CNTU participa da Marcha pela Ciência
No dia 22 de abril último, mais de 500 cidades no mundo participaram da Marcha pela Ciência. A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) esteve entre as entidades presentes no evento, que reuniu cientistas, professores, pesquisadores e estudantes com o objetivo de destacar a importância da pesquisa científica para a humanidade.
A inspiração para o ato veio dos Estados Unidos, onde cientistas estão se articulando contra os cortes no orçamento da área e o posicionamento do governo Trump em relação a temas como aquecimento global. No Brasil, mais de 20 cidades convocaram a marcha. Os participantes pediram mais recursos e apoio à pesquisa e ciência. O diretor de articulação nacional da confederação, Allen Habert, participou da atividade na cidade de São Paulo, realizada no Largo da Batata, zona oeste da Capital.
A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, ressaltou no ensejo que o ato foi mundial e apartidário. “Está presente em mais de 60 países e 600 cidades, 25 delas no Brasil. Hoje (22 de abril) é o Dia do Planeta Terra. Está sendo uma marcha pela ciência porque algumas pessoas passaram a questionar seu valor”, explicou, lembrando que o segmento enfrenta uma crise devido à redução do financiamento ao longo dos últimos anos.
Campanhas salariais
Nos meses de fevereiro, março e abril os engenheiros de todas as empresas com data-base em 1º de maio, com quem o SEESP negocia diretamente (CDHU, CET, Cetesb, Dersa, EMTU, Metrô, Sabesp, SPTrans, Usiminas Cubatão e Valec), realizaram suas assembleias gerais extraordinárias de aprovação de pauta de reivindicações. Em comum destacam-se: reposição salarial conforme o maior índice inflacionário nos 12 meses anteriores à data-base mais aumento real, extensível aos benefícios de caráter econômico; e pagamento do piso segundo estabelecido pela Lei 4.950-A/66. As pautas aprovadas já foram encaminhadas às companhias. As negociações devem se iniciar em breve.
Ferramentas em defesa da aposentadoria
Diversas iniciativas têm sido feitas para ampliar a mobilização em defesa da aposentadoria, como o Placar da Previdência. Feito por jornalistas, ativistas digitais, hackers, junto com entidades dos movimentos social e sindical, o site propicia o envio de mensagens para todos os e-mails e Twitter dos deputados indecisos e favoráveis à reforma com o pedido de que mudem seu voto. Também podem ser encaminhadas mensagens de apoio aos parlamentares que já se declararam contrários.
A plataforma reúne os nomes de todos os integrantes da Câmara dos Deputados, organizados em três grupos: os favoráveis à reforma da Previdência, os contrários e os indecisos. Até o fechamento desta edição, eram 261 parlamentares em defesa da aposentadoria, 118 contra e 134 indecisos. Também é possível obter o posicionamento dos políticos por Estado. Confira em http://placardaprevidencia.com.br.
Já o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) lançou a publicação “A reforma da Previdência do governo Temer e o desmonte da Previdência pública no Brasil”, de autoria do conselheiro do órgão Luiz Alberto dos Santos, que integra a série “Estudos técnicos”. Além de descrever o contexto, analisar os dados e informações apresentados pelo governo como fundamento para a medida, “o livro traduz o significado de cada mudança proposta e seu reflexo sobre a vida dos segurados dos regimes geral e próprio”.
Construção civil fecha 14 mil postos de trabalho em fevereiro
Uma pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o setor da construção fechou 14 mil vagas em fevereiro, considerando todo o território brasileiro. “É muito triste ver diversos trabalhadores perdendo seus empregos em um momento de crise no País”, declara o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), Antonio de Sousa Ramalho.
Em comparação com fevereiro de 2016, o número de empregados no setor diminuiu 13,95%. Em todo o País, apenas a região Sul registrou aumento no número de vagas: 0,44%. No Norte, no entanto, foi constatada a maior retração coletiva: 1,95%, seguida do Nordeste (0,82%), do Sudeste (0,71%), e do Centro-Oeste (0,07%). São Paulo registrou o terceiro maior recuo do Sudeste (0,66%), número menor que o do Espírito Santo, que teve a maior queda (2,14%) e do Rio de Janeiro (0,99%). As informações são da Força Sindical.