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por Rosângela Ribeiro

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Mais uma etapa vencida no processo de implantação do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), comemora o diretor geral do instituto e também dirigente do SEESP, Antonio Octaviano. “Demos entrada em toda a documentação junto ao MEC [Ministério da Educação] em janeiro deste ano.” O Isitec foi criado pelo Sindicato, em janeiro de 2011.

Com base nos documentos apresentados, o MEC analisará as características do instituto e depois fará uma visita “in loco” para proceder a classificação do instituto. Concluído esse processo, que não tem previsão de data, avisa Octaviano, o Isitec aguardará o credenciamento e a autorização para ministrar cursos de graduação na área de Engenharia, como instituição de ensino superior. “Uma proposta inédita e avançada no País”, observa.

O Isitec, segundo expectativas de Octaviano, poderá iniciar os cursos de graduação em março de 2013, com a realização do processo seletivo já no segundo semestre deste ano.

“O foco dos nossos cursos é exatamente a formação de engenheiros para que tenham habilidade e competência de trabalhar em várias áreas, gerando e produzindo inovação e agregando valor às empresas e ao País”, explica o diretor geral do instituto.

O projeto pedagógico da graduação em Engenharia do Isitec será de tempo integral e com uma carga horária superior a indicada pelo MEC que é de 3.600 horas. No instituto será cerca de 4.300 horas, com turmas de 60 alunos e entradas semestrais.


Foto: Beatriz Arruda


Instalações

O prédio, de três mil metros quadrados e quatro pavimentos, que receberá o instituto, já está com a reforma adiantada. O instituto, funcionará a rua Martiniano de Carvalho, nº 170, no bairro Bela Vista, na capital paulista, terá sete salas de aula, um auditório, um laboratório, uma biblioteca, área de convivência e mais a parte administrativa.

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O presidente do SEESP (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo), Murilo Celso de Campos Pinheiro, participou, na manhã desta terça-feira (13/03), de reunião para discutir a mobilização dos sindicatos pelo fim do desconto do Imposto de Renda (IR) na PLR (participação nos lucros e resultados), nos abonos salariais e no pagamento de 1/3 das férias dos trabalhadores do setor privado. O encontro foi na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

foto: Jaélcio Santana
 

Nesta quarta-feira (14/03), os sindicatos apresentam a revindicação ao ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, em Brasília. E no próximo dia 20 de março, os sindicatos vão anunciar, em coletiva à imprensa, um calendário de ações e mobilizações contra o IR nos direitos dos trabalhadores.

Em paralelo a isso, os sindicatos defendem a aprovação de duas emendas dos deputados federais Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) e Vicentinho (PT-SP) à Medida Provisória 556/11, que altera o plano de previdência dos servidores públicos. As emendas incluem o fim da incidência do IR nos benefícios dos trabalhadores do setor privado.




“É visível a dilapidação progressiva do sistema de transporte de cargas sobre trilhos, demonstrada pelo fechamento de 50% da malha, pelas condições de degradação da via permanente, pelo envelhecimento da frota de locomotivas, pelo estado deplorável de estações e oficinas abandonadas e pela redução do número de clientes.” Esta é a opinião do engenheiro civil Paulo Sidnei Ferraz, que tem mais de 33 anos dedicados ao sistema de transportes do Brasil e trabalhou na RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima), de Curitiba, de 1997 a 2003.

Paulo Ferraz afirma que os números que vêm sendo apresentados pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e pela ANTF (Associação Nacional de Transportadores Ferroviários) não refletem a realidade do transporte nos trilhos no Brasil. “Essas entidades dizem que a participação do modal ferroviário na matriz de transporte atingiu 25%. Mas tanto os anuários estatísticos pela GEIPOT (Empresa Brasileira de Planejamento dos Transportes), como os relatórios da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) demonstram que houve uma redução do percentual da movimentação de cargas pelos trilhos da ordem de mais de 11%.”

A mudança na matriz de transporte do Brasil é destacada como uma das prioridades pelo projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). A ferrovia e a hidrovia, que consomem combustíveis baratos e abundantes e são ambientalmente muito mais limpas, deveriam prevalecer no transporte de carga, com participação de 40%, aponta o projeto “Cresce Brasil”.



Representantes das centrais sindicais e a presidente da República, Dilma Rousseff, se reúnem nesta quarta-feira (14/03), às 11h, em Brasília. Entre os assuntos na pauta, a questão da proteção à indústria nacional.

Em entrevista ao Jornal dos Engenheiros (JE), o presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT de São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, cobrou do governo uma política industrial que atenda às necessidades da indústria nacional para que se criem mais postos de trabalho de qualidade.

“O Brasil precisa proteger sua indústria, como todos os países ricos fazem. Precisamos desonerar os investimentos, reduzir a carga tributária, tomar medidas de proteção comercial, aumentar e baratear o crédito ao setor, reduzir as taxas de juros e os spreads bancários, mexer no câmbio para que nossas exportações sejam mais competitivas, modernizar nossa infraestrutura, enfim, há muito o que fazer, mas precisa ser para ontem”, destaca Paulinho.

Já o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, falou ao JE que a indústria brasileira é competitiva da porta para dentro. Porém, as condições macroeconômicas adversas, como câmbio, juros, burocracia, carga tributária e infraestrutura deficiente, impedem a competição isonômica entre a produção nacional e o produto importado. “A Fiesp e o Ciesp [Centro das Indústrias do Estado de São Paulo] querem apenas isonomia no ambiente macroeconômico para poder concorrer com os importados”, observa.


Plano Brasil Maior
Ao mesmo tempo em que se discutem novas medidas para a política indústria do País, a Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) informa que os núcleos dos 19 Conselhos de Competitividade do Plano Brasil Maior (PBM) já estão todos implantados e em funcionamento desde novembro do ano passado, dedicados à tarefa de preparar diagnósticos e diretrizes gerais preliminares. “Esses diagnósticos serão apresentados já na primeira reunião de cada Conselho, a ocorrer até meados de março de 2012”, informa a secretaria por meio da Assessoria de Comunicação do MDIC.


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No próximo dia 22 de março, às 15h, na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista), na capital paulista, acontece a 12ª edição do já tradicional Seminário de Abertura das Campanhas Salariais.

       O jornal espanhol El País, desta quinta-feira (8/03), no Dia Internacional da Mulher, traz reportagem sobre as mulheres latino-americanas, que vivem a contradição entre o acesso a postos de poder e destaque e, ao mesmo tempo, situações de abusos. Segundo o jornal, nos mesmos países em que são registradas as taxas mais altas de assassinatos por violência de gênero e as maiores proporções de gravidez na adolescência, as mulheres têm logrado os maiores êxitos na participação política no mundo.

       O periódico espanhol descreve que a América Latina, marcada pela desigualdade, mas também pelo êxito econômico em plena crise econômica mundial, maltrata suas mulheres e alcança uma cota de participação política desconhecida em grande parte dos países europeus. Um processo, segundo El País, “inaugurado”, em 1990, com a eleição de Violeta Chamorro para a presidência da Nicarágua.

       O jornal contabiliza que, atualmente, 40% da população da América Latina é governada por mulheres, citando Dilma Rousseff, no Brasil; Cristina Kirchner, na Argentina, e Laura Chinchilla, na Costa Rica. E ainda existe a possibilidade da ocupação da presidência do México por Josefina Vásquez Mota. Se essa vitória se concretizar, em junho próximo, aumenta-se de 40% para 60% o percentual da cidadãos, e cidadãs, governados por mulheres na região.

Para ler a reportagem completa clique aqui.

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       A referência histórica principal das origens do Dia Internacional das Mulheres é aSegunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas realizada em 1910, em Copenhague, na Dinamarca, quando Clara Zetkin e outras militantes apresentaramuma resolução com a proposta de instituir oficialmente um dia internacional dasmulheres.

        Nessa resolução, não se faz nenhuma alusão ao dia 8 de março. Clara Zetkinapenas menciona, nas discussões, seguir o exemplo das socialistas norte‐americanas. Écerto que a partir daí, as comemorações começaram a ter um caráter internacional,expandindo‐se pela Europa, a partir da organização e iniciativa das mulheressocialistas. Essa resolução e outras fontes históricas intrigaram a pesquisadora RenéeCôté, que publicou em 1984, no Canadá, sua instigante pesquisa em busca do elo oudos elos perdidos da história do Dia Internacional das Mulheres. Outras pesquisadoras também se dedicaram a desvendar essa história.

       Renée Côté, em sua trajetória de pesquisa, se deparou com a história dasfeministas socialistas dos Estados Unidos que tentavam resgatar do turbilhão dahistória de lutas dos trabalhadores no final do século XIX e início do século XX, aintensa participação das mulheres trabalhadoras, mostrar suas manifestações, suasgreves, sua capacidade de organização autônoma de lutas, destacando‐se a batalhapelo direito ao voto para as mulheres, pelo sufrágio universal. A partir daí, estapesquisadora levanta hipóteses sobre o porquê de tal registro histórico ter sidonegligenciado ou se perdido no tempo.

       O que nos fica claro, a partir da pesquisa das fontes históricas, é que a referência auma greve de trabalhadoras americanas, ou a manifestações de mulheres, ou a umincêndio com a morte de um grande número de mulheres como sendo a motivação para a criação de um dia da mulher não aparecem registradas nas diversas fontes pesquisadas no período. As fontes pesquisadas são os jornais da época, a imprensa socialista, documentos do movimento de mulheres daquele período. Tampouco a referência a uma data específica, como o dia 8 de março, não consta dos registros das primeiras comemorações.

        É fato que houve greves e repressões de trabalhadores e trabalhadoras no período que vai do final do século XIX até a primeira década do século, 1910, mas nenhum desses eventos até então dizem respeito à origem do dia de luta das mulheres. Tais buscas revelam, para Renée Côté, que não houve uma greve heróica, seja em 1857 ou em 1908, especificamente vinculada à proposta de um dia de luta das mulheres, mas um feminismo heróico que lutava por se firmar entre as trabalhadoras americanas. As mulheres socialistas norte‐americanas, organizadas, começaram a celebrar um dia de luta das mulheres, a partir de 1908.


Fonte: SOF ‐ Sempreviva Organização Feminista




Aumentam postos de trabalho para as mulheres, mas rendimento em 2012 é 17,2% menor se comparado ao do homem. E quase a totalidade das mulheres emergentes que trabalham também cuidam dos afazeres domésticos. 

      Defendida por trabalhadores e empresários para proteger a indústrias nacional, assegurar empregos. Porém ainda é considerada tímida para favorecer um crescimento sustentável da economia. 

      Os deputados agora não podem incluir novos trechos no texto ou fazer alterações, apenas cortes. Depois o projeto irá para sanção ou vetos da presidenta Dilma

       A votação do Código Florestal, que estava prevista para ontem (6), na Câmara dos Deputados, foi adiada para a próxima terça-feira (13). A decisão foi tomada durante reunião dos líderes da base aliada. Segundo o líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), a votação foi adiada para que o relator, Paulo Piau (PMDB-MG), conclua seu parecer, o que deve ocorrer até hoje (7)

      Vaccarezza informou que amanhã se reunirá novamente com os líderes e o relator Paulo Piau para discutir o texto. Ele disse acreditar que, com mais uma semana de discussão, será possível fechar um acordo mais amplo, que viabilize a votação com tranquilidade.

      Para Vaccarezza, o atual texto do código é o melhor possível e será defendido pela base governista. Apesar disso, ele admite que o trecho do projeto que determina a reserva de pelo menos 20 metros quadrados (m²) de área verde por habitante nas expansões das cidades ainda deverá causar polêmica. É provável que esse artigo seja suprimido do substitutivo enviado pelo Senado.

      O texto do Código Florestal começou a tramitar no Congresso há mais de dez anos pela Câmara dos Deputados. Após ser aprovado na Casa em maio do ano passado, foi encaminhado ao Senado. Lá, a matéria recebeu substitutivo do senador Jorge Viana (PT-AC) e retornou à Câmara para revisão.

      Os deputados agora não podem incluir novos trechos no texto ou fazer alterações no que foi enviado pelos senadores. A Câmara poderá apenas suprimir parcial ou integralmente o texto ou aprová-lo do jeito que está. Em seguida, a matéria será encaminhada para a presidenta Dilma Rousseff, que também poderá vetar trechos do projeto.



www.fne.org.br




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