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Criado formalmente, o Isitec tem a missão de ser tornar um paradigma de qualidade e inovação na educação em engenharia. Primeira graduação deve ter início em 2012.

         Aprovado por aclamação em assembleia geral extraordinária do Seesp, nesta terça-feira, 18, acaba de ser criado o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), iniciativa que tem o apoio da FNE. Esse terá como entidade mantenedora o sindicato e será gerido por um Conselho de Administração formado por membros da entidade e de parceiros do projeto. Na ocasião, foi também discutido e definido o estatuto que regerá o órgão.
         Com o início de suas atividades como IES (Instituição de Ensino Superior) previsto para o ano letivo de 2012, após o credenciamento junto ao Ministério da Educação, deve ainda em 2011 promover cursos de curta duração. “Não podemos ficar apenas na retórica, precisamos fazer acontecer e para tanto são necessários trabalho e metas”, afirmou o presidente do Seesp, Murilo Pinheiro. Para ele, a ideia é “criar uma instituição que se tornará paradigma para o País”.

         Para o coordenador geral do projeto IES, Antonio Octaviano, o Seesp faz história ao dar esse passo. “Não há paralelo de outra entidade de classe que tenha criado uma instituição de ensino.” Além disso, salientou, com a iniciativa responde-se a um chamamento da realidade socioeconômica brasileira. “O que se discute hoje é a necessidade de mais engenheiros. Estamos respondendo a um clamor nacional”, asseverou.
        Na opinião do coordenador pedagógico João Sérgio Cordeiro, o projeto representa “um desafio muito interessante”. “Uma das dificuldades na educação em engenharia é exatamente o avanço no ensino, precisamos dessa evolução. Não vamos resolver o problema quantitativo, mas podemos dar um importante passo qualitativo. Estamos tendo a oportunidade de ousar”, comemorou. Indicado direto geral do Isitec, Roberto Lobo, parabenizou a assembleia pelo espírito cívico. “Foi aprovado aqui um estatuto que garante autonomia ao instituto”, ponderou destacando a importância dessa compreensão.
        Segundo Fernando Palmezan Neto, coordenador administrativo e financeiro, trata-se de um projeto fundamental para o País. “E é demonstração de que somos capazes de identificar um problema, analisá-lo e sair atrás para resolvê-lo”. Nos esforços para dar corpo à ideia, ele destacou a participação dos coordenadores e, especialmente, a liderança do presidente do Seesp, que garantiu a oportunidade para o trabalho.

 

 

 

 

        Participaram do encontro com a Presidenta da República, Dilma Rousseff os ministros da Defesa, Nelson Jobim; da Integração Nacional, Fernando Bezerra; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
        O Ministério da Ciência e Tecnologia começará a trabalhar na estruturação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais.
        Segundo o ministro Mercadante, 58% dos desastres naturais no Brasil são inundações e 11% deslizamentos.
        "O peso dos desastres naturais decorrentes de fortes chuvas está se acentuando, e nós precisamos recorrer aos sistemas de prevenção", disse Mercadante.
        Ele afirmou ainda que a capacidade de previsão do sistema de monitoramento do clima será ampliada por meio de um supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Queremos já implantar parte desse sistema nas áreas mais críticas para o próximo verão", disse o ministro.
        Ainda de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Brasil tem cerca de 500 áreas de risco de deslizamento de encostas, onde vivem cerca de 5 milhões de pessoas. O número de locais com alerta para inundações chega a 300 em todo o país.
        A intenção é gerar informações geoespecializadas dessas áreas de risco para aprimorar a capacidade de previsão. Segundo Mercadante, é preciso adquirir novos equipamentos e conectá-los em um sistema único. A previsão do governo para concluir o trabalho de montagem do sistema é de quatro anos.
        A estrutura, segundo o ministro, deve contar com uma sede central de coordenação e escritórios espalhados pelas cinco regiões do país. O sistema será comandado pelo pesquisador Carlos Afonso Nobre, coordenador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Inpe entre 1991 e 2003.

 

(Jornal da Ciência, com informações do G1)
www.cntu.org.br

 

 

        A procura por engenheiros aumentou nos últimos anos e já começa a faltar profissionais no mercado a ponto de alguns setores até importarem essa mão de obra muito especializada. Os maiores demandas estão na construção civil e na indústria petrolífera. Professores e profissionais da área dizem que essa falta de engenheiros é o número reduzido de alunos que se formam nessa carreira por ano. Segundo dados Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia (Confea) existem 712,4 mil engenheiros no país. De acordo com estudo do Conselho Nacional da Indústria (CNI), para dar conta da demanda por esses profissionais, seria necessário formar 60 mil engenheiros por ano no Brasil. Mas o que acontece no Brasil é que que apenas 32 mil obtêm este diploma a cada ano. Sem o número suficiente de profisisonais e u]com o mercado de contratações aquecido, a carreira acabou sendo a mais valorizada em 2010, segundo levantamento do iG Estágio e Trainee.

PaísFormados
China400 mil
Índia250 mil
Rússia100 mil
Coréia do Sul80 mil
Brasil32 mil

Comparação
       
O diretor da Faculdade Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) José Roberto Cardoso compara o número anual de formandos do Brasil com o de outras nações do bloco Brics (inicial dos países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China) e também com a Coréia do Sul, que fez uma “revolução educacional e obteve resultados em pouco mais de 20 anos”, diz.

Saiba mais
       
Essa defasagem faz com que o salário dos engenheirossejam mais valorizados. Especialistas apontam que faltam até candidatos nos vestibulares para essa carreira. E a maioria que começa o curso na faculdade acaba desistindo no primeiro ou segundo ano. Preocupadas com a falta de mão de obra, muitas empresas tomam iniciativas para complementar a formação dos engenheiros, como é o caso da construtora Gafisa. Especialistas também estudam umamudança no curso para incentivar os estudantes e também melhorar a formação.

Oito anos para dar conta das obras do PAC
        Segundo o levantamento da CNI vão faltar 150 mil engenheiros já em 2012 no Brasil. A situação é mais grave nas contas do diretor da Politécnica da USP. Ele estima que para cada milhão de dólares investido no país há a necessidade de se criar uma vaga para engenheiro. “Só para as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal) estão previstos 250 bilhões de dólares em investimentos, o que cria uma demanda de 250 mil engenheiros. No ritmo que estamos, levaria oito anos para ter esses profissionais”, diz o diretor.
        Para Marcos Formiga, coordenador do projeto Inova Engenharia da CNI/Senai, que se destina a incentivar a formação de engenheiros, ainda é preciso levar em conta as descobertas das reservas de petróleo e gás do pré-sal e os preparativos para o país sediar a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Segundo o coordenador as áreas de construção civil e a de petróleo são as que mais vão oferecer vagas a engenheiros nos próximos anos. “O Brasil ainda verifica um êxodo de engenheiros da área de informática e uma importação na área de telecomunicações”, diz.

Foto: Divulgação

Trainee de engenharia da Votorantim: aumento da demanda em vários setores

Salários de engenheiros são os mais valorizados
         Um dos primeiros itens a refletir esse aumento da procura por engenheiros é o salário, que vem aumentando nessa profissão. Segundo o diretor da Poli-USP, José Roberto Cardoso, no ano 2000 um recém formado ganhava 1,5 mil reais, “agora programas de trainee pagam 4,5 mil reais a engenheiros”, afirma. O último levantamento salarial da Catho Online, com base no mês de outubro de 2010, confirma essa tendência. A pesquisa mostra que oito áreas de engenharia estão entre as dez profissões com maior aumento salarial no ano. Engenharia geológica e cartográfica lidera os aumentos com 17,6%, seguida de mecatrônica (14,5%) e de civil, qualidade, de obras, naval, minas e meio ambiente, todas com mais de 11% de aumento salarial.
        Na mesma pesquisa, a Catho identifica os setores da economia que pagam salários acima da média nacional. Os dois primeiros estão ligados à indústria petrolífera nas áreas de mineração e extração, com 32,3% acima da média, e refinarias, 24% .

Faltam até candidatos a engenheiros
        Se o mercado está valorizando a profissão de engenheiro, o mesmo não acontece com os estudantes na hora de escolher uma profissão. De acordo com Renato de Oliveira Moraes, diretor de educação da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, mantida pelos professores da Poli-USP, é normal que algumas áreas sejam preferidas de tempos em tempos, “como eletrônica foi nos anos 80, computação nos 90 e as de telecomunicações e petróleo agora”. Mas o que se vê hoje é um desinteresse pelas vagas de engenharia como um todo. Segundo dados do Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, existem 400 mil universitários de engenharia nas 400 faculdades da área no Brasil. A cada ano, os vestibulares oferecem 197 mil vagas, mas apenas 120 são preenchidas, ficando então já no primeiro ano do curso 77 mil vagas desocupadas. Marcos Formiga, da CNI, afirma que faltam até candidatos a engenheiros. “A relação candidato vaga média no Brasil é de dois para um no Brasil”, diz.

Foto: Getty Images

Construção civil tem a maior demanda por engenheiros no Brasil

Desistência dos alunos chega a 60%
        Segundo José Roberto Cardoso, diretor da Poli-USP, a desistência dos alunos durante o curso é muito grande. “A evasão chega a 60% e acontece no primeiro e no segundo ano principalmente”, diz. Ele justifica isso pelo alto custo de uma faculdade particular e pela formação deficitária do estudante no ensino médio que, em muitos casos, tem dificuldade para acompanhar o curso.
        Os professores de engenharia reclamam de uma preferência dos alunos pela área de humanas. “Há no Brasil uma síndrome de matemática”, diz Formiga, da CNI. A desistência nos primeiros anos seria prova disso, pois é quando os alunos têm as disciplinas básicas de cálculo. Mas as notícias de interesse maior das empresas pelos engenheiros e das ofertas de trabalho têm mudado o ânimo dos estudantes. “Os alunos estão mais animados, há uma boa perspectiva de emprego hoje, coisa que não acontecia anos atrás. Isso incentiva”, afirma Cardoso, diretor da Poli.

Proposta de mudança no ensino de engenharia
        De acordo com Marcos Formiga, coordenador do projeto Inova Engenharia da CNI/Senai, é preciso também encontrar outras saídas para estimular os alunos, diz. Segundo ele, uma das ações do projeto Inova é propor um estudo para modernizar o ensino de engenharia. “Poderia ser de três anos de graduação com mais um e meio de mestrado técnico, como é na Europa, por exemplo”, afirma.

Programas de trainees complementam a formação
        As empresas são uma das maiores interessadas em ter profissionais bem formados e começam a fazer sua parte. O complemento da formação é feito nos programas de estágio e principalmente de trainee, diz Renato de Oliveira Moraes, diretor de educação da Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Ele ainda destaca iniciativas como a Universidade Petrobras, iniciativa adotada também em outras companhias, que capacita os profissionais da empresa para atuar no setor. Esses programas das empresas são voltados para a capacitação do engenheiro à área de gestão e não na formação técnica. Eles passam a ser treinados para trabalho em equipe, análise de mercado, visão estratégia, comunicação e administração.

 

www.fne.org.br

 

 

17/01/2011

CANTEIRO

Nova conquista em segurança do trabalho
         Em 1º de dezembro último foi aprovada e publicada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a NBR 18801 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho – Requisitos. A nova norma técnica visa auxiliar no gerenciamento integral do processo produtivo com vistas à redução de acidentes e doenças ocupacionais. Considerada por Leonídio Francisco Ribeiro Filho, diretor adjunto da Delegacia do SEESP no Alto Tietê, uma conquista em prol da adequada relação entre capital e trabalho e da melhoria contínua das condições e ambientes laborais, sua construção contou também com a participação importante de outros dirigentes do sindicato, tais como Celso Atienza, José Teixeira e Geraldo Domingues.
        A norma foi idealizada para ser aplicada pelos diversos segmentos – desde a micro até a grande empresa – e levou em consideração as diferenças culturais e conhecimentos técnicos relativos à área, como também as dimensões continentais do País.

EcoSP será no Anhembi este ano
        Já começaram os preparativos para o V EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo). A se realizar neste ano de 7 a 9 de novembro, a atividade se expandiu e agora terá lugar no Complexo Parque Anhembi. As plenárias técnicas ocorrerão no Auditório Elis Regina, com capacidade para 790 pessoas, e a feira ambiental, no Hall Nobre 3, em área de quase 1.800m2.
        Promovida pelo SEESP e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), a iniciativa integra o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – capitaneado por esta última entidade, com a adesão do sindicato paulista, que propugna pelo desenvolvimento sustentável do Brasil com inclusão social. Assim, tem colocado em pauta temas fundamentais a essa construção, tais como energias alternativas, reúso de água, destinação de resíduos sólidos e novas tecnologias à preservação do meio. Em breve, as inscrições para a quinta edição estarão abertas no site www.ecosp.org.br.

SEESP e Secretaria da Habitação firmam protocolo de intenções
        Visando a implementação da assistência técnica pública e gratuita à população de baixa renda no território paulista, o sindicato e a Secretaria de Estado da Habitação firmaram, em 23 de dezembro último, protocolo de intenções com vigência de um ano. Por seu intermédio, a pasta governamental compromete-se a envidar esforços para que a medida seja posta em prática, em consonância com a legislação federal sobre o assunto. O SEESP participará no processo de seleção e contratação dos profissionais para a prestação dos serviços relativos ao tema. À entidade compete ainda, entre outras atribuições, fornecer assistência técnica durante toda a obra, bem como projetos personalizados, segundo o texto do documento, “de acordo com a melhor conveniência técnica, topografia e terreno, respeitando-se desejos dos beneficiários”. Além de promover a tramitação burocrática junto ao município, com entrega ao cidadão da planta já aprovada.

Prorrogado prazo para regularização de ART
        Os profissionais vinculados ao Sistema Confea/Creas terão até 31 de dezembro de 2011 para regularizar pendências relativas à ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), o que vai ao encontro de reivindicação do SEESP. Ou seja, caso não tenham feito o registro na época da execução da obra, serviço e/ou empreendimento, poderão ainda fazê-lo até a data-limite, prorrogada por um ano. A medida, aprovada em sessão plenária do conselho federal encerrada em 17 de dezembro, foi anunciada pelo presidente desse órgão, Marcos Túlio de Melo, em reunião no SEESP no dia 10 do mesmo mês. A possibilidade de prorrogação já estava prevista na Resolução 1.025, que trata de inovações na ART e do Acervo Técnico Profissional, criada em 2009 e que entra em vigor no próximo ano em todo o território nacional.

Campanhas salariais
        CPTM – Em assembleia realizada em 11 de janeiro, os engenheiros aprovaram a pauta de reivindicações da categoria, dando início ao processo com vistas ao acordo coletivo de trabalho. A data-base mudou de 1º de janeiro para 1º de março.

Oportunidades
        Segundo levantamento feito até o dia 11 de janeiro, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de 179 vagas, sendo 155 para engenheiros das diversas modalidades, 22 para estudantes e duas, docentes. Para se candidatar, clique aqui. Mais informações pelos telefones (11)3113-2669/74.

 

 

       É inegável o avanço socioeconômico obtido pelo País nos últimos anos. A correta política de distribuição de renda e a retomada do crescimento melhoraram as condições de vida do povo brasileiro, sobretudo dos estratos de poder aquisitivo mais baixo, mas também trouxeram um benéfico efeito à economia nacional. A força do mercado interno hoje é mais compatível com as dimensões do Brasil e uma população de 190 milhões de pessoas. Os resultados concretos, associados a uma visão bastante positiva internacionalmente, reforçam as expectativas otimistas. A realização da Copa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016 e a potencial riqueza com as reservas de petróleo na camada do pré-sal contribuem para turbinar as previsões alvissareiras.
       Porém, é preciso que esse cenário favorável seja aproveitado para fazer com que o País avance mais e caminhe definitivamente rumo a sua vocação de se tornar uma nação desenvolvida. Para atingir essa meta, será necessário dar conta de tarefas complexas, que exigirão não só vontade, mas também coragem política, capacidade de negociação e competência técnica.
        O ano de 2010 encerrou-se com previsão de expansão de 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto), o que é um resultado bastante positivo, mas sem solução definitiva para a questão cambial que ameaça a indústria e o setor exportador brasileiro e, portanto, o crescimento futuro. A taxa de juros, que foi reduzida significativamente depois de ter alcançado estratosféricos 26%, também continuava a mais alta do mundo, em 10,75%. Dor de cabeça garantida à equipe econômica do governo federal, desatar tais nós será essencial para elevar a produção e o crescimento econômico.
        Esses são os passos para que as conquistas sociais, legitimamente festejadas, tornem-se universais e que todo brasileiro tenha direito a uma vida digna, que inclui alimentação, moradia, saúde, transporte, educação, lazer, cultura, segurança, ou seja, acesso pleno à cidadania. Isso só será possível com um país em outro patamar, que exige completar a industrialização e investir de forma séria e consistente em educação, qualificação da mão de obra, ciência, tecnologia e inovação e pesquisa. É preciso tomar a decisão de ser grande no mundo, não só nas dimensões continentais, mas em importância real.
        Como vêm fazendo há alguns anos, os engenheiros, que têm papel central em qualquer projeto sério de desenvolvimento, continuarão dando a sua contribuição para que esses anseios se tornem realidade. Seguem assim engajados na ideia de construir o País que todos desejamos. Da mesma forma, o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) em 2006 e atualizado recentemente, mantém-se como importante instrumento de debate e mobilização.

 

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

 

 

Geraldo Hernandes Domingues e Leonídio Francisco Ribeiro Filho

       A ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu nota 7,5 ao acordo obtido ao término da reunião da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o clima, realizada em Cancún, ao final do ano passado. Porém, o esperado pacto acabou não sendo firmado, repetindo-se o que aconteceu nos encontros anteriores. Ou seja, a esperança de se chegar a algo próximo a um tratado internacional que dê início a um processo de efetivo combate às mudanças climáticas ficou para a próxima rodada, que será realizada em Durban, na África do Sul, ao final de 2011.
        A nota, na realidade, reflete o otimismo gerado por, na última hora, ter se conseguido ao menos lançar as fundações para o futuro tratado. No entanto, é pouco. Não se registrou avanço nas questões mais difíceis, como a responsabilização dos poluidores, a criação de mecanismos de indenização aos países que sofram perdas permanentes e de proteção de recursos naturais e suas fontes de financiamento, assim como o controle da emissão de carbono pelas nações mais ricas. Tudo isso ficou para depois.
        Novamente, a recusa dos países mais desenvolvidos, sobretudo dos Estados Unidos, de enfrentar as consequências econômicas que resultariam de medidas mais efetivas leva ao adiamento da discussão dos temas mais significativos. Hoje, pode-se dizer que essa questão é o único óbice, uma vez que a engenharia, a ciência e a tecnologia já garantiram as soluções adequadas, restando apenas colocá-las em prática. Para tanto, falta disposição política para encarar as resistências do grande capital.
Uma ponta de esperança de que haja uma transformação vem do exemplo dado durante o evento Mangrove 2003, em Salvador, Bahia, no qual foi discutida a preservação dos mangues. Para surpresa geral, participava um representante do Estado da Baviera, da Alemanha. Perguntado sobre o porquê do interesse pelo tema, ele afirmou que, apesar de não haver mangues na Baviera, o problema era também deles, tendo em vista ser o meio ambiente global. Declarou inclusive a disposição de despender recursos com tal objetivo e que não achava válido exigir que outros países, com menos recursos, tivessem que arcar com esse gasto.
         O encontro de Cancún traz, a um só tempo, receio e esperança. O primeiro vem da visão que temos do mundo: uma grande teia, com aranhas grandes e pequenas, que representam os países. Quando a maior se mexe, toda a teia balança. Hoje, antevê-se não mais uma, mas duas grandes aranhas na teia, além de outras que começam a crescer. Será que a segunda seguirá os passos da primeira no que diz respeito ao trato das questões ambientais? Ao mesmo tempo, abre-se a esperança. Afinal, se há países ricos que já dão um tratamento adequado ao assunto, como nos demonstrou a Alemanha, talvez não esteja tão distante assim o dia em que os líderes das nações mais desenvolvidas finalmente resolvam encarar a questão com a decisão e o respeito que ela merece.
        Até que isso ocorra e obtenhamos um ponto de virada, o papel da sociedade civil organizada é fundamental para que, exercendo sua influência junto às lideranças políticas, se consiga alterar o rumo das coisas. Afinal, só há um poder que os políticos, ao menos nas nações com democracia institucionalizada, temem mais que o econômico: aquele que reside nas urnas. Vamos, pois, fazer a nossa parte. E que o espírito da Baviera nos contamine a todos!

 

Geraldo Hernandes Domingues e Leonídio Francisco Ribeiro Filho são diretores do SEESP e participaram do encontro de Cancún

 

 

Lucélia Barbosa

        Em visita ao CienTec-USP (Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo), em dezembro último, os Conselhos Tecnológico do SEESP e Municipal de Ciência e Tecnologia e Inovação puderam conhecer de perto um espaço que reúne arte, natureza e um modo diferente de aprender ciência.
       Vinculado à Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, o principal objetivo do CienTec é divulgar a educação científica e tecnológica e, consequentemente, despertar vocações em crianças e jovens de forma descontraída, divertida e interessante, através de diferentes passeios, demonstrações e experiências.
        Contando com a explicação do arquiteto Paulo Henrique Bernardelli Massabki, assistente da direção do parque, os engenheiros visitaram algumas atrações do espaço. No início, conheceram a alameda do sistema solar, um conjunto de esculturas artísticas ilustrativas que representam todos os planetas do sistema. Em seguida, passaram pelas obras de restauração do edifício que abrigará um planetário digital com capacidade para 50 pessoas. Nas proximidades, admiraram dois prédios gêmeos simétricos que possuem cúpulas para lunetas.
        Outra atividade conferida pelo grupo foi a exposição de matemática. Com cerca de 100 experimentos, traz um modo divertido de aprender a disciplina, incluindo temas como algoritmos, cálculos, problemas, acasos, estruturas, formas, curvaturas, superfícies e jogos diversos, convidando o visitante a explorar e pensar os fundamentos da matemática, confrontando-os com aspectos do cotidiano e com outras áreas.
         Os membros dos conselhos tecnológicos participaram também do experimento denominado esfera de granito, uma bola que pesa cerca de 500 quilos apoiada sobre um bloco de rocha de duas toneladas, que pode ser movida apenas com as mãos devido à pressão da água que flui através de um orifício do bloco sob a esfera. O intuito é demonstrar o efeito de lubrificação hidráulica pela água que impede o atrito entre as duas superfícies.
       Na nave “Mario Schenberg”, o grupo conheceu o projeto que leva os estudantes a uma viagem espacial. Com painel frontal e seis estações interativas de controle totalmente interconectadas, a nave tem a missão de salvar uma população que vive num planeta distante que está sendo ameaçado pelo seu sol prestes a explodir. A atividade inclui animações, filmes e jogos interativos em 3D.
        Já na exposição de física, os engenheiros tiveram acesso a cerca de 40 experimentos, cujo objetivo é demonstrar os fundamentos da disciplina através de brincadeiras com equipamentos que simulam conceitos de dinâmica, estática, eletricidade, eletromagnetismo, ótica, hidráulica, entre outros.
        Ainda no passeio, visitaram a exposição de energias alternativas e a praça de eventos do parque, com capacidade para mais de mil pessoas somente na área coberta. Além dessas, o CienTec possui outras atrações, como a gruta digital, minibacia hidrográfica com vertedouros, espaço de geofísica, estação meteorológica, espaço da astronomia, oficina de fotografia e laboratório de óptica.

Cooperação
        Além de conhecer as instalações do empreendimento, a excursão visou estabelecer o início de uma parceria para ampliar qualitativamente as possibilidades do parque com novas atividades. “Acreditamos que a educação científica e tecnológica em São Paulo é decisiva para o Brasil, e queremos dar a nossa contribuição”, enfatizou Allen Habert, diretor do SEESP e membro dos dois conselhos. Entre as ações para melhorar o CienTec, ele propôs a constituição de comissões temáticas que envolvam personalidades e empresários para trazer novos experimentos ao parque como laboratórios de diversos segmentos da cadeia produtiva brasileira. Outra medida é o estabelecimento de um relacionamento com a pró-reitoria para realizar essas ações.
         Ampliar a atuação junto à imprensa para aumentar a frequência das escolas no parque também faz parte do plano. “Em 2010, foram 70 mil visitantes, mas podemos trazer ainda mais jovens para esse espaço. A ideia é fazermos uma ação gradativa, crescente e entusiasmada”, sugeriu.
        Na ocasião, a diretora do CienTec, Marta Mantovani, agradeceu o interesse do grupo e falou das dificuldades de administrar o espaço e de alguns projetos em andamento. Entre eles, a recuperação das áreas degradadas no segmento de mata do parque, que conta com a participação ativa da população do entorno através de um programa de educação ambiental, com cursos, palestras e atividades de plantio de árvores. E o projeto “Ciência móvel”, que leva o tema às comunidades, garantindo melhor aproveitamento escolar por parte do aluno, acesso a tecnologias modernas onde não existe infraestrutura, respeito ao meio ambiente e princípios de cidadania.
         Inserido no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, localizado na região sul da cidade de São Paulo, o local possui 141 hectares de área verde e utiliza apenas 21 para desenvolver suas atividades. Antes da criação do CienTec, em 2001, o espaço abrigou o IAG (Instituto Astronômico e Geofísico) por quase 70 anos. Constituído por dez edificações originais construídas em 1930, reúne diversos elementos clássicos, entre eles o vitral da entrada principal do prédio da administração e a escultura colocada no centro de uma fonte, ambas evocando a musa grega da astronomia Urânia.

Serviço
Parque de Ciência e Tecnologia da USP
Av. Miguel Stéfano, 4.200
Água Funda, São Paulo/SP
Informações pelo telefone (11) 5077-6312
e no site www.parquecientec.usp.br.

 

 

Rita Casaro

        A necessidade de estabelecer regras de participação e controle social no setor de comunicações no Brasil foi colocada em pauta durante debate promovido em 11 de janeiro pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, na sede do Sindicato dos Jornalistas, na Capital.
        A atividade contou com a participação do presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcio Pochmann, que apresentou o trabalho “Panorama brasileiro da comunicação e das telecomunicações” – lançado no mesmo dia por essa fundação pública e pela SociCom (Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação) –, do jurista Fábio Konder Comparato e do jornalista Paulo Henrique Amorim.
         “Estamos diante de duas estradas a percorrer”, pontuou este último. “A primeira é lutar pela lei de meios, a qual tenho medo que tenha o mesmo destino que as quatro propostas de Fernando Henrique Cardoso: a cesta de lixo”, afirmou, ao defender a instituição do marco regulatório que havia sido anunciado no apagar das luzes do Governo Lula pelo ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins. Para justificar o receio, o jornalista criticou as recentes entrevistas dadas pelo atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nas quais esse aparentou recuar na proposta diante das críticas dos veículos. “Bernardo está com medo da Globo”, resumiu.
        A segunda frente nessa batalha, defendeu Amorim, é fazer pressão para que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue as ADOs (Ações Diretas por Omissão) que visam obrigar o Congresso a regulamentar os capítulos da Constituição que dizem respeito à comunicação. “Para tanto, o primeiro passo é que a AGU (Advocacia-Geral da União) dê um parecer favorável às ações”, apontou.
        Tais medidas, de autoria de Fábio Comparato, visam regulamentar o artigo 5º da Carta Magna, em seu parágrafo 5º, que trata do direito de resposta, eliminado da legislação brasileira juntamente com a Lei de Imprensa, considerada inconstitucional pelo STF. Também o artigo 220, nos parágrafos 3º, inciso II, e 5º, que dizem respeito ao direito de defesa de programação ofensiva à pessoa ou publicidade de produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Por fim, o artigo 221, que trata dos princípios que o conteúdo veiculado em rádio e TV deve atender, como por exemplo dar preferência a finalidades educativas, artísticas e culturais e promover a cultura nacional e regional, estimulando a produção independente. “Tais dispositivos sem regulamentação são nada”, sentenciou o jurista.
         Fazer valer tais regras, que hoje são meras intenções, é fundamental, lembrou ele, para “desprivatizar a comunicação social, que deve se desenvolver no espaço público”. Um das graves consequências à falta de regulamentação é o oligopólio observado dos veículos de comunicação, embora seja proibido pela Constituição. “No Brasil há quatro grandes conglomerados, supera os Estados Unidos, onde são cinco”, criticou.

Trabalho imaterial
        Esse cenário foi justamente um dos estímulos à pesquisa desenvolvida pelo Ipea, informou Pochmann. “Esses países baleias, de dimensões continentais, enormes população e mercado interno têm uma oportunidade singular do ponto de vista histórico”, salientou. No entanto, ponderou, tal potencial enfrenta dificuldades de se viabilizar devido à concentração no setor privado, notadamente nas comunicações, no qual há um processo de hipermonopolização. “Essas empresas são tão grandes que não podem quebrar, sob o risco de arrasar a economia, e o Estado passa a ser sócio nos empreendimentos.” Para ele, é preciso entender e mudar essa realidade para que as possibilidades abertas a nações como o Brasil, a partir da crise financeira internacional de 2008, sejam aproveitadas.
         A segunda motivação, informou, foi a transição na sustentação da economia do trabalho material para o imaterial. Há, conforme o presidente do Ipea, um processo de intensificação e extensão da jornada graças às novas tecnologias. “Levamos o trabalho para casa e ficamos conectados a ele 24 horas por dia. É o fim do descanso semanal remunerado. Isso vem ocorrendo de forma alienada, sem qualquer crítica.”

A pesquisa do Ipea
         De acordo com a divulgação feita pelo Ipea, o trabalho “Panorama brasileiro da comunicação e das telecomunicações”, publicado em três volumes, traça um quadro do setor considerado estratégico para o País. Foram reunidas diferentes dimensões que se complementam e ajudam na elaboração de futuras políticas públicas. O estudo conta com a participação de pesquisadores renomados da comunicação no Brasil, além de mestres e doutores selecionados por meio de chamada pública.

Acesse:
• Volume 1 – Colaborações para o debate sobre telecomunicações e comunicação: http://migreme.net/10g5
• Volume 2 – Memória das associações científicas e acadêmicas de comunicação no Brasil: http://migreme.net/10g7
• Volume 3 – Tendências na comunicação: http://migreme.net/10g6

 

 

Soraya Misleh

        As centrais esperam ter em breve sua primeira audiência com a presidente da República, Dilma Rousseff. O objetivo é negociar alguns pontos fundamentais na pauta do movimento sindical para 2011, como o aumento do salário mínimo para R$ 580,00 e a correção da tabela do Imposto de Renda pelo menos de acordo com a inflação acumulada, cujo percentual ficou em 6,47% no ano passado – considerando-se o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
         A decisão de pedir o encontro foi tomada pelas organizações em reunião realizada em São Paulo no dia 11 de janeiro. Além disso, os trabalhadores programaram manifestações em diversas capitais do Brasil. Em São Paulo, realizar-se-ia em frente ao TRF (Tribunal Regional Federal) no dia 18. A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) endossou esse pleito em carta encaminhada em 23 de novembro último à presidente eleita, às centrais e aos ministros do Trabalho e Emprego e da Fazenda. “Caminhamos e estaremos sempre ao lado das entidades que compartilham os ideais de todos os brasileiros que, dia a dia, trabalham para o crescimento e desenvolvimento do Brasil”, afirma, no documento assinado pelo seu presidente, Murilo Pinheiro.
        Segundo Luiz Antonio Benedito, diretor de estudos técnicos do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal), a expectativa era que o reajuste – previsto na Lei nº 11.482, de maio de 2007, de 4,5% (meta anual de inflação) para aquele ano até 2010 – passasse a ser automático. Sem deliberação nesse sentido, e com a não renovação da medida que garantia recomposição da tabela, os expurgos vão atingir em cheio sobretudo os assalariados, salienta Ilmar Ferreira Silva, técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Integrando a classe média brasileira, os profissionais representados pela CNTU – mais de 1 milhão em todo o País, entre engenheiros, economistas, médicos, farmacêuticos e odontologistas – também não devem escapar das garras do leão.
        É certo que a correção havida não equivaleu à recomposição integral da inflação, mantida sua meta, nem sempre cumprida. Também não compreendeu perdas anteriores, como seria o ideal. Todavia, a defasagem ao menos foi menor. Conforme Benedito, entre 1995 e 2002, em que a tabela permaneceu congelada, o prejuízo acumulado totalizou 44,96%; já a partir de 2007, ficou em pouco mais de 13%. “É pouco diante do desafio de mudar a estrutura tributária brasileira, altamente regressiva – quem ganha menos, paga mais. Mas, ainda que tímida, a atualização fazia um pouco de justiça e apontava, politicamente, para mudanças mais ousadas”, ponderou o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique, em seu blog.

Corrigir distorções
        Diante da estagnação da tabela do IR, Benedito destaca: “Temos procurado chamar a atenção dos agentes sociais e da população em geral via imprensa, para que pressionem o Executivo e o Legislativo a que assegurem a correção, o que pode ser feito via medida provisória ou projeto de lei.” O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), apontou em editorial no site da organização: “Estamos empenhados em manter o diálogo com o governo federal, porém, manteremos a pressão para alcançar os nossos pleitos.” 
        Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), evidencia a emergência da iniciativa: “A tabela ou está presa ou sendo reajustada bem abaixo do necessário. Com isso, se o trabalhador tem ganho e muda de faixa salarial, acaba pagando mais imposto e, assim, recebendo menos do que antes.” Para ele, é preciso que haja vontade política de modo a inverter essa lógica. “Esperamos que os agentes do Executivo e do Legislativo tenham sensibilidade e reconheçam a necessidade de continuar esse processo de correção da tabela, no mínimo”, ressalta Benedito. Na sua ótica, um aumento da tributação via inflação seria uma forma perversa para com o trabalhador de elevar a arrecadação. “Os programas financiados dessa maneira são importantes e meritórios, mas o governo tem que retirar os recursos de onde deve”, continua.
       Atualmente, sobre a parcela cujo desconto de IR ocorre diretamente na fonte recai mais fortemente a tributação, “por conta dos benefícios existentes para outras rendas”. Entre elas, a distribuição dos lucros, isenta, e os ganhos de capital, taxados em valores inferiores em relação ao rendimento do trabalho. Corrigir essa distorção, na opinião de Benedito, seria o primeiro passo. Outros caminhos seriam aumentar o limite de isenção, hoje para rendimento anual até R$ 22.487,25, e assegurar maior progressividade da tabela. Esta última foi, como lembra o diretor do Sindifisco, uma das medidas adotadas ao final de 2008 para conter a crise. Naquele momento, criaram-se duas novas alíquotas, de 7,5% e 22,5%, além das já existentes de 15% e 27,5%.

 

 

         A atividade acontece entre os dias 9 e 10 de fevereiro próximo, em São Paulo, e tem como objetivo apresentar passo a passo o desenvolvimento de estratégias e novas políticas para o tratamento de efluentes.
        A importância do tema cresce a cada dia devido à escassez de fontes de água associada a uma maior restrição por parte do lançamento em corpos receptores. Assim, o curso visa agregar conhecimento teórico e prático para projeto e implantação de estações de tratamento de efluentes líquidos industriais e sanitários e, quando necessário, o reúso.
        Entre os temas que serão abordados, tratamento físico-químico e biológico, sistemas de desaguamento de lodo, reutilização de efluentes, estimativa de custos de implantação e operação, noções de controle operacional e legislação vigente.
        A meta é que ao final do treinamento o participante esteja apto a desenvolver projetos de tratamento de efluentes de forma a seguir o requerido pela legislação atual, reduzir investimentos em sistemas e custos operacionais, otimizar instalações, fazer aplicações de reúso, minimizar gastos com água industrial e produzir com tecnologias que possam mensurar o impacto ao meio ambiente.
        Promovida pelo Informa Group, a atividade acontece no Informa Seminar Center, localizado na Rua Bela Cintra, 967, em São Paulo. Mais informações sobre a programação e o custo das inscrições no site www.informagroup.com.br, pelo telefone (11) 3017-6888 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

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