Nesta semana, o prefeito Valdomiro Lopes apresentou o Plano de Mobilidade Urbana, que começa a ser implantado em São José do Rio Preto a partir deste ano. “Essa iniciativa representa a maior licitação em volume de obras e recursos da cidade”, destacou.
O projeto terá custo total previsto de R$ 330 milhões. “Desde que assumimos em 2009 começamos a projetar a cidade para os próximos 30 anos”, informou o prefeito, que esclarece que o projeto inclui obras para mais de cinco anos. “Se conseguirmos o recurso integral calculo que as intervenções fiquem prontas em 5 anos.”
As primeiras intervenções começam com obras de ajuste do terminal rodoviário, para que os ônibus urbanos tenham mais rapidez de fluxo ao passarem pelo terminal e otimizem o tempo entre as viagens. Obras de maior porte como o viaduto da Avenida Ernesto Vetorasso, que liga a região central à Região Norte, devem começar ainda este ano. Também será proibido estacionar nas avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt para criação de faixas exclusivas para os ônibus.
Lopes explicou que aguarda a deliberação do governo federal sobre a inclusão do projeto de Rio Preto no Plano de Mobilidade Urbana nacional e que o anúncio do volume de recursos a ser destinado ao município deve sair na próxima semana. “Eles nos informaram que sai dia 28 de janeiro, mas a data pode mudar”, esclarece.
O diretor da Logitrans, empresa que realiza a consultoria na elaboração do projeto de mobilidade, engenheiro Garrone Reck, apresentou os detalhes do projeto e anunciou que a mudança no sistema de transporte coletivo, iniciado em 2012, já gerou aumento de 10% no volume de passageiros.
As próximas alterações no sistema preveem a criação das faixas exclusivas para ônibus nas principais avenidas e ruas de acesso à região Norte. “Hoje temos, pela manhã, um fluxo de 3,6 mil passageiros descendo da região Norte para a cidade. Só temos mobilidade porque temos transporte público”, destacou o engenheiro.
Imprensa – SEESP
Notícia e foto da Prefeitura de São José do Rio Preto