O Brasil precisa aumentar o número de profissionais de engenheira e melhorar a sua qualificação, porque eles são os profissionais do desenvolvimento. A definição é do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS), que participou da abertura do VIII Conse, nesta segunda-feira (24/09), na Sala São Paulo, na Capital paulista. “Não há dúvida de que a mudança que todos queremos é a que vai ao sentido do planejamento, de melhorar a capacidade gerencial do setor público e buscar maior eficiência e eficácia dos gastos públicos. E aí entra a engenharia de uma forma muito destacada”, observa.
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“Estamos vivendo um período de transição. Nesses dois últimos anos, tivemos um crescimento muito pequeno, fruto de toda a conjuntura internacional e de alguns ajustes que precisariam ser feitos. Tivemos, agora, um movimento muito positivo do ponto de vista da economia, que foi a diminuição da taxa de juros. Isso tudo criou condições positivas para termos, a partir de 2013, um novo momento de desenvolvimento”, descreve, o que ele anuncia como uma mudança que está em curso no país.
Jardim diz que existe, no Brasil, uma certa crônica de “morte anunciada” ao que aconteceu quando ocorreu um crescimento econômico e logo se escassearam as condições de infraestrutura, porque não existiam projetos e, quando tinham, faltavam profissionais em número suficiente. “Este encontro [em referência ao VIII Conse], promovido pela FNE, é uma oportunidade de repensar estrategicamente o nosso país, e, aí, a questão do profissional da engenharia, indispensável aumentar em número e a qualidade da formação.”
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Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado Barros Munhoz, criticou a burocracia como um entrave ao desenvolvimento do País, na abertura do VIII Conse, na manhã desta segunda-feira (24/09), na Sala São Paulo, e disse que os engenheiros brasileiros são verdadeiros heróis. Para ele, ou o Brasil acaba com a burocracia, ou ela acabará com o país, dizendo que, por isso, é muito difícil fazer e construir. “E temos uma engenharia fantástica, capaz, eficiente e competente, que avança conquistando mercado em todo o mundo. Lamentavelmente patina para conseguir iniciar uma obra, onde tudo é complicado e burocratizado e onde existem gente e instituições que têm um mórbido prazer de atrapalhar”, disse.
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O parlamentar acredita que, antes de tudo, é preciso fomentar o emprego e a renda que geram recursos para o combate de problemas sociais, melhorando a saúde, a educação, o saneamento básico, a segurança e combatendo o déficit habitacional. Por isso, acredita, é necessário fortalecer, incentivar e estimular a engenharia nacional.
O VIII Conse prossegue no Novotel Jaraguá, em São Paulo. Para conferir a programação do evento clique aqui.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP
Engenheiros de várias partes do Brasil estão reunidos a partir desta segunda-feira (24/09) e até a próxima quarta, na Capital paulista, na oitava edição do congresso nacional da categoria (Conse), organizada pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). À abertura do evento, na parte da manhã, na Sala São Paulo, estiveram presentes várias autoridades, entre elas o governador do Estado, Geraldo Alckmin; o prefeito Gilberto Kassab; o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa), deputado Barros Munhoz; e o desembargador William Carlos Roberto Campos, representando o presidente do TJ-SP, Ivan Sartori.
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O presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, em seu discurso de saudação aos presentes, destacou que o VIII Conse marcava uma história árdua da entidade. “Podemos, sim, acreditar que o possível é uma questão de querer, de trabalhar e de nos dedicarmos às nossas causas”, destacou. Ao mesmo tempo, disse que os últimos três anos da entidade foram marcados por muitas lutas e grandes vitórias e que isso foi possível ao “esforço coletivo de uma equipe de diretores, presidentes de sindicatos e de vários profissionais de Norte a Sul, de Leste a Oeste desse nosso grandioso país. E isso nos faz crer que vale à pena continuarmos o caminho que traçamos.”
A posição favorável do Brasil em vários rankings mundiais, como o da economia e da competitividade, também foi lembrada por Pinheiro, que exaltou a necessidade do país alcançar, agora, outros rankings, como o do desenvolvimento humano, com melhor distribuição de renda, saúde, cultura e lazer para todos.
O papel da FNE, portanto, como observou o presidente, vai além da representatividade sindical em busca da valorização do profissional da área, é o de atuar, também, firmemente nas políticas públicas com a elaboração de propostas factíveis, várias delas já reunidas no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela entidade em 2006.
O ministro Aldo Rebelo lembrou os convênios de colaboração técnica firmados, no início deste ano, com a FNE, para as obras de infraestrutura da Copa de 2014. Para ele, o Brasil recupera no seu imaginário da vida institucional, social e econômica o papel fundamental da engenharia. Rebelo defendeu que conceito contemporâneo de democracia inclui o direito ao desenvolvimento, sem exclusões sociais. “Se não há democracia sem desenvolvimento, não há desenvolvimento sem engenharia”, exaltou, ressaltando que o Brasil acolhe, nos próximos anos, os dois eventos esportivos mais importantes do mundo, como a Copa e as Olimpíadas, “não há como realizá-los sem o concurso, a história e as tradições das nossas engenharias”.
O governador Geraldo Alckmin disse que a escolha do local para a abertura do congresso foi muito feliz, porque ele era fruto da engenharia. “Estamos numa estação de trem, a Júlio Prestes, que foi convertida numa das melhoras salas de concerto do mundo”, destacou. Ele lembrou que aprendeu muito com o ex-governador Mário Covas, “que era engenheiro e tinha a objetividade da profissão e a grande sensibilidade do homem público. Covas sempre dizia que a segurança do seu trabalho veio da engenharia. Todas as profissões contribuem para o desenvolvimento do nosso país, mas eu diria que no centro de todas elas vemos a presença do engenheiro, artífice do desenvolvimento”.
O prefeito Gilberto Kassab expressou sua gratidão para com a engenharia, responsável pelos grandes projetos nacionais.
Participaram, ainda, da mesa de abertura do VIII Conse, os deputados federais Arnaldo Jardim (PPS) e Carlos Zarattini e Paulo Teixeira (ambos do PT); os vereadores paulistanos Eliseu Gabriel (PSB) e Jamil Murad (PCdoB); o presidente do Confea, José Tadeu da Silva; os secretários municipais de São Paulo Marcos Cintra (Desenvolvimento Econômico e Trabalho), Miguel Bucalem (do Desenvolvimento Urbano) e o secretário adjunto da Habitação do Estado, Marcos Penido; o secretário adjunto de Cultura do Estado de São Paulo, Sérgio Tiezzi; e o secretário da Infraestrutura do Estado de Goiás, Danilo de Freitas.
O VIII Conse prossegue com os trabalhos no Novotel Jaraguá até o dia 26 próximo, com exposições e debates com o tema “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Brasil + Inteligente”. Confira toda a programação aqui.
Orquestra
Ao final da cerimônia, a Orquestra de Câmara da Escola de Comunicações e Artes (ECA), da USP (Universidade de São Paulo), sob a regência do maestro Gil Jardim, apresentou obras de Beethoven.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP
Há algum tempo temos levantado a questão da importância da preservação e manutenção das áreas verdes nos grandes centros. Este, inclusive, foi o tema do último Relatório Global de Jardinagem divulgado pela Husqvarna, que revelou que espaços verdes valorizam as paisagens urbanas e podem ser determinantes na escolha de ruas, bairros e cidades para se viver ou fazer uma visita turística.
Mais que beleza e bem-estar, as árvores efetivamente possuem um papel fundamental em nossa vida. Atuam no combate à poluição, contribuindo para melhorar a qualidade do ar respirado, reduzem o calor e a incidência direta de raios solares, além de serem importantes para a retenção das águas das chuvas, reduzindo a ocorrência de enchentes.
No entanto, para usufruirmos de todos esses benefícios da melhor maneira e para que a paisagem seja realmente valorizada, as árvores precisam ser bem cuidadas. Durante o XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, uma parceria da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) com a International Society of Arboriculture (ISA), realizado recentemente em Minas Gerais, a arborização urbana foi o principal tema em discussão por especialistas e profissionais do segmento.
No encontro, foram avaliadas, entre outros fatores, as melhores técnicas de escalada e poda, visando à preservação da vida das árvores e todo o entorno em que estão localizadas, como a fiação de rede elétrica, postes, residências etc, bem como a segurança dos trabalhadores. Em nossa palestra, destacamos a valorização da poda correta e as soluções em equipamentos disponíveis para atividades de manejo de árvores, como poda de galhos mortos e podas de limpeza. Existem podadores, sopradores e motosserras que produzem resultados muito mais efetivos no processo.
Avaliações frequentes por especialistas e a manutenção das árvores com equipamentos corretos são extremamente importantes e devem ocorrer não apenas no verão, época de chuvas fortes e quando aumentam os registros de quedas, mas durante o ano todo de maneira preventiva, seja em áreas públicas ou privadas. Temos que saber cuidar das árvores para que elas continuem cuidando de nossa paisagem e de nossa saúde.
* por Graziela Lourensoni é gerente de Marketing e Produtos para a América Latina da Husqvarna
Imprensa - SEESP
Na hora de comprar um eletrodoméstico novo, os brasileiros têm preferido computador com acesso à internet. No auge dos 90 anos da primeira transmissão radiofônica no Brasil, o rádio, que já esteve em cerca de 90% das casas, tem ficado de lado. É mais um dado revelado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apresentada nesta sexta-feira (21/09), pelo IBGE.
O computador com internet foi identificado em 22% dos domicílios em 2011, ano da pesquisa, ante 16%, em 2009, quando o estudo foi feito pela última vez. Segundo o IBGE, a presença do aparelho registrou o mais elevado percentual de crescimento (39,8%) entre os bens duráveis identificados nas casas brasileiras. Em seguida, está o crescimento dos computadores sem conexão à rede (29,7%).
Os telefones celulares também continuam ganhando espaço. Em quase metade das casas brasileiras (49%), pelo menos um morador tinha apenas o aparelho, contra 41% em 2009. Entre as regiões do país, nos últimos dois anos, o uso cresceu mais no Norte e no Nordeste, onde os celulares estão em mais da metade das residências: 63% e 61%, respectivamente.
Em geral, as casas brasileiras ainda têm mais televisão (59,4%) que geladeira (58,7%). O fogão aparece em 60% dos domicílios. Com a melhoria de renda da população, a máquina de lavar ganha espaço, principalmente nas casas que já dispõem de outros bens. O salto entre 2009 e 2011 foi 20,3% - um dos mais altos entre os bens duráveis.
A empregada doméstica Meire Pacheco Leal, de 47 anos, diz que os preços baixaram nos últimos anos facilitando a compra do eletrodoméstico. “Primeiro, troquei meu fogão de quatro bocas por um de seis. Depois, comprei uma geladeira com degelo automático. Aí, chegou a vez da máquina, que é bem mais prática para a gente que trabalha fora”, contou Meire, mãe de três filhas.
Já o rádio - que na última década era encontrado em 88% dos domicílios (dados em 2008) - está perdendo espaço. Na pesquisa de 2011, 0,6% a menos de casas têm o aparelho.
Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil
A cobertura do serviço de esgoto aumentou de 59,1% em 2009 para 62,6% em 2011. Em números absolutos, a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (21/09) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indica que, do total de 61 milhões de domicílios no país, mais da metade estão ligadas à rede: 38,2 milhões de casas.
No entanto, a situação ainda é considerada preocupante pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).“Com o atual nível de investimento que temos, demoraremos 50 anos para universalizar o serviço”, afirma o presidente da entidade, Dante Ragazzi Pauli. Segundo ele, além de investimentos públicos, é preciso capacitar gestores estaduais e municipais.
Entre as regiões do país, a Norte, mesmo considerando as fossas sépticas que estão ligadas à rede de esgoto, tem o menor percentual de casas atendidas, 20,2% - embora fosse 12,9%, em 2009 - seguida da Nordeste, que tem 40,1% das residências com esgoto. Nas regiões Centro-oeste, Sul e Sudeste os percentuais de atendimento são 45%, 59% e 87%, respectivamente.
“O governo tem investido mais nessas regiões [Norte e Nordeste], mas levando em conta que a carência é tão grande, o avanço é pequeno”, avaliou Ragazzi. Segundo ele, mesmo nas regiões mais ricas, há bolsões de pobreza que só serão alcançados com investimentos públicos e redução de tarifas e taxas. “Não há desenvolvimento ambiental sem desenvolvimento econômico.”
Por outro lado, a pesquisa mostra que oito em cada dez casas têm água encanada (84,6%), o equivalente a 51,8 milhões do total de domicílios. O número cresceu 0,3 ponto percentual entre 2001 e 2009, em parte, porque está cada vez mais difícil chegar aos domicílios sem o serviço.
Outro indicador ambiental que reflete a qualidade de vida dos moradores, a coleta de lixo chega a 88% dos domicílios. Com exceção da Região Norte, onde o percentual de atendidos diminuiu de 79% para 75%, houve avanço nas demais, com pico de 95,9%, no Sudeste. A rede elétrica, segundo o IBGE, se estendeu para mais 3 milhões de casas, atendendo a 99,3% das casas brasileiras.
Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil
Há ventos suficientes na Terra para produzir quase toda a energia necessária para a humanidade nos patamares de consumo previstos para o ano de 2030. Esta é a conclusão de um estudo que alcançou uma resolução sem precedentes na modelagem da energia eólica em escala global, e baseando-se apenas na tecnologia atual dos aerogeradores. Se toda a energia consumida pelo ser humano for convertida para energia limpa, estima-se que o mundo precisará de 11,5 terawatts (TW) em 2030.
Vários estudos têm sido feitos para calcular qual é a potência máxima que a energia eólica pode atingir em termos globais, sobretudo porque cada turbina adicionada retira uma parte da energia dos ventos. Os resultados têm sido conflitantes, mas a conclusão persistente é que os modelos computacionais usados nos cálculos ainda são muito frágeis.
Modelo eólico
Mark Jacobson (Universidade de Stanford) e Cristina Archer (Universidade de Delaware) criaram agora o melhor modelo já feito para prever o potencial eólico em escala global. Eles segmentaram o vento na atmosfera em pequenos cubos no espaço, ao longo de toda a Terra. Isto permitiu expor cada turbina individual aos ventos de vários cubos ao mesmo tempo, alcançando um grau de resolução que superou muito todos os modelos anteriores.
Com isto foi possível não apenas analisar as diferenças locais de vento - em termos de altitude e, sobretudo, na terra versus mar - como também verificar o impacto de cada turbina sobre o vento que sobrará para as outras.
Saturação eólica
A conclusão é que há centenas de terawatts disponíveis para a geração eólica, superando largamente a demanda prevista. Em um determinado ponto, contudo, a adição de novas turbinas não aumenta a geração total de energia porque cada turbina reduz a quantidade de energia eólica disponível para as outras. O ponto de saturação global é de 250 terawatts.
Mas este dado é apenas teórico, sem efeitos práticos, porque se baseia na colocação de turbinas de 100 metros de altura em toda a porção terrestre do globo. Em uma versão mais realista, limitando a colocação de turbinas eólicas a 0,5% da área terrestre e à parte costeira dos mares, a produção global de energia eólica seria equivalente a pouco mais da metade da necessidade global de energia em 2030 - 5,75 TW. Para isso seriam necessárias 4 milhões de turbinas de 5 megawatts cada uma - para comparação, a maior turbina eólica do mundo hoje produzirá 6 MW.
Esta não seria ainda a palavra final sobre o potencial eólico da Terra, que conta também com os ventos de grandes altitudes, para os quais ainda não há tecnologia disponível para exploração.
Imprensa – SEESP
Informação do site Inovação Tecnológica
O mercado de Petróleo e Gás é a “menina dos olhos” da economia brasileira. Não por acaso, 77,8% das empresas do segmento estão ao menos otimistas com relação às suas perspectivas no Brasil, de acordo com levantamento da Robert Half, líder mundial em recrutamento especializado. O principal motivo de tanto otimismo é o horizonte de novos negócios para 55,6% dos entrevistados, seguido pelo Pré-sal (25,9%) e o momento da economia brasileira (11,1%). “O cenário é bastante positivo”, comenta Fabio Porto d’Ave, gerente da divisão de Engenharia Petróleo e Gás da Robert Half. “Diferente de outros setores, os projetos na área de Petróleo e Gás são de longa maturação e por isso há ainda investimentos a serem feitos no longo prazo e potencial de crescimento”, completa.
O principal desafio levantado para que o otimismo se concretize, segundo 44,4% das empresas, é a escassez de mão de obra qualificada no setor; seguido por carga tributária elevada e incertezas com relação à economia global. A falta de profissionais experientes no setor/função já é atualmente o principal desafio com relação às pessoas da equipe/empresa para um em cada três entrevistados. Salários inflacionados e a alta rotatividade profissional aparecem como segundo motivo.
A escassez de talentos deve continuar a incomodar as empresas do setor. Para 47,4% dos entrevistados, em 2013, a dificuldade para contratar aumentará. Apesar do desafio em compor os quadros, 29,7% das empresas pesquisadas contratará mais em 2013 em comparação ao realizado em 2012. Outros 48,1% manterão os ritmos de contratações.
A estratégia usada para compensar a oferta insuficiente de profissionais segundo 37,5% dos participantes é a busca por profissionais na concorrência enquanto 20,8% apostam em investimentos em programas de formação de talentos. Contratar estrangeiros é a terceira opção empatada com a alternativa de busca de talentos em outros setores (12,5%). “Ainda existe no setor pouca oxigenação. Quando se pensa em alternativas de longo prazo será importante o crescimento dos investimentos tanto na formação de talentos como na busca de profissionais de outros setores, caso contrário as empresa terão muita dificuldade de compor os quadros e a inflação salarial será constante”, avalia Porto d’Ave.
Quando questionados sobre o perfil de profissional mais difícil de encontrar, 36% dos pesquisados apontam experiência na área, seguido por inglês fluente (24%) e capacidade de trabalhar em equipe (16%). De acordo com o levantamento, 36% das empresam destacam a área de operações como a mais demandada, seguido por elaboração de projetos e vendas (16%) e manutenção (12%).
Imprensa – SEESP
Informação da Assessoria de Imprensa Robert Half
Em debate nesta quinta-feira (20/9), no SEESP, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, deputado estadual licenciado Carlos Giannazi, disse que a saída para a falta de mobilidade urbana na cidade paulistana é investir na construção de mais linhas de metrô. Para isso, defende que a administração municipal utilize recursos do orçamento, fazendo, inclusive, parceria com o governo federal para que a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) construa mais quilômetros do modal de alta capacidade, a exemplo do que a empresa fez nas cidades do Recife (PE), de Belo Horizonte (MG) e de Porto Alegre (RS). Lembrou, ainda, que o Metrô, em 1974, era uma empresa municipal, que depois passou para o Governo do Estado.
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Giannazi começou a sua participação no ciclo “A engenharia e a cidade” exibindo um vídeo com a sua trajetória de militância social e política, iniciada em 1998 ainda como diretor de escola municipal. Ele fez uma campanha para que um prédio abandonado do INSS, na Capital paulista, fosse utilizado para receber uma escola de educação infantil. O documentário, que ainda mostrou a sua expulsão do PT, terminou já nos tempos atuais, quando cumpre o segundo mandato na Assembleia Legislativa pelo PSOL.
O candidato fez severas críticas aos demais postulantes à Prefeitura de São Paulo, dizendo que eles não têm compromisso com uma política participativa e democrática. Frisou que o seu partido, sim, é defensor de uma nova política em que a sociedade participe ativamente dos rumos da administração municipal. Com isso, ele acredita que reduzirá a corrupção e a ação de máfias setoriais impondo seus projetos e interesses em detrimento da população. “Essas ‘máfias’ drenam o orçamento público”, advertiu.
Entre algumas das propostas apresentadas, está a mudança na Lei Orgânica do Município para destinar 31% do orçamento para a educação – hoje são utilizados 25%. “São quase R$ 800 milhões que a cidade perde nessa área. Esse dinheiro poderia quase que zerar o déficit na educação infantil, acabar com a superlotação das salas de aula e valorizar os servidores do setor.”
À pergunta do vice-presidente do SEESP, João Carlos Gonçalves Bibbo, sobre se o candidato aplicaria aos profissionais da Prefeitura a Lei 4.950-A/66, que estabelece o piso dos engenheiros em nove salários mínimos para jornada diária de oito horas, a resposta foi afirmativa. Giannazi assegurou ainda o pagamento de uma dívida acumulada desde o governo do ex-prefeito Paulo Maluf, em 1995, que não aplicou reajuste salarial de 25,32% ao funcionalismo público.
O presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, agradeceu a participação de Giannazi, ressaltando sua luta em defesa da educação, e entregou um exemplar do projeto “Cresce Brasil – Região Metropolitana de São Paulo”. O candidato parabenizou a iniciativa do SEESP em convidar todos os prefeituráveis para debate. “O sindicato dá uma aula de democracia”, ressaltou.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP