, do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, que permite monitorar, de forma remota e automática, a operação de troca da água de lastro dos navios. As informações, a seguir, são da Agência USP de Notícias.

A água de lastro dá estabilidade às embarcações quando estão navegando sem carga, ela é captada do mar ou do rio e armazenada em tanques de lastro dos navios. Por ser uma operação que envolve riscos e eleva o custo da viagem, muitos comandantes burlam a lei e acabam não fazendo a troca, ou a realiza pouco antes de atracar o navio no porto dentro das 200 milhas. Estima-se que mais de 100 milhões de toneladas de água de lastro sejam lançadas anualmente no litoral brasileiro. O problema é que nesta troca de água pode ocorrer a bioinvasão de espécies exóticas.

O mexilhão dourado (Limnoperna fortunei), espécie originária da Ásia, é um exemplo. Trazido pela água de lastro, infestou o continente sul-americano e se reproduziu livremente por não ter predadores naturais. Por causa dele, as hidrelétricas de Itaipu e Cemig têm que interromper periodicamente suas operações para fazer a limpeza das turbinas infestadas pelo mexilhão. A presença desse organismo também destroi a vegetação aquática, disputa espaço e alimentos com os moluscos nativos, entope canos e dutos de água, de esgoto e de irrigação, e compromete equipamentos dos navios.

Para fazer o monitoramento da água de lastro, o sistema desenvolvido pela Poli usa sensores de qualidade de água, GPS e aparelhos de telemetria. Nos tanques de lastro e nos pianos de válvulas os sensores medem várias propriedades físico-químicas da água, como pH, oxigenação, turbidez, salinidade, temperatura e oxigênio dissolvido. Concomitantemente, o sistema oferece a posição geográfica da embarcação e envia os dados por satélite para uma estação de controle, que pode estar em terra. Tudo de forma automática, sem interferência da tripulação, o que impede a adulteração dos dados. “Trata-se de um sistema inovador porque executa as tarefas de forma unificada e ainda oferece a posição via GPS, algo inédito comercialmente”, explica o professor Brinati.

Por satélite
Para o protótipo do sistema, os pesquisadores usaram um chip que armazena todos os dados e um modem que faz a comunicação com o satélite. As informações coletadas pelos sensores são enviadas via e-mail. Uma interface para a leitura dos dados numéricos converte os dados em informações legíveis na tela do computador. O protótipo já foi testado com sucesso em laboratório. O próximo passo é realizar os testes em situações reais.

A tecnologia gerou um pedido de patente, depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Os pesquisadores já apresentaram o projeto detalhado para a Marinha brasileira e tiveram apoio da entidade. “Precisamos da homologação da Marinha do Brasil para, depois, o sistema ser levado como proposta de controle para a Organização Marítima Internacional (IMO), braço da Organização das Nações Unidas (ONU), justifica Pereira. A IMO faz uma reunião anual, quando vários países apresentam propostas de tratamento da água de lastro, e essa seria uma oportunidade para apresentar uma tecnologia brasileira que pode ajudar no combate a um problema ambiental enfrentado por diversos países.

A ideia de criar o sistema foi do engenheiro naval, Geert Prange, também formado na USP. “Em 2008, ele me pediu para avaliar um texto dele em que falava sobre desenvolver um sistema semelhante. Então o professor Hernani e eu apresentamos o projeto para um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico”, conta Pereira. “Fizemos mapeamento dos sensores, e entramos em contato com um fabricante nos Estados Unidos, que disse ser possível integrar os equipamentos usando tecnologias já no mercado”, conta.

Quando receberam os equipamentos, os pesquisadores viram que não era possível fazer essa integração, e então contataram o professores Marcelo Carreño e Marco Alayo Chávez e sua equipe de pesquisadores como Fábio Colombo e Murilo Zubioli Mielli, do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, que ficaram responsáveis por desenvolver o sistema de controle e integração desses sensores. “Foi um trabalho multidisciplinar, realizado a várias mãos”, conta Brinati.

Por ser possível customizar os sensores, para que leiam outros tipos de dados, o sistema pode ser utilizado também para outras aplicações, como o monitoramento ambiental de rios. “Ele pode ser instalado em um navio da guarda costeira, por exemplo, fazendo uma medição dinâmica, o que permite saber o ponto onde começa uma descarga de poluente e também como o poluente se dissipa ao longo de um rio, por exemplo”, diz. Além disso, pode ser instalados em navios de apoio offshore que frequentam as plataformas para detectar vazamentos de hidrocarbonetos e outros contaminantes.


Imprensa - SEESP

Em razão da importância do tema relacionado à engenharia e à inovação tecnológica, transcrevemos, a seguir, informação da EdUFSCAR, editora Universidade Federal de São Carlos.

O professor titular de Ciência e Engenharia de Materiais, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Edgar Dutra Zanotto, autor livro “Cristais em Vidros - Ciência e Arte”, foi o vencedor do prêmio brasileiro mais importante referente à inovação tecnológica nacional: o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, concedido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil.

Outorgado anualmente desde 1982, o prêmio contempla um pesquisador individual que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da sua área. Zanotto foi escolhido por sua contribuição na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharia.

Cristais em Vidro
Em comemoração aos 35 anos do Laboratório de Materiais Vítreos, da universidade, Zanotto resolveu reunir os trabalhos de pesquisa científica de maior peso sobre o fenômeno da cristalização em vidros. O resultado pode ser conferido em “Cristais em Vidros Ciência e Arte”, lançamento EdUFSCar, que reúne tanto as descobertas realizadas ao longo das últimas três décadas e meia como uma ampla coleção de imagens que revelam as belezas e os segredos ocultos nos cristais microscópicos. Um feliz encontro entre ciência e arte, que interessa tanto à comunidade científica quanto ao público leigo.

* Confira aqui algumas micrografias do livro

Dividido em duas partes, o livro conta, primeiramente, com um breve resumo sobre as pesquisas voltadas ao desenvolvimento de novos vidros e vitrocerâmicos e ao estudo de suas propriedades físico-químicas. Em seguida, apresenta uma surpreendente coleção de micrografias (fotografias obtidas a partir de microscópio óptico ou eletrônico) que registram o encanto dos cristais.

Dispostas ao longo da publicação, essas micrografias são subdivididas em cinco categorias, a partir dos procedimentos utilizados em cada cristalização: nucleação interna, nucleação superficial, sinterização viscosa com cristalização simultânea, cristalização eutética e trincas e bolhas em vitrocerâmicos. Sempre acompanhadas de uma explicação sobre cada fenômeno, as fotos aparecem numa versão diminuta e outra ampliada, possibilitando uma visualização detalhada de cada evento. Tão admiráveis são as imagens que, em um dos casos, uma das cristalizações chega assemelhar-se à obra Campo de trigo e um pássaro de Van Gogh (1887). Abaixo, reprodução do quadro original do pintor e micrografia de cristais de metassilicato de lítio que nuclearam na superfície.

Segundo o próprio autor, a publicação visa contribuir tanto para registro e devido crédito aos vários pesquisadores que tiveram importantes descobertas nesse meio, como também motivar jovens e novatos na busca interminável dos meandros da cristalização em vidros.

 

Imprensa – SEESP




A notícia a seguir é reproduzida do portal do Ministério da Educação.

O Portal de Estágios & Empregos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi lançado na quarta-feira (17/04). Na página serão listadas vagas de estágios e empregos para bolsistas em todas as modalidades do programa Ciência Sem Fronteiras, em empresas parceiras. O portal foi criado por iniciativa dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o portal é um espaço para empresas se cadastrarem e oferecerem vagas. Contém uma área específica para videoconferências, em que as empresas podem entrevistar os candidatos selecionados. “Queremos dar a oportunidade e estimular as empresas a investir em pesquisa e desenvolvimento e contratar talentos que são os melhores estudantes que nós temos”, salientou.

Durante a cerimônia, também foi lançada uma área exclusiva no portal do Ciência Sem Fronteiras, em que haverá informações como o número de bolsas ofertadas até o momento, os estados e universidades para os quais os alunos bolsistas foram, entre outras. Nessa área, todos os dados do programa estarão disponíveis.

“Dá total transparência e ajuda as pessoas a acompanhar, avaliar e debater o programa”, pontuou Mercadante. Segundo ele, na próxima semana será lançado o terceiro edital do Ciência Sem Fronteiras. “Estamos chegando a um patamar de 40 mil bolsistas. A demanda pelo Ciência Sem Fronteiras é fortíssima”, completou.

Parceria – Também foi anunciada uma nova parceria entre Brasil e França, que permitirá a participação de estudantes brasileiros em cursos de doutorado pleno naquele país, pelo período de até 36 meses, em laboratórios e empresas, segundo a regulamentação francesa. As bolsas serão destinadas a candidatos de nacionalidade brasileira, com desempenho e potencial acadêmicos comprovados. Os candidatos devem ter diploma de mestrado obtido há menos de três anos da data de submissão da proposta, nas áreas de pesquisa definidas pelo programa.

 

Imprensa – SEESP

 



Reproduzimos, a seguir, notícia publicada no site da Agência USP de Notícias.

A incorporação da infraestrutura verde — rede de espaços naturais ou construídos que desempenham serviços ambientais — ao planejamento urbano pode trazer uma série de benefícios a cidades como São Paulo, entre eles controle de alagamentos, criação de áreas de lazer para a população e melhoramento microclimático das regiões metropolitanas. Com esses objetivos, o urbanista Renier Marcos Rotermund desenvolveu uma proposta de planejamento da Floresta Urbana — conjunto de árvores e vegetação presentes no ambiente urbano — para a bacia do córrego Judas / Maria Joaquina, na região de Santo Amaro, zona sul de São Paulo. O mestrado Análise e planejamento da Floresta Urbana enquanto elemento da Infraestrutura Verde: estudo aplicado à Bacia do Córrego Judas / Maria Joaquina, São Paulo foi desenvolvido na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

 “O trabalho procurou analisar a vegetação e seu papel na área da bacia do córrego Judas, e como a cobertura de árvores poderia ajudar no melhoramento ambiental dessa bacia”, diz o pesquisador. O planejamento foi antecedido pela análise da cobertura arbórea e outros elementos da bacia a partir da observação de imagens de satélite e análise em campo. O espaço foi dividido em setores, de acordo com o uso e ocupação do solo — residencial, misto de residências e comércio, área industrial, etc. “A análise se deu para determinar como se relacionavam esses espaços e, a partir disso, determinar políticas de manejo dessa cobertura arbórea em cada um desses setores”, conta.

Também foi realizada uma análise pontual do sistema viário da região, “para verificar sua relação com a cobertura arbórea, se existe espaço para mais arborização nessas vias, se esse aspecto pode ser melhorado e como pode se relacionar melhor com as funções da vida urbana — mobilidade de carros, pessoas e demais usos da via pública”, detalha Rotermund.

Bacia do córrego Judas
Embora a região conte com uma cobertura arbórea próxima a 30%, o que, segundo o pesquisador é algo encontrado em poucos pontos da cidade, quando se analisa separadamente cada setor, percebe-se que a distribuição dessa vegetação é desigual. O urbanista esclarece: “Há uma área de parques, que contribui com uma cobertura muito grande. As zonas exclusivamente residenciais, com residências de alto padrão, também têm uma vegetação arbórea bastante desenvolvida. Mas o setor industrial e a zona mista (comércio e residências) não possuem.”

Por esse motivo, cada setor foi trabalhado de maneira diferenciada no planejamento da infraestrutura verde. “Naqueles que têm uma cobertura arbórea bastante desenvolvida, o trabalho é principalmente de conservação. Ao passo que nos setores onde se tem uma cobertura menor, como o industrial, que está se transformando, o objetivo é fazer com que ela possa se desenvolver melhor”, diz Rotermund. O plano também mostrou ser possível melhorar a arborização mesmo em vias bastante estreitas, onde aparentemente não há possibilidade de plantio. “Há a possibilidade de se ter mais árvores e com melhor qualidade, associadas inclusive a outras questões ambientais, como a drenagem”, completa.

A drenagem foi, além do aumento das áreas verdes, um aspecto de grande importância para o trabalho. Entre as propostas está, inclusive, a descanalização de alguns trechos do córrego, o que possibilitaria a criação de novas áreas verdes para lazer da população, além de contribuir para minimizar problemas de enchentes e promover a melhora da qualidade da água do rio. O planejamento também inclui a interligação das áreas verdes dentro da bacia possibilitando não apenas o deslocamento dos habitantes entre elas, mas a preservação da biodiverdidade local.

Para o urbanista, no entanto, o grande desafio para que planos de infraestrutura verde sejam colocados em prática é a incorporação do conceito pelo poder público, ao planejamento urbano, unindo-a aos demais aspectos da urbanização, como a construção de vias públicas. “É preciso permear todas as áreas com a arborização. É claro que não se conseguirá fazer isso da mesma maneira, mas as áreas verdes e a arborização têm uma função muito importante, fazem parte efetivamente da infraestrutura da cidade. Sem elas, têm-se prejuízos ambientais imensos.”

 

Imprensa - SEESP

 

 

 

CNCdentroO vice-presidente do SEESP, Laerte Conceição Mathias de Oliveira, representando a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), no segmento dos trabalhadores, no Conselho Nacional das Cidades, órgão ligado ao Ministério das Cidades, participou de dois seminários regionais preparatórios da 5ª Conferência Nacional das Cidades, nos municípios de Boa Vista (RO), no dia 6 de março; e em Palmas (TO), no dia 15 último. Durante as conferências municipais e estaduais, serão definidas as diretrizes a serem debatidas na conferência nacional.

Segundo Oliveira, os dois encontros tiveram participação popular e de autoridades representativa. “Em Palmas, recebemos quase 300 pessoas e com grande participação dos municípios, 85 das 139 cidades de Tocantins, e foi possível esclarecer todas as dúvidas apresentadas sobre a conferência”, explica. Na mesa de abertura, estiveram presentes o secretário de Estado das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Raimundo Nonato Frota Filho; a coordenadora da comissão preparatória estadual Maria de Jesus da Costa e Silva; o conselheiro Manoel Wanderlei de Oliveira, do Movimento Nacional de Micro e Pequena Empresa, e Luiz Pimenta, da secretaria executiva do Concidades do Ministério das Cidades.

A quinta conferência tem como tema central “Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!” e acontecerá entre os dias 20 e 24 de novembro próximo, em Brasília. O objetivo da conferência é ampliar o debate acerca dos desafios de transformar os Municípios em espaços mais justos e assegurar o direito à cidade. 

Temas
Entre os temas da conferência serão debatidos a construção da Política e do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU); a revisão da Lei 6.766/1979 que trata de mecanismos que orientam o parcelamento dos solos para fins urbanos – conhecida como a Lei de Responsabilidade Territorial Urbana, além dos avanços da Política Nacional de Mobilidade Urbana aprovada em 2012; elaboração dos planos locais de mobilidade e a implementação do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP




A seguir reproduzimos informação da Agência Senado sobre audiência pública realizada no dia 10 último para debater a proposta que determina a realização periódica de inspeções em edificações e cria o Laudo de Inspeção Técnica de Edificações (Lite) recebeu o apoio de todos os participantes de audiência que debateu o assunto, na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR), presidida por Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

Para os debatedores, caso o PLS 491/2011 se torne lei, o cumprimento de inspeções já previstas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ganhará mais peso.

Embora já esteja com o parecer concluído, o relator do projeto, Zeze Perrella (PDT-MG), disse que concederá prazo de 15 dias para receber sugestões dos especialistas.

O representante da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Carlos Alberto Borges, sugeriu que o projeto faça referência à norma NBR 5674, da qual constam explicações de como fazer a gestão da manutenção preventiva e corretiva. Borges ressaltou ainda a existência de outras normas que trazem a obrigatoriedade de revisão periódica dos edifícios, como o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e o auto de vistoria de segurança.

Segundo o especialista, 95% dos problemas estruturais são detectáveis com uma inspeção visual, como destacamentos, infiltrações, fissuras, trincas, deformações. “O concreto avisa quando tem problema, é visível a olho nu, e nossa cultura no Brasil é de construções em concreto armado”, exemplificou.

Para o presidente do Sindicato Intermunicipal das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis no Rio Grande do Sul, Moacyr Schukster, alguns prazos propostos no texto substitutivo ao projeto, elaborado pelo relator, ficaram muito apertados, inviabilizando a manutenção. “No edifício com mais de 50 anos, vai ter que, a cada ano, fazer um laudo. Eu acho que a cada dois anos está de ­bom tamanho”, opinou.

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU), Haroldo Queiroz, alertou para os perigos das pequenas reformas dentro de edifícios, que são difíceis de verificar, mas “podem levar ao colapso uma edificação”. Esse foi, segundo ele, o motivo do desabamento de três prédios próximos ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no ano passado. Ele enfatizou a necessidade de manutenções periódicas.

 

Imprensa – SEESP
Fonte: Agência Senado




Com o objetivo de apresentar as Normas Regulamentadoras (NRs) 7 (Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional), 9 (Programas de Prevenção de Riscos Ambientais), 10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade), 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), 33 (Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados) e 35 (Trabalho em Altura) e debater os procedimentos em obra para atender as NRs, será realizada a palestra “Segurança do Trabalho na Construção Civil”, nesta sexta-feira (19/04), na sede da Associação dos Engenheiros Arquitetos e Agrônomos da Alta Paulista, em Marília (Rua Mecenas Pinto Bueno, 1207 - Jardim Tangará).

O evento tem como público alvo, os profissionais da construção civil em geral, engenheiros, arquitetos, técnicos, construtoras, empreiteiras, profissionais da medicina do trabalho e trabalhadores da construção civil.

Mais informação e inscrição pelo telefone (14) 3433-6024 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A palestra é organizada pelas seguintes entidades: Ministério do Trabalho e Emprego, Delegacia Sindical de Marília do SEESP, Sindicon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pequenas Estruturas do Estado de São Paulo), Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Alta Paulista, Crea-SP,  Sindicato dos Contabilistas de Marília e Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil - Região de Marília.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP




Em reunião no dia 16 de abril, na sede do SEESP, na Capital, teve início a discussão da continuidade do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. Lançada pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) em 2006 e atualizado três anos depois, a iniciativa conta com a adesão desse e dos demais sindicatos a ela filiados. Propõe uma plataforma nacional de desenvolvimento sustentável com inclusão social. Na fase atual, a ideia é apontar a conjuntura de hoje e buscar soluções para enfrentar os entraves ao crescimento socioeconômico. A tônica foi indicada pelo presidente do SEESP e da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, no encontro que inaugurou essa etapa. “Estamos iniciando as discussões. O ‘Cresce Brasil” teve resultado extremamente importante. O próprio ex-ministro Luiz Dulci afirmou que os motivou a montar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Desta vez, estamos reunidos para inaugurar um novo estágio do projeto, levando em conta os entraves ao crescimento.” A proposta é refletir sobre porque o Brasil expandiu-se menos do que “qualquer país na América do Sul” e como transformar essa situação. Pinheiro concluiu: “É mais um grande desafio. A ideia é debatermos o tema em dois grandes eventos, um na região Norte e outro na Sul e fecharmos o documento em maio de 2014, num seminário em São Paulo, para termos em meados do próximo ano um caderno a encaminhar aos candidatos a presidente, governadores nas eleições.” Coordenador técnico do “Cresce Brasil”, Fernando Palmezan complementou: “É mais uma etapa com a visão de ajudar o País a destravar o que está travado.”

* Veja aqui mais fotos da reunião da FNE

O consultor Carlos Monte, também coordenador da iniciativa, salientou um dos pontos que acredita ser importante para nortear o trabalho: a necessidade da integração sul-americana, sobretudo quando se direciona o olhar para a questão energética. “A maioria dos projetos hídricos identificados, sem grandes impactos ambientais, encontra fontes nos países vizinhos.” Para João Guilherme Vargas Netto, a tarefa é “botar de pé a nova etapa do ‘Cresce Brasil’”, fazendo frente à tentativa dos rentistas de evitarem que se conclua a transição do modelo de financeirização da riqueza para outro, baseado no desenvolvimento produtivo. Para nortear as discussões, estiveram presentes os consultores Marcos Dantas, Darc Antonio da Luz Costa, Marco Aurélio Cabral Pinto, Antonio Correa de Lacerda, Marcio Pochmann, Paulo Estevão Cruvinel, além de Bernardo Figueiredo, presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística). Este último traçou panorama do transporte e logística no País e indicou a necessidade de ampliar os investimentos, com a participação da iniciativa privada. No geral, mais do que discussões setoriais, dominaram as preleções análises de conjuntura, a urgência do planejamento e possíveis saídas. Para Vargas Netto, os eixos centrais do novo “Cresce Brasil” devem ser democracia; salários, emprego e distribuição de renda; qualificação; e projetos e engenharia. No encontro, além do SEESP e de dirigentes da FNE, estiveram representantes dos Senges Acre, Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Piauí, Mato Grosso e Santa Catarina.
 

Soraya Misleh
Imprensa – SEESP




Levantamento do MEC (Ministério da Educação), segundo notícia publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, no dia 14 último, revela que o número de ingressantes no curso de engenharia, no País, dobrou em cinco anos, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas. Em 2011, foram 227 mil novos estudantes ante 95 mil de 2006. Ainda segundo dados do ministério referentes ao ano passado, 24% dos alunos optaram por engenharia civil; 18,6%, de produção; 11,5%, mecânica; e 11,3%, elétrica.

Foi exatamente no ano de 2006, que a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) lançou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, como uma contribuição da categoria a um plano nacional de desenvolvimento sustentável com inclusão social. Apontava-se que o País enfrentava uma nova realidade contrária ao crescimento econômico pífio desde os anos 1980, que fez com que a infraestrutura nacional ficasse precária, defasada e sem planejamento para o futuro. Com isso, faltavam postos de trabalho e oportunidades, sobretudo para os jovens que saíam das escolas, inclusive e principalmente as de engenharia.

A matéria do jornal mostra que, “pela primeira vez na história do ensino superior brasileiro, o número de calouros em engenharia superou o de direito. A área agora só fica atrás de administração”. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, observa que a expansão do número de ingressantes em engenharia é um avanço, porém, ainda segundo ele, insuficiente para resolver a carência da área no país.

Se antes a área de interesse maior era a de direito, em razão dos grandes conflitos existentes num cenário de hiperinflação e baixo crescimento, observa o ministro, hoje, com o investimento público – com o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento – e também privado, houve um crescimento da construção civil, de obras de infraestrutura e de desenvolvimento tecnológico.

Isitec
O SEESP, de forma pioneira, elaborou um projeto ousado na área de ensino superior, o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), concebido a partir de estudos sobre sociedade e mercado de trabalho, no Brasil e no mundo. O projeto diagnostica a premência por haver engenheiros especializados em processos de inovação. Esse engenheiro, que pode ser até um especialista, terá como foco uma estruturada “capacidade de caminhar em meio às mudanças” (National Science Foundation, sobre o futuro das engenharias). A instituição conquistou, recentemente, credenciamento junto ao MEC, e entrará em atividade no primeiro semestre de 2014.

O presidente do sindicato e da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, destaca que esse engenheiro da inovação será um novo profissional, articulador de processos de criação e transformação em segmentos diversos. “Ele atuará nesse sentido, valendo-se de formação sólida e abrangente nas ciências básicas, formação integral humanista e técnica, destacando-se na capacitação em diagnósticos e metodologias de gestão e produção de inovação”, analisa.

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP

A Câmara Técnica de Saúde Ambiental (CT-SAM) dos Comitês PCJ (Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba e Jaguari) realizará no dia 24 de maio de 2013, a partir das 8h30, o 2º Seminário de Saúde Ambiental, tendo como temas centrais “Água de Reúso” e “Plano de Segurança da Água”, na Câmara de Vereadores de Piracicaba.

O evento visa mobilizar os membros dos Comitês PCJ e interessados da região para discutir a racionalização dos usos da água a partir das práticas de reúso e a segurança dos sistemas de abastecimento público, temas estratégicos nas bacias PCJ que enfrentam cada vez maiores desafios para a gestão dos recursos hídricos. O seminário ainda será oportunidade para a CT-SAM, a partir das contribuições dos palestrantes e dos presentes, definir uma agenda de trabalho para 2013/2014, que contribua para a implementação do Plano de Bacia com base nas práticas e conceitos da saúde ambiental.

Estarão presentes especialistas do Estado de São Paulo, do Ministério da Saúde, universidades, bem como de operadoras de saneamento.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no dia do evento, que ocorrerá entre 8h e 17h, na Câmara. Outras informações: (19) 3526-4184

Programação

8h Inscrições

8h30 Abertura: Secretário Executivo do CBH-PCJ e Coordenadores da CT/Saúde Ambiental do CBH-PCJ

Painel da Manhã: Águas de reúso – Conceitos e regulação

Mediador: Renato Morgado - Presidente do COMDEMA de Piracicaba

9h Conceitos de reúso e regulações em andamento no Estado de São Paulo: Eduardo Mazzolenis - Câmara Ambiental do Setor de Saneamento/Cetesb

9h30 Uso racional da água no Plano de Bacias do CBH-PCJ 2010/2020 e a rede de monitoramento do PCJ – Eduardo Cuoco Léo - Agência de Bacia do PCJ

10h10 Intervalo para o café

10h25 As novas tecnologias de tratamento de esgotos sanitários no CBH/PCJ e o potencial para o reúso da ETE-Capivari – Renato Rosseto - Gerente de Operação de ETEs/SANASA-Campinas

10h55 A implantação de um Projeto de Reúso - O Aquapolo na RMSP – Marcos Assemburg

11h30 Debate

12h00 Almoço

Painel da Tarde: Plano de Segurança da Água e os mananciais regionais para abastecimento público

Mediadora: Cléia Bauer – Diretora da Divisão Regional de Saúde de Piracicaba

13h15 O que é Plano de Segurança da Água e sua Importância na gestão de recursos hídricos – Luiz Sérgio Ozório Valentim - Diretor Técnico Divisão de Ações do Meio Ambiente/SES/SP.

13h45 Portaria 2914/2011 e o Plano de Segurança da Água – Mariely Daniela - Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Ministério da Saúde

14h15 Intervalo para café

14h30 Desenvolvimento regional, poluição ambiental e os desafios para o tratamento de águas para abastecimento público – Gisela de Aragão Umbuzeiro - Faculdade de Tecnologia, UNICAMP

15h00 Debates

15h30 Definição de agenda de trabalho para a CT - Saúde Ambiental do CBH-PCJ

16h30 Encerramento, Entrega de Certificado

 

Imprensa – SEESP
Fonte: Organizadores do seminário




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