Dando prosseguimento ao ciclo de debates “A engenharia e a cidade”, realizado desde o dia 3 de julho passado, com os candidatos à prefeitura de São Paulo, o SEESP receberá, nesta quinta-feira (20/09), às 18h, na sua sede na Capital paulista, o candidato do PSOL, Carlos Giannazi.
Diretor de escola pública com mestrado em Educação e doutorado em História Econômica (USP), e vereador da cidade de São Paulo em duas legislaturas, Carlos Giannazi foi eleito pela primeira vez deputado estadual em 2006 pelo PSOL, e reeleito em 2010. É membro titular da Comissão de Educação da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e apresentou diversos projetos de lei para o setor como o que acaba com a superlotação de salas de aula, o que extingue a ‘Lei da Mordaça’ para os servidores públicos em geral (inclusos os docentes e o quadro de apoio escolar) e o que cria ETECs nas áreas de alta demanda social.
Nos debates, os candidatos apresentam suas principais plataformas para a cidade paulistana, destacando-se as áreas de saúde, educação, transporte, segurança e mobilidade urbana. Para o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, os postulantes ao cargo também têm a oportunidade de manter um diálogo com os engenheiros, no sentido de aperfeiçoar ou acrescentar propostas para os programas de governo para garantir administrações públicas voltadas para melhorar a qualidade de vida a todos os cidadãos.
Já estiveram no sindicato Paulo Pereira da Silva (PDT), Soninha Francine (PPS), Miguel Manso (PPS), Fernando Haddad (PT), Celso Russomanno (PRB), Ana Luiza (PSTU), Gabriel Chalita (PMDB) e Levy Fidelix (PRTB).
A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo. O ciclo “A engenharia e a cidade” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui.
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Preocupados com as medidas do governo para os portos, representantes das federações portuárias realizam plenária nesta quarta-feira (19/09), em Brasília.
O encontro entre dirigentes da FNP (Federação Nacional dos Portuários), FNE (Federação Nacional dos Estivadores) e Fenccovib (Federação dos Conferentes, Consertadores, Vigias e Trabalhadores de Bloco) tem como objetivo definir uma agenda de mobilização de todos os trabalhadores frente às medidas previstas para os portos pelo governo federal.
A possível extinção dos órgãos gestores de mão de obra (Ogmos), a liberação dos terminais fora da área do porto organizado para operarem livremente, e a possível privatização da gestão portuária, causam receio à categoria. Esses assuntos serão debatidos na Plenária.
Em audiência no último dia 5, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou aos representantes das federações que o governo não vai extinguir os Ogmos, muito menos privatizar as companhias Docas, mas pretende profissionalizar a gestão.
Gleisi admitiu também que o governo pretende flexibilizar o Decreto 6.620/2008, que estabelece condições para a instalação de terminais portuários.
A categoria não descarta a possibilidade de paralisar as atividades caso o governo exclua os trabalhadores desse debate ou apresente proposta que venha prejudicar os portuários.
Imprensa – SEESP
Informação da Assessoria de Imprensa da FNP
Temos muitos significados para a palavra inovação. Um dos aplicáveis é a introdução de algo novo em qualquer atividade humana. A palavra é derivada do termo latino “innovatio”, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Temos neste ponto a questão central da nossa discussão: toda a formação do engenheiro é baseada no estudo das leis da natureza e no seguimento de procedimentos. Então, inovar pode ser uma atividade muito difícil e dolorosa para os engenheiros.
Segundo W. Brian Arthur, autor do livro "The Nature of Technology", as novas tecnologias aparecem pela combinação das já existentes. Diz ainda que as tecnologias se criam por si e de si mesmas e que a inovação tecnológica dependeria dos seguintes fatores: demandas sociais, de tecnologias existentes e de estoque de conhecimentos científicos disponíveis. Vamos aos fatos.
As demandas sociais existem no Brasil. O consumerismo no País é uma realidade, assim como a melhoria econômica nos últimos anos. Aumentaram a oferta e a competição, e o cliente detém o poder de exigir. Com alguns cliques no computador é possível comparar preços, produtos e lojas, coisa que antes exigia certo tempo. O brasileiro começou a viajar e adquiriu padrões de comparação da América do Norte e da Europa. Os órgãos de defesa do consumidor são ativos e os jornais, blogs, e Facebook estão cheios de notícias do mundo do consumo e de gente reclamando de produtos e serviços.
O estoque de conhecimento científico e a tecnologia existente, por sua vez, devem ser analisados de forma conjunta. O ponto nevrálgico aqui é a comunicação entre eles. A inovação se faz combinando conhecimento e tecnologia. Exemplificando algumas combinações: transistores bioeletrônicos, eletrônica molecular, spintrônica, computação quântica, apenas para citar algumas áreas, são tecnologias emergentes e já estão se tornando realidade. Se o trabalho em equipe no mundo da ciência já era importante, agora a interdisciplinaridade é um fator adicional. As universidades e os cursos devem preparar o futuro profissional para que se sinta confortável em atuar nas fronteiras do conhecimento, cercado de incertezas, entre uma ciência e outra.
A interdisciplinaridade surge quando os currículos refletem a pressão da sociedade, provendo o estoque de conhecimento necessário em cada área, e as universidades geram ambiente de trabalho colaborativo entre os seus departamentos. Isso se aplica não apenas entre as engenharias, mas pensando de forma mais abrangente, também às áreas biológicas e humanas. Digo colaborativo e não competitivo como se tem notícia de algumas universidades, onde se disputa pelo aumento de orçamento e pelo número de papers publicados.
O aluno deve ser motivado a adentrar o mundo das incertezas. Ao contrário, em geral o processo de aprendizado é cauteloso demais, e doutrina a não correr riscos. Os TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), as teses de mestrado, doutorado, são projetos com data de início e término bem determinadas, objetivos e métodos estabelecidos desde o início. O aluno não é estimulado a ousar; a ousadia nessa hora pode postergar a conclusão do curso, e ninguém é criativo e ousado quando o ambiente o ameaça.
A descoberta do grafeno, forma bidimensional do carbono que pode trazer inúmeros benefícios à eletrônica, foi feita por dois pesquisadores da Universidade de Manchester utilizando uma fita adesiva para retirar pequenos fragmentos de um grande pedaço de grafite. Perturbadoramente criativo e simples, mas valeu o prêmio Nobel. A formação de engenharia e a inovação será o tema principal do painel Educação do 21º Congresso SAE BRASIL, em outubro próximo.
* por Mauro Andreassa, membro do Comitê de Educação de Engenharia do Congresso SAE BRASIL 2012
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O termo é novo e o significado é antigo. No Brasil, preferiu-se economia criativa ao invés de indústria criativa, pois a expressão indústria em português usualmente indica fábrica, enquanto “industry” na língua inglesa é um setor econômico. A economia criativa está relacionada às atividades que envolvem valores e significados culturais, como crenças, tradições e expressões artísticas de um povo. Portanto, é a atividade econômica vinculada aos processos criativos num contexto cultural. Ela vai além da geração empregos, pois gera também novos valores, preservando tradições, a cultura popular e a identidade de um povo.
A atividade criativa está presente em todas as cadeias produtivas que conhecemos e das quais, mesmo sem saber, participamos. O design de roupas que geram modas, produtos e produção em série. A receita de um novo sabor de sorvete, que resulta em um novo mercado. A criação de um novo modelo de sapatos, que gera aumento de produção e aumento do consumo interno ou externo. A música criada que resulta em geração de CDs, a criação de romances, poesias, crônicas, biografias, artes plásticas, design de móveis, decoração etc. estão no contexto da indústria criativa ou economia criativa. Enfim, por trás de uma grande indústria está uma atividade humana gerada a partir da criatividade, capacidade inventiva de milhões de pessoas anônimas ou não.
A economia criativa pode ser também sustentável, pois muitas criações partem de produtos descartáveis ou lixo reciclável e se tornam novos produtos a partir da criatividade humana. Mas sustentabilidade da economia criativa vai além da reciclagem. A criação de empregos fixando populações em seus locais de origem através da geração de renda utilizando elementos das culturas regionais é também um exemplo de sustentabilidade, pois contribui para a redução de grandes conglomerados urbanos com os seus problemas amplamente conhecidos. Além disso, pode utilizar elementos disponíveis localmente para o desenvolvimento de uma nova indústria.
A rigor toda indústria tem sua origem na criatividade humana, mas a chamada indústria criativa está basicamente relacionada à produção cultural. Que gera produtos ou serviços que constroem significados importantes para as pessoas, preservando identidades e valores culturais.
Quem não se lembra do famoso pão de queijo, fruto de uma velha tradição mineira que ganhou o Brasil e o mundo, sendo hoje exportado para todos os cantos do planeta? Este é um belo exemplar da indústria criativa, que soube explorar uma tradição caseira e transformá-la em um produto internacional. Outro exemplo é a cachaça, um produto originado no Brasil colonial, que na realidade era um subproduto da indústria canavieira. A produção atual, com técnicas sofisticadas tornou o produto um ícone da identidade nacional. Diante da emergência dessa indústria, o governo apressou-se em registrar o nome cachaça como um produto tipicamente brasileiro. Hoje a bebida é vendida em todo mundo e as linhas top chegam a preços próximos aos de marcas famosas de whiskies escoceses.
Recentemente, foi criada uma Secretaria da Economia Criativa com o objetivo de estimular atividades que resgatem elementos importantes da cultura nacional, transformando-os em produtos que possam gerar empregos de forma sustentável em várias partes do Brasil. Assim, muitos produtos tipicamente brasileiros poderiam alçar voo no mercado, gerando novas alternativas de desenvolvimento econômico e social em áreas que carecem de empregos. Conceito novo ou velho, a economia ou indústria criativa pode representar novas oportunidades de negócios, reforçando identidades étnicas, criando produtos que geram significados que vão além da relação investimento-lucro e que podem ser apropriados pelas comunidades gerando novas opções de renda e trabalho.
* por Renato Ladeia, professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana)
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A umidade relativa deve cair nesta quarta-feira (19/09) novamente em São Paulo. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.
Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.
A baixa umidade relativa do ar dificulta a dispersão de poluentes. Esses poluentes, na forma de diversos tipos de partículas (ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros) ao ficarem em suspensão no ar, acabam sendo inalados pelas pessoas o que acaba favorecendo a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.
“O ar seco traz grandes consequências para a saúde, que vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, até o agravamento de doenças respiratórias, pois facilita a entrada de vírus e bactérias. A prevenção é o melhor remédio”, diz Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) “Dr. Luiz Roberto Barradas Barata”, unidade da Secretaria localizada no bairro de Heliópolis, zona Sul da capital.
O especialista destaca, ainda, que crianças, idosos e pessoas que já possuem histórico de problema respiratório são os grupos mais vulneráveis às doenças neste período e precisam redobrar os cuidados.
Dicas
• Ingerir bastante líquido (a não ser em caso de alguma restrição);
• Não faça exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
• Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
• Não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
• Lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto;
• Mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira; e
• Evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.
Imprensa – SEESP
Informação da Secretaria de Estado da Saúde
Segundo notícia publicada em jornal do Paraná, no último dia 02 de setembro, os investimentos em transportes em relação ao PIB na década de 2001 a 2010, período pós concessões rodoviárias e ferroviárias, caíram em relação à década anterior, a dos tempos de gestão pública.
Mas, então, onde estão os investimentos privados previstos pelos defensores do modelo de privatização que mudariam a matriz de transporte brasileira e produziria queda nos fretes, acarretando redução do custo Brasil?
Dados estatísticos da CNT (Confederação Nacional do Transporte) mostram que o percentual de participação da ferrovia na matriz não cresceu. A malha ferroviária encolheu e a velocidade dos trens agoniza.
Nesta semana, Rodrigo Villaça, diretor executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) anunciou que as concessionárias investiram R$ 43 bilhões, em 15 anos.
Mais uma vez não fica claro quanto o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) aportou em que grandes obras de expansão das malhas ou quantas novas locomotivas as empresas compraram para incorporar às suas frotas.
No pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, feito no dia anterior à comemoração da Independência, ela destacou que as novas ações do governo na área de infraestrutura visam corrigir erros do processo de privatização, que torrou patrimônio público para pagar dívidas e gerou monopólios privados, privilégios, fretes elevados, além de baixa eficiência das ferrovias concessionadas.
Isso quer dizer que, na avaliação dela, a modernização e expansão das ferrovias prenunciadas pelo programa de desestatização do BNDES saiu pela culatra?
Mas, então, por que continuar a beneficiar os exploradores das concessões com recursos públicos?
Precisamos ver a fórmula mágica que vai recuperar o patrimônio perdido, anular os passivos acumulados, modernizar a frota de material rodante e reduzir em 30% os fretes ferroviários, conforme promessa do Bernardo Figueiredo, que comanda todo o processo.
* Por Paulo Ferraz, engenheiro civil
Imprensa - SEESP
O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) realizou, de março de 2011 a agosto deste ano, uma grande obra de recuperação de imóvel, tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), em resolução de 2002, contribuindo com a revitalização da região central paulistana. Trata-se do prédio que fica a rua Martiniano de Carvalho, nº 170, no bairro Bela Vista, e que faz parte do conjunto do convento da Igreja do Carmo. No local, a entidade sindical construiu, preservando a fachada e a castilharia, de acordo com o tombamento, a primeira faculdade do Brasil que oferecerá o curso de Engenharia de Inovação.
Projeto pioneiro e ousado, o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) está em fase de credenciamento junto ao MEC (Ministério da Educação), que fará visita de avaliação em início de outubro próximo. Nas obras de recuperação, segundo a arquiteta responsável Nilce Meire Garcia, o grande desafio foi transformar o antigo no novo, adaptando e melhorando o que já existia. “Toda a infraestrutura teve de ser readequada para receber uma faculdade de inovação. Adequamos algo muito antigo para necessidades totalmente atuais. Dentro das condições que o imóvel oferecia fomos bem-sucedidos”, avalia. No entanto, observa que as características da construção foram fundamentais para isso, como a excelente iluminação natural, o pé direito alto e as circulações e salas bem amplas.
Em registros antigos da imprensa paulistana, o prédio é descrito como sendo o resultado de “um acurado estudo por parte dos engenheiros. É um modelar estabelecimento de ensino, com corredores e salas amplas e arejadas”. Foi essa marca original que a arquiteta preservou na reforma.
O diretor administrativo do instituto e também dirigente do SEESP, Fernando Palmezan, também concorda que houve uma boa integração entre engenharia e arquitetura nas obras da nova faculdade. “Imagina um prédio feito na década de 1950. A parte elétrica estava totalmente ultrapassada. Os conduítes eram de ferro. A parte elétrica resumia-se à iluminação e a uma ou outra tomada. E a parte de dados não existia”, descreve. Hoje as salas de aula têm de 40 a 50 tomadas para computadores e outros aparelhos eletrônicos e há a possibilidade de conexão de internet em qualquer parte do prédio, que é climatizado. A parte hidráulica também teve de ser inteiramente refeita.
Inovação e humanismo
Finalizadas as obras, o diretor acadêmico do Isitec, o professor de física José Marques Póvoa, afirma que a atenção se volta para a proposta de ensino. O conceito de Engenharia de Inovação, explica o professor, não estará vinculado apenas à tecnologia. “Fala-se muito em inovação tecnológica, mas ela é uma das possibilidades. A inovação é mais ampla do que isso, é a engenharia capaz de resolver os problemas no dia a dia usando as ferramentas que forem necessárias, novas ou não. Às vezes pode-se solucionar um problema novo usando uma ferramenta antiga. Por isso, o aluno precisa se sentir capaz de aprender e cada vez mais rápido”, explica.
O projeto do Isitec é realizar dois vestibulares por ano, com turmas de até 60 alunos e carga de oito horas diárias. Na sequência, serão oferecidos cursos de pós-graduação e de educação continuada.
Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651
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Centenas de profissionais de todo o Brasil estarão reunidos na capital paulista entre os dias 24 e 26 de setembro para participar do VIII Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros). Realizado a cada três anos, o encontro, promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), colocará em pauta o debate sobre desenvolvimento, sob o tema “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – País + Inteligente”. “Com isso, reafirmamos a convicção da necessidade de manter e aprimorar políticas que estimulem a atividade econômica e beneficiem a produção e o emprego e agregamos à nossa histórica bandeira de luta elementos que consideramos fundamentais à construção de uma nação que ofereça condições de vida dignas a toda a sua população”, observa o presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro.
A sessão de abertura, que será realizada na Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16), na manhã do dia 24, contará com apresentação da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo (USP) e a participação de autoridades, entre elas, o governador do Estado, Geraldo Alckmin. À tarde, a partir das 14h30, as atividades terão início no Novotel Jaraguá (Rua Martins Fontes, 71, Centro), pelo balanço do projeto “Cresce Brasil”, lançado há seis anos pela FNE e que foi transformado em ferramenta valiosa para a mobilização da categoria em torno do desenvolvimento nacional. Participarão dessa mesa inicial o coordenador técnico do projeto, Carlos Monte; o presidente do BNDES entre 2003 e 2004, Carlos Lessa; e o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto.
No segundo dia do congresso, a partir das 9h, os engenheiros debatem os desafios, preparativos e legado da Copa 2014 para o Brasil com o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes; o assessor especial para Aeroportos do Grupo EcoRodovias, Dario Rais Lopes; o secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Júlio Eduardo dos Santos; e os diretores executivos Ricardo Trade e Rogério Caboclo, respectivamente de Operações e de Relações Institucionais do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo). Na parte da tarde, a partir das 14h30, o tema será os compromissos e conquistas da Rio+20 para o país, com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; o professor titular do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da USP (Universidade de São Paulo), Wagner Costa Ribeiro; e o diretor do Programa Sênior de Política da Conservação Internacional do Brasil, Valmir Gabriel Ortega.
No dia 26, último dia do congresso, a partir das 9h, em pauta “Brasil Inteligente: um país desenvolvido, justo e soberano”, com o embaixador Samuel P. Guimarães; a pesquisadora da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Ceci Juruá; o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação, Jorge Messias; e o professor da UFF (Universidade Federal Fluminense) e consultor do projeto “Cresce Brasil”, Marco Aurélio Cabral Pinto.
* Veja aqui a programação completa do VIII Conse
Serviço
O que: VIII Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse)
Quando: 24, 25 e 26 de setembro de 2012
Onde:
- Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16), no dia 24, das 9h às 12h;
- Novotel Jaraguá (Rua Martins Fontes, 71), no dia 24 a partir das 14h30; e nos dias 25 e 26, a partir das 9h
Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651
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A FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e o Governo do Estado do Acre firmaram três convênios de cooperação técnica, no último dia 13, visando a assessoria e acompanhamento de elaboração do Programa de Regularização Fundiária no estado, de projeto de barragem do Rio Acre e do Projeto Cidade do Povo, de construção de moradias e urbanização de espaços públicos.
No primeiro caso, o governo estadual pretende legalizar os lotes urbanos e as edificações construídas nesses locais. O trabalho da FNE observará, nesse item, entre outros princípios, a preservação e a conservação do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável, valorizando e recuperando o ar, a água, a fauna e a flora dos ambientes naturais e a biodiversidade brasileira. Promoverá estudos e ações em favor do desenvolvimento econômico-social sustentável, bem como a educação ambiental em todos os setores da sociedade.
Na segunda convenção firmada, a FNE acompanhará a elaboração de projeto de barragem do Rio Acre com regulação de vazão, observando etapa técnica já prevista pelo governo acreano, como identificação de pontos para barramento, definição do eixo barrável, estudo de viabilidade ambiental, diagnóstico ambiental preliminar da área de influência, elaboração de anteprojeto de engenharia da barragem selecionada, entre outras. De acordo com o governador do Estado, Tião Viana, esse é um projeto ousado que ganha mais força após serem contabilizados R$ 220 milhões em prejuízos ao Acre depois da última grande cheia.
Já na cooperação técnica do Projeto Cidade do Povo, a federação trabalhará na viabilização de um projeto técnico que leve em conta um modelo inovador de moradia e urbanização. A proposta do governo estadual é entregar mais de dez mil casas, que terão padrão de qualidade, conforto, segurança e lazer. Setenta por cento dessas obras destinam-se a espaços públicos como praças, escolas e creches. O projeto terá um investimento superior a R$ 1 bilhão.
“O Governo do Estado e sua equipe estão de parabéns por essa visão voltada para habitação e, de fato, pela busca da melhoria de vida do povo acreano. Falo pela defesa técnica, não por uma visão política. Este é um projeto do interesse da engenharia”, destacou o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro.
Isitec
Também foi firmado convênio com o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), projeto pioneiro do SEESP, com a finalidade de desenvolver ensino, qualificação, requalificação, pesquisa, desenvolvimento e inovação referentes a cursos de educação continuada presenciais e semipresenciais (com suporte de EAD – Educação à Distância), de pós-graduação lato sensu e de extensão de curta e média duração para o corpo de servidores do Estado, considerando os conceitos de ética, sustentabilidade, qualidade e segurança.
Veja, a seguir, os convênios na íntegra:
* Projeto técnico de barragem do Rio Acre
* Projeto técnico de Regularização Fundiária
* Projeto técnico do Programa Cidade do Povo
* Convênio com o Isitec
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP
O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, afirmou que as empresas deveriam investir mais em seus trabalhadores não só para aumentar sua produtividade como para diminuir o Custo Brasil. “São mais de R$ 100 bilhões por ano se somados os valores do sistema de saúde, do sistema de previdência e até mesmo os prejuízos das empresas, por conta de um ambiente de trabalho que não é seguro, maltrata o trabalhador e que o leva a perder, inclusive, a capacidade laborativa.” A afirmação foi feita durante entrevista ao Jornal da Record News, no dia 12 último.
A entrevista teve como tema as más condições de trabalho em frigoríficos. O setor é um dos que mais apresentam doenças do trabalho, acidentes e afastamentos, e o motivo é o descumprimento das regras de proteção do trabalhador de ambientes artificialmente refrigerados.
Camargo destacou que a principal regra que os frigoríficos descumprem é o artigo 253 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que prevê um descanso de 20 minutos em ambiente não refrigerado a cada uma hora e quarenta minutos trabalhada em câmaras frias. “As empresas não concedem este intervalo e o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem buscado no judiciário trabalhista a reparação e a cessação dessa ilegalidade. Felizmente, temos obtido sucesso nas ações trabalhistas com relação ao intervalo do art. 253 da CLT”, disse.
Trabalho escravo
Com transmissão exclusiva pelo site R7, o procurador falou, ainda, sobre trabalho escravo. Ele destacou que nos últimos anos o número de trabalhadores resgatados vem diminuindo, o que significa que a prática tem diminuído, pois o número de operações conjuntas entre MPT, Polícia Federal e MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) vem se mantendo ano a ano. “O Brasil está fazendo a lição de casa. Estamos avançando seguramente para erradicar a situação de trabalho escravo contemporâneo”, afirmou.
A íntegra das entrevistas pode ser acessada na página do MPT no Facebook.
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Informação da Assessoria de Imprensa do MPT