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Campinas 201A Cohab-Campinas lançou, nesta terça-feira (10/05), Edital de Chamamento aos interessados em empreender Lotes de Interesse Público. Trata-se do primeiro passo para a implementação de conjuntos de lotes urbanizados no município, como forma de combater o déficit habitacional municipal e favorecer os processos de regularização fundiária pendentes no município. Com isso, a meta é atrair a atenção de proprietários de áreas particulares e estabelecer parcerias entres estes e a Cohab-Campinas, para viabilizar esses conjuntos.

A secretária de Habitação e presidente da Cohab-Campinas, Ana Maria Minniti Amoroso, ressalta que a idéia da criação desse tipo de projeto partiu do Executivo, o que demonstra coragem e empenho por parte da Prefeitura. “Temos um déficit habitacional de cerca de 34 mil moradias e muitos dos processos de regularização fundiária dependem da disponibilidade de unidades habitacionais, para acelerar os serviços. Não temos escolha, a não ser enfrentar essas dificuldades e propor novas soluções, mesmo diante do atual cenário político e econômico”, esclareceu a secretária.

Os interessados em realizar esse tipo de parcelamento devem se dirigir à Cohab e manifestar seu interesse por escrito, por meio do preenchimento de um formulário específico disponível no edital, no www.cohabcp.com.br, o qual deverá ser protocolado junto a outros documentos e endereçado à presidência da empresa. Lembrando que será cobrada uma taxa de serviço no valor de R$ 150, no ato da protocolização, necessários aos custos e despesas administrativas dos serviços iniciais da solicitação.

Caso a área atenda aos requisitos legais, o proprietário será então convocado para a formalização de um contrato, no qual serão estabelecidas regras específicas para a implementação do empreendimento.

 

 

Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas

 

 

 

 

 

 

 

Qual a importância da engenharia de segurança do trabalho para preservar a vida do trabalhador e evitar desastres que atingem a sociedade? Quem responde essa e outras perguntas é o entrevistado especial desta semana do Jornal do Engenheiro (JE) na TV, o vice-presidente do SEESP e especialista na área, Celso Atienza.

A reportagem do programa aborda o ainda grande problema do País, o déficit habitacional que é, segundo estimativas, de mais de seis milhões de moradias. Foram entrevistados representantes de movimentos sociais e profissionais da engenharia, como o diretor do sindicato, Carlos Kirchner.

No quadro “No Ponto”, o presidente Murilo Celso de Campos Pinheiro fala sobre as diversas lutas da categoria e dos benefícios oferecidos aos associados ao sindicato, como o primeiro fundo de pensão criado por uma entidade sindical no País, que é o SEESPPrev.

Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV, programa do SEESP, que vai ao ar às segundas-feiras, às 19h30, para a cidade de São Paulo, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet no mesmo dia e horário neste link. O JE na TV é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.

Mas se você, por algum motivo, perdeu a exibição do programa, assista aqui:
 






Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP







 

ToninhodoDiap1Os primeiros sinais de um eventual governo Michel Temer, caso se confirme o processo de impeachment, dão conta de que a agenda “Ponte para o Futuro”, elaborada pela fundação Ulisses Guimarães, parece ser mesmo a base do “Programa de Governo” do PMDB para o País nos próximos dois anos.

Nessa perspectiva, os partidos liberais da futura base e os principais conselheiros do vice-presidente Michel Temer têm dado entrevistas com frequência reiterando o compromisso com uma agenda liberalizante, desestatizante, fiscalista e dedicada à chamada melhoria do ambiente de negócios.

Na dimensão liberalizante, já há compromisso com a ideia de flexibilização das relações de trabalho, implantando a prevalência do negociado sobre o legislado, e a eliminação da exigência de conteúdo nacional, que desobriga a Administração Direta e Indireta da obrigatoriedade de adquirirem pelo menos 50% dos bens e serviços de empresas nacionais.

No aspecto da desestatização, as notícias são de que haverá venda de ativos de empresas públicas e sociedade de economia mista, privatização de empresas estatais nas áreas de energia elétrica, petróleo e gás, entre outras, além da substituição do sistema de partilha pelo de concessão na exploração de petróleo e também a eliminação da obrigatoriedade da participação da Petrobrás em pelo menos 30% do pré-sal. Haverá intensificação de concessões de serviços públicos e uso de parcerias público-privado, ampliando a participação do setor privado em todos os setores de infraestrutura.

No quesito fiscalista, os sinais são de que, entre a decisão de cortar despesas e a de criar ou majorar tributos, a prioridade será sempre pela primeira opção. Além do corte de despesa, dentro da lógica do ajuste fiscal, está também no horizonte a desvinculação de percentuais da receita para determinadas despesas, como as de saúde, educação e ciência e tecnologia, entre outras.

 As três principais despesas do governo são juros, previdência e pessoal. A julgar pela declaração dos conselheiros do vice-presidente, a prioridade será cortar nos dois últimos para garantir o primeiro. Ou seja, a meta de superávit primário será sagrada, porque na opinião deles é a forma de dar segurança ao mercado.

Assim, pode-se esperar, como aliás já foi anunciada, uma Reforma da Previdência com o fim da aposentadoria por tempo de contribuição e instituição da idade mínima (especula-se que seja de 65 anos) para o Regime Geral de Previdência e ampliação dessa idade para o Regime Próprio dos Servidores, bem como mudanças nas regras de elegibilidade de benefícios, com ampliação de carências e outros requisitos. Está também no rol de medidas a desvinculação do valor dos benefícios assistenciais do salário mínimo, com garantia apenas de reposição da inflação.

Não será surpresa, também, embora isso possa significar um tiro no pé, se o eventual governo Temer, além da adoção de programa de demissão voluntária e a instituição da dispensa por insuficiência de desempenho, também determine a suspensão dos reajustes negociados no governo Dilma, até mesmo com a retirada dos projetos de lei já enviados ao Congresso, e que ainda aguardam votação. Sinalização nesse sentido é a resistência dos líderes que apoiam o “futuro” governo em aprovar os reajustes do Poder Judiciário, da Câmara e do Senado, cuja urgência já estava negociada.

A eventual suspensão ou mesmo adiamento do cumprimento desses acordos salariais, que têm natureza alimentar e que foram pactuados em percentuais inferiores à inflação, será uma violência para com os servidores, de quem o “novo” governo irá necessitar para formular e implementar políticas públicas no País. Seria a primeira vez, desde a redemocratização, que um governo retiraria do Congresso projeto de reajuste salarial para utilizar os recursos a ele destinado para formar superávit primário, ou seja, para assegurar o pagamento dos juros e do principal da dívida, ou mesmo para cobrir outras despesas com maior apoio na sociedade, como reajuste dos benefícios do Bolsa Família.

Por fim, ainda no receituário neoliberal, voltaria para a pauta a ideia de independência do Banco Central, com os diretores e presidentes do banco com mandato fixo e plena autonomia em relação à política monetária e cambial, retirando do presidente da República, eleito pelo voto popular, qualquer ingerência sobre esses dois pilares da política econômica do País.

Essas, em linhas gerais, são as propostas defendidas pelos partidos e conselheiros do vice-presidente Michel Temer. Essa seria a quarta tentativa de agressão aos interesses nacionais e aos direitos sociais. A primeira foi patrocinada pelo “Centrão” na Constituinte. A segunda ocorreu na tentativa de revisão constitucional. A terceira, nas reformas de FHC. E a quarta seria num eventual governo Temer.

Os trabalhadores e suas entidades de classe, caso se confirme o processo de impeachment e o programa que lhe dá sustentação, devem se contrapor a esse receituário em bases neoliberais e reorganizar a sua atuação, com o apoio dos partidos e parlamentares progressistas, para que possam resistir ao provável rolo compressor que já está se articulando para aprovar tais medidas a toque de caixa.



* Antônio Augusto de Queiroz, jornalista e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)








Sustentabilidade 201No sentido de estimular a comunidade universitária a integrar ações sustentáveis, afim de que seus membros tornem-se agentes multiplicadores de práticas de sustentabilidade, levando-as para comunidade externa da universidade, o professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP), Tadeu Malheiros, consolidou uma pesquisa com a Universidade de Michigan, nos Estados Unidos — considerada uma instituição modelo na área —, visando a formulação de ferramentas de avaliação e monitoramento de cultura de sustentabilidade.


As ações humanas decorrentes da ocupação urbana desordenada e de processos industriais têm alto potencial de degradação da saúde pública e do meio ambiente. Mas, felizmente, é possível alterar esse quadro por meio da incorporação de ações sustentáveis e de educação em sustentabilidade nos diversos âmbitos da sociedade.

Nesse contexto, as universidades não devem ser isoladas, e suas ações devem transpor os limites da academia na proposta de influenciar a sociedade na discussão de sustentabilidade, carregando a responsabilidade de contribuir com a sensibilização cultural e conhecimento das pessoas, bem como propor inovações tecnológicas e ferramentas a fim de direcioná-la para um desenvolvimento sustentável. O campus universitário deve, então, comprometer-se e atuar na educação e na pesquisa, apoiar a elaboração de políticas, a disseminação de informações e integrar-se à comunidade externa a fim de criar um futuro igualitário e sustentável.

As prefeituras e as diretorias das unidades dos campi da USP devem ser entendidas como modelo de sistemas de diagnósticos e monitoramento do consumo de recursos naturais, aspectos socioeconômicos e melhores práticas em sustentabilidade, por meio de seus processos de compras — prezando por produtos certificados em responsabilidade social e optando por produtos orgânicos e de produção local —, redução de consumo de papel e de produtos descartáveis, controle do desperdício de água e energia elétrica, entre outras ações de grande importância e em concordância com os conceitos da educação ambiental e de sustentabilidade.

Para alcançar esse patamar do modelo é necessário conceber ferramentas de avaliação e indicadores para diagnóstico e monitoramento da cultura de sustentabilidade. “A meta é propor um sistema integrado de indicadores para monitoramento de sustentabilidade em um campus universitário, com estudo de caso aplicado no contexto ao campus da USP em São Carlos, a fim de acompanhar a implementação da Política Ambiental da USP”, comentou o professor.

Ao final, o resultado será um Sistema de Indicadores de Sustentabilidade para Universidades dirigido aos tomadores de decisão nas instituições universitárias e outros segmentos da sociedade que desejem tomá-las como exemplo.

Participa ativamente dos trabalhos o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Sustentabilidade (NUPS) do campus da USP em São Carlos, que desde 2012 desenvolve atividades voltadas ao tema de campus sustentável em parceria com o Instituto de Sustentabilidade Graham da Universidade de Michigan. Essa parceria vem sendo consolidada por diversas atividades conjuntas, envolvendo professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação de ambas as universidades.

 

 

Fonte: Agência USP de Notícias

 

 

 

 

 

 

São cenas e sons que revelam a São Paulo de todos os dias. O entra-e-sai de gente nas estações do Metrô, o caminhar apressado dos paulistanos, o sino da Catedral da Sé entoando uma história que não para, o forró na mesma praça, com sanfona e triângulo, a sirene da ambulância cortando o trânsito. E o silêncio poético de uma flor desabrochando desapercebida em um jardim qualquer. Ou a serenidade do canto gregoriano dos monges no Mosteiro São Bento.  É esse cotidiano que Catarina Cavallari e Luís Felipe Paschoal Nogueira, estudantes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, registram no filme Silêncios. Um curta-metragem de 10 minutos e 44 segundos que foi selecionado para se apresentar, no dia 14 de maio, no 16º Encontro de Cinema de Viana do Castelo. em Portugal. Irá concorrer ao prêmio PrimeirOlhar, uma mostra especial de documentários poéticos.

Catarina Cavallari e Luís Felipe Nogueira cursam  o último ano no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA. “A ideia de produzir o filme veio a partir de um trabalho curricular para a disciplina Documentário do curso de Audiovisual, e contou com a orientação do professor Henri Gervaiseau, docente responsável pela matéria”, conta Luís Nogueira. “Foi proposta para os alunos a produção de documentários com a temática Lugares da Cidade. Surgiu, então, a ideia de elaborar um roteiro diferente e explorar o silêncio e os sons da cidade.”
 


Os estudantes seguiram a referência de Godfrey Reggio no filme Koyaanisqatsi,  de Joris Ivens, e no filme Paisagens Musicais no Centro de São Paulo, de Marilia Senlle, Raoni Costa e Theodoro Condeixa. Como esses cineastas, eles priorizaram as imagens e foram buscando “ouvir” a metrópole. Não a voz das pessoas. Mas as vozes que pairam e silenciam no ar. “Nós estamos tão acostumados com a poluição sonora no nosso dia a dia que pouco refletimos sobre ela”, diz Catarina. “Assim, o filme é o passar de um dia em diferentes lugares da cidade, explorando as paisagens sonoras, suas mudanças no passar das horas e o contraste entre elas.”

Foram sete dias de gravação. Intensos. Mas que aumentaram a certeza dos dois estudantes de que a área de cinema é o caminho, o ideal e o futuro. “Esse documentário nos deu a oportunidade de conhecer lugares que normalmente não teríamos a oportunidade de visitar. O maior exemplo é a torre do sino do Mosteiro de São Bento”, lembra Luís.

Com a câmera no meio da multidão ou buscando um ângulo inusitado da cidade, Catarina e Luís admitem que ficaram tensos e emocionados. “Ficamos na expectativa dos planos que iríamos fazer, do que viria pela frente. Quando se grava um documentário, o acaso pode ter um peso decisivo.” Ambos concordam que o momento “é dos mais bacanas para a produção audiovisual do Brasil”.  Apontam o barateamento dos custos em função da emergência do digital.  “Além disso, os editais são uma opção para viabilizar não apenas a produção, mas também a distribuição das obras. E tem a televisão também, que, com a Lei do Cabo, representa um incremento importante para o audiovisual no Brasil. Nesse contexto, a ECA pode funcionar como grande centro de formação de profissionais e como pólo de novas ideias para a expansão da linguagem”, destaca Luís.

Silêncios foi gravado com os equipamentos da própria ECA e sem nenhum gasto. O investimento dos jovens cineastas, no entanto, foi o valor da criatividade. Ambos captaram a poesia na realidade e a voz da cidade no silêncio dos cidadãos.

 

 

 

Fonte: Jornal da USP

 

 

 

 

 

A produção industrial cresceu em dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de fevereiro para março deste ano. As maiores altas foram observadas nos estados do Amazonas (22,2%) e Bahia (8,1%), de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada nesta terça-feira (10/05) pelo instituto.

Houve aumentos mais acentuados do que a média nacional (1,4%) na região Nordeste (4,1%) e em Santa Catarina (3,8%), Paraná (2,8%), Ceará (2,6%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,5%). Outros estados que apresentaram alta foram Minas Gerais (0,9%) e Pernambuco (0,4%).

Os quatro estados com queda na produção na passagem de fevereiro para março deste ano foram Goiás (-4,3%), Pará (-3,2%), Espírito Santo (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-1,3%).

Queda
Nos demais tipos de comparação temporal, o IBGE também analisa o comportamento da indústria em Mato Grosso. Na comparação com março de 2015, houve queda da produção em 13 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pernambuco (-24,4%) e Espírito Santo (-22,2%). Apenas Pará e Mato Grosso tiveram crescimento na produção, de 7,3% e 4%, respectivamente.

No acumulado do ano, a queda atingiu 12 áreas com destaque para Pernambuco (-27%), Espírito Santo (-22,4%) e Amazonas (-22,1%). Três locais tiveram alta: Pará (10,8%), Mato Grosso (6,6%) e Bahia (3,8%).

Já no acumulado de 12 meses, 13 estados tiveram recuo na produção. As maiores quedas foram observadas no Amazonas (-18%), São Paulo (-12,8%) e Pernambuco (-12,1%). Altas foram registradas no Pará (4%) e no Mato Grosso (2,9%).

 

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

Pesquisadores e empresários rio-pretense se unem em um ambiente conectado com o empreendedorismo: o Parque Tecnológico de São José do Rio Preto. Com previsão de inauguração para julho deste ano, a ideia é que o parque impulsione o crescimento dos negócios entre as empresas e os pesquisadores da cidade e da região. Aproximadamente 90 empresas já confirmaram participação, sendo 20 delas na Incubadora. “Eu acredito que a interação entre pesquisadores e empresários aumente significativamente nos próximos anos. A participação dos pesquisadores se dará em parceiras, com foco no desenvolvimento de projetos e/ou em consultorias específicas”, afirma o professor Johnny Rizzieri Olivieri, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e atual diretor Científico e de Operações do parque tecnológico.   

De acordo com Olivieri, a interação entre o meio acadêmico e empresarial se dará principalmente por meio do desenvolvimento de projetos. Pode ser projetos específicos de interesse de um empresário, ou, na parceria entre eles. A proposta é transformar em produto o resultado de uma pesquisa realizada nos laboratórios acadêmicos.

Os temas trabalhados no equipamento são coerentes com as competências já instaladas no município, como Biotecnologia, Tecnologia Biomédica, Química Fina, Tecnologia da Informação e Comunicações, Design. Porém, segundo o diretor científico, o local poderá abrigar estudos e projetos desenvolvidos em outras áreas.  

Foco na inovação
A Unesp também terá seu espaço no parque. A proposta é transformar as pesquisas científicas, desenvolvida pela universidade, em produtos e serviços. Existem propostas apresentadas pelos pesquisadores, para a criação de laboratório de nanotecnologia; laboratório de análises; e laboratório de matemática aplicada à indústria. 

“A Unesp, sendo a principal Universidade da região, terá um papel fundamental nesse processo. Ela será, na verdade ela já é, a principal geradora de novos processos, projetos de pesquisas e formação de recursos humanos. Sem a Unesp dificilmente o Parque irá atingir seus objetivos”, ressalta o professor. 

Atualmente, diversos projetos estão sendo executados em indústrias da cidade em parceria com pesquisadores da instituição. Isto ocorre porque um empresário procura um pesquisador da universidade para resolver algum problema tecnológico de sua empresa, e, a partir daí, começa uma parceria maior. “É nesse momento que, além do pesquisador, os alunos também são envolvidos nos projetos, e muitas vezes são absorvidos pela empresas para dar continuidade às pesquisas e desenvolvimentos de produtos”, ressalta.

Outra maneira da participação do aluno é quando ele recebe apoio na criação de pequenas empresas, para transformar uma idéia nascida no seu trabalho de mestrado ou doutorado, em um produto para a sociedade. “Nesse caso, essas pequenas empresas irão para a Incubadora dentro do Parque”, explica. 

Recentemente, foram apresentadas quatro propostas de ex-alunos, todas em andamento, junto ao Centro Incubador de Empresas de Rio Preto. A sugestão é que elas comecem suas atividades dentro do Parque.

O Parque
O Parque Tecnológico de São José do Rio Preto compreende uma área de aproximadamente 110 ha (1.100.000 m2), com áreas destinadas à sede, à incubadora de empresas, ao Centro Empresarial e ao loteamento (por volta de 300 lotes iniciais). 

A Prefeitura da cidade disponibilizou o terreno e foi a responsável pela infraestrutura como (água, luz esgoto, rede de lógica, arruamento e pavimentação do loteamento). O Parque teve investimento do Governo do Estado de São Paulo, de aproximadamente R$ 7,2 milhões, e da Prefeitura da cidade, no valor aproximado de R$ 14 milhões, além do terreno doado. O parque fica na Avenida Abelardo Menezes, 1001, 607, São José do Rio Preto (SP).

 

 

 

Fonte: Unesp Agência de Notícias

 

 

 

 

 

 

Em assembleia realizada nesta segunda-feira (9/05), os trabalhadores na Ford, em São Bernardo, decidiram paralisar a fábrica por 24 horas em reação à pauta de ajustes apresentada pela montadora ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC na semana passada. A empresa informou que não pretende renovar a adesão às ferramentas de flexibilização que estão sendo utilizadas atualmente – Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e layoff –, e alegou que tem um excedente de 1.110 trabalhadores. 

A pauta inclui também a revisão de cláusulas econômicas do acordo coletivo, como alterações na tabela salarial, no pagamento da PLR e congelamento de salários, além de serviços oferecidos ao trabalhador, como plano medico, transporte e alimentação. Por outro lado, não há menção a investimentos concretos para a planta. “Não dá pra aceitar uma negociação sem contrapartida, que rebaixa direitos, conquistas e condições de trabalho que tanto lutamos para conseguir. Nós concordamos em discutir a competitividade, como fazemos sempre com as montadoras sediadas aqui no ABC, mas nesse momento, entendemos que fazer isso é justamente continuar utilizando mecanismos como PPE e layoff”, destacou o presidente do Sindicato, Rafael Maques, para os cerca de quatro mil trabalhadores presentes à assembleia.  

O dirigente relembrou que até 2013 o mercado automotivo brasileiro era um dos que mais crescia em todo mundo, o que possibilitou grandes ganhos às empresas. “Crescemos em ritmo chinês. De 2004 a 2015 as montadoras brasileiras remeteram 24,5 bilhões de dólares às suas matrizes no exterior, o que ajudou no enfrentamento da crise dos EUA e da Europa. Agora esse fluxo se inverteu. As matrizes estão enviando recursos e as direções mundiais estão exigindo como contrapartida duros ajustes em suas fábricas brasileiras. Não podemos aceitar essa lógica e vamos lutar para reverter isso”, garantiu. 

Marques destacou que a situação enfrentada hoje pela Ford também é resultado de uma série de erros cometidos pela própria empresa. “A Ford é uma das montadoras que mais importam peças. Quando o dólar começou a inverter a tendência, abordamos esse assunto com a fábrica e sugerimos que ela montasse uma equipe para nacionalizar as peças, pois seria bom para a empresa e para o País. Isso não foi feito e, hoje, com o dólar alto, o custo das peças importadas pesa bastante. Além disso, a Ford não utiliza as ferramentarias brasileiras. O Inovar Auto oferece vantagem fiscal para as empresas que desenvolvem o seu ferramental no Brasil e eles não souberam aproveitar. Há problemas sim no mercado brasileiro, mas há também problemas na direção da empresa no Brasil e no mundo. E o trabalhador não pode pagar por isso”, reforçou. 

A Ford tem atualmente 3,8 mil trabalhadores. Destes, cerca de 3 mil estão sobre o regime do PPE e 400 estão em layoff, com jornada reduzida em 20%.  Os trabalhadores retornam ao trabalho nesta terça-feira (10/05).

 

 

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

 

 

 

 

 

 

A Agência Sindical repercutiu com o presidente do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, o anúncio pago, na imprensa brasileira, da empresa Andrade Gutierrez, onde se desculpa por atos ilícitos em obras públicas e promete mudar de conduta, bem como propõe medidas que deem segurança à atividade e fixem um padrão ético no setor. A nota foi publicada no dia 9 de maio último.

Para Pinheiro, a posição da empresa “é um avanço, na medida em que admite ilícitos, pede desculpa e anuncia pagamento de multa de R$ 1 bilhão”. Ele observa que se trata de uma primeira iniciativa dessa natureza e apoia a proposta do deputado estadual João Ramalho (PSDB-SP) para que seja aprovada lei federal regulamentando a matéria.

A liderança dos engenheiros, todavia, faz uma ressalva à nota da empresa por não ter sinalizado proteção aos trabalhadores. “Não falo só do engenheiro, que é imprescindível a esse tipo de atividade econômica. Precisa haver segurança jurídica para todos os trabalhadores dessas empresas”, defende.

 

* Para ler a nota da empresa clique aqui.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações da Agência Sindical








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