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AntartidadentroHá 30 anos, em dezembro de 1982, zarpou do Porto de Santos em direção ao polo sul o navio oceanográfico W. Besnard, do Instituto Oceanográfico (IO) da USP. A embarcação conduziu o primeiro grupo de pesquisadores brasileiros para a Antártida e foi decisiva para o reconhecimento da ciência brasileira por toda a comunidade internacional.

Em 1959, 12 países assinaram o Tratado Antártico. O Brasil viria assinar o documento somente em 1975 e em 1983 passou a integrar a Parte Consultiva, que dava direito a voz e voto sobre as decisões do destino do continente. Para ser membro consultivo, o pré-requisito exigido pelo Tratado era que o país promovesse algum tipo de pesquisa na região.

A Antártida interessa ao Brasil, essencialmente, por três razões: Segurança nacional, pois é uma das únicas passagens do oceano Atlântico para o Pacífico, através do estreito de Drake; Econômica, por conta das riquezas naturais; e Científica, devido às especificidades da região em todos os sentidos, principalmente no papel exercido pelo oceano sobre as condições climáticas do planeta.

Por conta disso, o Brasil lançou em janeiro de 1982 o Proantar (Programa Antártico Brasileiro), um esforço interministerial que contou com o apoio da Marinha e financiamento do CNPq, a fim de possibilitar condições para que pesquisadores brasileiros pudessem chegar a Antártica. “O coração do Proantar é a logística oferecida, o favorecimento da pesquisa lá. Não basta apenas o pesquisador querer ir. É necessário que o país ofereça condições de embarque e recursos financeiros para viabilizar a pesquisa”, afirma a professora do IO, Elisabete S. Braga, que já esteve em quatro expedições antárticas.

Até os dias de hoje, o Proantar garante a presença científica dos brasileiros no continente gelado. Com média anual, desde a primeira expedição, de 20 projetos de pesquisa, o programa é dividido basicamente em duas partes, pesquisas em mar e em terra.

Primeiro brasileiro
Muito antes da primeira expedição brasileira, o primeiro brasileiro a fazer parte de uma expedição científica para a Antártida foi o meteorologista Rubens Junqueira Villela, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. A bordo do navio norte-americano Glacier, Villela embarcou no ano de 1961 enquanto jornalista. Apenas quando já havia embarcado, recebeu do CNPq o título de observador científico, o que lhe deu a condição de ser o primeiro brasileiro a fazer parte de um grupo científico no continente.

Entretanto, Villela considera de maior relevância a sua participação na primeira expedição brasileira. O meteorologista participou de toda a preparação do W. Besnard e foi um dos 12 pesquisadores que, juntamente com 24 tripulantes, todos homens, desbravou os mares e garantiu uma posição inédita para o Brasil ante a comunidade internacional.

Além de promover pesquisas meteorológicas, Villela foi o responsável por garantir a segurança da viagem, através de previsões de tempo e produção de cartas sinóticas, que faziam uma espécie de mapeamento da região por meio de informações recebidas via rádio.

Villela participou de outras cinco expedições à Antártida. Contudo, ele ressalta as dificuldades daquela primeira expedição brasileira, que eram desde o próprio navio, considerado inadequado para enfrentar o percurso, às condições climáticas desfavoráveis, e até os incidentes diplomáticos na Argentina, onde todos os presentes no W. Besnard foram obrigados a subir ao convés, durante a madrugada, para preenchimento de formulários. Na época, a Argentina fazia campanha contra a presença brasileira na região, e a incorporação do Brasil enquanto membro consultivo do Tratado Antártico. A chegada a Antártica aconteceu no dia 9 de janeiro de 1983.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência USP de Notícias

 

 

 

sebestiodentroNo planeta habitam hoje 7 bilhões de pessoas. Vinte por cento dessa população consome 80% dos recursos naturais disponíveis e explorados na Terra. Cada habitante urbano gera 1kg de lixo por dia. Falta ou inexiste água potável em muitos. A geração de energia, insumo básico do desenvolvimento, demanda um grande volume de investimentos financeiros, o que a torna inacessível a muitos povos. A fome está presente no dia a dia de 2 bilhões de habitantes. O homem não tem assegurada habitação segura e confortável na maior parte do globo.

Nesse cenário, qual o papel da engenharia? É a construção de saídas que tragam soluções em benefício da população. No Brasil, a FNE, em 2006, apresentou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. Uma contribuição valiosa, que apontou quanto e em quais setores seria necessário investir. Em 2007, foi lançado o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), demonstrando o acerto dos nossos argumentos, entre os quais constava a necessidade de se formar mais engenheiros para operar o sistema estatal e produtivo. Teremos que suprir essa demanda com profissionais preparados para o enfrentamento dos novos desafios, ou seja capazes de gerar inovação tecnológica. E mais uma vez, somos vanguarda.

O Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), criado em São Paulo com apoio da FNE, traz essa ideia. Inova na grade curricular, na forma, no conteúdo e nas soluções dos problemas das empresas. Qualifica os engenheiros com cursos de pós-graduação e sinaliza que precisamos garantir a formação de pessoal apto às tarefas do desenvolvimento brasileiro – a exploração das reservas de petróleo no pré-sal, a sustentabilidade da Amazônia, a produção agropecuária, a realização das obras de infraestrutura.

No Acre, vivemos uma nova era. O governador Tião Viana quer trazer a indústria para se instalar no estado. Criou a ZPE (Zona de Processamento e Exportação) para a nova geografia política da região: integração estadual pelo asfaltamento da BR-364 e conclusão da estrada interoceânica que faz ligação aos portos do Pacífico. A construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio garante a produção de energia para o desenvolvimento da Amazônia.

Simultaneamente, o governo assinou com a FNE quatro grandes convênios que visam: estudos técnicos de viabilidade de uma barragem com regularização de vazão no Rio Acre, próximo a Rio Branco; regularização fundiária dos terrenos e edificações urbanas no estado; assessoria e acompanhamento do projeto Cidade do Povo; e, através do Isitec, cursos de pós-graduação aos engenheiros do quadro funcional do estado do Acre.

Além disso, estivemos com o novo reitor da Ufac (Universidade Federal do Acre), Minoro Kimpara, e propusemos um trabalho de parceria em cursos de mestrado e doutorado para a engenharia, programa de extensão aos universitários e realização de seminários de engenharia na academia para estudantes, professores e profissionais em geral.

A construção de uma nação soberana nos impõe ousar na dimensão dos nossos maiores sonhos.

* por Sebastião Fonseca é diretor Norte da FNE, presidente da ONG Engenheiros Solidários e do Senge Acre


Imprensa - SEESP
Artigo publicado no jornal "Engenheiro", da FNE, Edição 127, de dezembro de 2012




 

IRnaPLRdentroO governo federal publicou a Medida Provisória nº 597, em dia 26 de dezembro último, que isenta de IR (Imposto de Renda) a participação nos lucros e resultados (PLR) no valor de até R$ 6 mil, já a partir de 1º de janeiro, acima desse patamar a tributação será progressiva de 7,5% a 27,5% dependendo do montante pago. Antes, a tributação era de 27,5% para todas as faixas. De acordo com o governo, a isenção terá impacto fiscal de R$ 1,7 bilhão.

* Mais dinheiro para o trabalhador
* Proteger os salários da mordida do leão

Segundo a MP, a PLR de R$ 6.00,01 a R$ 9 mil será tributada em 7,5%. De R$ 9.000,01 a R$ 12 mil o desconto do IR será de 15%, e de R$ 12.000,01 a R$ 15 mil será de 22,5%. Apenas valores acima de R$ 15 mil terão tributação de 27,5%.

O fim do desconto do IR na PLR, nos abonos salariais e no pagamento de 1/3 das férias dos trabalhadores do setor privado, lembra o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, é uma bandeira antiga do movimento sindical brasileiro.  

 

Imprensa – SEESP
Com informação da Agência Brasil



EnchenteRobson VenturaFolhapressdentroO Ministério das Cidades publicou, nesta terça-feira (18/12), no DOU (Diário Oficial da União), a Portaria Interministerial nº 598 que aprova a liberação R$ 3,02 bilhões de recursos do Orçamento-Geral da União (OGU), no âmbito do PAC2 (Programa de Aceleração do Crescimento), para execução de obras de macrodrenagem, prevenção de enchentes, enxurradas, alagamentos e contenção de encostas.

Do valor total, R$ 835,4 milhões serão executados pela Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos para obras de contenção de encostas, e R$ 2,18 bilhões pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, para obras de macrodrenagem, prevenção de enchentes, enxurradas e alagamentos.

Os recursos serão destinados aos principais municípios atingidos por eventos naturais críticos. As regiões beneficiadas com os investimentos em prevenção são Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

De acordo com a portaria, os empreendimentos selecionados beneficiarão áreas urbanas de municípios localizados em regiões metropolitanas ou com população total superior a 50 mil habitantes, exceto para obras de contenção de encostas. Neste caso, serão beneficiadas populações que se enquadrem na linha de risco, independente do porte populacional.

As contratações das operações serão realizadas nesta quarta-feira (19/12), sob a responsabilidade da CEF (Caixa Econômica Federal). A apresentação da documentação técnica deve ser enviada pelos governos estaduais e municipais a Caixa até o dia 28 de março de 2013. O primeiro repasse dos recursos será feito após 12 meses, a partir da contratação da operação, prorrogáveis por igual período.

 

Imprensa – SEESP
Ministério das Cidades
Foto: Robson Ventura/Folhapress 



RodoviasdentroO Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), ligado ao Ministério dos Transportes, divulgou no Diário Oficial da União aviso de licitação para a contratação do PNCT (Plano Nacional de Contagem de Tráfego). O estudo será realizado nos próximos dois anos e vai identificar o perfil dos usuários das vias, rotas turísticas mais utilizadas e os trechos que devem ter a capacidade de tráfego ampliada.

De acordo com o Dnit, a implantação do Plano representa a retomada de uma fundamental etapa do processo de planejamento de ações para ampliação, adequação e segurança da infraestrutura federal de transportes. O orçamento previsto para a realização do trabalho é de R$ 82 milhões.

O Plano será executado em duas fases: primeiro, a contagem sistemática e contínua do tráfego nas rodovias federais por meio de 320 equipamentos eletrônicos instalados em pontos estratégicos. Eles vão avaliar a quantidade de automóveis, peso dos veículos de carga e velocidade dos veículos que trafegam na via.

O segundo estágio contempla a identificação de origem e destino dos motoristas. Entrevistas nas principais vias federais turísticas e de escoamento da produção serão realizadas.


Imprensa – SEESP
Informação da Agência CNT




MiltonLourenodentroO anúncio do pacote que alterou a Lei nº 8630/93 e criou um novo marco regulatório, ao que parece, só teve um grande objetivo: mascarar a ineficiência estatal na gestão dos portos. Mesmo porque as modificações apresentadas como de largo alcance, ainda que sejam bem justificadas e possam melhorar a produtividade portuária, só terão efeito se o governo superar alguns obstáculos que, a rigor, são criados por ele mesmo.

Afinal, o que está em questão é a incapacidade do governo – e não é só o da União, mas também os estaduais – de responder às demandas criadas pelo próprio desenvolvimento. Ou seja, não dá para esconder que o País tem ficado sujeito a um crescimento pífio em função da incapacidade governamental de melhorar a infraestrutura.  E, sem infraestrutura, o Brasil continuará limitado a uma participação de 1,3% de tudo o que se vende e se compra no planeta, o que não condiz com o seu Produto Interno Bruto nem com sua dimensão territorial e populacional.

Para não ficar apenas no campo da retórica, pode-se recorrer aos números. Há dias, o Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) – portanto, um órgão governamental – divulgou estatísticas que atestam a incapacidade do governo de tirar do papel os planos que costuma anunciar com estardalhaço.

Parece até que voltamos ao tempo do governo Washington Luís (1926-1930), ao qual se atribui o lema “governar é abrir estradas”. Hoje, uma atualização desse lema poderia ser resumida nas seguintes palavras: “governar é anunciar investimentos”. E só.

É o que mostram os números do Dest: só o Porto de Santos de 2002 a 2011 deixou de aplicar recursos no valor de R$ 1,003 bilhão, embora essa importância tivesse sido incluída no Orçamento da União. Da verba de R$ 1,359 bilhão destinada a investimentos em infraestrutura portuária naquele período, a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) só conseguiu utilizar R$ 356 milhões, ou seja, 26%.

Se tivesse tido agilidade para utilizar os recursos, o Porto de Santos já estaria com as avenidas perimetrais concluídas, o projeto do Mergulhão pronto e, mais importante, o túnel submerso entre as duas margens construído e aberto ao uso prioritário dos veículos de carga.

É claro que a ineficiência não é só da Codesp. As sete companhias docas subordinadas à Secretaria Especial de Portos seguem o mesmo padrão. Naquele período, essas companhias tiveram a possibilidade de colocar a mão em R$ 5,071 bilhões, mas só conseguiram aproveitar R$ 1,415 bilhão, ou seja, menos de 28%. O restante dos recursos ficou só no papel e voltou para os cofres da União.

Para justificar o injustificável, os gestores públicos alegam que os obstáculos ambientais impedem que o ritmo das obras seja mais intenso. Também culpam a morosidade dos processos licitatórios e os recursos que as empresas privadas costumam impetrar na Justiça. E defendem a aplicação nos portos do RDC (Regime Diferenciado de Contratações Públicas), que vem sendo utilizado nas obras da Copa do Mundo. Só que esse regime já é alvo de ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. Não é preciso dizer mais.

(*) Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)


Imprensa - SEESP



murilonataldentroO ano que está prestes a se encerrar foi um período de intensa atividade no qual os trabalhadores brasileiros, em geral, e os engenheiros, em particular, tiveram vitórias importantes. Entre as principais conquistas, o fato de, apesar do desempenho ruim da economia, com previsão de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) para cerca de 1%, terem sido registrados ganhos reais nos salários, demonstrando a relevância do movimento sindical, assim como da unidade e mobilização de todos. Tal capacidade de luta será essencial para que em 2013 possamos dar sequência às batalhas em andamento que unem não só os trabalhadores, como também todos os setores da sociedade comprometidos com o desenvolvimento nacional.

Em primeiro lugar, é preciso demonstrar ao Governo e ao Congresso que o Brasil precisa tomar as medidas corretas para que haja crescimento. Continuam válidas as propostas apresentadas pelos engenheiros no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, em que se defende queda nos juros e elevação do investimento produtivo, que precisa chegar a 25% do PIB, para garantir ampliação do nível de emprego e renda do brasileiro e o efetivo combate à pobreza.

Paralelamente a isso, devemos retomar as lutas essenciais ainda à espera de um desfecho, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim ou ao menos a flexibilização do fator previdenciário, que reduz de maneira absurda os benefícios das aposentadorias, e a ratificação das convenções 151 e 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), as quais determinam respectivamente o reconhecimento da organização sindical do servidor público e o fim da demissão imotivada. Tal pauta, já antiga e cara ao movimento sindical, é fundamental para elevar o padrão civilizatório das relações de trabalho no Brasil e trazer mais justiça social ao nosso País.

Além de se somar a essa agenda, o SEESP dará continuidade ao trabalho voltado à valorização da categoria e em prol da engenharia nacional. Destaca-se aqui a implementação do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), cujo processo de credenciamento junto ao Ministério da Educação deve estar concluído no início do ano para que o curso de graduação em Engenharia de Inovação comece a ser oferecido. Iniciativa pioneira do sindicato, a futura escola será uma referência de ensino e deve se tornar uma contribuição valiosa dos engenheiros paulistas ao Brasil.

Como se vê, o ano-novo traz inúmeros e relevantes desafios. Vamos encará-los com energias renovadas e sobretudo com unidade e disposição para travar o bom combate. A todos, um 2013 repleto de vitórias e realizações.

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente do SEESP



DenguedentroCom o clima cada vez mais quente e com o início do período de chuvas por conta do verão que inicia este mês, associados às férias escolares, as autoridades sanitárias estão em alerta com a prevenção da dengue, pois os fatores tendem a contribuir para a proliferação do Aedes aegypti, vetor da doença.

“O clima está propício para a infestação do Aedes. Por isso é importante que a população faça a sua parte eliminando os potenciais criadouros do mosquito, para que não tenhamos uma epidemia de dengue neste período de maior calor”, diz o médico veterinário responsável pela Vigilância Ambiental e Divisão de Zoonoses da SMS (Secretaria Municipal da Saúde), Lupercio Lopes Garrido Neto. O controle do inseto vetor, explica, é ponto chave no combate e prevenção da dengue, trabalho que deve ser incorporado por toda a população, pois todos são responsáveis.

Por isso, indica, é extremamente importante que se tapem os ralos, cubram os vasos sanitários e que limpem as calhas, além de recolherem todo material que possa reter água limpa, para que os imóveis não se transformem em potenciais criadouros do vetor. “Realizando o manejo ambiental a fim de eliminar os potenciais criadouros conseguiremos diminuir a infestação do mosquito. Para que isso aconteça, todos têm que colaborar e realizar rotineiramente a vistoria dos locais onde podem reter água e eliminar os materiais que possam servir de criadouro”, reitera.

O médico veterinário informa que estas medidas têm de ser tomadas não só por estudantes e quem irá viajar, mas por todos. Outras medidas que devem ser seguidas são: a vedação da caixa d’água, colocação de areia em pratos de vaso de plantas, assim como manter seca a bandeja de geladeira ou de ar-condicionado.

Marília teve 23 casos autóctones da doença registrados em 2012, sendo que a maior incidência ocorreu no primeiro semestre, com 20 ocorrências. Apesar de o número ser considerado reduzido, é necessária ação contínua. Outro fator que traz preocupação em relação à dengue foi a entrada do sorotipo 4 no Estado de São Paulo, no ano passado. Assim toda a população está suscetível à doença, independente de ter tido ou não dengue, e as que já foram acometidas podem desenvolver forma mais grave da doença.

Sintomas
A dengue tem sintomas semelhantes aos da gripe, por exemplo. A população deve estar atenta também aos sintomas da doença. “As pessoas podem apresentar febre, associada à dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, no corpo e nas articulações. No início desses sintomas, é importante evitar a automedicação e as pessoas devem procurar um serviço de saúde o mais rápido possível para avaliação, visto que os sintomas de dengue são comuns a outras infecções virais.

Outra vantagem em procurar o atendimento na Rede Municipal de Saúde – nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), USF (Unidades de Saúde da Família), ou ainda nos PA (Pronto-Atendimentos) – assim que apresentarem os sintomas é a possibilidade de realizar o exame NS1, que detecta o vírus e pode ser realizado até o segundo dia do início da febre.

Vigilância ambiental
Apesar de Marília ter registrado 23 casos autóctones de dengue em 2012, o médico veterinário responsável pela Vigilância Ambiental e Divisão de Zoonoses da SMS (Secretaria Municipal da Saúde), Lupercio Lopes Garrido Neto, alerta que a população não pode descuidar da vigilância ambiental.

“Se houve redução das ocorrências de dengue em Marília foi por conta do trabalho efetivo e ininterrupto que vem sendo feito de Educação em Saúde e de Vigilância Ambiental pelas equipes da SMS durante todo o ano”, explica Garrido Neto.

Marília teve sua maior epidemia em 2007, quando foram confirmadas 2.788 ocorrências da doença, sendo que no ano anterior havia sido registrados somente 5 casos. Em 2008, foram registrados 3 ocorrências, enquanto no ano seguinte o Município teve 10 casos de dengue. Em 2010 foram contabilizadas 858 ocorrências, e no ano passado, 65 casos positivos autóctones.
 

Imprensa – SEESP
Informação da Prefeitura Municipal de Marília



ChuvaSorocabadentroSorocaba acumulou nos dias 14, 15 e 16 de dezembro um volume de 149 milímetros de chuva, o que colocou a Defesa Civil em estado de alerta. Agentes já estão visitando os pontos da cidade com mais riscos de inundações e deslizamentos para realizar vistorias preventivas nos imóveis e orientar os moradores. No entanto, as ações da prefeitura, nos últimos oito anos, por meio do programa Vítima Zero de Enchente, preveniram em mais 90% os problemas ocasionados pela chuva, beneficiando mais de dez mil pessoas. Um destes exemplos são as obras de elevação da pista e ampliação do sistema de drenagem da Avenida Dom Aguirre.

A prefeitura revitalizou a Dom Aguirre em julho de 2010, com a elevação de alguns pontos mais baixos da pista entre 70 cm e 1,80m, e reforços no sistema de drenagem e bombeamento da água. De acordo com o secretário da Segurança Comunitária e coordenador da Defesa Civil, Roberto Montgomery, os 149 mm acumulados de chuva elevaram a régua usada para acompanhamento do volume de água do Rio Sorocaba em 30 cm. "Antes das obras, quando a régua chegava a 10 cm era volume suficiente para inundar a Praça Lions e abaixo da Ponte Francisco Dellosso. Com certeza, sem as obras, uma chuva igual a deste fim de semana teria interditado a pista", explica.

Montgomery ressalta que, durante a chuva, os sistemas de bombeamento do Rio Sorocaba instalados abaixo da Ponte Francisco Dellosso e na bacia de contenção do Jardim Abaeté funcionaram plenamente, impedindo o alagamento desses pontos. Em razão dos altos índices pluviométricos registrados nos últimos dias, agentes da Defesa Civil estão visitando casas em pontos suscetíveis a inundações ou deslizamentos. "Este trabalho consiste numa vistoria visual nos imóveis e o questionamento aos moradores sobre incidência de ruídos, por exemplo. Além disso, são orientados em como atuar preventivamente e no acionamento da Defesa Civil, em casos de emergências". Em situações dessa natureza, dúvidas ou orientações podem ser obtidas pelo telefone 199, da Defesa Civil.

 

Imprensa – SEESP
Informação Prefeitura Municipal de Sorocaba



EnchenteSBCampodentroA edição 2012/2013 da Operação Guarda-Chuva (OGC), ação da Prefeitura que tem como objetivo minimizar os problemas causados às comunidades pelas fortes chuvas de verão, foi iniciada oficialmente no dia 3 de dezembro último em São Bernardo do Campo.

A operação compreende um conjunto de medidas preventivas e emergenciais em toda a cidade, como a eliminação de situações consideradas de risco muito alto – deslizamentos de barracos em áreas habitadas – e a divulgação de informações para a população.

"Se olharmos para os dados de 2010 para 2011 e do ano passado para este houve uma queda na ocorrência dos índices e isso se deve às ações preventivas que tomamos durante estes anos. Além disso, uma diretriz minha foi de que se tivermos algum imóvel que venha a evoluir para risco quatro (muito alto) este deve ser desocupado. Isso é uma prevenção para preservar vidas", ressaltou o prefeito Luiz Marinho, pedindo, ainda, a construção do piscinão do Jaboticabal. "Faço um apelo ao governo do Estado. São Caetano e São Bernardo dependem deste piscinão para evitar enchentes do Ribeirão dos Couros no km 13 da Anchieta. É preciso que de fato o Estado e a Prefeitura de São Paulo corram para resolver isso. Há mais de dez anos falamos sobre este piscinão, mas não vemos uma ação concreta neste sentido", alertou.

Operação
A OGC é realizada entre os dias 1º de dezembro e 15 de abril de cada ano e é considerada uma das ações mais importantes da Prefeitura na prevenção de acidentes, uma vez que, desde que foi implementada, em 2010, evitou que o município registrasse a ocorrência de mortes durante o período de verão.

A exemplo do que ocorreu no ano passado, duas importantes ações serão colocadas em prática novamente nesta temporada. A Operação Informar Pra Prevenir que vai mostrar, por meio de material impresso, as 59 áreas em situação de risco e vai realizar nas 38 áreas prioritárias reuniões de reforço de informação com a população local. A outra ação é a Operação Alerta Sai de Casa, para os casos de remoção e acomodação de desabrigados, em que uma Rede de Refúgios e de Voluntários da Defesa Civil auxilia as famílias que moram em locais de risco.

Visando o início da operação, a Prefeitura realizou uma série de medidas preventivas ao longo do ano. Entre elas estão a ampliação da varrição de 12 mil para 15 mil quilômetros/mês, coleta mensal de 7,2 mil toneladas de entulho, limpeza de cerca de 70 mil unidades de bocas de lobo, remoção de aproximadamente 5.600 m³ (total no ano) de resíduos durante limpeza de córregos, monitoramento permanente e contínuo das áreas mais críticas da cidade.

Também foram limpas as Estações Elevatórias – equipamentos responsáveis pelo bombeamento de águas pluviais – instaladas na Vila Vivaldi, na Rua Nelson Patrizzi e na Vila Helena. A unidade do Rio Claro teve a capacidade ampliada em função das obras de rebaixamento da Avenida Lions e será testada pela primeira vez nesta operação.

Além disso, os dez piscinões da cidade, operados e mantidos pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do governo do Estado, também foram limpos e estão em plenas condições operacionais para receberem as chuvas que costumam cair na região durante o verão.

Reuniões comunitárias
Com o objetivo de preparar melhor as famílias para as medidas de proteção durante o período chuvoso, a Defesa Civil realizará 13 reuniões comunitárias em diversas regiões da cidade. Em cada um destes encontros, os agentes darão diversas orientações aos moradores, dentre elas: como identificar os sinais de perigo e de que forma proceder nestas situações, quais são e onde estão localizados os 22 refúgios que estarão disponíveis em pontos estratégicos do município, caso sejam necessários, além da distribuição de material gráfico composto por calendário temático e informativo da OGC.

Os agentes de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, também estarão presentes ao lançamento da operação e ficarão responsáveis por orientar os munícipes quanto aos cuidados sanitários em casos de enchentes ou alagamentos.

Outra orientação dada pelos agentes foi o acesso ao blog da Defesa Civil. Por meio dele, a população pode obter diversas informações, como a localização dos 22 refúgios instalados na cidade, dados de pluviometria (medição das águas das chuvas), previsão do tempo para os próximos dias, quando e como chamar a Defesa Civil, entre outras.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo



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