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O candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, participará de debate com os engenheiros nesta segunda-feira (30/07), às 15h, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). Ele é o sexto postulante ao cargo que participa do ciclo de debates “A engenharia e a cidade”, que teve início no dia 3 de julho último, e já recebeu Soninha Francine (PPS), Miguel Manso (PPS), Fernando Haddad (PT), Celso Russomanno (PRB) e Ana Luiza (PSTU).

Chalita é doutor em Filosofia do Direito e em Comunicação e Semiótica, deu início à carreira política aos 19 anos, como vereador e presidente da Câmara Municipal de Cachoeira Paulista. Exerceu os cargos de secretário da Juventude, Esporte e Lazer e de secretário da Educação do Estado de São Paulo; neste último, instituiu os Programas Escola da Família, Escola de Tempo Integral e Caminho das Artes. Foi também presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), por dois mandatos, e vereador da cidade de São Paulo. Atualmente, é deputado federal e professor da PUC–SP e da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

No debate desta segunda-feira, o candidato terá a oportunidade de discutir com os engenheiros questões fundamentais para a cidade de São Paulo, como mobilidade urbana, segurança, saúde e educação. Segundo o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, ao promover tais debates, o sindicato espera contribuir para que aqueles ou aquelas que assumirem as Prefeituras em 2013 estejam prontos a trabalhar de forma eficiente para que tenhamos cidades prósperas, avançadas e com qualidade de vida para todos.

A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na  Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo. O ciclo “A engenharia e a cidade” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui.

Serviço
O que: 
Ciclo de debates “A engenharia e a cidade”
Quando: 30
de julho de 2012 – 15h
Candidato: Gabriel Chalita (PMDB/SP)
Onde: Sede do SEESP
Endereço: Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo 

 

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651                                    
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O ciclo de debates “A engenharia e a cidade” recebe a candidata à Prefeitura de São Paulo, Ana Luiza de Figueiredo Gomes, do PSTU, nesta sexta-feira (27/07), às 15h, na sede do SEESP.

A candidata, que é funcionária pública federal, ajudou a fundar o Sintrajud (Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal de São Paulo), e participa da diretoria da Fenajufe (Federação Nacional do Judiciário).
 

Até setembro, devem participar todos os concorrentes à Prefeitura da Capital, que terão a oportunidade de falar sobre seus programas de governo e receber sugestões dos engenheiros, profissionais que muito têm a contribuir para a solução dos problemas urbanos.


A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na  Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo.
 O ciclo “A engenharia e a cidade” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui. 

 

Já foram realizados debates com os candidatos Soninha Francine (PPS), Miguel Manso (PPL), Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB).

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP

 

 

 

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostra que o preconceito, a violência e a discriminação ainda fazem parte do dia a dia da maioria dos homossexuais da capital paulista.

O estudo feito pelo Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, unidade da pasta estadual, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, mostra que dos 1.217 entrevistados, 70% relataram terem sofrido algum tipo de agressão. Desse total, 62% sofreram agressões verbais. Outros 15% sofreram agressão física e 6%, sexual.

Os participantes relataram também terem recebido ameaças de agressão física, chantagem ou extorsão, além de constrangimento no ambiente de trabalho.

“Não existem leis que criminalizem a homossexualidade. Nem o Código Penal, nem a Constituição Federal proíbem o sexo entre pessoas do mesmo sexo, maiores de 18 anos. No entanto, existem leis estaduais e municipais que proíbem o preconceito e a discriminação por orientação sexual. É inaceitável que ainda assim os homossexuais continuem relatando tanta violência”, afirma Paulo Roberto Teixeira, da coordenação do programa Estadual DST/Aids.

A pesquisa, denominada “Sampacentro”, foi realizada no centro da cidade de São Paulo entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, e abordou homens em 92 lugares, entre casas noturnas, saunas, cinemas e na rua. Esses locais foram previamente selecionados.

Para participar do estudo era preciso residir no estado de São Paulo, ser maior de 18 anos e ter tido relação sexual com outro homem. A maior parte dos entrevistados é jovem, com 30,1% na faixa entre 18 e 24 anos e 38% entre 25 e 34 anos.

Ainda conforme os dados obtidos, 68% dos participantes relataram algum tipo de discriminação, como, por exemplo, maus-tratos por parte de professores e alunos dentro das escolas, relatados por 32% dos entrevistados. O ambiente familiar é palco de 29% das reclamações de discriminação dos homossexuais que participaram da pesquisa, assim como o ambiente religioso (23%) e entre amigos e vizinhos (29%).

Entre os 1.217 participantes, 776 deles concordaram em realizar um teste para constatar se tinham HIV, dos quais 16% tiveram o resultado positivo para o vírus da Aids.

“É importante que os jovens homossexuais tenham abordagens novas e originais para engajarem a si mesmos em práticas de sexo seguro. Dessa forma, o exercício da cidadania e a luta contra o preconceito e a discriminação são duas questões básicas que devem ser vinculadas ao trabalho de educação em saúde sexual e prevenção das DST/HIV/Aids”, finaliza Teixeira.

A pesquisa “Sampacentro” foi realizada com financiamento do Programa Pesquisa para o SUS, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Imprensa – SEESP
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo



Será lançado no próximo dia 10 de agosto, o livro “Limpeza urbana na cidade de São Paulo – Uma história para contar”, escrito pelo presidente do Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo), Ariovaldo Caodaglio. A obra reconta, por meio de fatos históricos, a evolução da limpeza pública na maior e maisimportante capital da América Latina, paralelamente à sua trajetória de crescimento e desenvolvimento.

O livro, editado pela Ipsis Gráfica e Editora, apresenta, em 240 páginas, fotos de época, resultantes de uma aprofundada pesquisa, que vai agradar aqueles que acompanham a saga da limpeza pública na cidade de São Paulo. A obra aborda uma fase cronológica da limpeza pública urbana, desde o período colonial até hoje.

O conteúdo do livro, que tem como eixo estruturador a limpeza urbana, mostra a urbanização e evolução da cidade em seus aspectos sociais, culturais, industriais, tecnológicos, econômicos e também políticos. Nesse sentido, temas como coleta seletiva, reciclagem, geração de gás e energia a partir de aterros misturam-se ao desenvolvimento da urbanização e dos serviços de iluminação, transporte, pavimentação, abastecimento de água, eletricidade e esgotos.

Sobre os autores
Ariovaldo Caodaglio é presidente do Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo) e do Selurb (Sindicato  Nacional das Empresas de Limpeza Urbana),além de diretor da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana). Formado em Ciências Social pela FFCL de Santo André, e em CiênciasBiológicas pela Faculdade José Augusto Vieira (MG), Caodaglio tem pós-graduação em Meio Ambiente pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Palestrante convidado de universidades e faculdades sobre o tema resíduos urbanos, o presidente do Selur é, ainda, professor concursado da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, nas áreas de Biologia e Ciências Biológicas.

Roney Cytrynowicz, fundador da Narrativa Um, trabalha na coordenação e pesquisa de projetos institucionais e corporativos de história desde 1993. Tem Mestrado e Doutorado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP), na qual também se graduou em Economia. É autor, dentre outros,  dos livros de história: Guerra sem guerra. A mobilização e o cotidiano em São Paulo durante a Segunda Guerra Mundial (Edusp/Geração Editorial, 2000) e de Memória da Barbárie. A história do genocídio dos judeus na Segunda Guerra Mundial (Edusp/Nova Stella, 1990). Foi redator e articulista da Folha de S. Paulo, subeditor da Revista Politécnica e editor da Slalom, colaborador de revistas como Senhor e IstoÉ Senhor. Escreveu verbetes, dentre eles “Brazil” e “São Paulo”, para a nova edição da Enciclopédia Judaica (Gale/Keter Publishing House, 2006). É diretor de Acervo Documental do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro desde 2000.  

 

Imprensa – SEESP
* Informação do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo



Esse foi o compromisso assumido por Celso Russomanno (PRB) durante sua participação em 26 de julho no ciclo de debates “A engenharia e a cidade”, promovido pelo SEESP, em sua sede, na Capital. No ensejo, ele afirmou: “Não vamos parar obra nenhuma. Vamos buscar a excelência na prestação do serviço público, o mínimo que podemos fazer ao cidadão que paga seus impostos.”

* Veja as fotos do debate aqui

Para tanto, a ideia é contar com uma equipe de voluntários, incluindo o que Russomanno chamou de “inspetores de quarteirão”. “Serão indicados pelas entidades de bairro e vão falar diretamente com os subprefeitos.” A proposta é, com isso, assegurar por exemplo que uma vala que tenha sido aberta por uma determinada companhia seja devidamente tampada. O corpo de voluntários que ajudará a administração a cuidar da cidade deve incluir ainda membros junto à Defesa Civil e formar um corpo de bombeiros municipal. Sua expectativa é que participe pessoal técnico qualificado, inclusive engenheiros. “Com isso, vamos construir cidadania.”

Ao chamar a sociedade civil a participar de sua gestão, Russomanno expôs alguns de seus planos para o município. Entre eles, reduzir a desigualdade e, consequentemente, a violência. “No Brasil, 90% da população que está nos presídios tem menos de 26 anos de idade. Significa falta de oportunidades. Para resolver, vamos assegurar educação pública de qualidade que permita ao jovem competir no mercado com quem sai da escola particular em igualdade de condições.” Sob essa ótica, continuou: “Vamos acabar com a promoção automática e retomar o ensino tradicional, com aulas de manhã e reforço à tarde. Vamos dar internet gratuita a partir dos bairros mais afastados para o centro.” De acordo com o candidato, oferecer o serviço de banda larga custa R$ 1,00 por habitante, mas sua pretensão não é o poder público arcar com o investimento, mas assegurá-lo mediante, por exemplo, parceria com a iniciativa privada. Nesse processo, Russomanno ponderou que a segurança pública também será melhorada, com a recuperação da antiga Guarda Civil Metropolitana, a qual trabalhará, segundo sua proposta, conveniada às polícias civil e militar. “Até o final do governo, vamos ter 20 mil guardas. Vamos atuar na prevenção e no policiamento ostensivo. Vamos monitorar com câmeras as ruas da cidade, que hoje existem, mas só servem para multar as pessoas.” Pegando o gancho, o candidato prometeu recuperar a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), “competente, mas abandonada". Mobilidade também consta de suas preocupações, ao que pediu ajuda dos engenheiros “para construir uma cidade mais digna”, via investimento em todos os modais. E foi enfático: “Exemplo de dificuldade de acessibilidade é ter que subir em ônibus montado sobre chassi de caminhão. Isso vai acabar.”

Na saúde, o caminho, para ele, é garantir que os cidadãos cuidem-se antes de ficar doentes. “Um paciente que foi parar na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) porque teve um AVC (acidente vascular cerebral) por desconhecer que era hipertenso custa R$ 120 mil. Com esse recurso, daria para pagar duas equipes multidisciplinares para cuidarem da prevenção de 2 mil pessoas.” Russomanno concluiu: “Quero construir uma cidade para todos, inclusive para a próxima geração, planejando o futuro de São Paulo.”

 

Soraya Misleh
Imprensa - SEESP



Foi no dia 19 último. Depois de muita discussão entre os representantes da empresa e do SEESP ficou garantido aos engenheiros o pagamento da PLR (participação nos lucros e resultados) da seguinte forma: 1,5% sobre o resultado de serviço e desse valor apurado serão distribuídos 5,477% entre os engenheiros de forma proporcional ao salário de cada um deles; se houver aumento no quadro de engenheiros ativos da empresa, o percentual acima descrito será acrescido proporcionalmente à variação positiva do quadro.

O valor da PLR será formado a partir dos indicadores: observações de segurança: 11.577; DEC (Duração Equivalente por Cliente), o que significa “duração de interrupção de energia” em 9h28; disponibilidade da Central de Atendimento ao Cliente: 93%. Para apuração desses itens, fica definida a metodologia de compensação entre as metas.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Ação Sindical/SEESP



As discussões em torno do Código Florestal recentemente aprovado continuam e nós, professores e pesquisadores, temos o dever civil de endossar o debate científico em torno de falhas no texto aprovado que podem trazer grande prejuízo à sustentabilidade da biodiversidade do País. A Lei 12.651/2012, recentemente aprovada no Congresso Nacional instituindo o Novo Código Florestal brasileiro, foi referendada pelo poder Executivo, editada pela Medida Provisória 571/2012. Temos assistido a várias manifestações acerca deste documento, com destaque para as emitidas pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É fundamental que toda a comunidade acadêmica do Brasil reflita sobre a importância do debate científico, tecnológico, econômico e social que o Código Florestal demanda, num momento em que a pauta mundial reflete uma inquietação coletiva em torno da sustentabilidade do planeta e da qualidade de vida das futuras gerações.

O Brasil vive um momento bastante peculiar nestes dias. Ao mesmo tempo em que abriga a Conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável do planeta (Rio+20), maior discussão desde a Rio 92, edita o Novo Código Florestal sem levar em conta pontos estratégicos da Lei para o desenvolvimento sustentável do país, consoantes com o debate que se faz hoje em torno da proteção da biodiversidade terrestre e aquática do globo.

Ressalto aqui os aspectos positivos que o processo de tramitação das alterações do Código Florestal no Congresso Nacional trouxe para a sociedade brasileira. O debate amplo possibilitou uma tomada de consciência de vários setores sociais, que se envolveram durante a tramitação do documento até as instâncias legislativa e executiva, acompanhando e se posicionando em relação a alguns pontos negativos da Lei. Constatamos um exercício de cidadania louvável, o que propiciou avanços, como a intervenção do Poder Executivo no texto aprovado pelo Legislativo. Destaco ainda o resgate dos princípios que regem a lei e que nortearão a sua aplicação. O documento editado pela ABC e SBPC comenta com clareza os aspectos positivos e demarca as falhas no Código atual, cruciais para a edição de uma lei que atenda aos interesses reais da nação.

Vale ressaltar, finalmente, o texto que se refere à redefinição do conceito de pousio (período de um ano em que as terras são deixadas sem semeadura, para repousarem), definindo limites temporais ou territoriais para sua prática, evitando que um imóvel ou uma área rural permaneça em regime de pousio indefinidamente. No documento atual, o veto ao texto que deixava desprotegido salgados e apicuns (várzeas e manguezais) e outros sistemas úmidos é outro ponto positivo, mesmo que a MP 571/2012 restitua o Capítulo III, do texto do Senado, que trata do uso ecologicamente sustentável destes ambientes, permitindo o desenvolvimento de atividades de carcinicultura e salinas.

As (Áreas de Proteção Permanentes) AAPPs tiveram alguns ganhos, como o reconhecimento das áreas úmidas. No entanto, a relevância das nascentes e olhos d’água intermitentes foi desconsiderada. Um aspecto negativo e eticamente injustificável foi a regulamentação de populações de baixa renda nas áreas nativas ou em locais onde a função ecológica, como no manguezal, esteja comprometida. Outros pontos negativos são expressivos. Por exemplo, a questão da largura do leito de rio ignorada, mantendo a referência do leito regular para delimitação de APPs, mesmo a despeito das evidências científicas da importância de se considerar o leito mais alto dos rios. Este é um assunto relevante, em especial na região do Pantanal e da Amazônia, que irão perder a proteção de milhares de quilômetros quadrados de suas florestas de várzeas.Esperava-se que o poder executivo federal enviasse ao Congresso Nacional, em um prazo de três anos, projetos de lei sobre os biomas da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, do Pantanal e dos Pampas, como estava constando no PLC 30/2011 do Senado. A Mata Atlântica já é regulada pela a lei 11.428/2006. Mesmo que acatadas algumas das propostas feitas pela academia, a MP continua merecendo revisão em pontos estratégicos para o desenvolvimento sustentável do País, que foram suprimidos da lei ou foram alterados na MP. A comunidade científico-tecnológica do Brasil respalda uma posição de reconhecimento internacional vigorosa, registrada nos inúmeros índices publicados. Este capital de conhecimentos acumulados em anos de estudos e pesquisa sobre a biodiversidade e tudo a que ela se refere é fantástico, não podendo ser desconsiderado. Podemos retroceder drasticamente se a construção legal do País não levar em consideração a ciência e a tecnologia como instrumento de soberania e melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.

A Rio+20 discute uma nova ordem econômica e social para o planeta, centrada no desenvolvimento e na dignidade humana, tendo como sede o Brasil. Não temos muitas ilusões em torno dos aspectos políticos e econômicos de meta tão ambiciosa e de extraordinária complexidade. No entanto, como cientistas, somos otimistas, porque sabemos que tais desafios demandam soluções inovadoras – e estas só virão com educação, conhecimento científico e pesquisa de vanguarda, capazes de propiciarem os meios de transição para uma economia verde.

Nunca é demais lembrar que todo exercício de democracia exercido com o debate da Lei fica enfraquecido e perde o sentido se o Legislativo e o Executivo não privilegiarem o conhecimento científico e não levarem em conta a vontade democrática de vários contingentes sociais.

* por Vanderlan da Silva Bolzani é professora titular do Instituto de Química da UNESP, no câmpus de Araraquara, e diretora da Agência UNESP de Inovação

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Unesp



Um projeto de pesquisadores da Unesp de Botucatu monitora impactos da ação do homem sobre a fauna e outras condições ambientais do rio Paranapanema, especificamente na represa de Jumirim. O reservatório de 449 km² de extensão é um dos poucos do Estado que não apresenta alto volume de cianobactérias (aquela camada verde semelhante à algas e que indica alto índice de contaminação). Mas o declínio da população de peixes se tornou um alerta para os cientistas.

“A palavra ‘jurumirim’ significa ‘foz pequena’ em tupi-guarani, que era sua formatação original, mas o alargamento das bocas do rio para a formação da represa desde o começo já acarretou impactos ambientais”, explica o biólogo Edmir Carvalho, professor do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu (IBB) e coordenador do projeto. Além dele, participam do estudo dez pesquisadores, entre professores e alunos de mestrado e doutorado.

As margens da represa contemplam dez cidades, entre elas o município de Avaré. Em todos os parâmetros avaliados, os estudiosos levam em conta variações em função de cada época do ano.

Os pesquisadores observam os modelos de agricultura praticados na região; erosão das margens; tipos de ocupação dessas bordas; e a retirada da mata ciliar, que protege as águas. Os indícios preliminares já apontam para uma degradação do ambiente nesses quesitos, como por exemplo, com um maior acúmulo de sedimentos nas áreas de limite das barragens.

Para verificar a quantidade e a diversidade de peixes, os estudiosos elegeram onzes pontos de coleta. Esses locais ficam distribuídos entre os limites dos reservatórios, as áreas externas próximas à barragem e as regiões mais afastadas do curso do rio Paranapanema. Nos três pontos internos da represa, a população de peixes apresentou um declínio claro, não só em quantidade como na variedade de espécies.

Esse trabalho de coleta de animais para amostra continuará até abril de 2013. Um dos responsáveis por essa etapa é o doutorando do IBB Sandro Geraldo de Castro Britto. Ele apresentou seus resultados preliminares em congressos científicos em Portugal, no ano passado.

Outra preocupação dos pesquisadores foi verificar os parasitas nos organismo dos peixes. A quantidade e variedade de espécies de parasitas podem indicar os níveis contaminação na água.

O projeto iniciado em 2011 tem duração de dois anos. Parte dos recursos foi disponibilizada pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e parte pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Unesp/Botucatu



Em prosseguimento ao ciclo de debates “A engenharia e a cidade” com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o sindicato recebe nesta quinta-feira (26/07), às 18h, o postulante do PRB para apresentação de suas propostas para a Capital paulista. Russomanno também terá a oportunidade de receber sugestões dos engenheiros, profissionais que muito têm a contribuir para a solução dos problemas urbanos, como destaca o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

 

* Veja aqui o calendário do ciclo e os vídeos dos debates já realizados

Celso Russomanno se formou em Direito em 1984, foi apresentador do programa Circuito Night and Day, da TV Gazeta. Em 1994 foi eleito pela primeira vez deputado federal. Foi eleito outras duas vezes como deputado federal. Em 2006, recebeu mais de 573 mil votos e foi o terceiro mais votado do Brasil. Cumpria ali o seu quarto mandato.

 

A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na  Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo. O ciclo “A engenharia e a cidade” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP



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