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Falando aos engenheiros em 8 de setembro, em sua participação no ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, na sede do SEESP, na Capital, a candidata ao Senado pelo PTB Marlene Machado afirmou seu compromisso de “resgatar os valores da família, hoje desestruturada”. Ela complementou: “É o momento de renovação, de trabalho, ação, com muita determinação e transparência.” Marlene esteve no sindicato acompanhada de dois engenheiros e dirigentes licenciados dessa entidade – os candidatos pelo seu partido a deputados federais Silvana Guarnieri (vice-prefeita de Diadema) e Pedro Tuzino –, bem como a estadual Campos Machado.

Ao iniciar sua preleção, a postulante ao Senado falou de sua trajetória de 16 anos de realização de trabalhos sociais no Estado de São Paulo que a levou a disputar o cargo majoritário nestas eleições, sendo representante desta localidade. “Atuo dentro das comunidades, vendo os anseios e necessidades dos paulistas.” Também salientou o trabalho à frente do PTB Mulher. “É o maior movimento de mulheres do País. São mais de 50 mil filiadas e mais de 140 mil seguidoras.” Fator que a credenciou para ser escolhida como candidata, uma experiência nova a ela, que até agora não havia atuado “nos gabinetes” do Parlamento. Empresária formada bacharel em Direito, mãe e dona de casa, ela destacou a coragem das mulheres ao enfrentarem uma candidatura, como é seu caso. “Preparei-me para a disputa e para assumir o Senado. Temos propostas, Estamos cercados de pessoas qualificadas. A educação está falida, na saúde, pessoas estão morrendo nas filas, mães ficam sem atendimento. A maioria das mulheres precisa trabalhar fora e não tem onde deixar os filhos. Estou comprometida em fazer o melhor”, garantiu. E completou: “Nós, mulheres, somos 53% do eleitorado. Fazemos a diferença, estamos comprometidas com o social, queremos um Estado muito mais digno. Quando falo das mulheres, falo da família, de sua defesa.”

Presidente nacional do PTB e marido de Marlene, o candidato à reeleição na Assembleia Legislativa de São Paulo Campos Machado reafirmou a importância dessa escolha – após 28 anos sem o partido ter lançado um nome a cargo majoritário nas eleições: “Vemos a violência contra a mulher e lutamos contra a discriminação que sofre. O homem ganha três vezes mais que a mulher. No último concurso para investigador de polícia e delegado, elas eram mais da metade dos candidatos. Mais de 50,4% sustentam seus lares no Brasil. Essa candidatura é em defesa da família, hoje degringolada.”

Ao final, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP, entregou à candidata ao Senado a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”, versão atual do projeto lançado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) que reúne propostas ao desenvolvimento nacional sustentável com distribuição de renda.

 

 

Soraya Misleh
Imprensa SEESP





 

 

 

 

Em sua participação no dia 3 de setembro no ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, promovido pelo SEESP, em sua sede, na Capital, a candidata a senadora Ana Luiza Figueiredo Gomes (PSTU) iniciou sua fala saudando a iniciativa do sindicato de possibilitar a todos – “grandes e pequenos partidos” – apresentarem suas propostas à categoria. Segundo sua fala, os três principais candidatos (a Presidente) nestas eleições abarcam o financiamento de grandes empresas, “que não fazem doações, mas investimentos”. Ela concluiu: “Não sabemos quem vai ganhar, mas já sabemos quem vai governar.”

Na sua concepção, é preciso mudar a lógica atual, em que os maiores beneficiários são os grandes empresários, e governar para os trabalhadores, “a maioria da população que constroi a riqueza deste país”. Sob essa ótica e com mobilização, ela acredita que se alcançam as soluções para graves problemas enfrentados pelos paulistas em particular e brasileiros em geral. “Nossa frente de esquerda (PSOL-PSTU) propõe outro tipo de Estado e governo. Vivemos um novo momento político depois das jornadas de junho de 2013, cujo estopim foi a questão do transporte. A população, principalmente os jovens, foi às ruas reivindicar direitos. Retomamos o estímulo de que mudanças se dão quando mobilizações ocorrem com muita força.”

Entre as transformações almejadas, ela citou a necessidade de se garantir o acesso e a qualidade de direitos humanos fundamentais. “Na saúde, hoje, pessoas morrem nas filas dos hospitais, esperam um ano ou mais para realizar uma cirurgia, e isso tem piorado. Na educação, os jovens saem do ensino fundamental sem conhecimento, sem conseguir interpretar um texto, e ainda há milhões de analfabetos”. Quanto ao ensino superior, Ana Luiza frisou que a Universidade de São Paulo (USP) está sendo sucateada, com os profissionais sem direito a reajuste, há três meses em greve – movimento também em curso na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Com relação ao transporte, enfatizou: “O alto custo leva 1/3 da população a realizar seu percurso a pé. Ou come ou pega o ônibus, o trem, o metrô.” Sobre direito à moradia, apontou: “Há 6 milhões de habitações vazias no País e um déficit de 5 milhões. Vamos discutir quantos imóveis cada pessoa pode ter e a cobrança progressiva de seus impostos, para obter mais recursos e se assegurar o direito básico à moradia.” A candidata mencionou ainda o grave problema de abastecimento de água.

“O problema é como se utilizam os recursos públicos, que são desviados para o setor privado. Quarenta por cento do orçamento vai para pagamento de juros da dívida pública, que levantamentos apontam que já foi paga. Vamos fazer uma auditoria para esclarecer a população sobre isso.” Ademais, para se assegurar serviços de qualidade, em seu programa de governo consta a reestatização do patrimônio público. No que tange ao combate às opressões, Ana Luiza salientou a realização de campanha contra o machismo e a defesa de legislação relativa à criminalização da homofobia, bem como a luta contra o racismo. Para tanto, foi frisou a “aliança com os movimentos sociais”. E enfatizou: “Lutamos pelos votos para fortalecer as lutas que travamos, que são o que garante conquistas sociais.”

Ao final, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP, entregou à candidata a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”, versão atual do projeto da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) que reúne as contribuições da categoria ao desenvolvimento nacional sustentável com distribuição de renda.

 

 

Soraya Misleh
Imprensa SEESP 






 

 

 

Em sua participação no dia 22 de agosto no ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, promovido pelo SEESP, em sua sede, na Capital, o candidato ao Senado Eduardo Suplicy (PT) apresentou projetos de sua autoria naquela Casa, em 24 anos de atuação, e defendeu uma de suas ideias mais notórias: a renda básica de cidadania. Segundo ele, a proposta já aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Lula em 8 de janeiro de 2004 deve ser colocada em prática por etapas. “Sugerimos por carta, assinada por 81 senadores, à presidente Dilma que nomeie um grupo de trabalho para definir como será introduzida passo a passo.” Agora, ressaltou, “só falta a recomendação dos engenheiros”. Ao final, a ideia é que cada cidadão, independentemente da condição social e econômica – inclusive estrangeiros residentes há cinco anos ou mais no Brasil –, receberá do Estado uma renda suficiente para atendimento das “necessidades vitais”. Com isso, o objetivo, disse Suplicy, é “elevar o grau de dignidade para todos”. Entre as facilidades enumeradas pelo candidato, a eliminação total da “burocracia de ter que declarar os ganhos ou patrimônio” para tanto, assim como do estigma e do fenômeno da dependência.


Foto: Beatriz Arruda
Suplicy Debate 
Candidato do PT fala dos benefícios do renda mínima


Ele elogiou o programa de renda mínima, como uma das etapas rumo a esse objetivo, traçando um histórico sobre seu surgimento ao redor do mundo e no Brasil. Sob a alcunha de Bolsa Família desde outubro de 2003, quando as diversas iniciativas nessa direção foram unificadas e racionalizadas, hoje atende, conforme informou, 14,3 milhões de famílias no País – há 10,5 anos, eram 3,5 milhões. Suplicy explicou seu funcionamento e quem tem direito, destacando a vinculação obrigatória, para tanto, com a frequência às aulas pelas crianças e adolescentes. “A busca ativa ainda não está completa. Há 19,3 milhões de famílias no País com renda per capita que permite receber o benefício. Quem souber de alguma que tem direito, mas ainda não usufrui, tem o dever de informá-la que pode se inscrever na Secretaria Municipal de Assistência Social.” Ainda segundo lembrou o candidato, no ano passado, a presidente Dilma sancionou o programa Brasil Carinhoso, que propiciará complementação ao necessário para assegurar “pelo menos R$ 77,00 por pessoa”. Como é sua marca, ele brindou os engenheiros com a canção Blowing in the Wind, de Bob Dylan, “que tem muito a ver com a renda básica de cidadania”.

Nos debates, Suplicy recebeu de presente uma camisa da campanha dos engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo por valorização profissional e remuneração justa. Informado sobre essa luta, colocou-se à disposição para enviar carta ao prefeito Haddad e à secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leda Paulani, manifestando seu apoio e pleiteando “um outro encaminhamento” à questão. O candidato esteve acompanhado do postulante a vice-governador do Estado Nivaldo Santana (PCdoB), na coligação “Para mudar de verdade”, encabeçada por Alexandre Padilha (PT).

Ao final, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP, entregou ao postulante ao Senado pelo PT a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”, atual versão do projeto lançado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) que reúne as contribuições da categoria ao desenvolvimento sustentável nacional com distribuição de renda.

 

 

Soraya Misleh
Imprensa SEESP







 

 

 

 

Candidato ao Governo de São Paulo, Laércio Benko (PHS) participou nesta terça-feira (19) do ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, promovido pelo SEESP, em sua sede. Colocando-se na disputa como um nome que representa a tentativa de “construir a nova política”, ele afirmou: “O objetivo é trazer São Paulo para o século XXI.” Para tanto, prometeu reforma administrativa, reduzindo os cargos comissionados e as secretarias estaduais das atuais 25 para apenas quatro: gestão pública, segurança pública, desenvolvimento sustentável e qualidade de vida. Saúde, por exemplo, integraria essa última. “Tem dinheiro carimbado para essa área e educação, o problema é a forma totalmente equivocada com que é gasto. Investindo em saneamento básico, vamos gastar menos em saúde”, sinalizou Benko. Entre os problemas a serem resolvidos, o despejo da quase totalidade do esgoto gerado em Guarulhos in natura nos córregos. A educação será objeto de seu primeiro ato se eleito. “Vou acabar com a progressão continuada.” No transporte, disse, “devemos ter o compromisso de construir oito a dez quilômetros por ano de metrô. Contamos hoje com o instrumento da PPP (parceria público-privada) hoje que torna isso possível”. Salientou, assim, ser a favor das privatizações, exceto no caso da Sabesp, “feita não para dar lucro, mas água”. A CPI dessa empresa na Câmara Municipal de São Paulo, como informou, foi instalada hoje, através de um requerimento feito por ele, um dos vereadores que a integram, no início de 2013. Na segurança pública, o candidato do PHS prometeu “padrão CSI” (referência ao seriado norte-americano que prioriza a investigação). E comentou: “É fazer cumprir a lei.” Para Benko, o discurso sobre “maioridade penal” não passa de peça publicitária. “Se diminuirmos de 18 para 16 anos de idade, não vai resolver nada. Daqui a pouco teremos maternidade de segurança máxima.”


Foto: Beatriz Arruda
Laercio Benko Bia Candidato destacou papel da engenharia no planejamento das ações governamentais


Frisando a aliança oficial de sua candidatura em âmbito nacional com a Coligação Unidos pelo Brasil, que tinha como presidenciável Eduardo Campos e, com seu falecimento, Marina Silva, o postulante ao Governo paulista destacou o papel da engenharia ao planejamento de curto, médio e longo prazo das ações. O objetivo com isso, de acordo com sua fala, é efetivar políticas de Estado, “e não de governo”. Ele foi categórico: “Precisamos de menos burocratas e mais engenheiros na máquina pública."

Ao final, Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, passou às suas mãos a publicação "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento - Novos desafios", versão atual do projeto da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) ao desenvolvimento sustentável nacional com distribuição de renda.

 

 

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Soraya Misleh
 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 18 de agosto, foi a vez de Wagner José Gonçalves Faria (PCB), candidato ao Governo paulista, apresentar suas propostas à categoria durante o ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, promovido pelo SEESP em sua sede na Capital. Acompanhado do postulante a vice-governador pelo seu partido, Comandante Hermine, ele elogiou a realização da atividade pelo sindicato como uma iniciativa “proporcional”, que permite o debate aberto com os distintos candidatos. Ele iniciou destacando que “para nós do PCB é necessário discutir algumas questões de fundo e seu impacto direto sobre a vida das pessoas. É necessário a desmercantilização da vida”.


Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
debate eleicao PCB
Da esquerda para a direita, o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro; e os candidatos do PCB a vice-governador, Comandante Hermine e a governador, Wagner José Gonçalves Faria


Na sua concepção, fruto da privatização e precarização, tem-se no Estado uma redução do papel do Estado, o que é preciso reverter. Emblemático, conforme sua fala, é o caso da Sabesp, em que a ampliação do capital privado “não só piora as condições de trabalho em geral, mas gera o mais baixo investimento na manutenção e ampliação dos mananciais, o que está diretamente relacionado à crise no abastecimento de água em São Paulo”. Para reverter isso, disse, a lógica de mercado tem que ser desconstruída e se retomar o princípio de serviço público. Na mesma linha, no transporte, Faria criticou a concessão de novas linhas do metrô à iniciativa privada. “Nosso eixo é a reversão total das privatizações dos serviços públicos essenciais, sob controle do Estado.”

O candidato pelo PCB condenou ainda, na educação, a “precarização completa do ensino público”. E denunciou o aumento da repressão policial, defendendo o fim da Polícia Militar no Estado e a criação de outra estrutura de segurança, “civil, com patrulhamento comunitário a serviço da população e supervisionado por ela”. Segundo sua preleção, esse cenário aponta “a falência da democracia representativa e a necessidade de aumento da democracia direta, via constituição de conselhos populares, para que haja transformação social”. Assim, a ideia de seu partido é governar via descentralização das decisões da esfera pública. “É necessário repensar o atual modelo de estruturação do Estado e construir o poder popular.”


debate eleicao PCB 2
Presidente do SEESP entrega propostas do Cresce Brasil ao candidato do PCB


Ao final, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP, entregou ao candidato a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”. Versão atual do projeto da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), o documento reúne as propostas da categoria ao desenvolvimento sustentável nacional com distribuição de renda.

 

Soraya Misleh
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Em sua participação no ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, promovido pelo SEESP, em sua sede, na Capital, no dia 15 de agosto, o candidato ao Governo paulista Gilberto Natalini (PV) destacou o compromisso de seu partido com a “causa ambiental”. Nessa linha, apresentou os dados de uma pesquisa: “Noventa e dois por cento dos paulistas estão preocupados com essa questão, 51% estão dispostos a fazer algo a respeito e 26% já o fizeram. Essa é uma enorme porta à sustentabilidade, a construir um novo paradigma de vida ao indivíduo e à sociedade como um todo.”

* Acompanhe aqui fotos do debate

Considerando que rever o modelo atual de desenvolvimento é “necessidade imperiosa à sobrevivência da raça humana”, Natalini citou situações que validariam sua avaliação: “estamos vendo ao redor do mundo as consequências cada dia mais drásticas das mudanças climáticas, com migração de exilados em função disso. A queima do combustível fóssil é causa do efeito estufa”. O candidato apontou, diante dessa realidade, dois desafios: manter o fornecimento de água potável a 7 bilhões de pessoas do planeta e assegurar e conseguir produzir energia limpa e barata via tecnologias. “O PV propõe, como centro de sua política, a correção desse rumo devastador.” Conforme ele, para tanto, a proposta é “discutir, buscar e praticar nova forma de desenvolvimento, com justiça social, respeito à natureza e à vida”.


Foto: Beatriz Arruda
Natalini Bia Para Natalini, problemas com escassez de água no Estado se deve,
também, à "miopia do governo"


Em São Paulo, exemplo negativo é a situação de escassez vivenciada no Estado se deve não só a problemas climáticos, mas também à “miopia do governo” que não investiu. Seu programa de gestão inclui, segundo relatou, realizar obras de captação, aumentar reservatórios, combater o desperdício de água (da ordem de 30% em território paulista), bem como cuidar dos cursos dos rios e nascentes. “Metade do esgoto hoje em São Paulo é jogado in natura nos córregos. Reverter isso é prioridade máxima de governo.” Entre seus compromissos, ele enumerou ainda o replantio de matas ciliares, a educação ambiental e conscientização da população quanto ao uso racional da água e “fazer todo o possível para impedir as ocupações” em áreas de mananciais e de proteção ambiental. Natalini comentou também que, em mobilidade urbana, sua prioridade será ao transporte público por trilhos. No âmbito administrativo, a proposta é diminuir os cargos de confiança de 15 para 10 mil e as secretarias estaduais de 24 para 16. De acordo com sua exposição, a ideia é aumentar o volume de recursos do Tesouro para gastar mais em infraestrutura e serviços essenciais. Na área de saúde, por exemplo, seu compromisso é ampliar os gastos de 12% para 15% em quatro anos, totalizando R$ 5,6 bilhões. “Queremos aumentar o Programa Saúde da Família no Estado. Vamos chamar as Prefeituras para tanto.” Ainda sobre o tema, ele ressaltou que seu partido visa constituir "uma política pública de planejamento familiar de verdade", com educação sexual e conscientização sobre a importância da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidez indesejada. "Sou a favor da vida, mas contra criminalizar 1 milhão de mulheres que são colocadas na situação de fazer aborto." 

Ao final, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP, entregou ao candidato a publicação "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento - Novos desafios", versão atual do projeto da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) que reúne as propostas da categoria ao desenvolvimento sustentável nacional com distribuição de renda. 

 

 

Soraya Misleh
Imprensa SEESP 







 

 

 


Primeiro candidato ao Governo paulista a participar do ciclo de debates A Engenharia, o Estado e o País, promovido pelo SEESP, Gilberto Maringoni, que disputa o cargo pela Frente de Esquerda PSOL-PSTU, apresentou suas ideias e propostas aos engenheiros em 8 de agosto, na sede do sindicato, na Capital. Além dele, já participaram da iniciativa os candidatos ao Senado José Serra, pelo PSDB e Coligação Mais Trabalho, que reúne 14 partidos políticos; e Carlos Alberto Santos, o Kaká (PV), respectivamente em 30 e 31 de julho. A todos, foi entregue ao final, pelo presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”, atual versão do projeto lançado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que reúne as propostas da categoria ao desenvolvimento sustentável com distribuição de renda no País.

Estão confirmados ainda os candidatos ao Governo de São Paulo Gilberto Natalini (PV), Wagner José Gonçalves Faria (PCB) e Laércio Benko (PHS), nos dias 15, 18 e 19 deste mês, além dos concorrentes ao Senado Eduardo Suplicy (PT) e Marlene Machado (PTB), em 22 próximo e 8 de setembro. O ciclo acontece desde 1998. Neste ano, recebe os candidatos aos cargos majoritários, o que inclui também os que disputam a Presidência da República. Os debates podem ser acompanhados ao vivo aqui.

Destacando sentir-se no sindicato como em sua segunda casa, por prestar serviços à imprensa da entidade há 30 anos, Maringoni apontou ao início de sua fala o papel essencial do SEESP e da FNE ao recolocarem, a partir de 2006, com a apresentação do projeto “Cresce Brasil”, “no centro da política nacional a questão do desenvolvimento, após quase 20 anos de baixíssimo investimento”. Na sua ótica, o mérito da iniciativa é, “a partir da combinação de pequenos projetos, ter criado um grande projeto, procurado estruturar um programa com metas e prazos”. Ademais, conforme considera ele, coloca a questão essencial de se rediscutir o papel do Estado para assegurar o investimento a sua realização. Segundo enfatiza, esse tema “deve voltar à pauta”.

Maringoni observou que a privatização dos anos 1990 em setores como energia, telecomunicações, transporte e mesmo financeiro (com a venda do Banespa e Nossa Caixa), “retirou do Estado a capacidade de planejamento e indução do desenvolvimento”. Isso refletiu, destacou, “na perda de dinamismo econômico”. O candidato ao Governo paulista citou a mudança na composição de acionistas na Sabesp, que hoje tem 50,6% sob capital público e 49,74%, privado. A lógica desse último é aumentar a rentabilidade seria pano de fundo à crise hídrica verificada hoje em São Paulo. “Faltam investimentos. Seu lucro hoje é de R$ 1,932 bilhões e R$ 532 milhões destinam-se a dividendos aos sócios privados. A companhia precisa ser reestatizada para se resolver esse problema a médio e longo prazos.” Outro segmento afetado pela política neoliberal é o da agricultura. “São Paulo vive desorganização total do setor.” Na sua concepção, é necessário ter um Estado transparente a que se tenha de fato o desenvolvimento almejado, que implica “um processo de transformação social, com garantia de distribuição de renda e da propriedade”. Para tanto, concluiu, os engenheiros são fundamentais. “São os grandes projetistas do futuro do Brasil.”

 

  

Soraya Misleh
Imprensa SEESP 

 

 

 

 

 

 


Garantir um modelo que não envenene o solo, devolva aos rios e nascentes águas limpas, garanta ar de qualidade e o uso de fontes alternativas de energia. Esses são os eixos do programa de gestão do candidato ao Senado pelo PV Carlos Alberto Santos (Kaká). Ele os apresentou aos engenheiros durante sua participação no ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, em 31 de julho, na sede do SEESP, na Capital. Além dele, a atividade realizada pelo sindicato já recebeu o candidato ao Senado pelo PSDB José Serra, no dia anterior (30). Estão confirmados para este mês de agosto os candidatos ao Governo paulista Gilberto Maringoni, pela Frente de Esquerda PSOL-PSTU (dia 8); Gilberto Natalini, pelo PV (15); e Laércio Benko, pelo PHS (19). O evento é promovido por essa entidade desde 1998. Neste ano, segue até setembro próximo e tem como convidados os nomes de todas as coligações/partidos que disputam cargos majoritários – senador, governador e presidente. O objetivo é conhecer seus programas de gestão e propiciar à categoria que apresente suas sugestões.

Kaká iniciou sua fala falando de sua trajetória, marcada pela defesa dos povos tradicionais. Tendo se tornado um “empreendedor social”, fundou o Instituto Arapoty em 1994 e se tornou conselheiro da Bovespa Ambiental. Com cinco livros escritos, em que aborda “valores humanos a partir da cultura indígena no Brasil”, ao lado da candidata a vice-governadora por seu partido, Maria Lúcia Aidar, e a seu primeiro suplente, Jean Nascimento, ele expressou a política do PV para o Senado.  Com foco no desenvolvimento sustentável, Kaká defendeu a mudança de um modelo que agride o meio ambiente, para que se preserve a “civilização”. “Nossas propostas são a constatação de uma extrema urgência para que as gerações futuras continuem a viver”, enfatizou. Segundo lembrou ele, “na Eco 92, estudiosos já sinalizavam que se se mantiver esse modelo de desenvolvimento, serão necessários três planetas Terra. Essas ideias e desejos de outro paradigma para uma política de Estado precisam ser incorporados ao modo de pensar de quem faz tecnologia e engenharia, mestres na arte de transformar tal sensibilidade em realidade”.

Ao final, o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, entregou ao candidato a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”. Lançada pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), com a adesão dos sindicatos a ela filiados, incluindo o paulista, na tarde do dia 31, essa reúne as propostas dos engenheiros ao desenvolvimento sustentável com distribuição de renda e preservação ambiental.

 

 

Soraya Misleh
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) lançou em 31 de julho, na sede do SEESP, em São Paulo, mais uma etapa de seu projeto, cuja versão é intitulada “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”. A iniciativa, que vem sendo atualizada desde sua apresentação em 2006, propõe uma plataforma ao desenvolvimento sustentável do Brasil com distribuição de renda. A nova versão, além de reiterar a necessidade de prosseguir com os investimentos e projetos em infraestrutura, aponta a urgência de se conter desindustrialização precoce no País e avançar no fortalecimento desse setor estratégico, com inovação e ganhos de produtividade.

Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Cresce Brasil Novos Desafios lancamento
Lançamento do "Cresce Brasil - Novos Desafios"


Comemorando o lançamento, o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, enfatizou que o projeto dos engenheiros inspirou e deu origem ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo federal em 2007 e que já está na segunda fase. Diante dos resultados e dos novos desafios que se apresentam, Pinheiro apontou: “É uma responsabilidade muito grande levar à frente o ‘Cresce Brasil’, que se mostra dinâmico na continuidade em contribuir com a sociedade.” João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical da FNE, salientou que a etapa atual da iniciativa da federação insere-se e “quer influir diretamente na disputa eleitoral”. Assim, o documento será entregue aos candidatos neste pleito nacional e estadual. “Nosso material é bom, belo e útil porque mostra a capacidade de trabalho unitário e a democracia em que foi construído.”

Um dos consultores do projeto, Antonio Octaviano – diretor de graduação do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), mantido pelo SEESP com o apoio da FNE –, apresentou na oportunidade síntese de um dos temas tratados agora: educação para a inovação. “Procuramos ter como motivação a iniciativa de criação do Isitec. A inovação é fator relevante a uma política de desenvolvimento, assim como a necessidade de adensamento das cadeias produtivas à reindustrialização. Isso é praticamente consensual.” Ele acrescentou que a inovação está vinculada ao aumento da produtividade, que - via maior competitividade das empresas nacionais – é “pré-requisito ao crescimento sustentável”. Educar para a inovação, proposta do Isitec, integra esse contexto.

Para o consultor Marco Aurélio Cabral Pinto, é crucial consolidar avanços, como os ganhos salariais obtidos, e ir além, de modo a assegurar mercado interno e enfrentar os efeitos da crise internacional.  Na sua concepção, o investimento em logística e energia, bem como a superação do “atraso histórico” em termos de infraestrutura, integram as saídas que o País deve perseguir. Ademais, para o consultor Antonio Corrêa de Lacerda, para combater as desigualdades de renda e consolidar a geração de emprego, não se pode abrir mão da industrialização. “Temos a oportunidade de retomar regras que permitam o aproveitamento do enorme potencial nacional.” Criticando a visão financista e especulativa, ele observou ainda que o Brasil se tornou “um enorme cassino de lucros fáceis”. “As propostas que estamos consolidando são o início de uma grande virada, espero que muito rapidamente.”

Comunicação, saneamento e transporte
Um dos grandes desafios elencados no “Cresce Brasil” é recuperar setores duramente golpeados num processo de desindustrialização precoce. Entre eles, um dos mais atingidos, na ótica do consultor Marcos Dantas, é o segmento de comunicação. “A indústria eletroeletrônica existente deixou de existir, agora somos apenas montadores de equipamentos. As empresas nacionais desapareceram e a tecnologia que desenvolveram foi transferida ao capital estrangeiro. Tínhamos o setor de automação bancária mais avançado do mundo, hoje não temos mais.” Ele foi categórico: “A iniciativa da FNE é muito importante ao recolocar a engenharia brasileira no centro da formulação de uma política industrial e tecnológica que recupere essa nossa capacidade.” Setor também desmontado e contemplado pelo projeto “Cresce Brasil” é o do transporte ferroviário, que deve ser revitalizado. O tema foi apresentado por Clarice Soraggi, diretora Regional Sudeste da FNE e autora da nota técnica relativa ao assunto.

Assim como essas questões, as soluções para a universalização do saneamento básico se mantêm presentes nesse “Cresce Brasil”. O consultor João Sergio Cordeiro destacou que o “crescimento econômico nacional traz dados positivos, mas também desafios”. Um deles, abordado pelo especialista, diz respeito ao êxodo campo-cidade. Segundo sua informação, “há 40 anos, o País contava 50 milhões de pessoas e metade vivia na área rural. Hoje, são 200 milhões e 85% encontram-se na zona urbana. As soluções passam, em sua grande maioria, pela gestão pública”. Nesse sentido, o trabalho de Cordeiro destaca a importância de os municípios elaborarem seus planos integrados de saneamento, em atendimento ao Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) e ao marco legal do setor. Para tanto, é preciso fazer frente ao gargalo representado pela ausência de pessoal especializado e estrutura. “Se hoje fossem colocados os cerca de R$ 500 bilhões reais estimados como necessários à universalização do saneamento, não teríamos capacidade técnica tanto em projeto quanto em planejamento e operação para solucionar tal questão.”

O desafio das cidades também foi tratado pelo consultor Luiz Salomão, que frisou: “Se não organizarmos uma política de ocupação do espaço totalmente distinta da atual, vamos observar um aprofundamento das distorções. Falta uma política urbana decente, e o transporte é a ponta do iceberg.” Na sua análise, mudar isso “exige reflexão, planejamento, mecanismos de controle de gestão adequada da infraestrutura para melhorar a qualidade de vida da população”.

Coordenador da consultoria técnica do “Cresce Brasil”, Carlos Monte comentou ainda sobre as propostas na área de energia, que incluem a geração a partir do lixo, da madeira, da cana de açúcar, o carro elétrico e a garantia de eficiência. Afora isso, ele lembrou os avanços obtidos após o início dessa iniciativa, como o anúncio do PAC, a descoberta do pré-sal, a desburocratização e retomada do planejamento portuário, bem como os programas sociais governamentais – como o Bolsa Família, Luz para todos e Minha Casa Minha Vida –, defendendo sua manutenção. “Com a busca incessante por inovação e eficiência, vamos superar o conflito de se ampliar a taxa de juros para combater a inflação, o que na verdade garante ganhos aos banqueiros. O ‘Cresce Brasil’ reflete isso.” Por essa razão, como expressou o coordenador do projeto, Fernando Palmezan, seu lançamento e continuidade é motivo de orgulho para os engenheiros.



Soraya Misleh/Imprensa SEESP

 

 

 

 

Esse foi o tema do último painel do “Seminário de Integração Latino-americana dos Trabalhadores Universitários”, no dia 23 de maio, na sede do SEESP. O evento foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU). 


Foto: Beatriz Arruda
Integração Soraya 2 "Imigração qualificada cresceu em torno de 63%", afirma professor da UnB


Inaugurando as falas, o professor da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Cavalcanti, do Centro de Pesquisas e Pós-graduação das Américas e do Observatório das Migrações Internacionais, salientou que a “imigração qualificada cresceu em torno de 63%”. Segundo ele, dos 200 milhões nessa condição em todo o mundo, 20% são trabalhadores qualificados. Uma das demandas crescentes, como frisou o especialista, tem sido por engenheiros e biotecnólogos. Diante desse cenário global, Cavalcanti apontou que tem havido uma mudança de visão. Inicialmente, enxergava-se nesse cenário a perda de competências sobretudo nos países pobres, em função da “fuga de cérebros” para os centros do poder. Hoje, o que se verifica “é o paradigma da circularidade, do intercâmbio de cérebros”, em especial a partir das chamadas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Para ele, um dos desafios é se criar redes de cooperação e integração de programas acadêmicos, harmonizando “e fazendo um processo de intervenção diferente”.

“A integração é um tema que ao Uruguai preocupa muito, e temos muito a aprender com o Brasil, que é um continente”, afirmou José Luis Porto Carrasco, representante do Plenário Intersindical de Trabalhadores e da Convenção Nacional de Trabalhadores (PIT-CNT) junto ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). Conforme ele, entre as barreiras para tanto está o idioma. Assim, deveria ser adotado nos países em que se fala espanhol, como segunda língua, o português e vice-versa. Ou ainda “construir idioma latino-americano, avançando nos pontos de contato entre ambos”. Nesse e em outros sentidos, Carrasco observou que “os intelectuais têm papel fundamental nessa integração e precisam estar a serviço da classe trabalhadora”. O início poderia ser, na sua ótica, “estabelecendo pontes de comunicação e conhecimento”. Ao que, disse, a CNTU tem grande papel e a oportunidade de compartilhar essa experiência de unificação. Ele convidou a confederação a participar dessa mobilização junto à associação que representa, contribuindo à elaboração do “capítulo Brasil” – o que foi aceito pelo presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro, que enfatizou ao encerramento: “Nossa intenção é fazermos um convênio entre os trabalhadores universitários do Uruguai e do Brasil. Devemos começar com a valorização de cada profissional. Estamos no caminho correto de trazer essa discussão, que é extremamente importante. Devemos nos unir para garantir melhores qualidade de vida e oportunidades de trabalho para todos da região, ao que convido-os a se unirem à CNTU.” Vice-presidente da entidade, Gilda Almeida – que, ao lado do diretor Wellington Melo, coordenou o evento –, concluiu: “A confederação caminha a passos largos para ser uma das maiores protagonistas nesse processo de integração junto às nossas profissões. É uma necessidade objetiva.”


 

 

Soraya Misleh
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

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