A Delegacia Sindical do SEESP, em Marília, e a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Alta Paulistana realizam o debate “A engenharia e a cidade” com o candidato à Prefeitura da cidade pelo PMDB, Antônio Augusto Ambrósio, nesta quinta-feira (04/10), às 19h30, na sede da associação (Rua Mecenas Pinto Bueno, 1207, Jardim Tangará). Será a oportunidade para o postulante apresentar suas propostas e também receber sugestões dos engenheiros, profissionais que muito têm a contribuir para a solução dos problemas urbanos.
O mesmo ciclo foi realizado nas delegacias sindicais de Campinas e Baixada Santista, e na Capital paulista.
Imprensa - SEESP
Nesta semana, o governo do Estado de São Paulo entregou um trecho recuperado de 6,4 km, entre os quilômetros 70,7 e 77,1 em Sorocaba, e deu início às obras de duplicação de outros 23 km ligando o município a Itu.
O trecho que será duplicado liga Sorocaba e Itu. Ao todo, serão investidos R$ 114,9 milhões na duplicação, com criação de 150 empregos diretos e 451 indiretos, beneficiando uma população de 750 habitantes. A execução acontecerá em duas etapas, a primeira entre os km 47,58 e km 59, em Itu, com investimento de R$ 50,2 milhões, e a segunda entre o km 59 e o km 70,7, em Sorocaba, com recursos de R$ 64,7 milhões. A obra inclui 23 km de ciclovia.
Obra concluída
A recuperação da rodovia foi iniciada em dezembro de 2011. A obra recebeu investimento de R$ 14 milhões. Com as melhorias, mais de 590 habitantes foram beneficiados, inclusive com trecho de ciclovia.
Imprensa – SEESP
Informação do Governo de SP
O governo do estado, por intermédio do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), erguerá, em Piracicaba, planta para pesquisa. A ideia é aproveitar o bagaço de cana na produção de etanol, por meio do processo de gaseificação de biomassa. A usina deve entrar em atividade em três anos, e processará cana de açúcar capaz de gerar o triplo da energia elétrica produzida em empreendimentos do tipo, e ainda servirá de modelo ao setor sucroalcooleiro.
Os governos federal e estadual vão investir, com o IPT, na construção da planta-piloto, que custará R$ 110 milhões e servirá para testar a eficiência da tecnologia de gaseificação do bagaço da cana. No processo, o bagaço é posto em uma caldeira e queimado por um maçarico gigante. Da queima, é gerado um gás, que move um gerador e produz energia elétrica.
Esse processo já é conhecido, mas não é aplicado em larga escala. A planta do IPT será a primeira a fazer isso com grande volume de bagaço de cana. Se o potencial for comprovado, especialistas estimam que o País ganhará uma nova Itaipu, com o aumento da produtividade das usinas.
Em 2009, o Brasil colheu 650 milhões de toneladas de cana de açúcar. Essa quantidade gerou 210 milhões de toneladas de biomassa. Segundo o IPT, caso essa biomassa fosse gaseificada, geraria R$ 24 bilhões em energia elétrica. "O desafio é baixar o custo pela metade, para viabilizar o processo de gaseificação para o etanol", diz o atual presidente do IPT, Fernando Landgraf.
Imprensa – SEESP
Informação do Cepam-SP
O MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a Fapesp e demais Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) ou Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia (SECTs) lançam chamada para apoiar a manutenção e aperfeiçoamento de rede de sítios de pesquisa onde são coletados dados sobre a composição e a dinâmica dos ecossistemas definida no Programa Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD). As propostas devem ser enviadas até o dia 31 de outubro pela Plataforma Carlos Chagas.
O proponente deve ter o título de doutor e o projeto deve estar enquadrado como pesquisa científica, tecnológica ou inovação. Os projetos terão o valor máximo de financiamento de R$ 600 mil para despesas com custeio, capital e bolsas.
Serão investidos nas propostas aprovadas até R$ 6,9 milhões (R$ 6 milhões do CNPq e R$ 900 mil do MCTI), que serão somados aos recursos estaduais a serem aportados pelas FAPs/SECTs.
A Pesquisa Ecológica de Longa Duração envolve a atuação integrada de equipes multidisciplinares em sítios de referência onde são coletados dados em longas séries históricas, abrangendo temas como a composição e a dinâmica dos ecossistemas, particularmente diante das intensas perturbações a que estão sujeitos, sejam essas de origem natural e/ou antrópica.
Além da pesquisa científica propriamente dita, a proposta deve prever um componente de transferência do conhecimento à sociedade, como possível subsídio à tomada de decisão na área de gestão ambiental.
Para a execução dos projetos de pesquisa também serão concedidas bolsas do CNPq nas modalidades Apoio Técnico em Extensão no País (ATP), Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI) e Iniciação ao Extensionismo (IEX).
As propostas a serem apoiadas na chamada deverão ter seu prazo de execução estabelecido em 42 meses. Excepcionalmente, mediante apresentação de justificativa, o prazo de execução dos projetos poderá ser prorrogado.
O texto da chamada está disponível em: www.fapesp.br/7285. E mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Imprensa – SEESP
Informação da Fapesp
Encerrando a programação de painéis de debates do VIII Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), entrou em pauta, na manhã de 26 de setembro, a discussão sobre como construir uma nação próspera, independente e que assegure oportunidades de trabalho e qualidade de vida a toda a sua população.
Primeiro a tratar do tema, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães traçou um diagnóstico da atual situação brasileira, que deixa a desejar nas três questões propostas ao debate: desenvolvimento, soberania e justiça social. Para atender ao primeiro quesito, ensinou ele, a sociedade precisa fazer pleno uso dos seus recursos naturais, da sua população e da sua capacidade produtiva. Para o segundo, é necessário que o País seja capaz de se defender de agressão, ameaça ou pressões de outros. E, por fim, para o terceiro, é imperativo superar a pobreza que atinge milhões. “Nós que estamos aqui nesta sala não temos muita noção do que é a população brasileira. São 23 milhões de famílias que recebem o bolsa-família, cerca de 90 milhões de pessoas que estão num nível econômico, cultural, de condições de habitação, de saneamento muito baixos. Somente 50% têm carteira assinada, o que dá os direitos trabalhistas e previdenciários”, ilustrou.
Industrialização
Guimarães ponderou ainda que a “questão social não se resolve pela transferência de renda”, deve ser acompanhada da geração de postos de trabalho, o que precisa da ampliação da capacidade produtiva instalada. Portanto, a busca da igualdade social depende do desenvolvimento econômico, o que requer investimentos, públicos e privados, e avanço no setor secundário. “Nenhum nação se tornou altamente desenvolvida por ser um grande país agrícola. É o avanço industrial que gera empregos de qualidade, que permite a diversificação das exportações.” Outro empecilho, segundo o embaixador, é o fato de o parque industrial brasileiro encontrar-se cada vez mais desnacionalizado. “As decisões de investimentos são tomadas a partir do planejamento global das multinacionais”, criticou.
Guimarães lembrou que, tendo se tornado destino atraente a investimentos, devido à crise que afeta especialmente os Estados Unidos e a Europa, o País deveria aproveitar a oportunidade para disciplinar os recursos que entram em território nacional. “Está na hora de induzir essas empresas a um certo comportamento de transferência de tecnologia e de reinvestimento de lucros no Brasil”, afirmou. Outra questão afetada por esse quadro, apontou ele, é a soberania. “Para ter capacidade de defesa, é preciso ter indústria de defesa e, para isso, é preciso ter indústria”, salientou.
Finalmente, ressaltou o embaixador, para escapar ao subdesenvolvimento, deve haver oferta de engenheiros. “Precisa-se dos engenheiros para construir a fábrica e depois para operá-la. É necessário que existam as pessoas capazes de construir as ferrovias, as hidrovias, as hidrelétricas.” E completou: “Não vamos ganhar um país desenvolvido, nem justo, nem soberano se não houver uma política de engenharia.”
Modelo equivocado
Segunda palestrante a enfrentar o tema proposto, a economista Ceci Juruá, pesquisadora da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), debitou ao neoliberalismo o quadro descrito por Guimarães. “No início dos anos 90, Collor assume e tira da cartola o programa nacional de desestatização, que o Congresso aprovou rapidamente para colocar na porta de saída um conjunto de estatais que havíamos construído com a nossa inteligência e, junto com elas, os nossos minerais, o petróleo, a energia. Isso é um crime que não apuramos.”
De acordo com a economista, tal modelo, que não é favorável ao desenvolvimento e vem promovendo desindustrialização e desnacionalização, permanece e cria situação de concorrência desleal, prejudicando a empresa nacional voltada ao mercado interno. “Isso faz parte do modelo de abertura comercial e financeira. Para os exportadores, prometemos generosos incentivos tributários”, comentou.
Para se chegar a esse cenário, apontou Juruá, a Constituição Federal “sofreu várias amputações”. Como exemplo, ela citou o artigo 170, que incentivava a indústria ao eximir de tributos as operações que destinassem ao exterior produtos dela advindos. “A Lei Kandir trocou ‘produtos industrializados’ por ‘mercadorias’. Simples. Isso incluiu o agronegócio e os minérios.”
Saída pragmática
Uma aliança entre as forças políticas de diferentes matizes, o grande capital, a academia e a população como forma de superar os erros do passado e os efeitos da crise internacional que tende a se agravar. Essa foi a proposta do engenheiro Marco Aurélio Cabral Pinto, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense) e consultor do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, da FNE, durante a sua explanação. “Temos duas escolhas: vamos consolidar um pacto político para enfrentar essa ameaça externa ou ficamos perdidos nas nossas mazelas políticas eternamente discutindo se privatização é boa ou ruim”, disparou. “A questão crucial são aqueles investimentos que teriam que ser feitos para o povo e não o foram jamais.”
Conforme o professor, o crescimento e a industrialização brasileira têm experimentado tendências de queda nos últimos meses, o que, porém, não traduz uma situação sem solução. “Vendas no varejo estão caindo, mas não dá para dizer que o consumo está saturado. A banca terá de inventar um jeito de operar crédito com gente pobre.” Também segundo ele, será necessário que a indústria volte-se ao estrato de poder aquisitivo mais baixo. “O futuro do capitalismo brasileiro está no atendimento dessa população”, asseverou.
Outro entrave para o qual Cabral Pinto vê saídas é a queda na formação bruta de capital fixo, que corresponde à capacidade produtiva instalada. A primeira medida, apontou, é o investimento da Petrobras, que corresponde a 2/3 das inversões industriais, que devem ter elevado conteúdo nacional para impulsionar o desenvolvimento. A segunda é o caminho do investimento em infraestrutura para constituir uma malha logística que propicie a integração nacional. A terceira são ações dos estados e municípios, que atingem diretamente a vida do cidadão.
Rita Casaro
Matéria publicada no jornal Engenheiro, da FNE
Desde o dia 27 de setembro último já está valendo a NR-35 (Norma Regulamentadora) em todo o Brasil, que trata do trabalho em altura e define requisitos e medidas de proteção para os trabalhadores que atuam nessas condições. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de dois metros do nível inferior e que envolva risco de queda. Segundo o presidente da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), Murilo Celso de Campos Pinheiro, 40% dos acidentes de trabalho no Brasil ocorrem em desnível. “A FNE saiu na frente quando propôs a criação dessa norma tão importante para preservar a vida de milhões de trabalhadores”, destaca.
A NR-35 foi publicada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho em março deste ano e teve prazo de seis meses para que as empresas pudessem se adaptar às exigências. Com o fim do tempo previsto para adaptação, os auditores fiscais do trabalho farão vistorias em estabelecimentos verificando o cumprimento do disposto na norma. O descumprimento da lei pode gerar punição às empresas.
A multa por não cumprir normas de segurança e saúde no trabalho varia em razão da gravidade da infração e do porte da empresa, podendo variar entre R$ 402,23 a R$ 6.078,09.
Responsabilidades
A Norma também faz referência às responsabilidades do empregador e do trabalhador. Ao empregador, por exemplo, cabe garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas na norma, bem como desenvolver procedimentos para as atividades rotineiras de trabalho em altura, garantindo que qualquer atividade nessas condições só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas na NR.
Ao trabalhador cabe cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, além de zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
Capacitação
A NR-35 estabelece que o empregador promova um programa para capacitação dos trabalhadores. Trabalhador capacitado para atividade em altura é aquele que foi submetido e aprovado em treinamento teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.
O conteúdo deve incluir normas e regulamentos aplicáveis, dentre eles ao trabalho em altura; análise de risco e condições impeditivas; EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e condutas em situações de emergência. Desta forma, todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por funcionário capacitado e autorizado. “Trabalhador autorizado para trabalho em altura é aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa”, observa o presidente da FNE.
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Informação Oriobranco.net
Em assembleia no dia 17 de agosto na sede do SEESP, na Capital, os engenheiros que trabalham na Telefônica (data-base em 1º de setembro) deliberaram pela aprovação da última proposta da empresa para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho de 2012. Destacam-se, entre os pontos contemplados, reajuste salarial de 5,5% a partir de janeiro de 2013; abono compensatório imediato relativo à data-base de 35% e de 25% (respectivamente a engenheiros membros das operações fixa e móvel); piso de R$ 5.598,00; pagamento de PPR 2013 com base no modelo vigente com compromisso de negociação dos indicadores e metas até junho de 2013.
Imprensa - SEESP
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Para que o país consiga atender à demanda de comércio interno e externo, o setor portuário deve receber, até 2030, investimentos na ordem de R$ 30 a R$ 40 bilhões. Essa é a estimativa do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Para ele, só assim será possível tornar o país mais competitivo.
Durante o Enaex (Encontro Nacional de Comércio Exterior), realizado na última semana, no Rio de Janeiro, Figueiredo afirmou que o tão aguardado pacote do governo federal para portos e aeroportos deve sair nos “próximos dias”.
Os investimentos anunciados em agosto por Dilma Rousseff na malha ferroviária brasileira vão, segundo o presidente da EPL, impulsionar a necessidade de investimentos nos portos. Ele reforçou que a construção de uma rede ferroviária integrando complexos atualmente com pouco destaque de movimentação – como em Vila Conde (PA), Suape (PE) e Ilhéus (BA)- certamente irá modificar e ampliar a demanda nestas regiões.
Ainda de acordo com Figueiredo, o modelo de concessões de aeroportos ainda não foi definido, mas a aviação regional também consta no planejamento do governo.
O vice-presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e presidente da Fenavega (Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário), Meton Soares, acredita que o que já foi anunciado para as rodovias e ferrovias não é o suficiente. "Pelo menos será importante para darmos os primeiros passos. O que queremos é que esses recursos sejam aplicados de forma rápida. Temos na nossa porta eventos importantíssimos e o Brasil precisa de melhores rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, urgentemente."
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Informação da Agência CNT de notícias
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (02/10), na coluna semanal Conversa com a Presidenta, que o ritmo de crescimento da economia brasileira começou a acelerar e que o país continua a gerar emprego, foram 2,2 milhões no ano passado e mais 1,38 milhão até agosto último. “Isto é resultado das medidas adotadas para assegurar crescimento sólido e sustentável, grande parte delas no âmbito do Plano Brasil Maior”, acrescentando que já “temos a taxa básica de juros mais baixa da história (7,5%). Em setembro, desoneramos a folha de pagamento de mais 25 setores”. São exemplos de medidas, destaca, que ampliam o mercado interno e estimulam o investimento privado e do Estado.
Dilma afirmou que o governo quer chegar a 60 mil escolas públicas com ensino em tempo integral até 2014, como parte do programa de Ensino Integral Mais Educação. “Muitas vezes, há atividades fora da sala de aula – jogar xadrez, por exemplo, exercita o raciocínio lógico e ajuda no aprendizado da matemática; a música e o esporte ajudam na concentração e na disciplina. Mas a principal atividade é mesmo o reforço das matérias curriculares. Além disso, os alunos têm na escola café da manhã, almoço e lanche da tarde”, observou.
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