Mudar o rumo da economia por desenvolvimento e bem-estar social Elevação da taxa de juros e privatizações estão longe de ser a solução e não anunciam um feliz 2022. Brasil precisa de medidas efetivas para gerar empregos, conter inflação e reverter a grave crise instalada no País. O otimismo cauteloso em relação à pandemia, com o qual provavelmente poderemos encerrar o ano, infelizmente não encontra correspondência na nossa situação econômica. Nesse campo, os prognósticos pioram a cada semana, sem perspectivas de retomada do crescimento e geração de emprego ou de controle da inflação. Como definiu Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), em entrevista ao Jornal do Engenheiro, vivemos uma “tempestade perfeita”, com recessão e, ao mesmo tempo, disparada nos preços, situação que afeta a todos, mas obviamente de forma ainda mais grave a população mais pobre do País, sujeita a privações de todo tipo, inclusive fome. Em meio a quadro tão ruim, causa maior preocupação observar as medidas colocadas em prática ou anunciadas como soluções. No que diz respeito ao controle da inflação, assistimos a uma escalada da taxa básica de juros, que chegou a 9,25% no dia…