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A reunião ocorrida, nesta terça-feira (3/02), entre as centrais sindicais e os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência Social), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego) não apresentou grandes novidades quanto à negociação dos termos das Medidas Provisórias 664 e 665, anunciadas pelo governo no final do ano passado. O governo não cedeu a nenhuma das reivindicações unitárias das centrais, mas anunciou que incluirá o Congresso Nacional nas negociações para a versão final das MPs. Para tanto, organizará uma “comissão tripartite”, incluindo parlamentares das duas Casas, e já tem agendada a primeira delas para a semana que vem.

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Trabalhadores nas ruas contra medidas do governo

Reunidos novamente no escritório da Presidência da República em São Paulo, os presidentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) conversaram por cerca de três horas com os ministros, antes de concederem uma coletiva de imprensa num tom mais insatisfeito que o da primeira reunião, realizada no dia 19 de janeiro último.

 

Foto: Renato Bazan/CTB
Centrais governo 03FEV2015 
Nova rodada de reunião com o governo não contemplou a reivindicação das centrais sindicais
de revogação das medidas que alteraram a concessão de vários benefícios sociais 

 

“As medidas adotadas pelo governo mereceram o repúdio da classe trabalhadora. Nós que defendemos um modelo de governo democrático popular temos a clareza de que não vamos encontrar celeridade nem empenho do governo se não fizermos repercutir os anseios da classe trabalhadora. A manifestação do dia 28 de janeiro já sinalizou a inquietação dos trabalhadores, e acredito que a grande resposta para encontrarmos o justo caminho vai ser a realização da Marcha da Classe Trabalhadora, que estamos construindo de forma unitária para o dia 26 de fevereiro”, disse o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Araújo argumentou que o governo precisa encontrar formas de equilibrar suas contas no aumento de arrecadação junto à parcela mais rica da população, e não na precarização da rede de proteção social dos mais pobres. Para o presidente da CTB, o caminho adotado pelo Ministério da Fazenda coloca o país em um caminho de recessão e desemprego.

Agenda de debates
Em sua coletiva à imprensa, o ministro Rossetto expôs o novo plano do governo: manter as MPs 664 e 665 em efeito, mas incluir as centrais sindicais no debate de formulação para o Plano Plurianual 2016-2019, a ser entregue ao Congresso em meados de 2015. O mesmo será feito para a futura política de desenvolvimento industrial. Desta forma, Rossetto acredita que poderá contemplar as reivindicações da classe trabalhadora.

No curto prazo, o plano é outro: para a próxima semana, o governo pretende realizar um amplo debate com as centrais sobre a informalidade no mercado de trabalho, a excessiva rotatividade nos empregos e a atualização do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda. O objetivo será buscar formas de diminuir o impacto das novas regras do seguro-desemprego através da proposição de medidas que reforcem as relações de trabalho.

Na outra semana, será realizada mais uma rodada de discussões para rever as questões previdenciárias - nesta ocasião, será analisado novamente o pedido do fim do fator previdenciário.

“Tudo isso será levado posteriormente ao Congresso, por meio de comissões tripartites, para que a nova composição de forças compartilhe uma mesa, compartilhe opiniões, para que possamos desenvolver uma agenda de médio prazo”, disse o ministro. Questionado sobre o que o governo fará no caso de o novo Congresso ou o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubem as MPs, Rossetto foi enfático: “Nós não estamos nem trabalhando com essa hipótese.”


 

Fonte: CTB








De estudos para produção de terras-raras à nanotecnologia, entre diversas áreas de pesquisa tecnológica no País que contam com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, serão investidos 1,5 bilhão de reais em seis anos. É o que informa a revista Carta Capital na matéria intitulada ‘União tecnológica’ da edição de 21 de janeiro.

Para estimular empresas e institutos no caminho da inovação, a Embrapii está ampliando o arco de instituições de pesquisa engajadas neste processo em todo o País. O núcleo inicial foi formado pelo IPT, Instituto Nacional de Tecnologia (INT) do Rio de Janeiro e Senai/Cimatec da Bahia, e incorporou outras dez instituições em 2014.

Segundo o presidente da Embrapii, João Fernando Gomes de Oliveira, “as instituições foram à caça de projetos e as empresas responderam de forma positiva”. A amplitude da inovação não tem fronteiras. O diretor presidente do IPT, Fernando Landgraf, explica na reportagem que a pesquisa de terras-raras tem como foco o mercado internacional de superímãs e trata-se de “um projeto estratégico que pode mudar a dinâmica mundial desse mercado”.

 

 

Fonte: IPT

 

 

 

 

 

 

 

Para a captação de água de chuva a partir dos telhados, é necessário realizar um tratamento que pode ser simples ou complexo dependendo do uso que será dado a esta água e dos locais de captação, como condições do telhado e atividades do entorno da edificação. Podem existir nos telhados resíduos como fezes de animais, poeira, insetos, folhas e galhos de árvores, e esse material é potencialmente contaminante para a água coletada.

Em reportagem exibida no dia 29 de janeiro no Jornal da Record, o pesquisador do Centro Tecnológico do Ambiente Construído do IPT, Luciano Zanella, afirma que o tratamento mais simples a ser dado para a água de chuva antes do armazenamento é a separação e descarte da água da primeira chuva, responsável pela lavagem da atmosfera e dos contaminantes presentes na superfície dos telhados. “Recomenda-se o descarte de um litro de água para cada metro quadrado de área de telhado utilizado para captação, o que corresponde ao primeiro milímetro de precipitação. É também fortemente recomendada a filtragem dessa água, mesmo que de maneira simplificada, como a utilização de malha do tipo de coador de chá”, explica ele.

Como existe a possibilidade de a água de chuva apresentar algum tipo de contaminação, dependendo de como é feita a coleta, pode ocorrer a degradação da qualidade da água de chuva armazenada em tempo menor do que aquele relativo ao armazenamento da água obtida a partir da rede de abastecimento. Os usos mais convencionais dados a esta água são a descarga de bacias sanitárias, limpeza de pisos e veículos e rega de áreas verdes. Na ausência de água de qualidade superior, a água de chuva – desde que captada e tratada de forma adequada – pode ser utilizada para ingestão e preparo de alimentos. Neste caso recomenda-se a fervura por um tempo superior a cinco minutos para melhorar a segurança sanitária.

Confira a reportagem a seguir:



Fonte: IPT

 

 

 

 

 

 

 

 

O ano 2014 foi o mais quente desde 1880, início dos registros de temperaturas no planeta, diz a National Oceanic and Atmospheric Administration, a agência meteorológica dos Estados Unidos.

O relatório “O Futuro Climático da Amazônia”, do engenheiro, cientista e professor Antonio Donato Nobre, pesquisador no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTi) e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), produzido para a Articulação Regional Amazônica, chama a atenção para os possíveis efeitos devastadores advindos do desmatamento na região. O que tem forte influência para a população de nosso Brasil.

Esse relatório destaca alguns ângulos da questão, como se segue:

“- A imensa capacidade que tem a floresta Amazônica de contribuir para manter a umidade do ar, naquele bioma e em outras partes distantes.

- Esse processo produz rebaixamento da pressão atmosférica sobre toda floresta, que em consequencia suga o ar úmido que está sobre o oceano Atlântico e leva-o para o interior do continente, mantendo o regime de chuvas. Temos lá uma imensa floresta adjacente a um oceano. Esse processo é exatamente o oposto do que ocorre onde há um deserto ao lado do oceano, pois o oceano evapora muito mais umidade que o deserto e essas nuvens não vão em direção ao continente, prendendo assim o deserto numa armadilha sem fim.

- A Amazônia também exporta “rios aéreos de vapor”, que transformam a água transportada em “chuvas fartas que irrigam regiões distantes no verão hemisférico”.”

Outro brilhante cientista e médico, o norte-americano Jonas Salk, inventor da primeira vacina antipólio, em muito pode nos orientar, pois também ficou conhecido por declarações contundentes, sendo também citado por ter dito: "A quem pertence a minha vacina? Ao povo! Você pode patentear o sol?". E: “Se todos os insetos desaparecessem da Terra, dentro de 50 anos toda a vida na Terra acabaria. Se todos os seres humanos desaparecessem da Terra, dentro de 50 anos todas as formas de vida iriam florescer.”

O ser humano é praticamente dispensável no contexto da vida na Terra. Somos sim uma espécie a quem foi dada a oportunidade de aproveitarmos e vivermos numa rocha, a terceira a partir do Sol, com uma atmosfera, um campo magnético que a protege, e com água, terrenos e os demais seres vivos que de nós não dependem. Com todo um ecossistema do qual nossas vidas são inteiramente dependentes. Um presente!

E quem pode estragar tal pintura? Nós, os seres humanos, uma espécie de vida com cérebro! Como? Simplesmente destruindo a natureza a partir de um ponto do qual se poderá, ou não, ter retorno; e com todas suas consequências.

O que devemos fazer? Ora, a seca que se abateu e permanece na região Sudeste e parte do Centro-Oeste do Brasil atualmente, produz uma crise sem precedentes para as cidades da região. O risco de desabastecimento de água e energia elétrica é real e preocupa, embora não seja por ninguém desejado. Esta difícil realidade nos dá a oportunidade de aprender e disseminar o conhecimento científico disponível a boa parte da população. Uma ótima oportunidade!

Disse, recentemente, em entrevista, o professor Antonio Donato Nobre, que “a agricultura consciente, se soubesse o que a comunidade científica sabe, estaria na rua, com cartazes, exigindo do governo a proteção das florestas e plantando árvores em suas propriedades”.

Por quê? Já em 2010, numa apresentação do TED (*), em Manaus, ele apresentou a importância do bioma Amazônico na vida da América do Sul, a saber: ele tem o poder de trocar massivamente gases vitais com a atmosfera; é celeiro da biodiversidade, embora essa seja uma crença e poucos conheçam de fato tal realidade, pois só os índios que lá vivem sabem que na floresta há mais olhos do que folhas; e nele existe uma harmonia e filosofia extraordinárias: a água circula naquele bioma a semelhança do sangue em nosso corpo, leva alimento e nutrição e retorna para ser renovada. O regime de chuvas amazônico, onde a evaporação se processa numa atividade frenética, é muito importante para a América do Sul e para o Planeta, sendo talvez o mais poderoso.

Água do solo
E qual seria esse fenômeno que faz a água jorrar do solo para o ar? A ciência sabe agora que as árvores atuam como gêiseres, retirando água do solo e transportando para a atmosfera; são cerca de 600 bilhões de árvores que usam a luz do sol como energia para essa transferência, e essa energia é gratuita!

Num dia de sol uma árvore grande chega a transferir mil litros de água, e se tomarmos a enorme área do bioma chega-se ao número extraordinário de 20 bilhões de toneladas de água por dia transferidos do solo para a atmosfera. O rio Amazonas – maior rio da Terra - transfere, como se fosse pouco, apenas 17 bilhões de toneladas por dia de água para o oceano Atlântico.

Há um verdadeiro rio de vapor de água sobre a floresta amazônica! Entrelaçado a essa realidade impõe-se o que o cientista brasileiro chama de “paradoxo da sorte”: há uma região na América do Sul, de Cuiabá a Buenos Aires, sentido norte–sul, e de São Paulo aos Andes, de leste a oeste. Essa região não é um deserto como suas semelhantes no Planeta, todas localizadas a 30° de latitude norte e a 30° de latitude sul.

 

Veja figura 1
Amazônia artigo 

Mas por que essa região não é um deserto? Porque essa enorme área é ricamente irrigada pela natureza!

Como acontece? A irrigação vem pelo rio aéreo que nasce no Oceano Atlântico, evapora e flui pelo oceano verde da Amazônia, e nele recebe mais umidade bombeada pelas árvores e, vem irrigar a região do paradoxo da sorte. É um poderoso rio a irrigar a América do Sul.

Há outra finalidade obtida também pela ação maravilhosa desses sistemas, a região equatorial do planeta quase não tem registros de ocorrências de furacões. Incrível, não é!

 

Veja na Figura 2
Amazônia artigo 2 

 

A explicação para tanto é que a poderosa sucção da umidade do oceânico pelo bioma amazônico acelera o ar sobre o mesmo e impede a organização dos furacões na faixa entre os dois traços em vermelho.

E o que temos a ver com isso tudo? Tudo, pois nossas vidas dependem dessa Natureza!

Como diz o relatório citado: “...as florestas condicionam o clima que lhes favoreça, e com isso geram estabilidade e conforto, cujo abrigo dá suporte ao florescimento de sociedades humanas.”

(*) TED – Technology, Entertainment, Design, fundação sem fins lucrativos.  Conhecida por suas conferências destinadas à disseminação de ideias. Segundo ela, "ideias que merecem ser disseminadas". Suas apresentações são divulgadas na Internet.

 

* por José Eduardo Villar Nassar, engenheiro e delegado sindical do SEESP

 

 

 

 

 

 

 

Após sete meses em vigor, o Marco Civil da Internet (MCI) passará novamente por um processo de discussão e promete mobilizar as organizações sociais que atuam nesse setor. Desde 28 de janeiro está no ar uma plataforma (marcocivil.mj.gov.br) para promover o debate público sobre aspectos da Lei 12.965/14 que ainda demandam regulamentação. Conforme anunciado, a consulta ocorrerá nos moldes da construção do texto do MCI, em que todos os setores da sociedade puderam colaborar e debater de forma ampla e transparente. Em 2009, foram recebidas mais de 2 mil contribuições, posteriormente sistematizadas e transformadas em projeto de lei. Agora, o debate será em torno de quatro eixos – neutralidade, privacidade, registros de acesso e outros temas e considerações –, sobre os quais será possível opinar até 28 de fevereiro. A partir daí, será elaborada a regulamentação por meio de decreto presidencial.

Durante o lançamento da consulta pública, em Brasília, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enfatizou a importância da nova fase de consolidação do Marco Civil. “Precisamos dar grande atenção a essa regulamentação porque bons textos às vezes são estrangulados por más regulamentações”, disse. O temor não é somente do representante do governo. Organizações sociais também esperam ampla participação para evitar retrocessos.  “As pessoas têm que participar. Há um risco de que as conquistas que foram obtidas no processo legislativo sejam duramente reduzidas ou desconstruídas”, afirmou Bia Barbosa, coordenadora do Intervozes, referindo-se à pressão das operadoras de telefonia.

Neutralidade
O principal objetivo do setor empresarial, durante toda a tramitação do Marco Civil no Congresso Nacional, era a quebra da neutralidade da rede, que garante tratamento igual aos dados que trafegam pelos cabos das empresas. A regra, que prevaleceu, impede que haja cobrança diferenciada para acesso a certos tipos de conteúdo, a exemplo do que fazem as operadoras de TV a cabo. O conceito está claro na lei: “não pode haver discriminação de pacotes por motivo econômico, político, cultural, religioso ou comercial.” No entanto, na prática, as empresas provedoras vêm ferindo esse princípio ao oferecerem pacotes com acesso gratuito a determinadas aplicações, como redes sociais, privilegiando o tráfego de dados dessas em detrimento de outras.

Recentemente, o Ministério Público da Bahia instaurou inquérito civil contra a Tim por ofertar plano de internet com acesso grátis ao WhatsApp quando o cliente estiver sem créditos. O argumento do MP-BA é justamente a quebra da neutralidade. “Isso vai contra a nova lei, que é clara: as operadoras não podem oferecer pacotes de internet por tipo de acesso”, afirma o professor Marcos Dantas, da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e consultor do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, da FNE.

Para Dantas, que neste ano assumiu o mandato de conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br),  a neutralidade deve gerar mais debate e, em sua visão, é justamente o ponto em que praticamente não cabe exceção, pois nada “deve interferir na escolha do cidadão a respeito dos serviços e conteúdos”.

Privacidade
Outros temas polêmicos durante a discussão do Marco Civil que voltam à pauta agora são a privacidade na rede e os registros de acesso. O artigo 15, incluído na lei aos 45 minutos do segundo tempo, determina a guarda de dados dos usuários por provedores de aplicação (como Google, Facebook) por seis meses, o que abre uma margem para a vigilância em massa na internet e retira o caráter anônimo da rede. Além disso, as grandes empresas podem lucrar mais com o mapa de navegação dos internautas. Na mesma linha, o artigo 13 estabelece que sejam mantidos os registros de conexão por um ano. Nos dois casos, as informações ficariam sob sigilo, mas poderiam ser requeridas por autoridade policial ou administrativa ou ainda pelo Ministério Público.

Essas exigências podem representar ainda o fechamento de inúmeros sites cujo modelo de negócio é baseado no respeito à privacidade ou daqueles de menor porte que não conseguirão bancar os custos do armazenamento de dados. “Se o Marco Civil não definir como esses dados vão ser guardados, quem pode acessá-los e como têm que ser destruídos, nossa privacidade estará correndo um sério risco”, adverte Barbosa.

Já a advogada e pesquisadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Veridiana Alimonte, avalia que a atual legislação já traz garantias importantes que não precisam de regulamentação. “Sobre uso, coleta e armazenamento de dados pessoais, por exemplo, tem que haver um termo de autorização separado. Depois do texto sancionado em abril, eles (provedores) tiveram 60 dias para se adequar”, lembra.

O último e quarto eixo da consulta pública, “outros temas e considerações”, pode receber, por exemplo, contribuições relativas ao artigo 7º, que define que o “acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania”. Para  Barbosa, o dispositivo remete, conforme a Lei Geral de Telecomunicações, à prestação do serviço de acesso à internet em regime público. “Isso pode fazer toda a diferença na luta pela universalização da banda larga”, argumenta. Matéria publicada, originalmente, no jornal O Engenheiro, da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Edição 153.

 

 

Deborah Moreira
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No próximo dia 3 de fevereiro, aula aberta com foco em Eficiência Energética traz uma amostra da Pós-Graduação European Energy Manager, parceria entre Isitec e Câmara de Comércio Brasil-Alemanha.

O Isitec e a Câmara Brasil Alemanha estão apostando na capacitação dos profissionais que atuam nos campos da eficiência energética e da conservação de energia. Juntos lançam o curso de pós-graduação para formação de gestores de energia: o European Energy Manager – Pós-graduação em Gestão de Energia.

O curso é um treinamento com abordagens práticas cujo objetivo é capacitar profissionais para que atuem como verdadeiros gestores de energia. Os alunos terão dupla certificação, com reconhecimento no Brasil e na União Europeia.

Para que os interessados no tema conheçam o conteúdo e as abordagens do curso, o Isitec promove, no dia 3 de fevereiro, às 19h30, uma aula aberta com profissionais do setor sobre eficiência energética. No recém inaugurado edifício do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia, durante algumas horas, será possível participar de uma aula gratuita com professores do curso, além de ouvir outros profissionais que vão compartilhar sua própria experiência.

A programação contará com Rodrigo Aguiar, Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO); Márcio Takata, professor e ex-aluno do programa e diretor ENOVA Solar Tecnologia; e Rodrigo Andrade, ex-aluno do programa e representante de Marketing Technical Services da Eastman Chemical Company.

Sobre o Programa
EUREM é um treinamento padronizado de Educação Continuada, que propõe aperfeiçoar as habilidades dos estudantes na área de melhoria da eficiência energética. O programa foi criado em parceria com o Intelligent Energy Europe Programme (IEE), da União Europeia. Oferecido em 27 países, o programa abrange quase todas as questões relevantes situadas na área de energia, que de uma forma ou de outra afetam as empresas.

De acordo com José Roberto Cardoso, professor da Escola Politécnica da USP, "a energia, juntamente com a saúde, a água e a sustentabilidade são os quatro maiores desafios para a humanidade neste século. A gestão de seus recursos passou a ser estratégica para qualquer instituição, não apenas para garantir seu uso racional, mas também para torná-la mais competitiva. A proposta do Isitec nesse curso dotará o participante de todas as ferramentas para encarar este desafio, que terá a participação de professores e profissionais antenados nas exigências atuais desta área. Eu recomendo."

Energy concept - O curso utiliza o ‘energy concept’ que garante a prática imediata dos conhecimentos adquiridos no treinamento. Através desta ferramenta um projeto concreto para a empresa já se inicia durante o período de aprendizagem. Este projeto prático é trabalhado utilizando o conteúdo estudado nos módulos/seminários: análise, possibilidades de otimização e cálculo de economia.

O ‘energy concept’ demonstra grande potencial de redução de consumo de energia. Se a empresa compromete-se com as medidas de otimização sugeridas, uma considerável redução de custos, muitas vezes que ultrapassa claramente o custo do investimento do treinamento, pode ser alcançada. A metodologia do ‘energy concept’ garante um rápido retorno no aprendizado, ação visível e o retorno do investimento correspondente. O trabalho final do treinamento é a apresentação do ‘energy concept‘ concluído.

O curso é voltado para graduados na área de Engenharia, Economistas e Executivos com interesse na área de produção, distribuição, controle e consumo de energia elétrica, visando sua utilização eficiente e com qualidade. As aulas começam no dia 6 de março, com grade quinzenal.

Serviço
Aula Aberta – Eficiência Energética
Data: 03 de fevereiro de 2015, das 19h30 às 21h
Local: Isitec - Rua Martiniano de Carvalho, 170, Bela Vista, São Paulo – SP
Inscrições: (11) 3254.6874 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações sobre o curso European Energy Manager: http://www.isitec.org.br/page/

Informações para Imprensa:
Renata Dias
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Contatos: (61) 30499577 / 81677682

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está com inscrições abertas para dois concursos que visam preencher vagas de professor doutor.

As inscrições podem ser feitas até 2 de março.

Um dos concursos selecionará um docente para ministrar a disciplina de Circuitos Elétricos. O outro busca um professor para a disciplina de Circuitos Lógicos.

O regime preferencial de contratação é o de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), com salário de R$ 9.663,20.

O concurso prevê a realização de cinco provas: escrita, de títulos, didática, de arguição e específica referente ao plano de trabalho.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente pelo candidato ou por um procurador na secretaria da Feec, na avenida Albert Einstein, 400, na Cidade Universitária, em Barão Geraldo, Campinas.

Os editais podem ser lidos em www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-doutor/faculdade-de-engenharia-eletrica-e-de-computacao.


 

Fonte: Agência Fapesp








As manifestações sindicais da quarta-feira da semana passada contra as medidas provisórias 664 e 665 tiveram sucesso em pelo menos três aspectos: a unidade de ação das centrais sindicais que as convocaram, o seu caráter nacional, com eventos em todo o Brasil e o eixo comum contra o surrupio dos benefícios.

Na véspera, em Sertãozinho, a cidade inteira havia se manifestado contra a desindustrialização em uma passeata convocada pelo movimento sindical e apoiada pelo patronato, pelo comércio, pela prefeitura e muitas entidades. O exemplo de Sertãozinho deve estimular em todo o Brasil e principalmente em São Paulo manifestações unitárias em defesa da indústria e do emprego. É preciso acordar o Brasil e o grito deve ser dado pelo movimento sindical em aliança estratégica com os outros setores prejudicados, sem oportunismos e sem politiquices.

No dia seguinte, em Guarulhos, o sindicato dos Metalúrgicos organizou a sua já tradicional entrevista coletiva para todos os veículos de comunicação da cidade; na pauta o balanço transparente das conquistas de 2014 (resenhadas em um folheto muito bem editado) e a confirmação do empenho de luta contra as demissões de trabalhadores.

Prosseguem, essa semana, as negociações entre as centrais sindicais e os representantes do governo sobre as medidas provisórias.

O movimento unido exige a retirada delas do Congresso Nacional e a abertura de verdadeiras negociações sobre o que pode ser feito para melhorar (do ponto de vista dos beneficiários e do ponto de vista do governo) o sistema de proteção social aos trabalhadores.

Devem-se estabelecer escrupulosamente os números que dêem conta real dos fatos. Eu mesmo, no afã de discutir o assunto, anunciei uma porcentagem da SELIC como suficiente para o atendimento da economia de 18 bilhões de reais pretendida pelo governo, que não corresponde à realidade.

Assim como me penitencio pelo erro (ao invés de 0,4 pontos percentuais da SELIC deveria ter falado em, pelo menos, 1,3 pontos percentuais), exijo que se esclareçam todos os números com transparência.

No processo de negociações em curso todos os participantes devem ter um mínimo de coerência numérica para garantir a seriedade das discussões.


 

* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical









Com o lema “Quero a Cesp com energia outra vez”, o engenheiro mecânico Washington Castro Alves da Silva, pós-graduado em Gestão de Projetos, auditor Líder para SGQs NBR ISO 9001:2008 pelo International Register of Certificated Auditors (Irca), é candidato ao cargo de conselheiro da companhia. Ele é delegado sindical do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e conselheiro suplente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP). A eleição é no dia 23 de fevereiro próximo. E o número de Silva é 3.

Confira, a seguir, algumas das propostas de trabalho de Silva para garantir maior influência dos empregados no Conselho da companhia:

1- Fiscalizar o cumprimento do Estatuto Social;

2- Acompanhar a evolução patrimonial da Cesp e divulgar aos seus empregados;

3- Acompanhar o planejamento empresarial da empresa, observando a compatibilidade com as melhores práticas do setor elétrico e apresentar sugestões para melhorar o trabalho;

4- Divulgar aos empregados as informações relevantes que não tiverem caráter sigiloso, mas que possam afetar direta ou indiretamente suas atividades; e

5- Levar ao Conselho da Cesp, sugestões e indagações dos empregados, participando de todos os processos de votação em defesa dos interesses dos empregados.


SAIBA MAIS








Em 2014, a China manteve a posição de maior parceiro comercial do Brasil, embora as trocas entre os dois países tenham caído 6% no período. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras desceram de US$ 46 bilhões em 2013 para US$ 40,6 bilhões, registrando queda de 11,75%, enquanto as importações mantiveram-se praticamente estáveis: US$ 37,30 bilhões em 2013 e US$ 37,34 bilhões em 2014, com um crescimento de 0,10%.

No total, a corrente de comércio caiu de US$ 83,3 bilhões em 2013, a maior cifra até hoje, para US$ 77,9 bilhões em 2014. O Brasil manteve um superávit de US$ 3,3 bilhões. Dos números, conclui-se que o Brasil exporta para a China majoritariamente produtos básicos: do total de US$ 40,6 bilhões, US$ 34,2 bilhões foram de commodities (85%), enquanto os produtos industrializados (semimanufaturados e manufaturados) alcançaram US$ 6,2 bilhões (15%). Aliás, a China foi o país que mais importou alimentos do Brasil, com US$ 22,07 bilhões.

Da China o Brasil praticamente só importou produtos industrializados: do total de US$ 37,4 bilhões, US$ 36,575 bilhões foram de manufaturados e US$ 92 milhões de semimanufaturados, o que resultou em US$ 36,6 bilhões de produtos industrializados, enquanto os básicos ascenderam a US$ 672,7 milhões.

A posição do Brasil nesse relacionamento comercial não é confortável, pois aparece como fornecedor de matérias-primas. E não há sinais de que possa haver um reequilíbrio na balança. Até porque a economia chinesa registrou, no ano passado, o crescimento mais fraco em mais de duas décadas. E as perspectivas são de que a desaceleração chinesa também venha a ser sentida no Brasil.

Afinal, o gigante asiático é o maior comprador mundial de minério de ferro e o seu atual ritmo mais lento de crescimento tem provocado queda nos preços do produto.  Já os outros dois principais produtos de exportação para os chineses – petróleo e soja – não deverão ser afetados. Só de soja a China comprou US$ 17,01 bilhões, sendo que US$ 16,62 bilhões foram de soja em grãos

Seja como for, o Brasil precisa saber aproveitar melhor essa parceria, atraindo empresas chinesas para o desenvolvimento de sua infraestrutura, especialmente no setor ferroviário, além de ampliar a presença das empresas brasileiras no território chinês. Afinal, esse intercâmbio tem condições de crescer, porque está lastreado na complementaridade entre as duas economias. O Brasil tem disponibilidade de recursos naturais, que fazem falta à China, enquanto o país asiático continuará por um bom tempo a necessitar de commodities metálicas e alimentos. Mas é preciso encontrar também uma maneira de vender produtos manufaturados para o mercado chinês.

Talvez em razão da exuberância do agronegócio e da produção mineral, o Brasil, nos últimos anos, não se preocupou em desenvolver uma política industrial, como se conclui da falta de empenho do governo em buscar acordos com os grandes mercados (EUA e União Europeia). Para 2015, o governo já deu sinais de que pretende rever essa atitude e aumentar as exportações para os EUA e União Europeia, especialmente de manufaturados. Mas será preciso também empenho em relação ao país asiático para que a parceria cresça de forma mais equilibrada, o que se pode começar com a agregação de valor aos produtos do agronegócio.



* por Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)










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