Começaram nesta semana as obras de drenagem na região central de São Bernardo do Campo, que visam combater o problema histórico das enchentes causadas pelas fortes chuvas de verão. Serão investidos R$ 296 milhões (R$ 204 milhões do governo federal, R$ 50 milhões do Estado e R$ 42 milhões da Prefeitura) em obras de micro e macrodrenagem com a construção de um piscinão sob o estacionamento do Paço Municipal, um túnel sob a Rua Jurubatuba e galerias. A Administração ainda vai realizar microdrenagem nos bairros Jardim do Mar, Vila Euclides, Vila Duzzi e Vila Gonçalves. As intervenções devem durar cerca de 36 meses e vão beneficiar 400 mil moradores.
Serão retirados mais de 18 mil caminhões de terra do Paço Municipal, onde hoje funciona parte do estacionamento, a praça e a Esplanada. O local terá capacidade para receber cerca de 220 mil m³ de água, equivalente a dois prédios de sete andares de profundidade e a área de dois campos de futebol. O volume que o piscinão terá capacidade para receber será três vezes maior que o conhecido equipamento localizado no Pacaembu, na Capital. Serão necessárias 45 mil viagens de terra para execução da obra, equivalente a formação de uma fila de caminhões entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Outras intervenções
A Prefeitura, com apoio do governo federal, está investindo mais de R$ 600 milhões em obras para amenizar os problemas de enchentes. As obras na Vila Vivaldi, na região do Rudge Ramos, por exemplo, já estão em andamento desde março e devem ser entregues no final do primeiro semestre de 2014.
Mesma situação no Capuava-Meninos, que vai beneficiar mais de 40 mil moradores do Demarchi e do Botujuru. A previsão é que as intervenções sejam concluídas em junho do ano que vem. Em outubro de 2013, as obras começaram no Pindorama, no Jordanópolis, e devem durar 18 meses. Mais de 60% da canalização do córrego Silvina já foi concluído e as obras do córrego Saracantan, que vão atingir Baeta Neves e Nova Petrópolis, começam em 2014.
Fonte: Prefeitura de São Bernardo do Campo
Garantir mais segurança à população e melhorar a infraestrutura para o trânsito da cidade. Esse é o objetivo da Prefeitura de São José dos Campos, que contratou um “pacote” de 120 serviços, como pequenas extensões de rede e melhoria na potência de lâmpadas.
O benefício será levado a localidades de todas as regiões do município, incluindo bairros em fase de regularização. A ação representa um acréscimo de 496 novos pontos de iluminação, com investimento de R$ 363.847,26. Todos serão instalados até o mês de março.
O trabalho, que será realizado pela concessionária Bandeirante Energia, vai atingir pontos importantes de circulação, como a Avenida Napoleão Bonaparte, no Jardim Colonial, que é paralela à Avenida Dom Pedro e recebe grande volume de veículos, além de fazer cruzamento com a maior parte das linhas de ônibus que atendem a região sul.
Também serão beneficiados bairros da zona leste, como o Novo Horizonte, que receberá iluminação mais potente (250w) em 34 pontos da rua dos Lavadores.
A fiscalização do serviço prestado pela Bandeirante Energia e pelas demais empresas concessionárias é feito diariamente pela Secretaria de Obras.
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Campos
O Jornal do Engenheiro (JE), na televisão, desta semana, traz uma importante entrevista com o presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro. A liderança dos engenheiros faz um balanço do ano que está terminando em termos das lutas específicas da categoria e as ações gerais relacionadas às atividades da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU). Destacou as campanhas salariais, a questões sociais e de desenvolvimento tecnológico e a realização de um grande sonho com a aprovação, pelo Ministério da Educação, do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), que ofertará cursos já no próximo ano. “A nossa faculdade não tem fins lucrativos e significará uma nova experiência de ensino no país”, destaca.
A reportagem do programa mostra como foi a cerimônia de entrega do Prêmio Personalidade da Tecnologia 2013, realizada no Dia do Engenheiro, em 11 de dezembro último, em São Paulo.
Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.
O JE na TV reprisará seus programas de 2013 durante o mês de janeiro, mas volta com boas e novas entrevistas e reportagens já em fevereiro.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
"70 anos da CLT: Uma história de trabalhadores" é o livro do professor Márcio Túlio Viana, lançado no dia 18 último, no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A obra estará disponível para download na Biblioteca Digital do tribunal.
O autor pesquisou a história do Brasil que antecedeu a criação das primeiras oficinas, que viriam a se transformar no embrião da industrialização do País. Márcio Túlio resgata os impactos da crise mundial de 1929, a participação dos anarquistas no movimento social, as primeiras manifestações operárias, e o surgimento das lideranças políticas que iriam romper com a chamada República Velha e apoiar a criação da CLT.
O autor é juiz aposentado do TRT da 3ª Região (MG) e docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). A obra é uma publicação especial comemorativa aos 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho e terá distribuição gratuita para os Tribunais Regionais do Trabalho e para as universidades.
Fonte: Notícias do TST
Recentes pesquisas realizadas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, mostram que um grupo de inseticidas utilizado no controle de pragas agrícolas pode também ajudar no combate ao pernilongo transmissor da dengue (Aedes aegypti). Trata-se de uma piridina cujo nome químico é a pimetrozina, que age sobre o aparelho bucal de insetos sugadores como os pulgões, cigarrinhas e tripés.
Segundo o coordenador dos estudos, Octávio Nakano, professor sênior do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA), o produto possui atividade sistêmica de longo prazo, atuando por mais de dez dias em circulação na seiva das plantas.
Além do efeito por ingestão, Nakano destaca que o inseticida possui efeito de contato e aumenta a sua capacidade tóxica para os insetos quando na forma de fumigação, se formulado de forma a oferecer essa propriedade. “Notamos que a pimetrozina demonstrou maior eficiência na medida em que eleva a temperatura, condição que facilita a proliferação dos insetos como os pernilongos”, comenta.
De acordo com Nakano, o produto é recomendado até o presente momento apenas para insetos que sugam vegetais. “Seu mecanismo de ação é sobre o sistema nervoso, basicamente sobre os nervos da musculatura que atuam no mecanismo da salivação”. Porém, os estudos conduzidos pelo docente mostraram que o produto atua também sobre larvas de mosquitos que vivem na água. “Elas morrem alguns dias depois de expostas, ou seja, trata-se de um modo mais prático também para receberem o elemento tóxico via respiração, outra característica deste grupo.”
A aplicação da pimetrozina na forma de termonebulização sobre os adultos, uma das vias mais sensíveis que é a respiratória, vem mostrando que na dosagem de 0,3 gramas do ativo/litro de óleo nebulizável mata os mesmos dentro de 12 horas. “O interessante é que após a sua contaminação com o inseticida, as fêmeas não conseguem mais introduzir seus estiletes na pele humana , o que as impedem de sugarem o sangue e inocularem a saliva, as vezes contaminada pelo virus causador da dengue”, reforça Nakano.
Segundo o professor do LEA, testes realizados com fêmeas contaminadas com o tóxico comprovaram que elas tentaram por cerca de 50 minutos introduzirem seus estiletes na pele sem êxito, morrendo após esse período aparentemente por exaustão e também pelo efeito do produto.
“Essa pesquisa pode abrir novos caminhos não somente contribuindo com a eliminação da dengue, como também outras moléstias transmitidas por insetos, inclusive a nível global. A observação de que a pimetrozina pode afetar os mosquitos abre também caminho para sua avaliação sobre outros tipos de dípteros como as moscas sugadoras de sangue tipo a mosca do chifre, do estábulo e outros tipos sugadores de sangue”, finaliza Nakano.
Fonte: Agência USP de Notícias
Lideranças e representantes do movimento sindical querem a regulamentação de mais de 100 dispositivos constitucionais que ainda não podem ser aplicados em sua totalidade, principalmente os que afetam diretamente interesse dos trabalhadores, como a proteção contra a demissão imotivada, o direito de greve e a concessão de aposentadoria especial dos servidores públicos.
Eles fizeram a cobrança durante a audiência da Comissão de Direitos Humanos Legislação e Participação Popular (CDH), do Senado, na segunda-feira (16/12), sobre os 25 anos da Constituição e a situação dos direitos trabalhistas nela previstos. Todos foram unânimes em apontar os avanços da Carta de 1988; por outro lado, demonstraram desconfiança e receio em relação a projetos de lei e a emendas constitucionais em tramitação no Congresso Nacional.
Embora a Constituição tenha trazido avanços, há uma demora na regulamentação de muitos pontos e, quando ela acontece, muitas vezes, vem para piorar a situação. Isso é motivo de preocupação e exige luta para não deixarmos haver retrocessos – afirmou o diretor-executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Antonio Lisboa Amâncio do Vale. Ele citou como exemplo a proposta de regulamentação do direito de greve dos servidores. Para ele, trata-se, na verdade de um projeto “antigreve”.
Para o vice-presidente Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros, Flávio Werneck Meneguelli, a proposta é “assustadora” e chega a ser umavedação de um direito constitucional, que não pode jamais ser aprovada. O tema está sendo tratado pela Comissão de Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição (CMCLF), que deve votar relatório do senador Romero Jucá sobre o direito de greve no serviço público nesta quarta-feira (18).
Terrorismo
Já o representante da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), José Maria de Almeida, criticou a proposta que tipifica o crime de terrorismo. Segundo ele, do jeito que está, se houver uma greve no setor de transporte, por exemplo, os trabalhadores poderão ser enquadrados como terroristas.
A Constituição assegura a liberdade de manifestação, mas o movimento sindical vem suportando há anos leis restritivas. Há uma escalada da repressão policial às manifestações de rua e às greves. Agora mesmo o governo do Ceará vai gastar R$ 500 milhões em armas não letais. Em São Paulo há 160 trabalhadores e jovens indiciados por acusados de liderarem manifestações. Estão querendo transformar lideranças de movimentos sociais em chefes de quadrilhas – reclamou.
Também participaram da reunião desta segunda-feira o secretário-geral da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Moacyr Roberto Tesch Auversvald; o vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Lourenço Ferreira do Prado; e o representante da Secretaria Nacional da Alimentação da Força Sindical, João Agostin.
Fonte: Diap e Agência Senado
O que está em jogo no projeto de lei que viabilizaria a potencial criação de centenas de novos municípios, cujo veto deverá ser apreciado esta semana? Como o desenvolvimento brasileiro se distribuiu pelo território nas últimas décadas? De que maneira evoluíram as desigualdades regionais? Como tornar o desenvolvimento mais equilibrado no território brasileiro de forma sustentável?
Essas e outras perguntas nortearam a edição 2013 do projeto Brasil em Desenvolvimento, que teve como tema Desenvolvimento inclusivo e sustentável: um recorte territorial. A publicação será lançada nesta terça-feira (17/12), na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília, com a participação do presidente do Instituto e ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, e do diretor de Estudos e Políticas Regionais e Urbanas do Ipea, Rogério Boueri.
Com três volumes, que reúnem contribuições de 60 autores em 30 capítulos, esta nova edição aborda a dinâmica territorial do desenvolvimento brasileiro recente e as políticas públicas indicadas para aprofundar e sustentar seu caráter inclusivo. A obra traz discussões e dados sobre as relações federativas e as dinâmicas social e econômica do território, abordando temas como estrutura tributária, migração, desigualdade regionais e sociais, cultura, educação, violência, mobilidade urbana, biodiversidade, entre outros.
Fonte: Ipea
Foi realizada, nesta segunda-feira (16/12), audiência no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT), 2ª Região, a partir do dissídio coletivo de greve instaurado pelo SEESP, no dia 12 último. A Telefônica Vivo foi convocada tribunal e compareceu ao tribunal.
Como resultado da audiência (leia cópia do termo de audiência aqui) ficou acertado entre as partes a retomada das negociações com a intermediação do Núcleo de Conciliação Coletiva do Tribunal, sendo designada, de comum acordo, a primeira reunião nesta terça-feira (17/12), às 15h30. O sindicato espera que a empresa traga uma contraproposta condizente com os anseios da categoria.
Frente a este fato novo, e na perspectiva de termos uma proposta melhor por parte da empresa, estamos adiando o horário da assembleia conforme convocação abaixo.
Dia: 17 de dezembro de 2013 (terça-feira)
Horário: 17h (primeira convocação) e 17h30 (segunda convocação)
Local: Telefônica Vivo
(Avenida Doutor Chucri Zaidan, 860, Brooklin – São Paulo/SP – miniauditório)
Imprensa - SEESP
Pesquisa desenvolvida no projeto Cimento-Celulose, elaborado pelos professores Holmer Savastano e Vanderley John, da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), apresenta uma alternativa mais sustentável para o processo de produção de telhas de fibrocimento. Na tese de doutorado defendida por Cleber Marcos Ribeiro Dias, na Poli, a proposta é reduzir o uso de fibras sintéticas — que já são utilizadas como alternativa ao amianto — na composição do fibrocimento. As fibras possuem um alto valor no mercado, o que encarece o preço final da telha. O estudo ganhou Menção Honrosa no Prêmio Tese Destaque USP 2013.
O amianto, por suas propriedades de resistência, qualidade e durabilidade, é largamente usado na fabricação de telhas. Contudo, tanto a sua manipulação pelos trabalhadores, e também a sua utilização por consumidores pode ocasionar sérios problemas de saúde, como alguns tipos de câncer, por exemplo. Devido a isto, muitos países o proibiram em seus territórios.
Em seu estudo, que foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Dias desenvolveu uma maneira de reduzir a quantidade de fibras sintéticas no fibrocimento sem que ele sofra alterações em seu desempenho. “Focamos em desenvolver uma forma de otimizar o emprego das fibras, reduzindo o teor deste material nos produtos de fibrocimento sem alterar o desempenho. Obtivemos o conhecimento de que a natureza já faz isso. Alguns organismos naturais são otimizados dessa forma, o que fizemos foi imitar o que a natureza já faz”, explica Dias.
Gradação funcional
Inicialmente foram estudadas quais tensões — durante a ação do vento, por exemplo — eram sofridas pelas telhas de fibrocimento, chegando à conclusão de que elas não eram uniformes, ou seja, não as atingiam de maneira igual. Desse modo, a homogeneidade das fibras do produto foi questionada, visto que as tensões sofridas não são regulares. Contudo, verificou-se que em seu modo de produção atual apenas as telhas com fibras homogêneas eram possíveis. “Até o momento não tínhamos disponível tecnologia capaz de produzir fibrocimentos com gradação funcional”, explica o pesquisador.
O próximo passo do estudo foi produzir em escala laboratorial os fibrocimentos com estas características, denominados de fibrocimentos com gradação funcional, ou seja, materiais que possuem a resistência adequada de acordo com as suas necessidades. Nesta fase do estudo, o pesquisador concluiu que é possível produzi-los dessa maneira, de modo a apresentar baixos teores de fibras e desempenho melhorado, o que levou a um pedido de patente. Segundo Dias, “os fibrocimentos com gradação funcional podem apresentar diferentes teores de fibras e de cimento em distintas partes do produto, e isso pode ser feito para qualquer matéria-prima da composição”. Após alguns testes, foi comprovado que esse tipo de telhas pode ser produzido em escala industrial de maneira relativamente simples.
O projeto Cimento-Celulose conta com o apoio de indústrias nacionais, como a Infibra/Permatex e Imbralit, e surgiu da necessidade de desenvolver e implantar a tecnologia de produção de fibrocimentos sem amianto no País.
Fonte: Agência USP de Notícias
Por iniciativa do senador Roberto Requião (PMDB-PR) será instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) encarregada de investigar as irregularidades, ineficiências e os preços de tarifas do transporte coletivo urbano. A Secretaria Geral da Mesa confirmou, no início da madrugada de sexta-feira (13/12), a criação da CPI do Transporte Público, após certificar o apoio de 28 senadores.
Requião esclareceu que embora a CPI tenha como tema genérico o transporte urbano, o foco da comissão será o sistema de ônibus urbanos. Deverão ser analisadas as condições desse transporte preferencialmente nas cidades com mais de 200 mil habitantes.
Ainda que a CPI não comece a funcionar em dezembro, a intenção do senador é que os técnicos trabalhem já durante o recesso parlamentar na elaboração do plano de atividades. No entender do parlamentar, vários fatores levam à fixação de tarifas altas: vícios nas licitações, com inibição da concorrência; falhas na condução dos contratos; e falta de publicidade das planilhas de custos que permitiriam uma avaliação correta da relação entre as despesas e as tarifas.
Ele diz que pretende, antes de tudo, fazer valer o direito dos cidadãos de receber do Parlamento o efetivo serviço de fiscalização dos processos de contratação, condução, definição de tarifas e concessão de subsídios.
Com informação da Agência Senado.
Imprensa - SEESP