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Produtos culturais, como os romances, podem auxiliar na compreensão dos estudantes nas aulas de Física Moderna. Estas obras podem preencher uma lacuna apontada por diversos pesquisadores, que avaliam como insuficiente ou incorreto o conteúdo sobre o tema disponível em livros didáticos, descreve o pesquisador Emerson Ferreira Gomes.

No Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências da USP, o professor apresentou sua dissertação de mestrado “O Romance e a Teoria da Relatividade: a interface entre Literatura e Ciência no Ensino da Física através da análise do discurso e da estrutura da ficção”. Gomes, que é professor no ensino básico, chegou a utilizar contos e filmes em suas aulas de Física. Segundo ele, a receptividade dos alunos era boa, pois fugia do conteúdo matemático e formal da disciplina.

O trabalho analisa três romances escritos por cientistas que tratam da Teoria da Relatividade, tema amplamente disseminado na cultura e que desperta a curiosidade de alunos de ensino básico. O tempo e o espaço do Tio Albert, de Russell Stannard, apresenta didaticamente conceitos da Teoria da Relatividade, contando a história da jovem Gedanken, que recebe ajuda de seu tio Albert em seu trabalho de Ciências. Já Sonhos de Einstein, de Alan Lightman, mescla dados biográficos do físico alemão e ficção para contar a criação da Teoria da Relatividade. Por fim, Tau Zero, de Poul Anderson, é uma ficção científica em que 50 tripulantes viajam a caminho da estrela Beta Virginis, que fica a 32 anos-luz da Terra, numa nave de aceleração constante.

Base teórica
O estudo das obras toma como base teórica o modelo semiótico do linguista lituano Algirdas Julien Greimas e a análise do discurso derivada dos trabalhos do também linguista russo Mikhail Bakhtin. Gomes conta que as ferramentas conceituais utilizadas na pesquisa permitiram uma análise homogênea do texto e a percepção de um viés ideológico nas obras, como visões diferentes de ciência – O tempo e o espaço do Tio Albert propõe uma abordagem mais descontraída da Física – ou posicionamentos políticos dos autores em relação ao contexto histórico – Tau Zero foi escrito durante a Guerra Fria.

Para Gomes, com mais conhecimento sobre as obras e com uma metodologia melhor desenvolvida na pesquisa, as obras podem ser utilizadas com mais critério. “Em Tau Zero, pode-se trabalhar só com conceitos, mas também abordar questões históricas, do contexto da Guerra Fria, ou ainda do papel do cientista e da corrida espacial.”

Ao contrário de outras aulas da Física, a Teoria da Relatividade não pode ser comprovada por experimentos simples. Por isso, a imaginação do aluno, estimulada pelas ficções, é determinante na compreensão do tema. Nada mais adequado, já que, como destaca o pesquisador, a ciência também a utiliza em seus trabalhos: Galileu imaginava seus experimentos antes de realizá-los e o próprio Einstein desenvolveu situações imaginárias, partindo de um conjunto de verdades científicas, para poder formular a Teoria da Relatividade. “A ciência também é uma construção humana”, afirma Gomes.

Além de uma análise prévia sobre os produtos culturais que podem ser utilizados, o pesquisador ainda aponta outros eixos de contribuição trazidos por sua pesquisa, como novas formas de abordagem e ensino da Física Moderna, crescimento na interface entre arte e ciência e na alfabetização científica na sala de aula. E Gomes pretende levar esses estudos adiante: ele já realiza pesquisa de doutorado, agora estudando canções de rock que tratem de temas relacionados à Astronomia.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Agência USP de Notícias



Um instituto que se vem tornando cada vez mais atual e interessante, em benefício dos contribuintes da Previdência Social, é a desaposentação ou a troca de benefício. A finalidade é permitir que o segurado venha a obter uma remuneração melhor que a atual, nas situações em que tenha efetuado contribuições posteriores à aposentadoria ou quando pretender a mudança de regime previdenciário. Para a finalidade do pedido, deverá o segurado provar, cabalmente, que, com o deferimento, irá obter uma situação mais vantajosa do que aquela de que já desfruta. Ninguém pode ser prejudicado no âmbito do benefício já garantido.

Embora não exista para tanto previsão legal na área administrativa da Previdência Social, que nega objetivamente a possibilidade, essa começa a ser, gradativamente, admitida pelo Poder Judiciário, com a formação de jurisprudência favorável. Em importante e recente decisão, veio o STJ (Superior Tribunal de Justiça) a criar precedente inestimável, admitindo expressamente a desaposentação, de forma a permitir ao segurado a renúncia ao benefício, com a respectiva contagem do tempo de contribuição. Maior importância deve ser ainda atribuída a esse precedente, na medida em que a decisão do STJ, a par de garantir a melhoria do benefício, deixou de exigir a devolução de quaisquer valores recebidos anteriormente pelo segurado.

Considerando que a Previdência Social, ante a inexistência de lei específica, considera irreversíveis e irrenunciáveis as aposentadorias, vem o Judiciário admitindo a desnecessidade de exaurimento da via administrativa. Isso porque, havendo norma expressa que impede o agente do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) de proceder a tal concessão, a questão passa diretamente ao âmbito da Justiça.

Com a desaposentação, o segurado não deixa de receber, normalmente, o benefício mensal até o julgamento da ação. Após decisão favorável, o valor da aposentadoria será majorado e haverá ainda o pagamento da diferença entre o benefício novo e o anterior, acumulados desde a data da propositura da ação. Tal quitação será feita em uma única parcela.

Serviço
O SEESP, por meio do escritório de advocacia Noronha Gustavo Advogados, tomará as medidas necessárias para atender aos engenheiros interessados na ação de desaposentação. Esses deverão entrar em contato pelos telefones (11) 3101.2887 e (19) 3295.3573, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

* por Nelson de A. Noronha Gustavo Jr., sócio do escritório Noronha Gustavo Advogados

 

Imprensa – SEESP



A afirmação é de Eloy Casagrande Jr., doutor em Engenharia de Recursos Minerais e Meio Ambiente, pela University of Nottingham, e pós-doutor em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade, pelo Instituto Superior Técnico (IST), de Lisboa. Atualmente é professor na UTFP (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Ele falou sobre o assunto em entrevista ao IHU (Instituto Humanitas Unisinos), do Rio Grande do Sul. Reproduzimos, a seguir, trechos da entrevista.

IHU On-Line - O Ministério de Minas e Energia divulgou que 15% dos domicílios brasileiros já dispõem de energia solar. O que esse percentual significa em termos de investimento em energia renovável?
Eloy Casagrande Jr. -
Significa muito à medida que o governo começa a reconhecer as energias renováveis como a solar, a eólica e a biomassa. Representa que, de algum modo, o país está saindo desse paradigma da energia hidrelétrica e termoelétrica. O investimento nas energias renováveis contribui para a redução de emissões, para uma maior eficiência energética, gerando menos gastos à sociedade. Então, o governo poderia aumentar, como fizeram em outros países, a linha de apoio por meio de isenções fiscais, linhas de financiamento especiais, porque, com esse tipo de apoio, se consegue que novas tecnologias entrem no mercado com mais força, possibilitando o acesso dos consumidores.

IHU On-Line - Por que o investimento em energia solar ainda é baixo, visto que o país possui os recursos necessários? Como entender a falta de incentivo para a produção de energia alternativa no Brasil, como a energia solar, por exemplo?
Eloy Casagrande Jr. -
O Brasil tem um potencial de energia solar e eólica ainda inexplorado. De fato, há uma baixa geração comparada ao potencial brasileiro. Nesse sentido, ainda há um caminho longo para percorrer em termos de desenvolvimento, tecnologia, know-how, criação de mais empregos, etc. Quando um país começa a sair do paradigma de uma energia poluente, como a energia baseada no combustível fóssil, e passa a investir em uma energia como a renovável, tem que investir em informação, educação, inovação, e precisa criar condições para que essa energia possa ser consolidada no mercado. Vejo que em todos os países isso acontece por meio de ações do governo. Não se pode deixar o mercado atuar sem nenhum tipo de apoio. Há de ter aí a "mão forte" do governo para isso acontecer.

IHU On-Line - A proposta para a ampliação da energia solar consiste em investir em um modelo de energia descentralizado ou num modelo centralizado?
Eloy Casagrande Jr. -
Os investimentos apontam para a energia descentralizada. A última resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sinaliza para que os consumidores, a partir de 2013, possam instalar uma regulamentação para energia fotovoltaica, energia eólica e energia de biomassa, ou seja, para que possam instalar minigeradores, microgeradores nas suas casas, nos escritórios, no hospital, numa escola, e a partir disso estar conectados à rede. Vamos nos tornar todos distribuidores de energia. Este é um modelo que já existe fora do Brasil há muitos anos. Ao investir nesse modelo, se tem a possibilidade de reduzir os custos da instalação, por exemplo, de painéis fotovoltaicos, que ainda necessitam das baterias. Além disso, ao produzir essa energia que não será consumida, será possível trocá-la por crédito de energia da rede, para utilizar a energia em momentos em que não há Sol, como à noite. Nesse sentido, percebe-se que há uma tendência clara para descentralizar a energia. Evidentemente, não se trata de grandes geradores, mas já é um avanço.

IHU On-Line - Quais os desafios em relação à energia solar no país? É possível garantir a eficiência energética investindo somente em energias renováveis?
Eloy Casagrande Jr. -
Temos que olhar a energia do ponto de vista sistêmico. Qualquer geração de energia do futuro vai ter que ser composta de diversas fontes. Não se pode, por exemplo, depender somente da energia oriunda de hidrelétricas, pois basta não chover por um período e ficaremos sem energia. Então, a matriz energética tem de oferecer um conjunto de ofertas de energia, que possam suprir as deficiências de cada uma.

Quando se discute a matriz energética, não se trata de dizer que a melhor energia é a hidrelétrica, a solar ou a eólica. O conjunto delas, associado a um bom programa de eficiência energética, o qual o Brasil precisa assumir, traria resultados. Ainda há muito o que fazer em relação às perdas de distribuição, em relação à melhoria dos equipamentos e dos produtos que utilizam energia elétrica, como os eletrodomésticos. As próprias construções também podem ser um alvo de estudo em posição de maior eficiência energética. Na Universidade Federal do Paraná, por exemplo, realizamos o projeto do "escritório verde", que aponta um conjunto de soluções para maior eficiência energética e uso racional da energia. Entre as propostas, estuda-se o isolamento térmico de futuras casas, com vidros e paredes duplas, com iluminação natural, com energia solar e com lâmpadas leves. Então, é esse conjunto de tecnologias e equipamentos que vai determinar o quanto de energia será possível dispor no futuro, trazendo economia.

IHU On-Line - É possível vislumbrar a geração de energia descentralizada e autossuficiente no futuro?
Eloy Casagrande Jr. -
Não sei se vamos ver um modelo energético autossuficiente no futuro, mas podemos encaminhar para não sermos tão dependentes de um modelo centralizado. Claro que isso mexe com grandes negócios, mexe com grandes lobbies, que estão envolvidos com a energia elétrica, desde que ela se tornou uma commodity que capta, concentra e vende a energia. Essas empresas de energia elétrica têm ações na bolsa de valores. Energia virou um produto que precisa render. Essa visão também já nos traz uma visão mercantilista da energia.

No futuro até podemos discutir essa visão, mas hoje é o modelo que temos: existem grandes interesses econômicos ao redor de tudo isso, e se formos fazer uma retrospectiva histórica da construção das hidrelétricas no Brasil, veremos que são as mesmas construtoras que constroem as hidrelétricas de hoje.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do IHU-Online



Com mercado em expansão após fusão da Sadia e da Perdigão (agora BR Foods), trabalhadores do setor frigorífico ainda aguardam a regulamentação das atividades no país, com a criação da Norma Regulamentadora (NR) dos Frigoríficos. Desta vez, entra em pauta as pausas obrigatórias para descanso, uma das principais reivindicações da categoria, que prevê a redução dos acidentes e doenças de trabalho. Serão beneficiados aproximadamente meio milhão de trabalhadores e a previsão é que a norma entre em vigor até outubro deste ano.

Consciente da realidade vivida nos frigoríficos, Carlúcio Gomes da Rocha representa os trabalhadores na Comissão Tripartite de Trabalho. Após sofrer na pele as consequências das atividades penosas no setor, ele afirma que a possibilidade de descanso irá contribuir para reduzir grande parte dos acidentes de trabalho. De 2008 a 2010, foram registrados mais de 61 mil acidentes no setor, segundo dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), do Ministério da Previdência Social.

"Posso dizer que o que vai resolver a questão dos acidentes nos frigoríficos são as pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados. E isso é o que defendemos e não iremos mudar porque não se trata de um pedido qualquer, mas da afirmação profissional de peritos médicos, além de alguém que viveu por 35 anos essa experiência", afirma Rocha, afastado diversas vezes para tratar inflamações nos ombros conhecidas como bursite.

Segundo o ex-trabalhador de 64 anos, alerta sobre o afastamento de trabalhadores que contraem infecções ou doenças comuns do setor como tendinite e LER (Lesões por Esforço Repetitivo).

"Os empresários estão conscientes de que precisam mudar, mas afirmam que é impossível manter um frigorífico com essas condições, por elevar alguns custos na produção. Este é um setor que exige funções e esforços altamente repetitivos que geram graves problemas de saúde, então, se não for para defender a saúde do trabalhador, não iremos aceitar, pois a saúde do trabalhador não tem preço e quem paga depois é a sociedade, com tanto trabalhador doente afastado pela Previdência", explica.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins)



Os engenheiros da Emae estão convocados para assembleia geral extraordinária para apreciação e deliberação da proposta final para o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2012/2013, nesta sexta-feira (20/07), às 8h (1.ª convocação) e 8h30 (2.ª convocação), no Centro de Convivência, localizado na Sede da EMAE, na Av. Nossa Senhora de Sabará, 5212.

Na quarta negociação salarial, realizada no dia 18 último, a empresa apresentou a sua proposta final para o ACT de 2012: reajuste salarial de 6,21%, extensível aos demais benefícios de caráter econômico, a exceção dos benefícios Auxílio Refeição, Creche, Babá e Pessoa Física Especial que teriam reajuste de 9%; gerenciamento de pessoal: ampliação da garantia de emprego para 96,5% do quadro funcional existente em 31/05/2012 na vigência do acordo; Plano de Cargos e Salários/Correção da curva salarial: manutenção do compromisso da empresa em iniciar a discussão; salário mínimo profissional: a empresa manteve sua posição, mas para “não travar o ACT 2012/2013”, manifestou interesse em discutir futuramente a questão.

Os representantes da Emae formalizaram aos negociadores do SEESP a realização de reunião, no dia 6 de agosto próximo, para o início das discussões sobre a aplicação do piso profissional dos engenheiros. A empresa informou, ainda, que com a aprovação da proposta até esta sexta-feira (20/07) os salários de julho já serão pagos corrigidos e com os retroativos.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP



A importância do Porto de Santos decorre do valor comercial das cargas operadas nos seus 13km extensão, o que faz o total registrado até maio deste ano corresponder a 25,1% da balança comercial brasileira. Na sequência desse ranking, vêm Itaguaí (RJ) e Paranaguá, ambos com 7,2%; Vitória (ES), com 6,9%; e Rio de Janeiro (RJ), com 4,6%. E o complexo portuário mais importante da América Latina, que movimentou mais de 97,17 milhões de toneladas de cargas em 2011, alcançando o valor de US$ 118,2 bilhões, está em plena fase de expansão e modernização, projetando a operação de 230 milhões de toneladas até 2024. No setor portuário desde 1974, o engenheiro Renato Barco responde atualmente pela presidência da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), que funciona como autoridade portuária. Em entrevista ao Jornal do Engenheiro, ele explicou a estratégia para tornar o gigante ainda maior. Confira a seguir os principais trechos.

Novos terminais
O atendimento da carga conteinerizada e de líquidos a granel está próximo do limite da capacidade instalada em Santos. Esses dois tipos de operação serão altamente beneficiados com a inauguração de grandes terminais multipropósito, a BTP (Brasil Terminal Portuário) e a Embraport  (Empresa Brasileira de Terminais Portuários). Em pleno funcionamento, incrementarão a capacidade de movimentação anual de contêineres de 3,2 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) para até 8 milhões de TEUs. Acrescentarão também uma capacidade anual estimada de operação de granéis líquidos de 3,8 milhões de toneladas. Os terminais devem entrar em operação parcial no início de 2013.

Infraestrutura pública
Destacam-se a dragagem do canal de acesso ao porto, que já permite a operação de navios de maior porte. Complementa essa obra o reforço e readequação de trechos de cais para aprofundamento dos berços e bacias de evolução. Outro empreendimento importante, em processo de licitação, é o realinhamento do cais em frente ao terminal de passageiros e do cais da Marinha, obra do PAC-Copa (Programa de Aceleração do Crescimento voltado aos preparativos da Copa 2014), que possibilitará a atracação simultânea de seis navios, proporcionando seu uso como hotéis flutuantes durante o evento esportivo no Brasil. Estima-se ainda um investimento de R$ 112 milhões, como parte do PAC, em novos píeres públicos para operação de granéis líquidos, acrescentando capacidade de movimentar 4 milhões de toneladas anuais.

Acessos
A Codesp prosseguirá no desenvolvimento de um novo viário das margens de Santos (direita) e de Guarujá (esquerda). Na Avenida Perimetral Portuária de Santos, está em curso a elaboração do projeto executivo da passagem subterrânea do bairro do Valongo e encontra-se em licitação a elaboração do projeto executivo do trecho Alemoa-Saboó. No Guarujá, está em andamento obra da Avenida Perimetral Portuária de Guarujá, que elimina cruzamento em nível entre rodovia e ferrovia na entrada de terminais. Serão criadas cinco faixas de rolagem exclusivas ao tráfego de veículos de carga e quatro para trânsito urbano. Da perspectiva do planejamento estratégico, estuda-se cuidadosamente o potencial hidroviário da região e a viabilidade de implementação de ZALs (Zonas de Atividades Logísticas) no entorno do Porto.

Porto e cidade
O planejamento de um porto está intimamente ligado ao plano diretor das cidades que o abrigam. Na medida em que ele cresce, vai transformando-as, alterando seus cenários com o aumento da demanda de novas atividades de apoio que movimentam a economia regional.

Agente de desenvolvimento
O Porto de Santos é, sem dúvida, um importante agente de desenvolvimento econômico regional e nacional, o que dá a Santos a condição de cidade estrategicamente posicionada, conceito esse até então atribuído apenas a megacidades. O maior de todos os benefícios é o desenvolvimento econômico propiciado à região, principalmente a geração de postos de trabalho. Sem o porto, a Baixada Santista apresentaria um perfil totalmente diferente do atual e a qualidade de vida da comunidade, certamente, seria outra.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
* Entrevista publicada no JE, Edição 413/JUL/2012



Após retomar as negociações com os representantes do SEESP, a companhia apresentou na quarta-feira (18/07) sua última proposta para o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2012/2014, que será submetida à discussão e deliberação dos engenheiros em assembleias, conforme o calendário abaixo:

Dia: 25 de julho (quarta-feira)
Horário: 14h (1ª convocação) e 14h30 (2ª convocação)
Locais: na sede da AES Tietê em Barueri
(Avenida Doutor Marcos Ulhôa Rodrigues, 939, Barueri/SP)

Dia: 26 de julho (quinta-feira)
Horário: 14h (1ª convocação) e 14h30 (2ª convocação)
Local: na sede da AES Tietê em Bauru
(Avenida Nações Unidas, 17-17, Bauru/ SP)
Pauta: discussão e deliberação da proposta da AES Tietê para celebração do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2014.

Conheça, no quadro que se segue, os principais itens da proposta da AES Tietê:

Item

Descrição / Valor

Vigência

Até 2014

Sobreaviso

Discutirá em até 60 dias após a assinatura do acordo

Qualidade de vida

A empresa implantará programas para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e familiares. O sindicato, após avaliação, apoiará estes programas

Política e diretrizes básicas de Segurança e Saúde no Trabalho

A empresa implementará a comissão de saúde e segurança com a participação dos trabalhadores e do sindicato para discutir/acompanhar a política de segurança. Agendar reuniões bimensais, conforme o ACT vigente

Escala de revezamento

A empresa se compromete a fornecer a escala mensalmente para o sindicato        

Assistência médico-hospitalar e odontológica

 

Rever o modelo de saúde em até 180 dias, garantindo os atuais colaboradores ativos em 1/6/2012, e reduzir o rateio para R$ 0,01

Implante dentário

 

A empresa se compromete a estudar o assunto em 90 dias

PCS (Plano de Cargos e Salários)


 

A empresa apresentará ao sindicato um calendário, para que sejam realizadas em até 90 dias reuniões em todos os locais de trabalho, com a presença da entidade sindical apresentando e esclarecendo o PCS aos trabalhadores

Reajuste salarial

 

Os salários deverão ser corrigidos em 6,55%

Participação dos lucros e resultados (adiantamento da PLR de R$ 4.000,00 (R$ 3.600,00 + R$ 400,00)

A empresa se compromete a avaliar a proposta. Ressaltamos que os R$ 400,00 referem-se ao acordo efetuado entre a empresa e o sindicato sobre a PLR 2011. O pagamento supracitado deverá ocorrer até o dia 10/9/2012

Vale-refeição/alimentação
(pagamento do vale-alimentação / vale-refeição no dia 15 de cada mês)

5% nos benefícios e reajuste do vale de natal que passa para R$ 620,00

Lanche em horas extras

Compromete-se a incluir a prática no acordo

Auxílio-educação

Reajustar a bolsa em 9,8% passando de R$ 410,00 para R$ 450,00 e conceder mais cinco bolsas para vigência desse acordo, definir em até 30 dias após da comissão de critérios para participar da bolsa de idiomas

 

Programa de Incentivo à Aposentadoria

Manter o modelo atual em aditivo

Ponto eletrônico

Estudar a forma de garantir as atuais práticas de horário e jornadas, através do ponto eletrônico

Casa própria

A empresa e o sindicato realizarão estudos em até 90 dias junto à entidades financeiras habitacionais, com objetivo de estabelecer um convênio que permita facilitar o processo de aquisição/reforma de imóveis pelos trabalhadores

Adicional noturno

A empresa se compromete a inserir no ACT cláusula referente ao pagamento do adicional noturno

Piso salarial

Reajustar de acordo com a lei

 

 

Lourdes Silva
Imprensa - SEESP

 

 

 

O candidato do PT Fernando Haddad participa do ciclo de debates “A engenharia e a cidade”, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), no próximo dia 25 de julho (quarta-feira), às 9h30, na sede da entidade, em São Paulo. O objetivo do evento, realizado desde o ano de 2000, é discutir as propostas dos candidatos à Prefeitura de São Paulo no sentido de agregar contribuições da engenharia para que os programas de governo realmente resolvam os principais problemas da população, principalmente os que envolvem a mobilidade urbana e a sustentabilidade. 
 

Fernando Haddad foi ministro da Educação entre julho de 2005 e janeiro de 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef. É professor em Ciência Política da USP (Universidade de São Paulo). 
 

Até setembro, devem participar todos os concorrentes à Prefeitura da Capital, que terão a oportunidade de falar sobre seus programas de governo e receber sugestões dos engenheiros, profissionais que muito têm a contribuir para a solução dos problemas urbanos. Já foram realizados dois debates: nos dias 3 e 12 de julho, respectivamente com os candidatos Soninha Francine (PPS) e Miguel Manso (PPL). 

 

A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na  Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo. O ciclo “A engenharia e a cidade” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui.

 

Serviço
O que: Ciclo de debates “A engenharia e a cidade”
Quando: 25 de julho de 2012 – 09h30
Candidato: Fernando Haddad (PT/SP)
Onde: Sede do SEESP
Endereço: Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo 

 

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651                              
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.



Foi assinado o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2012/2013, nesta quarta-feira (18/07), pelo presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, na presença de Luis Antonio Escarabello, representante da Cteep. Com isso, o pagamento dos salários com os reajustes acontecerão já neste mês, como também de todas as diferenças que retroagem ao dia 1º de junho de 2012.

Desconto de 50%
Com a finalização desse processo, o SEESP informa sobre a Contribuição Assistencial/Negocial, que consta na cláusula 40 do ACT vigente, aprovada pelos engenheiros nas assembleias que definiram os seguintes valores: duas parcelas mensais iguais e consecutivas de 1,5% do salário nominal corrigido com o índice conquistado.

Além disso, conforme autorizado na Assembleia Anual Ordinária que estabeleceu os parâmetros das contribuições assistenciais de 2012, o SEESP decidiu premiar seus associados em dia com um desconto de 50%. Portanto, para esses, a contribuição assistencial na Cteep será de duas parcelas iguais mensais e consecutivas de 0,75%.

O desconto da primeira ocorrerá no mês posterior à assinatura do acordo. Caso o engenheiro seja contrário a essa contribuição para a sua entidade representativa, deverá entregar pessoalmente, na sede do SEESP ou em uma de suas delegacias sindicais no Estado, carta de oposição com sua assinatura até o dia 28 de julho de 2012.

Confira, na tabela abaixo, as principais conquistas do ACT 2012/2013: 

 

Vigência

• Um ano (1º/6/2012 a 31/5/2013) – cláusulas econômicas e  pagamento de compensação de horas extras

Reajuste salarial

• IPC-Fipe + aumento real = 6% (seis por cento)

Gratificação de férias

• 6% (seis por cento)

Pisos salariais

 

 Ajudante: ajustar pelo índice de reajuste salarial
= 6% (seis por cento)
• Engenheiro: ajustar pelo valor do salário mínimo da categoria

Função acessória

• 6% (seis por cento)

Auxílio vale-refeição

 

• 10% (dez por cento)

– Tabela participação: corrigir por 6% (seis por cento) da remuneração base

Vale Cesta básica 
(auxílio-alimentação)

• 10% (dez por cento)
– Tabela participação: corrigir por 6% (seis por cento) da remuneração base

Auxílio-creche

• 10% (dez por cento)

Auxílio bolsa estudo

• Valor R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)

Pagamento e compensação de horas extras

• Manter a sistemática vigente

 

Adicional de 
sobreaviso

Pagamento sobre a remuneração base

PLR 2012

• Valor R$ 11.500.000,00 (onze milhões e quinhentos mil reais)
– Indicadores:
   . Enes - Meta para 2012 (MWh)
     . Limite inferior: 4836
     . Limite superior: 1614
– Novos empreendimentos

PLR 2013

• Premissas:
– Empresa garante a negociação da PLR 2013
– Mesmos moldes da PLR 2012
– Indicadores, pesos e metas serão discutidos a partir de janeiro de 2013

 

 


Lourdes Silva
Imprensa – SEESP



Há cerca de um ano o IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica) participa de reuniões com a equipe técnica do Consórcio Intermunicipal Grande ABC para a elaboração de um Programa Regional de Redução de Riscos a Desastres Naturais para a região do ABC, que inclui os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Segundo a pesquisadora Kátia Canil, do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas do IPT (Cetae), entre as várias ações do Programa, destacam-se os mapeamentos das áreas de risco, que consistem nas atividades iniciais para a estruturação do plano; ou seja, é preciso conhecer o problema, analisar a situação atual e propor as medidas de controle.

Segundo o pesquisador Eduardo Soares de Macedo, do Cetae, o PMRR vai muito além do simples mapeamento de áreas de risco em determinado local. “A ideia é firmar uma parceria, não uma simples prestação de serviços técnicos. Os planos preveem um ‘pacote’ técnico inovador que inclui desde o mapeamento das áreas sujeitas a riscos, até a concepção de soluções, orçamento para implementá-las, identificação de possíveis financiadores e treinamento especialmente dos técnicos das prefeituras que muitas vezes têm problemas para ler corretamente e utilizar as informações contidas nos mapas. Eles aprendem a metodologia IPT de mapeamento de riscos.”

 

Imprensa – SEESP
* Informação do IPT

 

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