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Comentários sobre “mais uma crise na USP” têm povoado o noticiário desde que a nova reitoria, no comando da universidade desde o início do ano, anunciou a existência de graves problemas financeiros e, portanto, a impossibilidade de conceder reajuste aos professores e funcionários.

A impressão que fica é que a USP é uma instituição problemática, que gasta milhões de recursos públicos sem dar à sociedade um retorno à altura.

Além disso, a narrativa que vai ganhando hegemonia é a de que ela serve a estudantes de elite que deveriam pagar pelos cursos.

Completa o raciocínio a ideia de que, além de cobrar mensalidades, a USP deveria vender todos os seus ativos: realizar pesquisas para quem está disposto a financiá-las, alugar seus espaços e vender serviços… como se isso fosse solução para os problemas. Nada mais equivocado!

A crise que vivemos hoje na USP é a mesmíssima dos últimos anos, quando se passava a imagem de que nossas contas estavam muito equilibradas. Continuamos diante de um grave problema de gestão, que tem a ver com as arcaicas estruturas de poder da universidade.

Há muito tempo está claro que o modelo de gestão baseado na hierarquia acadêmica não fica mais de pé.

Nas últimas décadas, vimos diversas experiências de gestão pública democrática e participativa no Brasil, muitas formuladas dentro da própria USP, mas a universidade se manteve impermeável e, simplesmente, não se democratizou.

Só agora, depois de muita pressão da comunidade acadêmica, estamos iniciando um positivo processo de discussão sobre a necessária reforma de seu estatuto.

Para os que —como eu— acham um descalabro os mais pobres financiarem uma universidade que pouco os absorveu, o remédio proposto por alguns —cobrança de mensalidades— não enfrenta esse problema.

Recursos
Se a maior parte dos recursos da universidade vem do ICMS, que é um imposto regressivo, majoritariamente pago pelos mais pobres, este é um defeito não da universidade, mas do sistema tributário e do financiamento do setor público no Brasil.

São os mais pobres que pagam por todas as políticas públicas, inclusive as que transferem maciçamente recursos públicos para grandes conglomerados privados.

Reformemos, então, nosso sistema tributário!

Por fim, cabe uma reflexão: com todos os seus problemas, a USP devolve ou não à sociedade o que nela se investe? Não tenho dúvidas de que sim: isso está não só no papel que ela tem em formar recursos humanos para o próprio sistema geral de ensino do país, mas também na importância de sua pesquisa e extensão.

É justamente a independência da USP em relação ao mercado —não precisar vender serviços de educação e pesquisa “customizados” para quem pode pagar— o que viabiliza este importante papel.

Se a qualidade e eficiência do nosso setor público são um clamor da sociedade, a USP deve mostrar que isso é possível. Reconstruindo dentro de casa o sentido do que é “público”.



* por Raquel Rolnik, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.Texto originalmente publicado na Folha de S. Paulo







Delegações tripartites de mais de 150 países aprovaram por maioria, um Protocolo vinculante que complementa a Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o trabalho forçado, durante a 103ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra (Suíça).

O protocolo reafirma o compromisso de todos os países na luta pela erradicação do trabalho forçado em todas as suas formas e manifestações e considera essa prática uma violação aos direitos humanos fundamentais, que ofende a dignidade de milhões de homens, mulheres e crianças, contribui para a perpetuação da pobreza e representa um obstáculo para o alcance do trabalho decente para todos.

A delegação brasileira votou de forma unânime, representantes de governo, trabalhadores e empregadores, a favor do Protocolo. Além dele, uma Recomendação também foi aprovada, complementando as novas regras que foram estabelecidas

O secretário de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Sérgio de Almeida, acompanhou a votação na OIT. "O Brasil teve um papel fundamental nos debates e na aprovação do novo Protocolo e da recomendação que o acompanha. As ações brasileiras foram consideradas um modelo para o mundo e o exemplo brasileiro inspirou esse enorme avanço no marco das normas internacionais," avaliou.

Com o novo instrumento, os países se comprometem a adotar medidas para prevenir e eliminar o trabalho escravo, além de proporcionar as vítimas proteção e acesso a ações jurídicas e reparações, como indenizações, e sanções para aqueles que submetam trabalhadores ao trabalho escravo.

O protocolo enfatiza ainda a tomada de providências contra o tráfico de pessoas com fins de trabalho escravo ou forçado, bem como a prevenção do trabalho escravo nas áreas da educação e difusão de informação, legislação trabalhista e em especial o fortalecimento da Inspeção do Trabalho.

O documento também prevê a adoção de medidas de reparação para os trabalhadores migrantes que sejam submetidos ao trabalho forçado, independentemente de sua situação migratória. Além de enfatizar que as políticas devem ser construídas por meio de consultas com organizações de empregadores e trabalhadores.


 

Imprensa SEESP
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego









O senador Jorge Viana (PT-AC) apresentou projeto para impedir o desconto no salário do trabalhador em caso de paralisação total do transporte público que inviabilize o deslocamento até o local de trabalho (PLS 210/2014). O objetivo é evitar que os trabalhadores sejam prejudicados na ocorrência de greves no transporte público.

Pelo texto, a vedação ao desconto na folha não se aplicará quando o empregador oferecer meio de transporte alternativo que possibilite ao empregado chegar ao trabalho. A regra também não valerá para empregados que habitualmente se desloquem com transporte particular.

Para que a proibição do desconto seja aplicada, é preciso que a paralisação tenha “caráter evidente e manifesto”, ou seja, de conhecimento público, com divulgação por meios de comunicação.

Para Jorge Viana, o desconto na folha numa situação que não há culpa do trabalhador vai contra o valor social do trabalho, previsto na Constituição. “Não dando o trabalhador causa à ausência de seu posto de trabalho, não se afigura justo que as faltas sejam descontadas de seu salário”, justificou.


 

Imprensa SEESP
Agência Senado











De olho no crescente desemprego estrutural do modelo hegemônico que a sociedade leva, um estudo foi desenvolvido a fim de criar programas para a inclusão de pessoas, bem como geração de renda. Para tanto, Andrea Yumi Sugishita Kanikadan, autora do trabalho realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, propôs analisar duas experiências de ações públicas voltadas ao desenvolvimento local de comunidades quilombolas.

As comunidades estudadas foram o Campinho da Independência, em Paraty (RJ), e Mandira, em Cananeia (SP). No primeiro grupo, foi aplicado um projeto de plantio, coleta e beneficiamento do fruto da palmeira juçara. Já no segundo, a comunidade fez parte de um estudo sobre a restauração da reserva extrativista de ostras comercializadas na região. “As análises envolveram o pensamento do desenvolvimento como liberdade, considerado pelo economista indiano Amartya Sen”, comenta Andrea.

Segundo a pesquisadora, o estudo mostra que o apoio de políticas públicas é fundamental para o desenvolvimento, especialmente quando se considera o envolvimento das pessoas beneficiárias, já que elas podem definir o que querem e, no final do processo, avaliar os resultados. “Mesmo com seus limites, o projeto renova os papeis atribuídos aos agricultores quilombolas, pois os pressupostos fundamentam-se em novas práticas”.

A longo prazo

O trabalho, desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Ecologia Aplicada Interunidades (Esalq/Cena), consistiu na realização de entrevistas com as populações envolvidas e, também, na observação participante por meio das atividades realizadas ao longo do projeto. “Desde 2011, estive em contato com as comunidades, sendo que a coleta de dados só foi finalizada no primeiro semestre de 2013”, lembra.

Em Mandira, foi criado um plano de manejo que determina regras para a extração das ostras, baseado em estudos sobre sustentabilidade e comercialização, por meio de uma cooperativa. No Campinho da Independência, com a coleta da juçara, foram incorporados princípios de agroecologia. De acordo com Andrea, durante a execução dos programas, foi possível identificar impactos socioculturais, econômicos e ambientais das comunidades. “Pude observar o aprendizado obtido com as novas práticas, sobretudo no que diz respeito à melhora das condições de vida”.

A pesquisa visou beneficiar os formuladores de políticas públicas com a retomada do debate relacionado à noção de desenvolvimento, como sinônimo de crescimento econômico, considerando os questionamentos acerca da centralidade da economia, como princípio organizador da vida social. “Este trabalho permitiu notar o desenvolvimento de capacidade nas comunidades pesquisadas, ainda que exista uma certa dependência em relação aos recursos do Estado”, conclui Andrea.


 

Imprensa SEESP
Fonte: Agência USP de Notícias











A protagonista da Copa do Mundo de 2014 é a Brazuca, a 12ª bola criada pela Adidas para os mundiais de futebol e que traz um design inspirado em cores vibrantes e muita tecnologia. Após uma votação pública no Brasil, em setembro de 2012, que envolveu 1 milhão de fãs do esporte, “Brazuca” foi o nome escolhido, popular expressão que significa "brasileiro". As cores e o desenho dos seis painéis da bola foram inspirados nas fitas da sorte do Senhor do Bonfim da Bahia e simbolizam a paixão e alegria associadas ao futebol no Brasil.

Antes de se tornar a protagonista do momento, a Brazuca passou por um completo processo de testes durante mais de dois anos e meio, envolvendo mais de 600 dos melhores jogadores do mundo e 30 equipes de dez países espalhados por três continentes. Esta é a bola que mais provas enfrentou, de forma a garantir uma performance perfeita em todas as condições. Equipes como o AC Milan, o Bayern de Munique, o Palmeiras e o Fluminense participaram dos testes. Leo Messi, Iker Casillas, Bastian Schweinsteiger e Zinedine Zidane foram alguns dos jogadores envolvidos no processo. A bola já havia sido testada em campo em encontros internacionais durante o Campeonato do Mundo sub-20 da Fifa, ainda que com um design diferente, e também num jogo amigável entre a Suécia e a Argentina em fevereiro de 2013.

A tecnologia por trás
A bola deste Mundial conta com seis painéis, dois a menos do que os oito da Jabulani e os 14 da Teamgeist (a bola da Copa da Alemanha, em 2006) ou os 32 das bolas tradicionais. Os painéis são termosselados, ou seja, são unidos com calor e não costurados à máquina, como na Jabulani. Ela incorpora, ainda, uma nova superfície, com pequenas protuberâncias para criar mais aderência. A forma dos painéis e a maneira como são unidos são elementos cruciais, pois mudam a forma como a bola agita o ar ao se deslocar.

Simon Choppin, pesquisador do Centro de Engenharia de Esportes da Universidade Sheffield Hallam, na Inglaterra, analisou as uniões dos gomos da bola. "Descobrimos que a profundidade das emendas da Jabulani é de cerca de 0,48mm, enquanto as da Brazuca têm 1,56mm - mais de três vezes. Por outro lado, medi a longitude das uniões de cada bola delineando-as com uma corda. A longitude total é cerca de 203 cm na Jabulani e 327 na Brazuca", relatou.

Choppin explicou que, quando uma bola se move no ar, suas emendas "agitam o ar, assim como a felpa de uma bola de tênis". Apesar do menor número de painéis, as emendas mais profundas e longas aumentam uma das características cruciais: a rugosidade.

Rugosidade
"O mais importante em uma bola de futebol é seu grau de rugosidade, porque isso afeta a velocidade na qual se produz o máximo do chamado knuckling effect", disse Rabi Mehta, especialista em aerodinâmica do centro de pesquisa Ames, da Nasa (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço). Esse efeito, também conhecido como knuckleball, é produzido quando a bola, movendo-se sem ou com pouca rotação, torna-se imprevisível e muda de direção ao alcançar certa velocidade. "Quanto mais lisa a bola, maior a velocidade na qual ela produz esse efeito", disse o engenheiro da Nasa. Para ele, o problema da Jabulani era justamente sua menor rugosidade. “A velocidade crítica para esse efeito no caso da Brazuca é de cerca de 48 km/h. Acredito, então, que ela se comportará mais como a bola tradicional de 32 painéis, por isso deve haver menos queixas do que as que vieram à tona no Mundial anterior," disse Mehta.

Uma bola rugosa também vai mais longe, e isso pode ser visto nas bolas de golfe. "Todo mundo sabe que as bolinhas de golfe têm umas protuberâncias. Isso surgiu quando os 'caddies' praticavam golfe com bolas velhas e notaram que elas iam mais longe do que as novas", explicou o engenheiro Raúl Bertero, professor titular de Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires.

O efeito Magnus
"Quando a bola não gira ou gira muito pouco, temos o chamado efeito knuckling. Quando gira, temos o efeito Magnus, que faz com que a bola tenha o efeito de uma curva," explica Rabi Mehta, da Nasa.

Raúl Bertero explicou que esse efeito "é conseguido ao se fazer girar a bola sobre seu eixo. Ao fazer isso e ao avançar na corrente de ar, cada lado da bola passa por uma velocidade do ar distinta". "Como a diferença de velocidade implica em uma diferença de pressão, a bola recebe uma força lateral - e isso se chama efeito Magnus."

A altitude
Segundo Bertero, o efeito Magnus varia com a altitude porque a densidade do ar é alterada. Em 2013, ele se propôs a investigar se era factível o que havia dito o então técnico da Argentina, Daniel Passarella, quando sua seleção perdeu por 2 x 0 em uma partida eliminatória em 1996, em Quito, a mais de 2.700 metros de altitude: "Aqui, a bola não faz curvas."

"Propus-me a fazer um modelo do comportamento de uma bola em um planície e no estádio de Siles Suazo, na Bolívia, que está a 3.700 metros de altitude", contou o engenheiro.

Ele pegou como exemplo o famoso chute de Roberto Carlos, que colocou a bola no ângulo com uma curva espetacular, que deixou atônito o goleiro da França, Fabian Barthez, em um amistoso em 1997.

"Se essa mesma bola entra no ângulo na planície, vimos que em La Paz ela chega 4 metros fora do arco", explica. "Assim, Passarella, que foi muito criticado e ridicularizado, tinha razão. Na altitude, a bola faz menos curvas, mas não da mesma maneira."

Poliuretano
Os painéis da Brazuca são de poliuretano. "Ao se passar das bolas de couro para esses materiais artificiais, como o poliuretano, as bolas se tornaram totalmente impermeáveis, de maneira que, quando chove, a massa da bola não muda", explica Mehta, da NASA.

No entanto, a água pode afetar outro aspecto: "Quando [o argentino] Riquelme vai bater um escanteio, ele seca a bola com a camiseta. Isso não é uma mania dele", disse o engenheiro Bertero. "Ele faz isso porque sabe, instintivamente, que a bola tem um comportamento diferente se está molhada. A água cobre os gomos e deixa a bola lisa - então o efeito que se quer dar com um determinado chute pode não funcionar por não haver essa rugosidade necessária", completa.


 

Imprensa SEESP
Fonte: VDI-Brasil

 

 

 

 

 

 

 

A Delegacia Sindical do SEESP, em Taubaté, realiza, juntamente com a Amanco, palestra sobre inovações em sistemas flexíveis para água quente, fria, incêndio e gás, no dia 24 próximo, às 19h. O objetivo é mostrar as inovações tecnológicas do Grupo Mexichem no mercado da construção civil, fornecer informações técnicas dos produtos e subsídios nos projetos, buscando a melhoria contínua com maior desempenho dos sistemas e alcançar melhores resultados e maior satisfação do cliente.

A atividade é direcionada a projetistas, engenheiros civis, arquitetos, tecnólogos, técnicos em construção civil e demais profissionais dessa área. Haverá apresentação das soluções inovadoras do grupo nos segmentos de instalações hidráulicas para água quente e fria (Flextemp), sistema flexível para gás predial (PEX-AL-PEX) e sistema de proteção e combate a incêndios por Sprinklers (Ultratemp Fire) e dos conceitos, métodos e critérios de uso, bem como disponibilização de tabelas e informativos técnicos dos produtos que facilitam os trabalhos diversos no dia a dia das construções.

A palestra será ministrada pelo engenheiro civil Univaldo Matias, da empresa Mexichem, que tem 25 anos de experiência no mercado da construção civil. Os interessados em participar devem se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (12) 3633-5411. A atividade será na sede da delegacia sindical, que fica na Rua Venezuela, 271, em Taubaté.


 

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No dia 9 último, o SEESP participou da rodada de negociação sobre o piso salarial dos engenheiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no Núcleo de Conciliação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. A próxima mesa está agendada para dia 30 de junho, às 10h, no 1º andar, no Tribunal.


No dia 6 último, o sindicato participou da negociação sobre o Programa de Participação nos Resultados. Na oportunidade, os sindicatos entregaram à companhia proposta conjunta sobre o programa. A próxima reunião foi marcada para dia 13 de junho, às 10h, na companhia.

PCCS
Em reunião no dia 30 de maio último, a CPTM entregou o Plano de Cargos, Carreiras e Salários para análise e verificação das incongruências (cópia da ata anexa). Esse assunto será tratado no dia 1º de julho, às 10h, na companhia.




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O importante papel da agricultura familiar na segurança alimentar, proteção do meio ambiente e no alívio da fome e da pobreza, entre outros fatores, é o destaque do Ano Internacional da Agricultura Familiar – 2014. A qualidade dos alimentos produzidos pelo setor é um dos motivos de a maioria do consumo na mesa do brasileiro vir da agricultura familiar.

 

Foto: Andrea Farias/MDA
Agricultura familiar MDAAlimentos da agricultura familiar mostram peculiaridades regionais 


Na Região Sudeste, por exemplo, produtos nativos como a mandioca e o milho estão presentes em vários pratos típicos da população local. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 a agricultura familiar é responsável por 87% da produção nacional de mandioca e 46% do milho. Em Minas Gerais, a participação da agricultura familiar na produção de mandioca é de 84% e de 47% na produção de milho.

De acordo com o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini, cada região tem sua particularidade na agricultura familiar e é importante preservar a cultura local. “É uma agricultura de famílias que vivem de geração em geração na terra. Assim, há uma relação cultural, de parentesco e de conhecimento muito importantes. Preservá-la é preservar uma boa parte da cultura rural de cada região”, destaca.

Outra produção forte em Minas Gerais é o leite de vaca, cuja participação da agricultura familiar é responsável por 58% da produção no estado. O ex-boia-fria, hoje agricultor familiar Ronaldo dos Santos aumentou em seis vezes sua renda depois de ser assentado em Minas Gerais. Morador do Projeto de Assentamento de Divisa, em Ituiutaba (MG), localizada a 683 quilômetros de Belo Horizonte, ele produz leite desde 1999.

Ronaldo conta que trabalhou 25 anos como meeiro, na terra de outros, e como boia-fria. Hoje, o agricultor chega a ganhar por mês mais de R$ 3 mil líquido com a produção do rebanho de 60 cabeças de gado leiteiro. “Agora eu tenho a minha terra, tenho 33 hectares pra poder criar meu gado”, diz.

Casado com a também agricultora Janete Santana, 47 anos, ele tem as duas filhas cursando matemática e química na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ronaldo produz 350 litros de leite por dia. Organizado com mais 25 assentados produtores de leite, ele consegue vender o litro por R$ 1,20 para uma empresa de laticínios, conseguindo 10 centavos a mais do preço de mercado. “Uma das maiores ajudas que tive para melhorar minha vida foi o Pronaf. Contratei duas vezes para poder aumentar meu rebanho”, ressalta.


 

Imprensa SEESP
Fonte: MDA








Em assembleia, na terça-feira (10/6), engenheiros da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP) decidiram levar a negociação salarial para o Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região (TRT-SP), em audiência de conciliação já marcada para o próximo dia 18. Durante a assembleia, a categoria mostrou sua indignação com a proposta enviada pela empresa que não contém itens importantes da pauta de reivindicação, como a certificação, o piso salarial profissional, o adicional de campo para os gestores que executam projetos em campo, e a redução da contribuição dos empregados nos vales alimentação e refeição.

Em audiência de Instrução do Dissídio Coletivo de Greve, na segunda-feira (9/6), no TRT, os representantes dos sindicatos receberam do tribunal proposta para que as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2014 fossem retomadas no âmbito do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos Coletivos desse órgão. Paralelo a isso, o SEESP receberá da companhia uma proposta em substituição à anterior, que era específica para o outro sindicato e não continha os itens pleiteados pelos engenheiros.

Inicialmente, a empresa colocou a proposta de 6,82% de reajuste salarial, que não foi aceita, prevalecendo a apresentada anteriormente pela companhia. As questões ainda pendentes da pauta de reivindicações dos engenheiros também serão negociadas no Núcleo, com destaque para a aplicação do salário mínimo profissional da categoria, definido pela Lei 4.950-A/66, e a destinação do valor correspondente a 3,5% da folha para certificação.



Imprensa SEESP










Nesta edição do programa de televisão do SEESP, o Jornal do Engenheiro (JE) entrevista o professor e consultor acadêmico do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), João Sérgio Cordeiro. Ele fala sobre a gestão ambiental, traçando um breve histórico sobre a área no Brasil e no mundo, e também sobre as perspectivas para o setor.

A reportagem da semana mostra como foi a greve realizada pelos engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de São Paulo, iniciada no dias 27 de maio último. As categorias reivindicam reposição salarial, plano de cargos e salários e outros direitos para valorização dos profissionais e dos serviços públicos.

Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na Capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP








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