O anúncio da direção da empresa mineira Usiminas de que vai desligar um alto-forno – equipamento de uma das etapas da produção do aço, onde é fundido o minério de ferro a fim de transformá-lo em ferro-gusa – na sua planta industrial de Cubatão (SP) e outro de Ipatinga (MG) levou a Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista (Desibas) a unir esforços com sindicatos de outras categorias que atuam na siderúrgica. O objetivo do agrupamento, nomeado como “Fórum Cresce Baixada”, é debater o perigo do desaquecimento econômico da região da Baixada Santista, onde está localizada a filial paulista, com o risco de demissão em massa na companhia.
Segundo o presidente da Desibas, Newton Guenaga Filho, a preocupação imediata é que tal medida da empresa, que será acompanhada de redução da jornada de trabalho e redução de até 14% dos salários, com prazo inicial de duração de três meses, signifique também o corte do efetivo funcional. “A Usiminas fez essa proposta e não deu nenhuma garantia de emprego.”
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP