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Agora faz parte do Calendário Oficial de Eventos do Estado de São Paulo. A lei (14.818/2012) foi publicada no DOE (Diário Oficial do Estado) no dia 26 de junho último. A data foi estabelecida a partir de proposição (Projeto de Lei nº 829/2011) do deputado estadual Carlos Giannazi, do PSOL.

Na justificativa do seu projeto, o parlamentar lembrou que as profissões de Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho foram regularizadas pela Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, mas que muito antes as atividades do Engenheiro e do Técnico de Segurança eram desempenhadas por empresas e pessoas que tinham a preocupação com a saúde e segurança do trabalhador. 

Ele descreve, também, as principais atividades de um Engenheiro de Segurança do Trabalho: assessorar empresas em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições do ambiente, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, determinando as necessidades da empresa no campo de prevenção de acidentes e responsável por desenvolver programas de treinamento, cursos, campanhas e palestras, com objetivo de divulgar normas de segurança, visando evitar acidentes do trabalho.

Porque dia 27
Em 27 de julho de 1972, o Ministério do Trabalho publicou as Portarias 3236 e 3237, que regulamentaram a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho, atualizando o artigo 164 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Por extensão, nesse dia, comemora-se também o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. “Por esta razão, este é o dia escolhido para comemorar-se o Dia Estadual do Engenheiro de Segurança. Não apenas um dia de comemoração festiva, mas também uma data para ser vivida com debates e reflexões sobre seu real papel e reconhecimento na orientação de normas de segurança dos trabalhadores no Estado de São Paulo”, observa Carlos Giannazi.

A contratação do engenheiro de Segurança do Trabalho está prevista na NR-4 (Norma Regulamentadora nº 4), que determina o número desses profissionais e de médicos do Trabalho a empresa deve contratar, levando em conta o tamanho do quadro de funcionários e do grau de risco das atividades exercidas pela companhia.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
* Com informações do projeto do deputado Carlos Giannazi

 

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A ideia de que a internet possa curar os males do sistema político representativo, e levar ao paraíso a democracia direta é uma ilusão, no entender do professor de filosofia política da UFF (Universidade Federal Fluminense) Renato Lessa. Ele proferiu a sexta palestra do Fórum Senado Brasil 2012, na quarta-feira (27/06).

“O Egito é uma prova de que não é o Facebook quem vai democratizar a sociedade”, disse Lessa perante uma audiência composta na sua maioria por estudantes universitários e servidores do Senado.

O conferencista justificou seu ceticismo, ao lembrar que as redes sociais virtuais são consideradas as grandes responsáveis por viabilizar as campanhas políticas contra os governos ditatoriais em muitos países do Oriente Médio e do Norte da África, no que se consagrou chamar de Primavera Árabe. Entretanto, a força mobilizadora dessas redes não logrou converter à região à democracia. No Egito, por exemplo, foi eleito um novo governo para suceder o ditador Hosni Mubarak, mas num quadro institucional ainda controlado pelas forças armadas.

As declarações de Renato Lessa a respeito do papel da internet foram dadas como contraponto à sua explanação sobre o sistema representativo e seus dilemas. Tanto no Brasil quanto em outros países tem sido usual se falar numa crise de legitimidade dos parlamentos, provocada pelo que seria o divórcio entre a vontade dos eleitores (os representados) e os políticos (representantes).

Para o professor da UFF, o sistema representativo já nasceu com uma imperfeição: o representante não espelha o representado, como seria o caso da pintura figurativa, em que o artista busca o máximo de semelhança entre a realidade e o que desenvolve na tela. Além disso, imaginar que um indivíduo possa de fato representar os anseios de uma multidão de indivíduos é algo que está no terreno “da alucinação”, falando do ponto de vista filosófico.

O que há, segundo o cientista, é uma relação de sentido prático, uma vez que dos antigos sistemas de democracia direta, com destaque para a assembleia grega, passou-se a modelos que conferissem direitos eleitorais a contingentes cada vez maiores de pessoas, e em sociedades que marchavam em direção ao sistema capitalista. Quando surgiu, entre os séculos 17 e 18, o sistema representativo não se encaixava no conceito contemporâneo de democracia. Em geral, o direito a voto era oligárquico, privilégio de poucas pessoas e poucos grupos.

Em certos países, o direito ao voto foi conquistado com luta, embora isso não impeça que hoje os cidadãos estejam desanimados com seus representantes. No Brasil, assinalou Lessa, a descrença também é notada, embora o direito ao voto tenha sido muito mais uma concessão ao povo.

Seja lá como for, o cientista político recomenda que a melhoria do sistema representativo venha de fora para dentro, vale dizer, do seio da sociedade para o parlamento, de modo a diminuir a distância entre a identidade política dos eleitores e dos políticos.

Despolitização
Lessa se preocupa com a despolitização dos cidadãos, justamente por levar a um desligamento entre representados e representantes. Em entrevista após a palestra, o professor da UFF comentou os desdobramentos dos recentes movimentos anti-corrupção, que exibiram bastante vigor nas redes sociais, e chegaram a levar manifestações às ruas, mas que até o momento não se constituíram numa força política  operante nos dois planos da política: o da praça pública e o do parlamento.

Quanto ao caráter dispersivo da internet, abrigo de uma miríada de interesses específicos, e distante das grandes bandeiras que mobilizavam as multidões até os anos 80, Lessa prefere não saltar do ceticismo quanto ao real poder de transformação do novo meio para um pessimismo que veria nas redes sociais mais um espaço de manipulação e esvaziamento político.

“Não há computador que vá além do voto. É preciso que se crie um ambiente de discussão, mas a internet pode exercer um papel mobilizador muito interessante”, ponderou.

Ao observar de forma bem humorada que “o melhor sistema político é sempre o do vizinho”, Lessa disse considerar perda de tempo a procura da fórmula certa para a reforma política no Brasil. O cientista político contou sobre o grande entusiasmo de estudiosos portugueses pelas regras eleitorais brasileiras, que muitos no Brasil querem trocar pelas portuguesas, como o voto em lista.

Para ele, um dos problemas centrais no Brasil é a formação de partidos cujo objetivo é apenas a busca de votos, e não a criação de uma forte identidade com o eleitor. Isso é agravado pela falta de investimento na qualificação cívica da própria classe política e pela baixa escolaridade do eleitorado.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Agência Senado



A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou na quinta-feira (28/06) o projeto de lei da Câmara (PLC) 180/2008 que institui sistema de cotas com reserva obrigatória de, no mínimo, 50% das vagas nas universidades e instituições federais de ensino técnico para os alunos que até então só tenham estudado em escola pública.

O texto também combina critério étnico-racial e social para a seleção dos ocupantes dessas vagas. Pelo critério social, metade vagas do sistema de cotas deverá ser reservada a estudantes cujas famílias tenham renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio – em valores atuais o equivalente a R$ 933.

Com base no critério étnico-racial, todas as vagas da cota serão preenchidas em conformidade com os percentuais de participação de negros, pardos e indígenas na população do estado onde a instituição de ensino está localizada.  Para isso, será levado em conta o censo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vagas remanescentes
Pelo projeto, a candidatura às vagas da cota dependerá de autodeclaração dos interessados como integrante de um dos grupos étnicos que contam com a preferência. Caso sobrem vagas após a aplicação da reserva por critério étnico-racial, aquelas que restarem deverão ser ocupadas por estudantes vindos do ensino médio público até o preenchimento da cota mínima de 50% sobre o total de matrículas. As cotas devem incidir sobre as vagas por curso e turno de ensino.

A reserva de vagas não dispensará o aluno de atingir um resultado minimamente satisfatório nos exames normalmente aceitos pelas universidades, como o Enem e o vestibular. Atualmente, a maior parte das instituições federais tem optado pelo Enem.

 

Imprensa – SEESP
* Com informação da Agência Senado

 

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo concluiu levantamento que indica que a cada dia nove ciclistas são internados em hospitais públicos vítimas de acidentes de trânsito.

“Muitas vezes os ciclistas são atingidos por automóveis ou mesmo por ônibus, o que torna comum a ocorrência de politraumatismo”, diz Jorge dos Santos Silva, chefe do Grupo de Trauma Ortopédico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde.

Segundo o médico, as lesões mais frequentes são os traumatismos cranianos e da coluna vertebral e as fraturas da pelve (bacia), dos ossos do antebraço, do fêmur e da tíbia.

Em 2011 foram 3,4 mil pessoas internadas, gerando um gasto de R$ 3,25 milhões ao SUS (Sistema Único de Saúde) para tratar esses pacientes.

A cada dia, pelo menos um ciclista internado vítima de acidente de trânsito morre no Estado.

Abaixo algumas recomendações de segurança para os ciclistas (Fonte CET-SP):

·        Velocidade: como a bicicleta é o veículo mais frágil, o aumento da velocidade implica o aumento do risco, portanto não é uma boa prática no trânsito;

·        Vias de trânsito rápido: por lei, é proibido o tráfego de bicicletas em vias expressas e rodovias. O tráfego em avenidas apesar de não ser proibido é uma prática pouco segura para o ciclista;

·        Calçada: a calçada é de uso exclusivo do pedestres, salvo se o órgão de trânsito liberá-la para o tráfego de bicicletas e para isto a calçada deverá ser sinalizada;

·        Equipamentos de segurança: o capacete é um equipamento de segurança recomendável para o ciclista e é essencial que ele seja de boa qualidade. Além disso, é obrigatório o uso de refletivos nos pedais, laterais, dianteira e traseira da bicicleta.  E para melhorar a visibilidade do ciclista pelos demais motoristas, recomenda-se o uso de roupas claras e acessórios refletivos;

·        Tráfego pelo corredor: apesar de ser permitido circular entre veículos parados no “corredor” formado entre os carros junto ao bordo da pista, é necessário ressaltar que o ciclista estará se expondo a um risco muito grande;

·        Conversão à direita: se não pretende realizar esta conversão, o ciclista deve sinalizar e sair do bordo direito da pista, evitando, assim, ser cortado pelos carros que vão virar à direita;

·        Posicionamento no semáforo: é imprescindível que o ciclista se posicione à frente dos carros parados no semáforo, de modo a conseguir reservar seu lugar na pista. Como a bicicleta é definida como veículo (não motorizado), deve se sujeitar a toda sinalização implantada na via.

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo 


As negociações entre os representantes da AES Tietê, do SEESP e dos demais sindicatos estão paralisadas, desde a última reunião ocorrida no dia 12 de junho último.

Nesta data havia sido agendada uma próxima mesa de negociação para o dia 20 último, mas acabou não acontecendo. A empresa justificou que havia dificuldade na formulação de uma proposta definitiva e que o outro sindicato solicitou que essa fosse adiada. Conseguimos, depois, marcar nova reunião para o dia 27 último, mas novamente não foi realizada.

O SEESP sempre valorizou as negociações e está preocupado com o atraso nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2012, pois prejudicam os trabalhadores, principalmente neste momento em que haverá a mudança da sede da empresa para a cidade de Barueri.

Continuaremos nos empenhando para retomar as negociações desta campanha salarial.

 

Imprensa – SEESP

 

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Os números são de um levantamento do professor de economia Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios. Para fazer a conversão para reais, ele usou a cotação desta quarta-feira (27/06) por volta das 12h.

No Rio de Janeiro, a passagem também é mais cara do que nas cidades de Santiago do Chile e em Buenos Aires (Argentina).

Em comparação com Nova York, o bilhete unitário em São Paulo e no Rio de Janeiro é mais barato. No entanto, a cidade americana oferece descontos dependendo da frequência dos usuários. O bilhete válido por 30 dias, por exemplo, custa R$ 188. Com isso, o preço em São Paulo e no Rio praticamente se equipara ao de Nova York. Quem faz duas viagens por dia durante um mês nessas duas cidades brasileiras paga R$ 180 e R$ 186, respectivamente.

Já em comparação com cidades europeias, o metrô no Brasil não está caro. Dez viagens para qualquer lugar de Madri custam R$ 35; em Paris, R$ 30,10; em São Paulo, R$ 30.

Veja abaixo as diversas tarifas de metrô, sempre em reais, em algumas metrópoles internacionais.

RIO DE JANEIRO

Tarifa normal: R$ 3,10

Gratuidade:

Alunos da rede pública de ensino fundamental e médio do Rio de Janeiro;

Maiores de 65 anos;

Pessoas com Deficiência e acompanhante legalmente autorizado;

Doentes crônicos e acompanhante legalmente autorizado.

 

SÃO PAULO

Unitário: R$ 3,00

Integração: R$ 5,10

Estudante paga meia e tem direito a quatro viagens no período de duas horas

8 viagens: R$ 22,30      R$ 2,79 por viagem

20 viagens: R$ 53,80    R$ 2,69 por viagem

50 viagens: R$ 127,50   R$ 2,55 por viagem

Deficientes são isentos do pagamento de tarifa

Acima de 65 anos de idade não paga tarifa

Desempregado sem justa causa há mais de um mês e há menos de seis meses não paga tarifa

 

LONDRES

Zonas    Adultos     Crianças (5 a 15 anos)         Com cartão pré-pago

1              12,24               5,98                                   5,70

1-2           12,24               5,98                                   7,70

1-4           15,09               7,40                                  10,26

1-6           15,09               7,40                                  13,68

 

NOVA YORK

O bilhete de viagem única: R$ 4,53

7 dias:      R$ 52,49

30 dias:     R$ 188,24

6 viagens:      R$ 18,82

Idoso com mais de 65 anos e deficientes pagam meia

 

BUENOS AIRES

Tarifa Normal: R$ 1,05

Tarifa Abono Estudantil (alunos do ensino básico e superior): R$ 9,24

De segunda a sexta sem limites de horário e aos sábados até às 15 horas.

Máximo de 4 viagens por dia, 14 por semana y 40 por mês.

Tarifa Abono Professor (professores da rede pública de Buenos  Aires):  R$ 16,38

De segunda a sexta sem limites de horário.

Máximo de 2 viagens por dia, 10 por semana y 44 por mês.

Gratuito para aposentados e pensionistas, alunos de curso fundamental  de escola pública e deficientes.

 

SANTIAGO (CHILE)

Tarifa depende do horário

Dias úteis:

das 7:00 às 8:59 e das 18:00 às 19:59 = R$ 2,44

das 6:30 às 6:59, das 9:00 às 18:00 e das 20:00 às 20:44 = R$ 2,22

das 6:00 às 6:29 e das 20:45 às 23:00 = R$ 2,03

Sábados, domingos e feriados = R$ 2,22

Estudantes e idosos sempre = R$ 0,70

 

MADRI

Toda a rede: R$ 4,74

Simples (parte da rede): R$ 3,56

10 viagens simples: R$ 22,04

10 viagens toda a rede: R$ 35,55

Simples para aeroporto: R$ 6,71

Menores de 4 anos não pagam

 

TÓQUIO

O preço do bilhete varia em função da distância percorrida:

De 1 a 6Km: R$ 3,50

De 7 a 11Km: R$ 4,16

De 12 a 19Km: R$ 5,04

De 20 a 27Km: R$ 5,91

De 28 a 40Km: R$ 6,57

Bilhete diário de Tokyo Metro (viagens ilimitada durante 1 dia):  R$ 15,55

Adquirindo os bilhetes simples, a cada 10 ganha um bilhete adicional.

As crianças têm um desconto adicional de 50% em todas as tarifas

 

PARIS

O mesmo bilhete pode ser usado no metro e ônibus.

Bilhete unitário: R$ 4,03

Caderneta de 10 bilhetes: R$ 30,10

Carta “Paris Visite”: validade de 1 a 5 dias, podem ser usadas no metro e

ônibus, sem limite de viagens dentro das zonas selecionadas.

1-3 zonas: de R$ 23,11 (1 dia) a R$ 73,83 (5 dias)

1-5 zonas: de R$ 48,59 (1 dia) a R$ 126,56 (5 dias)

Crianças entre 4 e 11 anos pagam tarifa reduzida.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do Mobilize Brasil



O projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Goiânia está pronto, conforme anúncio do governo do estado de Goiás. Além dos trilhos e composições, ele inclui a revitalização da avenida Anhanguera e a construção de estrutura adaptada para o tráfego de bicicletas. O próximo passo é disponibilizá-lo para a consulta pública, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.

O VLT fará a ligação leste-oeste da cidade, ligando o Terminal Padre Pelágio e o Terminal Novo Mundo. No total, serão 12,9 km de extensão. Atualmente, essa ligação é feita por um Bus Rapit Transit (BRT). A velocidade desenvolvida no trajeto subirá dos atuais 16 km/h para 23,5 km/h, diminuindo o tempo de viagem de 50 para 34 minutos.  

Serão 12 estações, com distância de 850 m entre uma e outra, e cinco terminais. Estão previstas trinta composições, com dois carros. Cada composição terá capacidade para transportar 750 passageiros. O projeto de viabilidade econômica levou em consideração a atual tarifa de ônibus. Portanto, a passagem do VLT deve custar os mesmos R$ 2,70 cobrados por uma viagem de ônibus atualmente.  

Os trens serão de modelo francês, com motores individuais por roda, o que diminui o consumo de energia. Mas eles não serão necessariamente comprados na França, já que outros países da Europa produzem composições do tipo. A procedência do trem será uma escolha da empresa que vencer a licitação, desde que o produto se encaixe nos padrões do projeto. Os vagões serão movidos a energia elétrica.

O projeto não inclui a necessidade de desapropriações, já que os trilhos passarão exatamente na pista onde hoje existe o BRT. Mas ele deixa a critério da empresa responsável pela obra a possibilidade de que elas existam para alargamentos de pista ou expansões. De toda forma, as áreas onde a desapropriação é viável são de propriedade pública. Portanto, a população não será atingida.  

Demais obras
Outras modificações na avenida Anhanguera estão inclusas no projeto do VLT. As calçadas serão reformadas, dando prioridade para critérios de acessibilidade, e as fachadas do comércio serão despoluídas. Também há a previsão de recuperação do asfalto nas pistas laterais ao VLT e renovação da sinalização.

O tráfego de bicicletas também é uma preocupação. Haverá trechos de ciclovias, onde a bicicleta fica totalmente separada dos carros, que devem totalizar 6 km. Onde não houver a segregação total, os ciclistas terão uma faixa para eles, seguindo o conceito de ciclofaixa. O especialista em trânsito, Benjamin Jorge, é favorável ao projeto.

“Goiânia tem excesso de veículos, então qualquer iniciativa para a redução de carros é válida. Precisamos explorar outros modais, por isso o VLT e a ciclovia estão aí. Se houver infraestrutura para o tráfego de bicicleta, ela passa a ser um meio de transporte atrativo”, argumenta.  

Mas o especialista chama a atenção para outras necessidades do ciclista. “A via exclusiva é essencial, mas outras estruturas também são importantes. Os terminais de ônibus e do VLT precisam ter bicicletários e também vestiários para que os ciclistas possam se trocar e seguir usando outro meio de transporte. Só assim haverá a real integração entre a bicicleta e os demais modais de transporte”, explica Jorge.

Entre as avenidas Araguaia e Tocantins, o tráfego de carros na avenida Anhanguera será extinto. Será criado um passeio para pedestres. O fluxo de veículos será desviado para ruas alternativas. O secretário de desenvolvimento metropolitano, Sílvio Sousa, afirma que a preocupação com o pedestre é uma prioridade. “Goiânia sofre muito com essa questão, estamos atrasados com relação a isso. Incluir o pedestre com boas condições faz parte do projeto de integração do VLT”.

Cronograma e orçamento
Duas audiências públicas serão realizadas até o final de julho e a previsão para o lançamento do edital de licitação é para a primeira quinzena de agosto. O projeto será viabilizado por uma parceria público-privada (PPP). Ganhará o certame, a empresa que oferecer a menor contrapartida do governo estadual. As obras devem ser iniciadas entre outubro e novembro deste ano e finalizadas em 2014.

Já há manifestação de interesse do consórcio formado pela Odebrecht TransPort e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia, que hoje opera algumas linhas de ônibus que ligam a capital às cidades vizinhas. No entanto, o secretário de desenvolvimento metropolitano acredita que outras empresas apresentarão propostas, já que a licitação é aberta e também prevê a operação do sistema.

“Acredito muito que iremos cumprir o cronograma e a previsão orçamentária, a expectativa é muito boa. É um projeto que traz segurança e conforto para a população. Mas receio que estamos fazendo pouco. Se tivéssemos uma capacidade maior de captar investidores externos, talvez pudéssemos ter mais VLTs, ligando outras cidades a Goiânia”, avalia Sousa.  

O custo estimado da obra é de R$ 1,2 bilhões. Uma parcela de R$ 215 milhões será proveniente do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. O governo estadual deverá custear R$ 450 milhões e a iniciativa privada R$ 550 milhões.  

Os ônibus que hoje transitam no BRT serão utilizados para fazer a ligação entre as estações finais do VLT e cidades vizinhas. Essas ligações serão consideradas extensões do VLT. Serão beneficiadas as cidades de Senador Canedo, Trindade e Goianira. A Metrobus, que administra o BRT, passará a operar nessas linhas.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do Mobilize Brasil



Acontece nesta quinta-feira (28/06), às 18h, em primeira convocação, e às 18h30, em segunda convocação, a Assembleia Geral Extraordinária dos engenheiros dos Correios, na sede do SEESP (Rua Genebra, nº 25, Bela Vista, São Paulo). Com data-base em 1º de agosto, os profissionais vão discutir e definir passos importantes para a campanha salarial, com o objetivo de renovar de forma adequada e justa o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2012.

 

Veja o que estará em pauta na assembleia desta quinta-feira:

a) Discutir e aprovar a pauta de reivindicações da categoria para o ano de 2012, visando o início das negociações com data-base em 1° de agosto;

b) aprovar que a direção do SEESP delegue poderes para que a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) venha a iniciar as negociações coletivas de trabalho, assinar Acordo Coletivo de Trabalho ou, caso frustradas as tratativas, instaurar Dissídio Coletivo junto ao TST (Tribunal Superior do Trabalho);

c) fixar e autorizar o desconto da Contribuição Assistencial e/ou Confederativa e/ou Profissional e/ou Negocial; e

d) declarar a assembleia aberta em caráter permanente até o final do processo de negociação coletiva.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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A previsão foi dada pelo líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), nesta quarta-feira (27/06), após reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Previdência, Garibaldi Alves Filho; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. A matéria consta do Projeto de Lei nº 3.299/08. “Minha tarefa foi mostrar para os ministros e para a ministra que os líderes da base manifestaram-se favoravelmente à aprovação da matéria”, disse o líder partidário.

Os parlamentares, informa a Agência de Notícias da Câmara, querem votar o substitutivo do deputado licenciado Pepe Vargas (PT-RS), atual ministro do Desenvolvimento Agrário, que estabelece que o trabalhador não terá perdas ao se aposentar quando o somatório da idade e do tempo de contribuição for de 95 anos para homens e 85 anos para mulheres. É a fórmula 85/95.

Chinaglia informou que os ministros ainda estão analisando a proposta e que uma nova reunião ocorrerá no próximo dia 10 de julho. “O governo levantou números e implicações, por isso nos reuniremos novamente. Além disso, [o governo] negocia com centrais sindicais. Isso é ótimo, mas agora vai ter que negociar com sua própria base. [O tema] Está pautado e será votado.”

 

Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

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Com o objetivo de debater as exigências de infraestrutura para a Copa e também qual será o saldo que o mundial pode deixar ao Brasil, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) realiza, nesta quinta-feira (28/06), o seminário "Mobilidade urbana e segurança pública", em Cuiabá (MT). Ainda com a promoção do Senge-MT (Sindicato dos Engenheiros de Mato Grosso), o encontro levantará as necessidades locais e regionais e o saldo econômico, social, cultural e estrutural que a Copa vai proporcionar ao Brasil.

Segundo o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, a iniciativa faz parte de um movimento permanente dos engenheiros pelo desenvolvimento nacional, chamado projeto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento", que atualmente dedica-se à Copa do Mundo de 2014.

Participará do encontro o diretor de futebol do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde, especialistas e representantes dos governos estadual e municipal.

Programação

7h30 Credenciamento/Recepção

8h30 Abertura

Murilo Celso de Campos Pinheiro - Presidente da FNE (Federação Nacional dosEngenheiros)

Luiz Benedito de Lima Neto - Presidente do Sindicato dos Engenheiros de Mato Grosso e diretor da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros)

Autoridades convidadas

9h Apresentação – Grupo Incluart

9h30 O Brasil rumo à Copa 2014

Palestrante: Ricardo Gomyde - Diretor de Futebol do Ministério do Esporte

10h30 Projeto de segurança pública na Copa do Mundo em Cuiabá

Palestrante: Joelson Geraldo Sampaio - Coronel da Polícia Militar

Debatedor: Cezário Siqueira Gonçalves Neto - Presidente do Sinduscon-MT (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mato Grosso)

11h30 Debates

12h Almoço no local

14h Mobilidade urbana

Palestrante: Epaminondas Duarte - Engenheiro especialista em transporte urbano

Debatedor: Eudemir Oliveira - Professor de Engenharia de Transporte da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso)

15h Apresentação – Projetos Copa Pantanal

Palestrante: Maurício Guimarães - Secretário Extraordinário da Copa do Mundo de Mato Grosso

Debatedor: Josemar Sobrinho - Secretário Municipal de Transporte Urbano de Cuiabá

16h Atuação da Auditoria-geral do Estado nos Projetos Copa Pantanal

Palestrante: José Alves Pereira Filho - Secretário Auditor-geral do Estado de Mato Grosso

Debatedor: Adão Alonço dos Reis - Presidente do Sescon-MT (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de Mato Grosso)

17h Debates

18h Encerramento

 

Imprensa – SEESP
* Informação da FNE

 

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