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Este é o tema do último seminário do ciclo “Junho da Inovação” nesta terça-feira (26/06), às 19h, no auditório do SEESP (Rua Genebra, nº 25, Bela Vista, São Paulo), uma realização do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia).

Programação

19h - Ecobuilding – Uso racional da água na construção civil, Virginia Sodré, consultora em projetos de uso racional da água, membro do Comitê de Água do Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) e sócio-fundadora da Infinitytech

20h - Coffee break

20h20 - Acústica aplicada à engenharia, Nicolas Isnard, mestre em acústica e vibração, diretor da 01dB-Brasil e coordenador do Grupo de Trabalho da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica)

21h20 – Debate

 

Imprensa – SEESP

 

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Cuiabá, capital de Mato Grosso, vai sediar, nesta quinta-feira (28/06), o seminário "Mobilidade urbana e segurança pública". Promovido pela FNE (Federação Nacional de Engenheiros) e pelo Senge-MT (Sindicato dos Engenheiros de Mato Grosso), o encontro tem por objetivo colocar em debate as exigências para a preparação e a realização da Copa do Mundo 2014, as necessidades locais e regionais e o saldo econômico, social, cultural e estrutural que o evento da Fifa vai proporcionar ao Brasil.

Veja aqui programação completa do seminário de Cuiabá

Segundo o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, a iniciativa faz parte de um movimento permanente dos engenheiros pelo desenvolvimento nacional, chamado projeto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento", que atualmente dedica-se à Copa do Mundo de 2014. Participam do encontro o diretor de futebol do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde, especialistas e representantes dos governos estadual e municipal. O seminário será promovido das 8h às 17h, no Hotel Deville.

 

Imprensa – SEESP
* Com informação do site 24 Horas News – Cuiabá
Atualização desta notícia às 15h27 do dia 26/06/2012 

 

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Essa é a opinião da doutora em Decanato de Extensão da UnB (Universidade de Brasília), Maria Rosa Ravelli de Abreu, em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), do Senado, que debateu os 10 anos do Estatuto das Cidades nesta segunda-feira (25/06).

Conforme informou, a mobilidade urbana é uma necessidade diária, e fundamental para qualidade de vida. De acordo com a doutora, a solução é investir em um transporte coletivo eficiente, confortável e rápido, que seja melhor que o automóvel.

“Todos os dias pela manhã, quem escuta a rádio e assiste os veículos de comunicação escuta que há engarrafamento e engavetamentos. Tem saídas fáceis, simples e rápidas. Estamos escolhendo o caminho mais longo para manter esse modelo”, criticou.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Senado


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Os habitantes do Espírito Santo são os que pior avaliam a qualidade da saúde pública prestada no estado. De zero a dez, a nota atribuída foi 2,07. A média nacional foi 5,29. O Mato Grosso, por outro lado, foi o estado com nota mais alta, 7,3. Os dados são da Caravana Nacional da Saúde 2012, coordenada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

A pesquisa, realizada pelos CRMs (Conselhos Regionais de Medicina), ouviu cerca de 500 pessoas, em 43 municípios de 14 estados brasileiros com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. 

O município que teve a nota mais baixa foi também do Espírito Santo, 1,5 em Pedro Canário. O município brasileiro que se saiu melhor na avaliação dos habitantes foi Lati, em Pernambuco, com nota de 8,1.

A pesquisa dos CRMs também avaliou a qualidade dos serviços públicos em geral, como lazer, educação, transporte, moradia, coleta de lixo,combate ao uso de drogas e combate à corrupção. A média total das avaliações desses serviços foi 4,8. Para chegar a essa nota, os conselhos regionais aplicaram questionários simples e livres, para que a população desse nota aos serviços de forma espontânea e perceptiva.

“A pesquisa não tem um rigor científico, mas de percepção de realidade, especialmente em um ano eleitoral, em que há intensivo uso de marketing. Todos os itens levantados pelo questionário fazer parte do dia a dia do cidadão”,  informou o coordenador da caravana, Ricardo Paiva.

Como resultado da pesquisa, foram elaboradas propostas de melhorias que podem ser executadas pelo poder público em saúde e outros serviços. As sugestões são: incorporar aos currículos escolares aulas de direitos humanos; aumentar em 40% os serviços de saneamento básico; dobrar os atendimentos do Programa Saúde da Família; oferecer psicoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); melhorar os programas pedagógicos nas escolas; aumentar a remuneração de professores; facilitar o acesso ao crédito; implementar cursos profissionalizantes em escolas de nível médio e melhorar o acesso ao lazer e ao transporte público.

“Essa nação é a sexta economia do mundo, será a quinta, mas ainda ocupa o 87º lugar no ranking de desigualdade, entre 137 países. É um paradoxo. Precisamos focar em assistência à saúde porque está provado que é a melhor forma de combate à desigualdade social”, disse o vice-presidente do CFM, Carlos Vidal. Ele estimou ainda que o resultado encontrado pelas pesquisas não difere da avaliação do CFM.

A coordenadora de fiscalização do CRM no Ceará, Neodan Tavares, sugeriu que a mesma caravana seja feita nas periferias das capitais. “Acredito que encontraremos realidades muito semelhantes para então fazermos um comparativo”, informou.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Agência Brasil


Reproduzimos algumas ilustrações do Blog do Profissional, do CREA-DF, postadas por João Miranda, que mostram várias situações da sociedade sem engenheiros de várias áreas, como a civil, aeronáutica, eletrônica, mecânica e de computação.

Clique aqui para ver as ilustrações.


Imprensa - SEESP


O JE (Jornal do Engenheiro) na TV, desta semana, debate os rumos do ensino da Engenharia no Brasil com os professores João Sérgio Cordeiro, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e consultor pedagógico do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia) e José Marques Póvoa, diretor acadêmico do Isitec.

O que está colocado para o setor, segundo notícia publicada pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), em abril de 2011, é que na era do conhecimento, a formação em engenharia precisa ser capaz de produzir profissionais que deem conta das tarefas impostas no século XXI, entre elas as questões energéticas, ambientais, de produção de alimentos e fornecimento de água potável, além do desenvolvimento de novas tecnologias.

Vamos conhecer mais sobre os desafios da Engenharia para os próximos anos no JE na TV, além de reportagem especial sobre o futuro e perspectivas do maior porto da América Latina, o de Santos, com o jornalista especialista no assunto Carlos Pimentel.

Confira aqui a grade do JE na TV agora transmitido para 38 cidades paulistas e também quatro de outros estados. O programa pode ser assistido, ainda, pela internet, sempre às segundas-feiras, às 23h30, por este link. Também as segundas-feiras, no mesmo horário, pela TV Aberta São Paulo.

* Veja aqui os programas anteriores


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP 

A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários Regulamentados) lança publicação relativa à sua participação na Rio+20, Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, e na Cúpula dos Povos, que ocorreu de 13 a 23 de junho, na cidade do Rio de Janeiro. O texto está disponível em está disponível em português, inglês e espanhol neste link.

 

Como destaca o documento, os profissionais universitários brasileiros, representados pela CNTU, têm uma consciência crescente de seu papel nesta etapa da vida brasileira, de construção de um país continental, sexta economia mundial, quinta em termos de população e território dentro de uma sociedade acentuadamente desigual, mas dinâmica e com mobilidade social. Há tarefas e desafios do desenvolvimento que dependerão da capacidade de se criar maiorias políticas e sociais para empreender as mudanças dentro da democracia. 

 

Imprensa – SEESP 

 

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A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) assinou, recentemente, acordos de cooperação científica com três instituições do Reino Unido: a Universidade de Edimburgo (Escócia), a Universidade Bangor (País de Gales) e o Instituto de Educação da Universidade de Londres (Inglaterra).

Os acordos foram assinados pelo presidente da Fundação, Celso Lafer, e por Sir John Beddington, conselheiro-chefe para Assuntos Científicos do Gabinete de Ciência e Tecnologia do Reino Unido. Os documentos têm como objetivo estimular a cooperação científica entre o Brasil e o Reino Unido em todas as áreas do conhecimento, a partir do desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa que poderão incluir o intercâmbio de pesquisadores e de alunos de pós-graduação.

Durante o evento foi lançada ainda uma chamada conjunta de propostas de pesquisa colaborativa em: Processos da Biodiversidade e de Ecossistemas em Florestas Tropicais Modificadas pelo Homem, envolvendo a Fapesp e o Natural Environment Research Council (NERC), um dos Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK, na sigla em inglês).

De acordo com Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, os mais de 30 acordos de cooperação já assinados com os RCUK e outras instituições britânicas são parte importante da estratégia de internacionalização da institutição paulista.“De longe, o Reino Unido tem sido o país mais receptivo à colaboração com a pesquisa do Estado de São Paulo. Os vários acordos assinados até agora com instituições britânicas têm uma característica recorrente, que consiste em tratar de múltiplos tópicos em diferentes áreas do conhecimento”, disse Brito Cruz.

Segundo ele, a parceria entre São Paulo e Reino Unido já resultou em projetos em áreas como biologia, saúde, engenharias, agricultura, veterinária e humanidades. “Trata-se de uma cooperação que evolui muito bem. Não apenas o número de projetos aumentou, mas também o número de organizações envolvidas.”

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de SP

 

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Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, marcou o reconhecimento do setor no que diz respeito à concretização de ações para solucionar os problemas atuais.

“Nós, do MCTI, demos uma excelente contribuição, no que se refere a trazer ideias do que deve ser feito em matéria de ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável, em vários pontos de vista”, declarou o ministro Raupp. “O grande progresso que ocorreu foi o reconhecimento de um modo geral de que, sem ciência, tecnologia e inovação, não é possível concretizar as ideias importantes que foram apontadas. É fundamental o conhecimento da natureza para poder interagir com ela.”

Debate internacional
Marco Antonio Raupp chamou atenção para a participação do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU, na sigla em inglês) e do Conselho Internacional de Ciências Sociais (ISSC, na sigla original) no fórum realizado na PUC, em parceria com o MCTI e com a Academia Brasileira de Ciências (ABC). “Contar com a participação dos nossos colegas cientistas sociais do mundo todo discutindo esse assunto pode ser considerada uma contribuição muito satisfatória”, comentou.

O ministro exaltou as discussões na área de tecnologia espacial, avaliando que o setor é importante para o monitoramento de questões ambientais. Raupp também afirmou que o Brasil exerceu o seu papel de líder e de articulador em termos de desenvolvimento sustentável, deixando uma imagem positiva para o mundo.

“O Brasil ficou com uma imagem positiva no sentido de agregar a essa nova concepção conceitos fundamentais para nós, aqui no país, como, por exemplo, a questão da pobreza”, disse. “A erradicação da pobreza finalmente entrou na discussão e tem reconhecida a importância de ações para termos sustentabilidade no crescimento, na modernização, no desenvolvimento das nações e da sociedade. Temos que ter ações para mostrar o caminho. Desenvolver o conhecimento na área e mostrar como utilizar esse conhecimento para concretizarmos essa caminhada. A concretização das ideias é fundamental, senão elas acabam perdendo o seu valor.”

 

Imprensa – SEESP
* Informação do MCTI

 

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Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.

A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadores/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembleias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.

As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferencia oficial. Em contraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.

Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema econômico-financeiro.

As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofóbico.

As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistematica violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma, avançam seus interesses através da militarização, da criminalização dos modos de vida dos povos e dos movimentos sociais promovendo a desterritorialização no campo e na cidade.

Da mesma forma denunciamos a divida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos oprimidos do mundo, e que deve ser assumida pelos países altamente industrializados, que ao fim e ao cabo, foram os que provocaram as múltiplas crises que vivemos hoje.

O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitário sobre los recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessários à sobrevivência.

A dita “economia verde” é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento público-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.

As alternativas estão em nossos povos, nossa historia, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemônico e transformador.

A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economia cooperativa e solidaria, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética,  são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.

A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do “Bem Viver” como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores/as e povos.

Exigimos uma transição justa que supõe a ampliação do conceito de trabalho, o reconhecimento do trabalho das mulheres e um equilíbrio entre a produção e reprodução, para que esta não seja uma atribuição exclusiva das mulheres. Passa ainda pela liberdade de organização e o direito a contratação coletiva, assim como pelo estabelecimento de uma ampla rede de seguridade e proteção social, entendida como um direito humano, bem como de políticas públicas que garantam formas de trabalho decentes.

Afirmamos o feminismo como instrumento da construção da igualdade, a autonomia das mulheres sobre seus corpos e sexualidade e o direito a uma vida livre de violência. Da mesma forma reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação.

O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada é fundamento para um novo paradigma de sociedade.

Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo enérgico está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.

A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:

Contra a militarização dos Estados e territórios;

Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;

Contra a violência contra as mulheres;

Contra a violência as lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros;

Contra as grandes corporações;

Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das mesmas;

Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;

Pela consulta e consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;

Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;

Pela garantia e conquista de direitos;

Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;

Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;

Pela mudança da matriz e modelo energético vigente;

Pela democratização dos meios de comunicação;

Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;

Pela construção do DIA MUNDIAL DE GREVE GERAL.

Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra o sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.

Em pé continuamos em luta!

Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.

Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.

 

Imprensa – SEESP
* Do site da Cúpula dos Povos

 

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