A impossibilidade prática do teto de gastos Regime fiscal irrealista precisa ser revisto para que seja possível ao País dar conta das suas demandas essenciais e urgentes, a exemplo do combate à fome. Além disso, é preciso que o Estado possa investir e estimular o crescimento, inclusive com objetivo de ampliar a receita e melhorar a situação das contas públicas. Como todos sabem, o Brasil tem pela frente inúmeros desafios a serem vencidos. No curtíssimo prazo, urgências como o combate à fome, que aflige cerca de 33 milhões de pessoas, e a desnutrição infantil, em nível recorde, com o pior índice em 14 anos. Além da falta de alimentos, a população sofre ainda com carência de saneamento básico, acesso à saúde e moradia adequada. Ou seja, um quadro assustador que precisa ser enfrentado já para que o Brasil seja um país viável, que possa vislumbrar um futuro de prosperidade e condições de vida dignas. Cumprir essa tarefa exigirá, sem escapatória, dispêndio público e, necessariamente, furar o famigerado teto de gastos. Em resumo, este determina o congelamento das despesas ao limite da inflação. Ou seja, o Estado está proibido de desembolsar mais que o ano anterior em…