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Casos de pais que esquecem filhos no carro motivaram o, agora, ex-estudante da PUC-Campinas, Victor Angel Bocchi Castellaro, de 24 anos, a criar um sistema de segurança que detecta e avisa o responsável pelo veículo que há uma criança dentro do carro. O estudo foi realizado como Trabalho de Conclusão de Curso, na Faculdade de Engenharia Elétrica, da PUC-Campinas, e defendido em maio de 2014.

Castellaro criou um sensor que identifica se o automóvel possui alguma criança no banco de traz e se há algum passageiro no banco da frente. Caso o adulto saia e feche os vidros, esse sensor passa a medir a temperatura interna do veículo, imediatamente.

O sistema desenvolvido estabelece a temperatura de 38 °C como nível máximo tolerável. Se internamente o carro atingir essa temperatura, o sistema envia uma mensagem para o celular do responsável pelo veículo, avisando-o que há uma criança dentro do carro. Se dentro de um minuto o adulto não responder ou não voltar para o automóvel, o sistema, automaticamente, abre as janelas do carro.

“Diante de inúmeras notícias de pais que esquecem os filhos dentro do automóvel e a criança morre em razão da alta temperatura, eu decidi realizar esse trabalho”, conta Castellaro. O ex-aluno ressalta, ainda, que durante o estudo não foi encontrado nenhum dado sobre esses casos no Brasil. “O que justificou meu trabalho foram notícias de jornais, que são inúmeras. Contudo, infelizmente, eu não localizei estatísticas sobre esses casos”, completou.

O projeto de Trabalho de Conclusão de Curso foi premiado por ser considerado um dos melhores trabalhos do ano de 2014, no curso de Engenharia Elétrica. O estudo teve orientação dos docentes André Luís Peternella e Frank Herman Behrens, e foi realizado entre anos de 2012 e 2014.


 

Fonte: Assessoria de Imprensa da PUC-Campinas







Não foram empresários ligados ao comércio exterior nem adversários político-partidários que fizeram a advertência, mas o próprio Tribunal de Contas da União (TCU), que chamou a atenção do governo federal para a possibilidade de ocorrência de congestionamentos durante o próximo período de escoamento das safras agrícolas pelo Porto de Santos, que se dá especialmente de março a maio. O risco é grande não só porque as obras previstas pelo Ministério dos Transportes para o Corredor Centro-Sudeste estão atrasadas como são más as condições das rodovias, ferrovias e hidrovias que dão acesso ao porto santista, de acordo com o TCU.

É verdade que, em 2014, depois do caos viário que se verificou em 2013, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) implantou um esquema que barrou a chegada descontrolada de veículos pesados às cidades da Baixada Santista.

Com a orientação da Codesp, que cumpriu à risca um plano de ação baixado pelos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dos Transportes e Secretaria de Portos (SEP), os terminais estabeleceram horários para a chegada dos caminhões, depois de parada obrigatória em pátios reguladores. Em caso de atrasos ou adiantamentos, os terminais tiveram de arcar com multas impostas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O esquema foi aperfeiçoado pelo Terminal de Contêineres (Tecon), da arrendatária Santos Brasil, com a utilização a partir de novembro do aplicativo de mensagens multiplataforma WhatsApp para agilizar a recepção dos caminhões, o que resultou numa economia de 81% no tempo. Mas seria de bom alvitre que as autoridades não apostassem todas as suas fichas no esquema para 2015, ainda que a safra 2014/2015 esteja estimada de 194,4 a 200 milhões de toneladas, o que corresponde a uma variação de menos 0,1% a mais 2,7%, em comparação com o período anterior (194,7 milhões de toneladas), segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Acontece que as obras para rotas alternativas para o Norte, especialmente a pavimentação do trecho final da BR-163, de Cuiabá-MT a Santarém-PA, prosseguem em ritmo lento, com interdição de meia pista, no esquema “Pare e Siga”. Sem contar que boa parte do trecho ainda é feita em terra batida, que vira um lamaçal no período de chuvas. O serviço de pavimentação dessa estrada no Sudoeste do Pará está previsto para Além disso, a capacidade do modal ferroviário no Corredor Centro-Sudeste, concentrado praticamente na antiga Ferronorte, hoje ALL Malha Norte, não cresceu de modo significativo, representando apenas 4,3% da movimentação nacional. Para piorar, a navegação na hidrovia Tietê-Paraná esteve interrompida de maio a novembro por causa do volume insuficiente de água e só agora começa a ser restabelecida.

Isso significa que a rota rodoviária, cujo custo de transporte é 40% superior ao da hidrovia, deverá ser ainda mais procurada em 2015, agravando o problema da fila de caminhões em direção ao Porto de Santos, o que, com certeza, trará prejuízos a todos os demais segmentos que precisam se utilizar das operações no complexo portuário.


* por Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)

 

 






A CCR Nova Dutra prossegue com a recuperação do trecho da marginal da Via Dutra entre a passarela do Carrefour e o Viaduto Kanebo, sentido São Paulo–Rio, no Parque Industrial. A concessionária ainda não definiu a data de término das obras. Conforme o técnico da empresa responsável pelos trabalhos, Fernando Fortes, o prazo não deve ser inferior a dois meses, por causa do período de chuvas.

No local houve erosão da pista, no dia 23 de dezembro último, devido ao rompimento de uma rede subterrânea de água. A interdição é para garantir a segurança dos motoristas e permitir a recuperação do trecho da via.

Segundo a Nova Dutra, no local continuam os serviços de limpeza e readequação do curso de água do córrego que passa no local. No final de semana, os técnicos conseguiram retirar a tubulação danificada e já começaram a instalação de uma nova, de 45 metros de extensão, e da galeria de águas.

Depois que a tubulação for completamente instalada, começa o processo de estabilização, quando são colocados blocos de concreto ao lado dos tubos para que eles não se movimentem. Em seguida, toda a área será coberta por terra e asfaltada.

Desde que a cratera foi aberta, uma equipe de 50 pessoas em diferentes turnos da concessionária foi deslocada para os trabalhos no local.

Desvio
O local está sinalizado pela Prefeitura. Os motoristas com destino ao centro de São José dos Campos deverão usar a saída do km 151 da Via Dutra, pegar a pista marginal sentido Rio de Janeiro e seguir até a entrada da cidade no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na altura do km 149.

Outra opção para chegar à região central da cidade é a saída 146 da Via Dutra, pelo Viaduto Jardim da Granja.

Ônibus
Devido à interdição na marginal da Dutra, a linha 306(Limoeiro/Dutra–Terminal Central) teve o itinerário desviado na altura do número 61 da Avenida Sebastião Henrique da Cunha. O ônibus entra na via expressa da rodovia e retorna ao trajeto normal em frente ao Centro Empresarial do Vale (antiga Kodak). Por causa da mudança, não serão atendidos os pontos que ficam na avenida e em frente ao Vale Sul Shopping.


 

Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas








A arrecadação de impostos federais no município de Ribeirão Preto e em sua Região Administrativa caiu 3,6% e 3,3%, respectivamente, nos primeiros nove meses de 2014 em comparação com o mesmo período de 2013. Este é um dos resultados apontados pelo Boletim Termômetro Tributário elaborado pelo Centro de Pesquisa em Economia Regional (Ceper) e a Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) com dados da Receita Federal. O estudo é realizado por especialistas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Fearp-USP).

Em Ribeirão Preto, a maior queda ficou por conta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que arrecadou 15,6% menos entre janeiro e setembro de 2014 do que no mesmo período de 2013. O PIS/Pasep também apresentou queda (-1,2%) e o Cofins se manteve praticamente estável (-0,1%). As demais rubricas, IRRF, CSLL e IRPJ apresentaram mais arrecadação.

Na região, o IPI também foi o principal fator de redução da arrecadação como um todo, com queda de 14,4%. Nos primeiros nove meses de 2013, o Imposto sobre Produtos Industrializados arrecadou R$ 18,25 milhões a menos que no mesmo período de 2013, caindo de R$ 126,37 milhões para R$ 108,10 milhões.


 

Fonte: Agência USP de Notícias









Uma assistente social, servidora pública celetista no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), conseguiu ampliar a licença maternidade para 180 dias, garantida aos servidores estatutários do estado pela Lei Complementar estadual 1.054/2008. Para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o direito conferido às estatutárias deve ser estendido às trabalhadoras regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para dar efetividade à norma que objetiva a proteção da criança, sob pena de violação ao princípio da isonomia.

A trabalhadora foi admitida por concurso público sob o regime da CLT. Após dar à luz, passou a usufruir da licença maternidade de 120 dias, conforme previsão legal. Em juízo, pediu a aplicação da lei estadual, por entender que a legislação não excluiu expressamente as servidoras celetistas da extensão da licença. Em contrapartida, o hospital alegou que as servidoras celetistas foram excluídas pelo artigo 4º da lei.

O pedido da servidora foi julgado improcedente pelo juízo de origem e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), mas, ao recorrer ao TST, o recurso foi provido. Para a relatora do processo, desembargadora convocada Cilene Amaro Santos, o hospital, integrante da administração pública indireta, ofende o princípio da isonomia ao estender a licença maternidade somente às servidoras públicas submetidas ao regime estatutário.

"A coexistência de dois regimes jurídicos, celetista para empregados públicos e estatutários para os ocupantes de cargo ou função pública, tem o fim de distinção para as regras próprias, administrativas e celetistas, não afastando, em ambos os casos, a aplicação dos princípios que norteiam a administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência," destacou a desembargadora.

A decisão foi unânime. Após a publicação do acórdão, o hospital interpôs embargos declaratórios rejeitados pela Turma.


 

Fonte: Notícias do TST







 

Cerca de sete mil trabalhadores na Volks, em São Bernardo do Campo (SP), aprovaram durante assembleia realizada, nesta terça-feira (6/01), uma greve por tempo indeterminado em protesto contra a decisão de demitir 800 companheiros. A decisão abrange os 13 mil metalúrgicos dos três turnos na fábrica. Nova assembleia com o pessoal da tarde acontecerá ainda nesta terça às 14h20.

Os trabalhadores souberam de sua demissão por meio de cartas que falavam para não retornarem aos seus postos de trabalho após o fim das férias coletivas, que aconteceu na terça. A correspondência começou a ser enviada pela empresa dia 30 de dezembro e já chegou a 800 funcionários. Além deles, a ameaça de demissão existe para outros 1300 trabalhadores, já que a Volks anunciou publicamente sua avaliação de que existem 2100 excedentes na fábrica do ABC. “Não podemos aceitar esta demissão em massa”, afirmou o secretário-geral do sindicato, Wagner Santana, durante a assembleia pela manhã.

Para ele, mesmo os trabalhadores tendo rejeitado a proposta negociada em dezembro passado, ainda está em vigência o acordo aprovado em 2012. “Pelo acordo não poderia ocorrer demissões na fábrica desta forma unilateral como aconteceu”, criticou. Segundo ele, em junho de 2014 representantes da montadora procuraram o Sindicato para relatar que não tinham como manter o acordo. Assim as negociações de uma nova proposta foram iniciadas.

“Após a rejeição desta proposta pelos trabalhadores em assembleia, a empresa rompeu o acordo e teve essa iniciativa de se livrar daquilo que ela computa como custo, mas que para nós são pais e mães de família”, disse. “Precisamos reequilibrar as relações entre capital e trabalho e isso só será feito de forma coletiva e solidária”, completou o secretário-geral do sindicato.

O presidente do Sindicato, Rafael Marques, também afirmou durante a assembleia de hoje que a demissão de um trabalhador não pode ser a saída para enfrentar os problemas desta ou de outra empresa. “Precisamos de um mecanismo que seja uma vacina permanente para estas situações”, defendeu.

Rafael lembrou que há tempos o Sindicato, com apoio da CUT, conversa com as demais centrais sindicais para viabilizar um sistema de proteção ao emprego junto ao governo federal. “Esta proteção já existe em alguns países, que conseguiram com isso diminuir o impacto da crise europeia sobre suas economias, como é o caso da própria Alemanha, que abriga a matriz da Volks”, avaliou.

“Essa política de proteção ao emprego evita que o trabalhador pague o preço pelas oscilações que são frequentes no mercado, se já existisse poderia ter sido utilizada no caso desta planta da Volks”, disse.

No final da assembleia, os companheiros voltaram para o interior da fábrica, mas sem produzir um único carro.

Em torno de mil trabalhadores da Ala 17 (Engenharia) foram dispensados para retornarem às suas casas, onde devem permanecer até as próximas orientações do Sindicato.

Por volta das 14h20 e das 21h, os metalúrgicos do turno da tarde e noite também apreciarão a proposta do Sindicato de greve por tempo indeterminado.

 

Fonte: CUT

 

 

 

 

 

 

 

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que está estudando a possibilidade de conceder um prazo de adaptação para que as prefeituras se tornem responsáveis pela iluminação pública municipal, o que inclui custeio e manutenção de luminárias, lâmpadas, relés e reatores. A cidade que não cumprir a determinação pode ser enquadrada na Lei de Improbidade Administrativa. No dia 26 de novembro de 2014, o SEESP realizou seminário para tratar do tema, mostrando que os municípios necessitam de mais tempo para assumir o setor sem prejudicar a continuidade do serviço.

O prazo para que os prefeitos assumissem os ativos de iluminação pública, que atualmente estão sob gestão das distribuidoras de energia, expirou no dia 31 de dezembro último.

A possível concessão de um prazo de adaptação tem em vista o fato de muitas cidades enfrentaram dificuldades na transferência. O último balanço da Aneel, divulgado no início de dezembro, aponta que 1.809 das 5.564 cidades brasileiros não haviam assumido os ativos. O número representa 32,51% do total de cidades, e estão localizadas, sobretudo, nos estados do Amapá, Roraima, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Para custear o serviço, as administrações municipais poderão instituir a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que, por sua vez, pode ser arrecadada por meio da fatura de energia elétrica. Outra opção que tem sido apontada pelas administrações é arrecadar recursos pelo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

As dificuldades não envolvem apenas as prefeituras. De acordo com a determinação da Aneel, as distribuidoras responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica deveriam ter entregado o sistema de iluminação pública em perfeito estado de funcionamento. Para tanto, seria necessário ter verificado e corrigido possíveis falhas, bem como substituído os equipamentos danificados.


 

Fonte: Agência Brasil








Projeto inédito no País, criado pela Companhia Energética do Ceará (Coelce), incentiva os clientes a buscarem uma forma de compensar as emissões de gás carbônico (CO2) pelo consumo de energia elétrica.

O Conta Verde, como está sendo chamado, faz parte do programa Ecoelce, que estimula a troca de material reciclável por descontos nas contas de energia.

O coordenador da Área de Meio Ambiente da Coelce, Sérgio Araújo, ressaltou nessa terça-feira (6/01), em entrevista à Agência Brasil, a importância da população saber que, ao consumir energia elétrica, estão também emitindo CO2.

"Deve haver conscientização da importância do consumo de energia elétrica de forma adequada, sem desperdício, e ao mesmo tempo a consciência ambiental de fazer a reciclagem”, defendeu o coordenador.

Araújo lembrou que, atualmente, tira-se muito mais da Terra do que sua capacidade de renovação.

A Coelce fez um estudo para saber o índice de redução do consumo de energia elétrica durante a reciclagem. No caso do alumínio, por exemplo, foi verificado que para produzir 1 quilo (kg) do produto são emitidos dez kg de CO2 e, na reciclagem desse alumínio, são gastos em torno de 300 gramas.

“Existe uma diferença enorme ao se reciclar e ao se produzir. É essa diferença entre a produção tradicional e o que é reciclado que a gente considera para compensar as emissões de CO2 do cliente”, destacou.

A troca pode ser feita por bônus nas contas de luz com material reciclável, como latas de alumínio, ferro, plástico, vidro e metal.

Se o cliente consome energia com eficiência, sem desperdício, e leva para os postos disponibilizados pela distribuidora tudo o que pode reciclar, ele vai chegar a compensar as emissões. “O Conta Verde é um projeto de educação ambiental”, disse o coordenador.

Pessoas jurídicas do comércio e da indústria já têm acesso à iniciativa desde maio do ano passado, e o cliente residencial de baixa tensão passou a participar do projeto no mês passado.

“Os cerca de 3,5 milhões de clientes da Coelce já têm a informação de quanto emitem de CO2 na conta de energia, e sabem que podem compensar  por meio da reciclagem”.

Sérgio Araújo informou que o projeto Conta Verde foi desenvolvido por meio do programa de eficiência energética da Coelce, mas está disponível para ser copiado por qualquer outra empresa do setor que queira replicá-lo.

O programa Ecoelce foi premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos projetos mais importantes para o alcance dos Objetivos do Milênio.

O programa já beneficiou 430 mil clientes, arrecadou cerca de 18 mil toneladas de resíduos e concedeu R$ 2,3 milhões em bônus nas contas de energia.

Atualmente, o Ecoelce conta com 102 postos de recolhimento no Ceará, incluindo a capital, Fortaleza.


 

Fonte: Agência Brasil









A nomeação do senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em substituição a Mauro Borges, é um indício de que o novo governo pretende mudar a diretriz que marcou a pasta na última gestão, caracterizada pela inércia diante da perda de competitividade do produto manufaturado brasileiro no mercado mundial.

Disposto a eliminar ou reduzir alguns dos fatores que compõem o custo Brasil, o novo ministro já anunciou que pretende combater o "excesso de regulamentação e os procedimentos burocráticos” que impedem o desenvolvimento das atividades produtivas do País, além de defender a conclusão do acordo Mercosul-União Europeia e a formalização de um tratado entre o Mercosul e os países da Aliança do Pacífico.

Empresário, com carreira ligada à indústria, Monteiro conhece muito bem as dificuldades que exportadores e importadores encontram para atuar e, com certeza, será bastante receptivo às reivindicações do setor. Por isso, uma das primeiras reivindicações que deveria analisar é a proposta da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) para que haja uma reforma estrutural que possa oferecer ao produto brasileiro competitividade no exterior, a partir de um pacto federativo em favor da completa imunidade tributária nas exportações de bens e serviços.

Essa sugestão da AEB prevê a desoneração do produto exportado, ao longo de toda sua cadeia produtiva, livrando-o de quaisquer impostos, taxas, contribuições e outros gravames. Com isso, seriam eliminados os problemas provocados por compensações, acúmulo de créditos ou ressarcimento aos exportadores.

Outra sugestão da AEB é a criação de um fundo de financiamento a programas de exportação, formado por diversificadas fontes de recursos, mas que conte com a participação da União no aporte do montante inicial. Esse fundo facilitaria o acesso ao crédito por parte de micro, pequenas e médias empresas, incentivando a maior participação dessas organizações nas atividades de exportação.

Com isso, seria possível aumentar significativamente o número de empresas exportadoras. É de se notar que, em 2007, as empresas exportadoras somavam 20.889 e que, em 2014 foram 19.250, depois de chegar a 18.809 em 2013, segundo dados do MDIC. Já as importadoras eram 28.911 em 2007 e chegavam a 44.069 em 2012, ou seja, houve um crescimento de 52%. À falta de números mais atualizados, pode-se dizer que hoje há três vezes mais empresas importadoras que exportadoras.

Obviamente, a defesa de uma política voltada para o incremento da produção de manufaturados e sua inserção no mercado mundial não significa uma posição contrária à exportação de commodities. Pelo contrário. Com maiores investimentos do governo na infraestrutura logística, as commodities manteriam o poder de competição, diante de uma possível baixa nas cotações mundiais. Seja como for, o fundamental é aumentar a exportação de manufaturados, atividade que adiciona maior valor agregado e gera mais empregos formais e qualificados, fatores fundamentais para movimentar a economia.


* por Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)






Estimular o interesse pela indústria de jogos eletrônicos e promover a troca de experiências entre estudantes e profissionais que já atuam nesse mercado é o objetivo do Global Game Jam, evento que acontecerá ao redor do mundo entre os dias 23 e 25 de janeiro. Uma das sedes (chamadas de Jam Sites) será o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Para participar, basta inscrever-se gratuitamente até o dia 10 de janeiro pelo site http://ggj.fog.icmc.usp.br/

A maratona é voltada para desenvolvedores de jogos, amadores ou profissionais, que terão a oportunidade de criar um game completo em apenas três dias. Esse jogo deve ser desenvolvido em grupos, definidos de acordo com o interesse de cada participante a partir de temas pré-definidos. "Um dos benefícios é que, em apenas três dias, é possível que cada participante adicione ao seu currículo e portfólio um jogo finalizado e publicado mundialmente" afirmou Matheus Soares, um dos organizadores locais. 

É desejável que se tenha conhecimentos em programação, uso de engines ou habilidades artísticas. No entanto, cada participante é livre para escolher as ferramentas que irá utilizar, desde que possua licença para tal. Mais detalhes sobre as regras estão no site oficial do Global Game Jam.  

A edição de 2014 reuniu participantes de 73 países, distribuídos em 488 sedes. No ICMC, o evento é promovido pelo Fellowship of the Game (FoG), grupo de desenvolvimento de jogos formado por alunos do Instituto. Já o evento global é um projeto da International Game Developers Association. "O FoG tem a honra de ser uma das poucas sedes que hospeda esse evento no Brasil, contando com a participação desde alunos de graduação, professores até pessoas de fora da universidade", concluiu Soares.

Fonte: Assessoria de Comunicação do ICMC

 

 

 

 

 

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