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Em vigor desde julho de 2013, a NBR 15.575, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é considerada a mais completa autorregulamentação de um setor da atividade econômica, pois estabelece requisitos e critérios de desempenho aplicáveis às edificações habitacionais quanto ao seu comportamento em uso e consolidam entre projetistas, fabricantes, incorporadores, construtores e moradores a corresponsabilidade pelo desempenho e vida útil de uma edificação.

Por ser um marco regulatório, é de fundamental importância que a cadeia produtiva e o poder público sejam esclarecidos para se preparem aos desdobramentos futuros que a NBR 15.575 acarretará e, com esse propósito, será realizado, em Ribeirão Preto, no Hotel JP, no dia 4 de julho próximo, das 8h30 às 17h30, o primeiro ciclo de debate sobre o tema.

O evento contará com uma programação que incluirá a conceituação e abrangência da norma NBR 15.575, sua aplicabilidade e seus requisitos gerais de desempenho, e detalhará os tópicos de segurança, estanqueidade, nível de ruído e vibração, habitabilidade, vida útil, prazos de garantia e responsabilidades.

Palestras relacionadas à interpretação da legislação vigente combinadas aos métodos de avaliação, planejamento, avaliação de desempenho de projetos, execução, uso, manutenção e entrega de obras, proporcionará base técnica e jurídica para o atendimento correto da norma.

Há pelo menos uma década, a região de Ribeirão Preto vem sendo apontada como uma das grandes potências do mercado imobiliário nacional e, nos últimos três anos, a cidade recebeu mais de 40 mil novos habitantes, o que reverte na necessidade de pelo menos mais 10 mil moradias e coloca a cidade como um dos locais mais indicados para sediar o evento.

O evento conta com o apoio da Delegacia Sindical do SEESP em Alta Mogiana, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Sinduscon de Ribeirão Preto, entre outros parceiros.




Imprensa SEESP
Com informações do organizador do evento









 

Começa nesta quinta-feira (23/4), às 9h, o VII Encontro Ambiental de São Paulo (VII EcoSP), no Novotel Center Norte, Capital paulista. A atividade, que terminará na sexta-feira (24), reunirá engenheiros, arquitetos, estudantes e representantes do setor privado e de Organizações não governamentais (ONGs). Promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), a atividade consolida-se como importante fórum de debates sobre desenvolvimento sustentável.

* Confira aqui toda a programação do evento

A iniciativa integra o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – lançado pela FNE em 2006 e atualizado em 2009, cuja plataforma pensada para o País defende a retomada do crescimento econômico com preservação do meio ambiente e inclusão social. “Nesta edição, queremos ampliar as discussões sobre os rumos da economia brasileira sem comprometer os recursos naturais para as gerações futuras. Desenvolver soluções para assegurar acesso a esses à grande maioria da população e, portanto, qualidade de vida é o desafio colocado aos engenheiros”, declara Murilo Celso Pinheiro, presidente da FNE e do SEESP.

A cada versão, o evento tem jogado luz sobre questões cruciais, tais como mudanças climáticas, saneamento básico, energias alternativas, recursos hídricos, política e tecnologias ao tratamento de rejeitos sólidos e efluentes.

Além de palestras e debates, o EcoSP traz a tradicional exposição de produtos reciclados e serviços que visam à preservação do meio ambiente, constituindo um espaço fundamental para a apresentação de boas práticas ambientais.

Para aprofundar as discussões sobre o tema, o EcoSP convidou especialistas de diversas instituições (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Instituto Superior de Inovação e Tecnologia - Isitec, Departamento de Águas e Energia Elétrica - Daee, Companhia de Gás de São Paulo – Comgás e Prefeitura de São Paulo). Entre os palestrantes confirmados estão o secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim; o governador pelo Brasil no Conselho Mundial da Água, Newton Lima de Azevedo; e o Cônsul Geral Adjunto do Reino dos Países Baixos em São Paulo, Rogier van Tooren.

Sobre o EcoSP
Resultado do Eco Vale, realizado por quatro anos na cidade de Taubaté para discutir as questões ambientais da região do Vale do Paraíba, o EcoSP firma-se como importante fórum de debate na busca de soluções para uma sociedade sustentável e justa. O encontro, sem fins lucrativos, pretende também atuar fortemente na busca de soluções para a preservação do meio ambiente e a superação das desigualdades sociais no País, influenciando as políticas públicas por meio de parcerias, compartilhamento de ideias e iniciativas com outras organizações.




Imprensa SEESP








Atienza2 editadoO engenheiro de segurança e ex-presidente da Apaest, professor da área em várias universidades brasileiras, Celso Atienza, nesta entrevista, fala sobre o incêndio que atingiu seis tanques de álcool anidro e gasolina no terminal de combustível da empresa Ultracargo – do Grupo Ipiranga. O sinistro começou no dia 2 de abril último, na área do Porto de Santos, no litoral sul paulista, e só foi totalmente debelado no dia 10. Foram nove dias intensos de combate às chamas.

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Atienza mostra as debilidades em engenharia de segurança que levaram ao desastre que causou temor à população das cidades da Baixada Santista e interrompeu o acesso ao complexo portuário por mais de quatro dias.

Como um incêndio dessa proporção pode começar?
Celso Atienza – O grande erro num acidente ou num desastre, e esse foi o caso desse incêndio, é que vários fatores não foram levados em consideração antes. Não se tem um desastre por um único erro, ele é a sucessão de vários erros. A isso chamamos, tecnicamente, de “vários fatores”. No caso de Santos, o armazenamento estava muito próximo, não foi obedecida a distância necessária entre os reservatórios para que o fogo não se propagasse tão rápido como ocorreu. Outro problema é com relação ao tanque de decantação, porque quando há um vazamento, que também é uma das possibilidades de se iniciar um incêndio, ele deveria ser escoado para um tanque de decantação, os projetos não têm essa previsão. Isso é uma situação básica de projeto de engenharia de segurança.

Qual a falha maior nesses acidentes que tanto ocorrem no País?
Celso Atienza – É que a engenharia de segurança não é chamada para fazer a análise dos projetos. Uma coisa é fazer o projeto do ponto de vista da engenharia civil ou construtiva ou de sistema de processo, onde não se analisam os elementos tóxicos envolvidos, e muito menos se imagina a reação que essas substâncias podem provocar com outros materiais presentes no local.
 

Foto: Sérgio Furtado/Estúdio 54

Outras falhas?
Celso Atienza – Como se inicia o combate ao fogo com água numa temperatura superior a 800 graus centígrados? Isso mostra um despreparo de estrutura de emergência. Os bombeiros só tinham à disposição esses recursos. Eles sabiam que isso não surtiria o efeito desejado, mas eles tinham de fazer alguma coisa até chegar outro tipo de material, como o pó químico. Esse material e outros esquemas de segurança já deveriam estar no local desde sempre. O Plano de Auxílio Mútuo (PAM) já deveria prever esse tipo de risco e, portanto, ter toda a infraestrutura necessária disponível. O bombeiro não teve recurso para combater o fogo, eles foram apenas com a coragem e idealismo. Alguns podem até pensar que o bombeiro “apanhou” da situação e que não sabia combater, ele não tinha recurso. O Brasil não previne e depois quer criar heróis. E aí o profissional vai para o sacrifício sem condições técnicas adequadas. Faltou, ainda, um sistema de espuma interno dentro dos tanques.

Foi uma fatalidade?
Celso Atienza – Não, de jeito nenhum. Foi uma tragédia anunciada. Fatalidade é um termo que não se usa em engenharia de segurança. Existe irresponsabilidade.

Como assim?
Celso Atienza – Faz-se uma instalação onde as preocupações são com a produção e conta-se com a sorte de que nunca vai acontecer nada. Existe uma técnica na engenharia de segurança que se chama “análise de risco e árvore de falhas”. Um complexo petroquímico, como é o caso da Ultracargo, está classificado na área de alto risco. Deve-se pensar e planejar a partir do que pode acontecer nesses acidentes. Se não se fez isso se subestimou a ação. No Brasil, a discussão acontece sempre pós-tragédias, nunca antes.

O projeto de engenharia de segurança é feito para prever as tragédias. Essa técnica nasceu nos Estados Unidos na época do presidente John Kennedy, quando se pensou em lançar o homem à lua. A missão deveria ser sem falhas, então se fez toda uma análise não só para lançar o homem no espaço, mas como trazê-lo vivo. A técnica consiste em indagar se um elemento pode falhar quais serão as consequências. É uma técnica que se busca a tragédia para que ela não ocorra. Sun Tzu [estrategista militar chinês, 544 a.C. - 496 a.C.] disse: “Se você quer a paz se prepare para a guerra.” Se você não quer que aconteça um desastre se prepare para ele.

Foi o que não se fez no caso da Ultracargo.
Celso Atienza – O que vimos foi o desastre acontecer e não havia qualquer preparo ou plano de emergência. E aí se saiu correndo atrás de uma indústria americana, de um pó que foi importado na hora [cold fire]. A Petrobras também foi acionada de forma emergencial. E se fala que houve uma ação integrada de um PAM que não fez nada, que não teve nenhuma ação, porque o papel desse plano é, inclusive, fazer fiscalização permanente e monitoração durante o processo de produção.

O que é potencializar o risco?
Celso Atienza – Aumento a dimensão da ocorrência para que eu tenha a noção do que pode ocorrer no futuro. É uma análise que tem de ser feita no projeto, na instalação. E aí pode ter um problema de custo, mas todo esse plano precisa ser encarado como investimento.

Quais as responsabilidades?
Celso Atienza – É geral. E muito grande da empresa, ela não foi diligente. Agora, fala-se em fazer leis ou normas de segurança, primeiro de tudo se deve cumprir as que já existem. Como é que vamos fazer outra lei se não cumprimos as atuais?

Qual a saída?
Celso Atienza – Tudo começa em melhorar a área de engenharia de segurança nas empresas, na linha do processo e do projeto. Uma vez um diretor de uma empresa disse para mim se eu sabia quanto custava as medidas de proteção que eu estava indicando. E eu respondi com outra pergunta: você sabe quanto custa não fazer?

A medida de segurança precisa ser encarada como investimento, e não custo. Quando a empresa Toyota construiu a sua fábrica em Sorocaba, não se falou em nenhum momento que a montadora “gastou” um bilhão de dólares, falou-se apenas em investimento. O gasto deve-se falar agora, porque ele aparece depois do acidente.

Esse incêndio aconteceu não por falta de legislação e normas de segurança.
Celso Atienza – Não. Aconteceu pelo não cumprimento delas. O que precisamos ver é que se precisa fazer mais engenharia, porque quem resolve isso é o profissional capacitado e qualificado – uma equipe multidisciplinar deve estar envolvida num projeto. Se faltar uma perna dessa equipe, vai faltar alguma coisa no projeto.

Lições?
Celso Atienza – Entre tantas, destaco que a empresa deve rever totalmente os seus procedimentos, mudando a sua cultura. O problema é esse. A cultura de segurança no porto é zero.

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Entrevista divulgada, originalmente, no site da Associação Paulista de Engenheiros de Segurança no Trabalho - Apaest

 

 

 

 

 

 

 

A Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), do Grupo Educacional Cruzeiro do Sul, está em processo de contratação de docentes para o curso de engenharia civil. As disciplinas com vagas para o segundo semestre de 2015 são: Tecnologia das Construções; Materiais de Construção Civil; Desenho Técnico e Resistência dos Materiais. As aulas são para o período noturno. Os interessados  devem ter no mínimo o título de especialista (lato sensu), devendo entrar em contato por este e-mail institucional (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A universidade está localizada a um quarteirão no metrô Carrão (Linha Vermelha, primeira estação após a estação Tatuapé), Rua Cesário Galeno, 448/475 - Tatuapé - CEP 03071-000.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP






A bioenergia pode chegar a prover um quarto da energia mundial até 2050, reduzindo poluentes e a emissão de gases do efeito estufa e promovendo desenvolvimento sustentável, entre outros benefícios econômicos e sociais.

O conhecimento científico e tecnológico pelo qual esses potenciais podem ser desenvolvidos foi compilado no relatório internacionalBioenergy & Sustainability: bridging the gaps, uma iniciativa da FAPESP com o Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, na sigla em inglês), agência intergovernamental associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Lançado na FAPESP na terça-feira, 14/04, durante mesa-redonda sobre Bioenergia e Sustentabilidade, o relatório deverá ser utilizado para subsidiar políticas do governo do Estado de São Paulo para o setor, disse Arnaldo Jardim, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento.

“Esse trabalho representa o estado da arte da bioenergia, uma fronteira muito cara a São Paulo. O governador Geraldo Alckmin tem tratado o tema como de extrema importância para o futuro da agricultura, setor fundamental para o desenvolvimento econômico do estado. Todo esse conhecimento compilado precisa ser incorporado a políticas públicas e utilizado para orientar iniciativas privadas de empreendedorismo, colocando-se como referência para a cidadania ambiental de que precisamos”, declarou Jardim à Agência FAPESP.

A publicação é resultado do trabalho de 137 especialistas de 24 países, recrutados em 82 instituições e coordenados por pesquisadores dos programas FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) e Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

“Além de ser considerada uma alternativa valiosa do ponto de vista da eficiência e da segurança, a bioenergia traz importantes contribuições no nível geopolítico por ser um recurso flexível e sustentável, contribuindo também para a mitigação das mudanças climáticas. Essas e outras vantagens da produção adequada de bioenergia são abordadas no relatório de forma aprofundada e cientificamente embasada”, declarou Glaucia Mendes Souza, membro da coordenação do BIOEN e coeditora da publicação.

A orientação de políticas públicas que desenvolvam o setor da bioenergia de forma sustentável é um dos objetivos da FAPESP na iniciativa, declarou na ocasião Celso Lafer, presidente da Fundação. “O fato de o trabalho ter sido coordenado por pesquisadores ligados a importantes programas da FAPESP evidencia a preocupação da instituição com o desenvolvimento sustentável e com a participação multidisciplinar da ciência na formulação de políticas públicas.”

Jon Samseth, presidente do Scope, atribuiu a relevância do relatório para o desenvolvimento da bioenergia ao papel desempenhado pelo Brasil no setor e na comunidade científica internacional. “O Brasil conta com as energias renováveis para suprir 41% das suas necessidades energéticas e com uma comunidade científica forte e cada vez mais relevante globalmente. Em torno dessa capacidade foi engajado um conjunto de especialistas de diversas áreas da ciência e regiões do mundo, resultando em um esforço sem precedentes para concentrar em uma única publicação todo o conhecimento disponível em bioenergia.”

O desenvolvimento da iniciativa privada também não pode prescindir do conhecimento científico apresentado pelo relatório, declarou no simpósio de lançamento Elizabeth Farina, presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), que falou sobre a importância da bioenergia em curto prazo para a indústria, os biocombustíveis líquidos e a bioeletricidade.

“Trata-se de um compêndio de informações cientificamente bem fundamentadas, essencial para que a indústria possa discutir uma agenda de políticas públicas e alternativas, especialmente considerando o compromisso global de reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Além de produzir de maneira criativa e sustentável, o desenvolvimento da eficiência energética é um elemento importante para a competitividade da bioenergia”, disse Farina. 

 

 

Fonte: Diego Freire | Agência Fapesp

 

 

 

 

 

 

 

No último dia 14, ocorreu a posse da diretoria da Federação das Associações de Engenheiros Ferroviários (Faef), que congrega 12 associações – dos engenheiros ferroviários (Aenfer), da Estrada de Ferro Leopoldina (AEEFL), da Rede Viação Cearense (Aervc), do Nordeste (AEFN), de engenheiros e técnico ferroviário da Bahia e Sergipe (AELB), da Centro Oeste (Aenco), de empregados ferroviários ativos de São Paulo (AEFEASP), da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (AEEFSJ), da Rede Viação Paraná–Santa Catarina (AERVPSC), a Sociedade dos Engenheiros da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (Servrgs), dos ferroviários aposentados do Estado do Rio Grande do Sul (Afargs) e dos engenheiros da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (AEEFNOB). Os novos dirigentes estarão à frente da entidade no biênio 2015-2017. A posse foi na sede da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), em Brasília. 


Foto: Divulgação
Marquito editado 
Diretoria tomou posse no dia 14 de abril, na sede da FNE, em Brasília 
 

O presidente da Faef, Marcos Wanderley Ferreira, destacou algumas das lutas que as categorias dos ferroviários participam, como nas discussões sobre transporte ferroviário no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela FNE em 2006; participação em congressos e seminários sobre o setor. Ferreira também observou que a Faef está em organização permanente em defesa dos interesses da categoria junto aos ministérios dos Transportes e do Planejamento, Orçamento e Gestão e outras frentes de luta.

A nova diretoria: 

Presidente: Marcos Wanderley Ferreira (AEEFNOB)

Vice-Presidente: Clarice Maria de Aquino Soraggi (AENFER)

Secretário: Clovis Soares (AELB)

Financeiro: Jerônimo Puig Neto (AEEFL)

Diretor: Sergio Augusto Messeder de Castro (AENCO)

Diretor : Luiz Euler Carvalho de Mello (AENFER)

Diretora: Maria da Penha Arlotta e Marcelo do Valle (AENFER)

Diretor: Péricles Jose da Silveira (AFARGS)







Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP










 

O Jornal do Engenheiro na TV, desta semana, entrevista dois alunos de doutorado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) envolvidos em projeto que trata da dessalinização da água com intuito de suprir a escassez dos recursos hídricos. Segundo recente posicionamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o problema se tornará cada vez mais grave em todo o mundo.

A reportagem mostra como foi o seminário que abriu, oficialmente, as campanhas salariais de mais de 100 mil engenheiros em todo o Estado de São Paulo. Em sua 15ª edição, o evento, realizado no dia 8 de abril, reuniu sindicalistas, especialistas em economia, trabalhista e conjuntura nacional e representantes de várias empresas – entre públicas e privadas. Mais uma vez, como observou o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, à abertura, a atividade já faz parte do calendário anual da categoria e sempre consegue trazer importantes contribuições ao processo negocial entre as partes.

O quadro “No Ponto”, Pinheiro dá o recado para os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo que, juntamente com os arquitetos, estão na luta a um ano em defesa de reposição salarial e valorização profissional.  

Tudo isso e muito mais você confere no programa que vai ao ar, às segundas-feiras, às 19h30, para a cidade de São Paulo, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet  no mesmo dia e horário neste link. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.

 


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









No Brasil foi observado, no ultimo século, uma impressionante expansão urbana associada ao processo de industrialização. Em 1950, a população brasileira era de aproximadamente 52 milhões de habitantes e desse total, cerca de 18 milhões, ou 35%, viviam em áreas urbanas. Em 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira alcançou 190 milhões de habitantes, dos quais 84%, ou seja, cerca de 160 milhões de pessoas já estavam vivendo nas cidades.


Foto: Wordpress Cdtagriculturaurbana
Horta urbana 


Essa expressiva expansão urbana se deu muitas vezes de uma maneira desorganizada e sem planejamento territorial, tendo como reflexos a degradação ambiental e social e, principalmente, dificuldades com a segurança hídrica e alimentar de municípios centrais de regiões metropolitanas.

Sorocaba é um exemplo dessa realidade, pelo seu desenvolvimento industrial ao longo das últimas décadas, o que tem levado ao crescimento populacional e a uma expansão dos empreendimentos residenciais, comerciais e industriais. O município possui cerca de 600 mil habitantes, e uma taxa de urbanização de aproximadamente 99%, segundo o IBGE. Nesse viés, novos paradigmas de gestão do espaço urbano têm surgido ao longo das últimas décadas, na busca de alternativas sustentáveis para a população, como a agricultura urbana.

No contexto da agricultura urbana, fomenta-se a produção de alimentos em espaços urbanos que não exercem função habitacional na cidade, ou mesmo nas residências. Dessa maneira, ela promove um melhor aproveitamento das áreas urbanas, reduz os impactos ambientais negativos resultantes do manejo do solo e da água, e melhora a qualidade de vida dos moradores da cidade, podendo ser também uma atividade de terapia laboral e econômica.

No Brasil, exemplos da disseminação dessa prática podem ser vistos em Belém (PA) e São Luis (MA), onde são produzidos alimentos e espécies vegetais para fins medicinais. Na América Latina, a agricultura urbana está presente em países como Peru; México; Cuba; Costa Rica; Argentina e Uruguai.

Esse segmento, em franco crescimento, emerge a necessidade do desenvolvimento de tecnologias e processos, incorporando os princípios da sustentabilidade, como o uso eficiente dos recursos naturais, a viabilidade econômica e o atendimento às demandas sociais. Tal temática tem sido desenvolvida por alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), da Unesp, campus de Sorocaba, como a nanotecnologia, já comentada em artigo publicado nessa coluna em 17 de fevereiro e liderada pelo professor Leonardo Fernandes Fraceto.

Outra alternativa tecnológica é o desenvolvimento do biochar ou biocarvão para uso agrícola, como fertilizante. O biochar pode ser definido como um material rico em carbono e com um grande potencial de emprego na agricultura. Ele pode ser obtido pelo aquecimento de biomassa, na ausência de oxigênio. Pode-se citar como fontes de biomassa a madeira, o esterco animal e as folhas, sendo também uma alternativa para a gestão dos resíduos sólidos municipais, como aqueles da poda de árvores. Um estudo sobre o desempenho do biochar como fertilizante foi desenvolvido por Murilo Teles Domingues, atualmente doutorando do PPGCA e orientado pelo Professor André Henrique Rosa, onde em sua dissertação de mestrado desenvolveu o trabalho "Imobilização de fosfatos em microesferas poliméricas contendo biochar: preparação, caracterização e liberação lenta em sistemas aquosos".

Além disso, o desenvolvimento de protótipos é outra linha de pesquisa trabalhada no âmbito do PPGCA, pelos professores Admilson Irio Ribeiro e Gerson Araújo de Medeiros e, como exemplo, pode-se citar o uso de lisímetros, os quais são estruturas para o cultivo de hortaliças e outras culturas em ambientes residenciais. Tal tecnologia permite a aplicação controlada de água e fertilizantes, é de simples instalação, operação e de baixo custo, justificando a sua larga disseminação.

Portanto, a agricultura urbana vem como uma alternativa para questões importantes como a segurança e a soberania alimentar nas grandes cidades, como o próprio município de Sorocaba. Assim, a agricultura urbana como prática conservacionista e sustentável, além de promover a laboreoterapia e de ser uma alternativa educacional pode contribuir de maneira significativa para a qualidade de vida da população nos centros urbanos.

 

* por Gerson Araújo de Medeiros, professor Assistente Doutor e vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Unesp, Câmpus de Sorocaba; Admilson Irio Ribeiro, professor Assistente Doutor do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Unesp, Câmpus de Sorocaba e Leonardo Fernandes Fraceto, professor Adjunto e coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Unesp, Câmpus de Sorocaba. Artigo originalmente publicado no jornal Cruzeiro do Sul


 

Fonte: Agência Unesp de Notícias - UnAN








A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) patenteou uma inovação que possibilita aproveitar o calor gerado pelo sistema de refrigeração da geladeira para aquecer a água da torneira de cozinha e chuveiro. Concebido pelo professor José Roberto Simões Moreira, coordenador do Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos (SISEA) do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli, e pelo aluno de graduação Lucas Zuzarte, o projeto resultou em um dispositivo que pode ser usado tanto em residências como em estabelecimentos comerciais.

“Basicamente, o sistema que desenvolvemos capta o calor que é naturalmente produzido no processo de refrigeração”, resume Simões. Na prática, funciona assim: no processo de circulação do gás refrigerante da geladeira, o gás é aspirado pelo compressor e comprimido, o que resulta em aumento da pressão e temperatura do gás. Daí ele prossegue para um condensador — uma espécie de serpentina que fica na parte posterior da geladeira doméstica, onde o calor é dissipado.

“O que fizemos foi aproveitar a energia térmica gerada no processo de compressão, que atinge cerca de 60 °C”, explica. “Inserimos um tanque de água entre o compressor e o condensador permitindo, assim, que o calor do gás quente fosse transferido para a água em vez de ser dissipado para o ambiente em que se encontra a geladeira”, acrescenta. Embora pareça simples, o desenvolvimento do dispositivo consumiu cerca alguns meses de testes, tendo sido construído um protótipo de uma geladeira comercial do tipo balcão vertical.

Economia e eficiência
Nos testes em laboratório, feitos com uma geladeira comercial de 565 litros e um tanque de 25 litros de água acoplado ao sistema, a temperatura final da água chegou a 55º C (média de aumento de 5º por hora). Comparando o custo de aquecer este volume de água com aquecedores elétricos, a economia com o dispositivo seria superior a R$ 35,00 ao mês. “Além de garantir água quente, a instalação do equipamento melhora o desempenho da geladeira”, garante. Nos testes, o coeficiente de performance do refrigerador (COP), que mensura sua eficiência energética, aumentou mais de 13%. Já o consumo de energia do compressor caiu entre 7% e 18%.

A capacidade de aquecimento do equipamento, no entanto, depende de algumas variáveis. “Da potência da geladeira e do regime de uso do refrigerador”, resume Simões. Por outro lado, o custo de todos os equipamentos do sistema não é alto. No caso de um sistema com tanque de 25 litros, o retorno do investimento ocorreria em cerca de um ano.

Simões pondera que o processo é mais eficiente em refrigeradores comerciais por causa da potência dos aparelhos. “Creio que para restaurantes, lojas de conveniência de postos combustíveis e outros pontos comerciais do gênero será uma inovação muito bem vinda, porque pode otimizar a economia de energia de fato, mas em residências sua aplicação também pode ser viabilizada”.

Além disso, o sistema tem como vantagem ser fácil e barato de instalar. “Pode ser facilmente instalado por qualquer técnico de refrigeração”, diz. Compreende, basicamente, um tanque, que no caso dos testes foi feito em aço inox, mas pode ser confeccionado com material mais barato, e alguns tubos de cobre e de PVC. “Um técnico não cobraria mais do que R$ 400,00, incluindo material e mão de obra, se o tanque for produzido em escala industrial”, calcula.

Simões tem planos mais ambiciosos para o sistema. “Em princípio, a ideia é apresentar o sistema aos fabricantes de geladeiras, que teriam condições de oferecê-lo como opcional na compra do aparelho”, conta. Potencial de mercado é o que não falta. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só no Brasil existem mais de 50 milhões de refrigeradores em uso.


 

Fonte: Agência USP de Notícias








O Plenário da Câmara volta a se reunir, nesta quarta-feira (15/4), a partir das 14 horas, para continuar a votação do projeto que amplia as terceirizações para todas as áreas de uma empresa (PL 4330/04). Ontem, os deputados aprovaram retirar empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias da proposta, mas decidiram adiar para hoje as maiores polêmicas.


Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara de Notícias
PL terceirização 14ABR2015 
A votação de destaques e emendas ao PL 4330 começou nesta terça-feira, 14
 

A proposta teve o texto-base aprovado na semana passada, mas, como os destaques só foram divulgados no começo da tarde desta terça (14), os líderes pediram o adiamento para reunir as bancadas e analisar os pontos a serem discutidos. O texto recebeu 27 destaques e seis emendas aglutinativas, que unem outros destaques em um só texto.

Tipo de atividade
Entre as propostas que deverão ser votadas está o destaque do PT que pretende proibir a terceirização em todas as áreas da empresa, principal mudança feita pelo projeto.

Atualmente, uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) limita as terceirizações a atividades-meio, como segurança, vigilância e serviços especializados. A emenda coloca na lei o entendimento da Justiça do Trabalho.

Responsabilidade
Outro ponto controverso, já discutido pelos líderes ontem, trata da responsabilidade das empresas no recolhimento de tributos e direitos trabalhistas devidos aos trabalhadores. Hoje, a responsabilidade é subsidiária, ou seja, o empregado só pode acionar a empresa que contrata a mão de obra depois de processar a terceirizada.

Pelo projeto, a responsabilidade será subsidiária se a empresa contratada fiscalizar o recolhimento de tributos pela terceirizada. Caso contrário, poderá ser acionado antes da terceirizada (responsabilidade solidária).

Há destaque para que a responsabilidade seja solidária em todos os casos. Os líderes do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ); e do PR, deputado Maurício Quintella Lessa (AL), já declararam voto favorável ao destaque.

Confira aqui quais outras mudanças do PL nos serviços terceirizados.


 

Fonte: Agência Câmara de Notícias









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