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Tendo à frente Murilo Celso de Campos Pinheiro, reconduzido ao cargo, foi empossada a diretoria do SEESP para a gestão 2014-2017 em cerimônia nesta segunda-feira (17/3), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O Plenário Juscelino Kubitschek ficou lotado. Diversas autoridades, vereadores de vários municípios paulistas, deputados estaduais e federais e o senador Eduardo Suplicy (PT), além de personalidades da área tecnológica, sindicalistas e categoria prestigiaram o evento, que foi presidido pelo deputado estadual Jooji Hato (PMDB).

* Confira mais fotos da posse da nova diretoria do SEESP

Eleita em abril de 2013, a diretoria “Trabalho–Integração–Compromisso” assume a entidade com as bandeiras prioritárias da valorização profissional, do fortalecimento de sua representatividade e da continuidade da luta pelo desenvolvimento nacional sustentável com inclusão social. Em seu discurso de posse, Murilo Celso de Campos Pinheiro destacou a importância de toda a diretoria no trabalho desenvolvido pela entidade nos últimos anos, como a luta pelo cumprimento do salário mínimo profissional (Lei 4.950-A/66). “Nossa responsabilidade é cada vez maior no sentido de discutirmos um país mais justo e igualitário, ao mesmo tempo em que lutamos pela valorização dos nossos profissionais.”


Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
Posse MesaAutoridades na mesa de posse da diretoria do SEESP e em homenagem aos 80 anos da entidade:
Ricardo Felício Scaff, representando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo,
desembargador José Renato Nalini; Murilo Pinheiro, presidente do SEESP; deputado Jooji Hato;
Jurandir Fernandes, representando o governador Geraldo Alckmin
e deputado Campos Machado (da esquerda para a direita)
 


Na ocasião, conforme propositura do deputado Campos Machado (PTB), foi prestada homenagem, também, aos 80 anos da entidade, fundada em 21 de setembro de 1934. Segundo o parlamentar, em 24 anos de mandato na Assembleia, era a segunda vez que propunha uma sessão solene e que em ambas as ocasiões o homenageado foi o sindicato dos engenheiros. “Devemos render todo o nosso carinho à categoria, que considero uma das mais humanizadas e que está em todas as áreas, desde a construção de moradias populares até as grandes obras de infraestrutura e logística”, elogiou.

O deputado estadual Itamar Borges (PMDB) também ressaltou a importância dos profissionais, afirmando que os 80 anos do SEESP se confundem com a própria história do estado paulista. Na mesma linha, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS) lembrou que a criação do sindicato se deu num período de muitos fatos marcantes do País, como a transição de uma economia baseada no café para a industrialização, a defesa da democracia durante a segunda Guerra Mundial e até a campanha O Petróleo é nosso. “O sindicato dos engenheiros sempre teve posição de vanguarda no sentido de abrir e apontar novos caminhos.” Por isso, Jardim criticou qualquer ideia que passe pela importação de projetos ou de profissionais, “devemos, sim, valorizar os nossos engenheiros, principalmente nos órgãos públicos que ainda não pagam o salário mínimo da categoria”. E completou: “O acervo técnico das nossas estatais não pode ser descartado.”


Autoridades posseVárias autoridades prestigiaram a posse da diretoria do SEESP: Luiz Flávio D´Urso,
representando a OAB-SP; Paulo Skaf, presidente da Fiesp; Nádia Campeão, vice-prefeita de São Paulo;
deputado estadual Itamar Borges e deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (da esquerda para a direita)

Antonio Carlos Mendes Thame, deputado federal (PSDB), também exultou os 80 anos da entidade que tem se caracterizado como uma instituição não apenas que luta pelos direitos e interesses específicos da categoria, mas que está na linha de frente do desenvolvimento nacional, “que dedica parte do seu tempo e vida pensando na coletividade e no bem-comum”.

A vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, representando o prefeito Fernando Haddad, fez questão de mostrar a sua proximidade com o sindicato, dizendo que dos seus 80 anos de vida, pelos menos 35 destes ela compartilhava desde o tempo em que estudou na Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (USP), de Piracicaba. “Quero prestar homenagem de São Paulo aos engenheiros que ajudaram e ajudam a construir esta cidade.”

Cresce Brasil
Já o secretário de Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes, representando o governador paulista Geraldo Alckmin, ressaltou o acerto da direção do sindicato na condução da entidade e que ela chega aos 80 anos sem ter medo das novas tecnologias e da inovação. Ao mesmo tempo, elogiou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, idealizado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), em 2006, como um “importante olhar para o futuro”. E finalizou parabenizando a criação do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), pelo SEESP, como uma importante demonstração de que o sindicato “está preparado para os próximos 80 anos”.

“Sem engenheiro não tem jeito de termos desenvolvimento”, vaticinou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, mais uma autoridade que prestigiou a posse da diretoria do SEESP. Para ele, a engenharia e a indústria caminham juntas, por isso, aponta, “temos de lutar para um crescimento cada vez maior do nosso Brasil”. E defende que o grande segredo está no desenvolvimento, e que este exige educação e serviços públicos de qualidade e gestão pública adequada. Sobre os 80 anos, Skaf afirmou que o sindicato dos engenheiros inaugura a “nova idade” fortalecido, idôneo e com uma boa imagem.

O senador Eduardo Suplicy (PT), ao mesmo tempo em que destacou o progresso tecnológico extraordinário em todos os campos da engenharia ao longo dos últimos 80 anos, também observou o papel da entidade dos engenheiros em defesa da democracia. “O sindicato, comandado pelo presidente Murilo Pinheiro, tem se caracterizado pela sua atuação ativa e participante em defesa das instituições democráticas do País.” 

Luiz Flavio Borges D´Urso, representando o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), Marcos da Costa, falou da liderança de Murilo Pinheiro reconduzido ao cargo de presidente do SEESP, “esse é o típico caso da repetência por competência”. A solenidade também contou com a participação dos presidentes dos conselhos Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), José Tadeu da Silva, e Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), Francisco Kurimori.

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP










O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Acre (Senge-AC) e a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) estão na campanha “Engenharia Solidária” para ajudar as famílias afetadas pela cheia do Rio Acre, nos últimos dias. A iniciativa está arrecadando alimentos não perecíveis (exceto sal) e material de limpeza, que podem ser entregues em vários pontos de captação de doação, como em secretarias estaduais e municipais, faculdades, a Universidade Federal do Acre (UFAC) e nas sedes do sindicato e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea).


Foto: Governo do Estado do Acre
Acre alagado Vítimas da cheia do rio são socorridas pela corporação militar do estado


Segundo informações do governo daquele estado, a Polícia Militar local faz o acompanhamento diário dos bairros atingidos pelas águas do Rio Acre.  O nível do rio vem baixando desde o dia 12 último, mas continua acima da cota de transbordamento de 14 metros.

Situação
Em 15 de março, mais de 4.500 pessoas estavam alojadas nos três abrigos públicos montados pela prefeitura de Rio Branco em parceria com o governo estadual. Em Rio Branco, 18 bairros foram atingidos pela alagação – Seis de Agosto, Santa Teresinha, Ayrton Senna, Adalberto Aragão, Aeroporto Velho, Terminal da Cadeia Velha, Baixada da Habitasa, Base, Conjunto Jardim Tropical (Rua 10 de Junho), Boa União, Glória, Cadeia Velha, Cidade Nova, Palheiral, Bahia Velha, Triângulo Novo, Taquari e Quinze.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP










Nesta segunda-feira (17/3), a partir das 20h, acontece a solenidade de posse da nova diretoria do SEESP, para a gestão 2014-2017, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O evento terá transmissão ao vivo neste link. O presidente reconduzido ao cargo, em eleição em abril de 2013, Murilo Celso de Campos Pinheiro, observa que, na ocasião, também será realizada homenagem aos 80 anos do sindicato.

Pinheiro reafirma os compromissos da gestão “Trabalho-Integração-Compromisso” em defesa intransigente dos direitos e interesses legítimos da categoria. “A grande motivação é continuar trabalhando em defesa da nossa categoria, que tem extrema importância para o bem-estar da população e o desenvolvimento nacional, como o respeito ao seu piso profissional previsto na Lei 4.950-A/66, seja no setor público ou nas empresas privadas”, observa Pinheiro.

Sempre integrado ao conjunto do movimento sindical, o SEESP também atua no sentido de colaborar com as lutas coletivas e a unidade das entidades. Portanto, como ressalta o presidente, será mantida a posição, por exemplo, contra o projeto que pretende ampliar a terceirização no País e que, na prática, tira direitos históricos dos trabalhadores; pelo fim do fator previdenciário e pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, entre outras bandeiras fundamentais. Reafirma, ainda, que a parceria constante e privilegiada será com a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), entidades também presididas por Pinheiro.

80 anos de ações em prol do engenheiro
2014 é um ano ainda mais importante para a categoria, como realça Pinheiro, porque no dia 21 de setembro o SEESP comemora 80 anos de fundação. “Temos orgulho de falar que é uma existência focada em ações que tiveram sempre como objetivo melhorar as condições de trabalho e vida dos engenheiros.” Em sua trajetória, o sindicato tem promovido seminários e debates nas áreas de transporte e mobilidade urbana, habitação, energia, saneamento básico e meio ambiente, sempre engajados ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado, em 2006, pela FNE. A continuidade do trabalho prossegue, ainda, com investimentos na estrutura de atendimento ao associado e seus familiares.

Entre as conquistas, o sindicato se fortaleceu como representante da categoria nas negociações coletivas, que abrangem mais de 100 mil profissionais em todo o Estado. A ampliação da Bolsa de Empregos, o Plano de Saúde do Engenheiro e o SEESPPrev - o plano de previdência complementar da categoria. O sindicato também tem em sua estrutura o Conselho Tecnológico que, entre outras atribuições, escolhe os agraciados para o prêmio Personalidade da Tecnologia, concedido todos os anos por ocasião do Dia do Engenheiro, comemorado no dia 11 de dezembro.

Um dos pontos fortes de atuação do sindicato é com a atualização na formação do engenheiro, “uma necessidade imperativa, que será estimulada e apoiada”, enfatiza o sindicalista. Um instrumento essencial para tal é o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), cuja entidade mantenedora é o próprio SEESP, já credenciado pelo Ministério da Educação. “A nossa faculdade será uma excelente opção para cursos de extensão e pós-graduação.”

Outra conquista da gestão diz respeito à estrutura de atendimento aos engenheiros. A sede em São Paulo foi modernizada e foram adquiridos imóveis em Bauru, Campinas, Lins, Presidente Prudente e São José dos Campos, que hoje têm espaços próprios.

Formação e atuação
Murilo Celso de Campos Pinheiro é engenheiro eletricista formado em 1978, com cursos de especialização em Sistemas de Aterramento. Iniciou sua vida profissional na Cesp (Companhia Energética de São Paulo) em 1980. Após a cisão da empresa, passou a atuar na Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), na qual exerce o cargo de assessor da Presidência, estando atualmente licenciado para a atividade sindical. Reeleito presidente do SEESP, ao longo de seus três mandatos à frente da entidade (2001-2005, 2006-2009 e 2010-2013), trabalhou pelo seu crescimento em número de associados, que já passam dos 50 mil, na capacidade de negociação com as empresas e na inserção política e institucional do sindicato. Foram aprimorados o sistema de prestação de serviços aos filiados e a estrutura da organização, com a modernização da sede em São Paulo e aquisições e modernização das delegacias sindicais no Interior do Estado.

Sobre o SEESP
Fundado em 21 de setembro de 1934, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo conta com uma longa história de luta em defesa dos profissionais e da tecnologia nacional. O SEESP é o representante legal de cerca de 200 mil profissionais em todo o Estado, possui 25 delegacias regionais, 800 delegados sindicais, cerca de 400 diretores e 50 mil associados.



Imprensa - SEESP










A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305, em 2010, é o tema da entrevista do programa de televisão do SEESP, o Jornal do Engenheiro (JE), desta semana. O advogado especialista em gestão ambiental, Fabrício Soler, fala sobre os avanços que a política trouxe ao país e como a legislação nacional é mais avançada em relação a outros países da Europa e dos Estados Unidos, por exemplo. “A nossa lei é primorosa e inteligente ao envolver vários atores no gerenciamento dos resíduos. Ela criou a responsabilidade compartilhada”, observa.

A PNRS estabelece um conjunto de normas para o setor empresarial, o poder público e a sociedade em geral. A grande novidade, segundo Soler, é o conceito e a prática da logística reversa, que é o retorno do pós-consumo, nesse caso, estão implicados do próprio fabricante, passando pelo importar, distribuidor, prefeituras, até o cidadão.

A eficácia da legislação ainda enfrenta problemas. A lei, informa Soler, determinou que até agosto de 2012 municípios e estados deveriam elaborar e aprovar seus planos de gerenciamento de resíduos, todavia, apenas 10% das cidades cumpriram a meta. Outra questão é que a lei estabeleceu que até agosto próximo os lixões a céu aberto deveriam ser eliminados, para evitar uma série de problemas, como a catação dos dejetos e a contaminação dos lençóis freáticos. Ele tem dúvidas se tal propósito legal será alcançado.

Gás e petróleo
O JE na TV traz reportagem sobre a exploração do gás e petróleo no Brasil e a demanda que ela cria aos profissionais de engenharia. Segundo o engenheiro químico e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Aníbal dos Anjos Pardal, todas as especializações da engenharia são requeridas pelo setor, que teve um aquecimento com a descoberta do pré-sal, a partir do ano de 2007. Ele aborda, ainda, a qualificação necessária e também os riscos do trabalho.

No quadro “No Ponto”, o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, fala da posse da nova diretoria do sindicato, para a gestão 2014-2017, e dos 80 anos da entidade. Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP










Depois de uma certa idade a vida de um indivíduo e a de uma instituição se distinguem porque, para o primeiro, começa a decadência biológica inexorável e para a segunda, se ela é relevante, o tempo que passa a fortalece ainda mais.

O sindicato dos Engenheiros de São Paulo com seus 80 anos que se completam é um exemplo de jovialidade potente demonstrada na posse de sua diretoria.

Ao longo de sua história participou de inúmeras campanhas que se confundem com o desenrolar da vida nacional: Constituinte de 1934 (foi criado para isto),  afirmação do papel dos engenheiros na industrialização de São Paulo, luta pela democratização, campanha pelas eleições diretas, participação na Constituinte e influência na elaboração da Constituição de 1988, lutas contra o desemprego dos engenheiros e enfrentamento das privatizações e muito mais.

Atualmente, com o projeto da Federação Nacional dos Engenheiros, Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento, o sindicato tem tido voz ativa em todos os assuntos relacionados ao desenvolvimento econômico e, filiado à CNTU, engrossa o coro dos profissionais universitários.

São quatro os pilares da pujança do sindicato:

1- O próprio projeto Cresce Brasil que dá a todas as ações sindicais um norte de orientação progressista e eficiente;

2- As negociações coletivas com as empresas com resultados palpáveis para os engenheiros. Em 2013 a média dos ganhos reais nos acordos e convenções foi a maior da história do sindicato, que realiza há quase duas décadas o famoso seminário anual de negociação com as empresas;

3- As instalações e os serviços prestados à categoria. O sindicato tem, além de sua sede onde se acolhem as mais diversas manifestações da sociedade paulistana, uma imponente rede de delegacias regionais, com sedes próprias e capacidade de ação local;

4- O ISITEC, Faculdade de Engenharia de Inovação, experiência destinada a ter grande papel na formação de engenheiros e quadros para o desenvolvimento.

A diretoria do sindicato, experimentada e experiente nesses processos, mantém sua unidade e confia na direção do engenheiro Murilo Pinheiro, provado condutor desta forte instituição.


* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical










O direito do trabalhador de menor renda ao adicional por tempo de serviço poderá ser incluído na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). É o que determina o projeto (PLS 63/2012), do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que poderá ser votado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na quarta-feira (19/3).

Segundo a proposta, após cada período de três anos de vigência do contrato de trabalho, o empregado que recebe salário básico mensal igual ou inferior a dois salários mínimos terá direito a adicional por tempo de serviço, em valor correspondente a 5% do seu salário básico, até o máximo de 50%. De acordo com a proposta, o adicional fará parte do salário, assim como as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

Valadares afirma que o intuito de seu projeto é criar um direito de natureza trabalhista salarial – e não assistencial –, em favor daqueles indivíduos que conseguem ter uma inclusão no sistema formal de trabalho, ainda que no patamar mais baixo, para que possam garantir seu progresso e seu desenvolvimento pessoal e familiar.

O relator do projeto na Comissão Assuntos Sociais (CAS), senador Paulo Paim (PT-RS), afirma que o estímulo remuneratório que se oferece com o projeto possibilita ao empregador reter mão-de-obra, pois se optar por mudar de emprego, o empregado perderia uma parte do seu salário, ainda que mínima.

Todavia, a matéria não tem consenso. O senador Armando Monteiro (PTB-PE), que apresentou voto em separado pela rejeição do PLS, alega que o projeto "propõe um novo marco remuneratório que, de certo modo, se interpõe às já bastante engessadas engrenagens que regulam e incidem na negociação entre patrões e empregados no Brasil".



Imprensa – SEESP
Com informações da Agência Senado








Embora os congestionamentos ocorridos no ano passado durante o escoamento da safra agrícola procedente do Centro-Oeste tenham provocado um prejuízo avaliado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), de Cubatão, em R$ 1,5 milhão somente com o pagamento de horas-extras pelo atraso de funcionários, retidos em ônibus, praticamente nada foi feito pelas autoridades, exceto o anúncio de um esquema de agendamento eletrônico dos caminhões que se destinam aos terminais graneleiros.

Obviamente, os prejuízos não se limitam aos custos com horas-extras, pois a situação caótica nas rodovias e vias de acesso ao porto de Santos – que começa a se repetir em 2014, como era previsto – tem refreado investimentos privados na região, pois muitos grupos econômicos estão pensando duas vezes antes de instalar empresas ou ampliar suas instalações. Além disso, há a questão da segurança que tem sido negligenciada, pois, no atual quadro caótico, se ocorrer qualquer situação de emergência, será impossível mobilizar equipes de socorro.

Por tudo isso, age bem o Ciesp-Cubatão em estudar a possibilidade de ingressar com ações judiciais para cobrar as perdas de seus associados dos responsáveis por esse caos. Não se sabe quem a Justiça poderá culpabilizar: se a Secretaria Especial de Portos (SEP), a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) ou a Ecovias ou ainda os produtores do Centro-Oeste que, devido à falta de locais para a armazenagem de grãos, transformam caminhões em silos e transferem o problema para outras esferas.

Por enquanto, a SEP e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)  limitaram-se a multar terminais, com a esperança de que se organizem melhor para receber os caminhões. Mas, no fundo, o que existe é uma logística deficiente e precária para suportar uma demanda superdimensionada.

Acena-se agora com a abertura de pátios de estacionamento. Atualmente, dois estão em funcionamento, o Ecopátio e o Rodopark, em Cubatão, que se mostram insuficientes. Segundo a Codesp, até junho poderá estar implantado um pátio no Jardim Casqueiro, em Cubatão, em área de 52 mil metros quadrados, entre a Marginal Sul da Via Anchieta e a interligação com a Via dos Imigrantes. Mas trata-se de área localizada em bairro residencial, o que poderá dar margem a protestos de moradores.

Há ainda um pátio de terra batida credenciado pela Codesp em Sumaré, a 23 quilômetros de Campinas, com 150 vagas, às margens da Rodovia Anhanguera, cuja entrada em funcionamento a título precário deu-se no começo de março. A Codesp estuda também a utilização de uma área na Zona Noroeste, em Santos, com 150 vagas. Se esses pátios funcionarem a contento, será possível reservar o Ecopátio e o Rodopark só para os caminhões com destino à margem esquerda do porto, no Guarujá.

Seja como for, mesmo com esses cinco pátios em funcionamento, não se sabe se o problema estará resolvido. Até porque o número de vagas que oferecem parece irrisório diante da demanda. A saída talvez seja o asfaltamento da BR-163 para que a maior parte da safra possa ser escoada pelos portos do Norte do País.

* por Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)


Com o sucesso do seminário sobre a rotatividade promovido pelo DIEESE e pelo ministério do Trabalho e Emprego passo a acreditar na possibilidade de recuperação do protagonismo ministerial em temas que interessem diretamente aos trabalhadores e ao movimento sindical.

Já estava na hora. Vamos contar história.

Com a atribuição de ministério do Trabalho, Indústria e Comércio o primeiro dos ministros, Lindolfo Collor, começou a exercer seu mandato em 26 de novembro de 1930. A ele sucederam outros 58 ministros, quatro interinos (inclusive uma única mulher, Dorothea Werneck e uma interina Sandra Starling).

Transformou-se em ministério do Trabalho e Previdência Social em 1960, voltou a ser apenas ministério do Trabalho em 1974, reincorporou a Previdência em 1990, transformou-se em um curto período em ministério do Trabalho e da Administração Federal até 1992, quando voltou a ser ministério do Trabalho e, finalmente, em 1999 passou a ser ministério do Trabalho e Emprego, como é até hoje.

Durante esses 84 anos exerceram o cargo 59 ministros sob as ordens de 24 presidências, o que dá menos de um ano e meio de mandato a cada um deles e mais de dois ministros por presidente; a rotatividade do cargo acompanha a rotatividade das presidências.

O ministro de mandato mais longo foi Murilo Macedo, de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985 (único ministro do presidente João Figueiredo) e o de menor duração foi Paulo Egydio Martins de 18 de julho de 1966 a 1° de agosto de 1966 (sob Castelo Branco).

Um único ministro do Trabalho, João Goulart, chegou a ser presidente da República e talvez tenha sido o mais poderoso ministro, sob Getúlio Vargas, que o demitiu em 1953 após uma grave crise militar. Mas vários chegaram a governos de Estados e a prefeituras.

A grande maioria sempre foi de bacharéis, mas houve alguns economistas como Walter Barelli, diretor do DIEESE (sob Itamar), um único militar de carreira (Jarbas Passarinho, sob Costa e Silva e Junta Militar) e cinco dirigentes sindicais: Antônio Rogério Magri (sob Collor) e Jaques Wagner, Sandra Starling, Ricardo Berzoini e Luiz Marinho (sob Lula).


* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical









Um sistema online desenvolvido no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), instituição ligada à Universidade de São Paulo (USP), irá produzir um banco de dados georreferenciados sobre os aspectos ambientais do Litoral Norte do Estado de São Paulo. Criado pela empresa SALT Ambiental, incubada no Cietec, o Sistema Integrado de Monitoramento Ambiental Participativo do Litoral Norte (SIMAP-LN) permite que qualquer pessoa com acesso a internet tenha acesso aos dados disponíveis e se cadastre para contribuir com novas observações. O SIMAP-LN reúne informações sobre praias, pontos de mergulho, avistamento de animais marinhos e crimes ambientais ocorridos na região.

O sistema fica hospedado nos servidores da empresa americana Amazon.”No site do sistema existe um mapa com ícones que remetem a postagens feitas pelos usuários cadastrados, com informações sobre as observações realizadas no litoral”, conta o oceanógrafo Thiago Marques Coelho, da SALT, que participou da criação do SIMAP-LN. “O público alvo é composto por pesquisadores, gestores de unidades de proteção ambiental, moradores, turistas e veranistas do Litoral Norte de São Paulo”.

Para contribuir com novos dados, o usuário faz um cadastro gratuito e a partir da observação de alguma característica ambiental, o usuário acessa o site e marca o ponto observado, clicando em um mapa interativo. “O uso de uma câmera para fazer registros fotográficos e de GPS para obter a posição mais precisa do local de observação, são equipamentos interessantes para enriquecer e aumentar a qualidade do post, mas não obrigatórios para realizá-lo”, acrescenta Coelho.

Informações ambientais
De acordo com o oceanógrafo, um grande desafio da gestão das áreas de conservação ambiental é a obtenção de um volume razoável de informações ambientais e organização das mesmas em um sistema onde seja possível de se trabalhar os dados e produzir indicadores importantes para tomadas de decisão mais eficientes. “Além disso, o melhor conhecimento e a participação ativa do público nas questões ambientais aumenta a conscientização ambiental coletiva e com isso diminui o mal uso da região”, ressalta.

O sistema abrange toda a área costeira do Litoral Norte de São Paulo, localizada nas cidades de São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba, com extensão de cerca de 250 quilômetros, incluindo praias, costões rochosos e manguezais “Ele pode ser implementado em outras regiões ou ampliado para abranger uma área maior”, aponta Coelho. “Uma versão para a Ilha de Alcatrazes, na região oceânica do Estado de São Paulo está em processo de implementação, com o apoio da Organização Não-Governamental SOS Mata Atlântica, para registro de pesquisas acadêmicas na região, incluindo a divulgação dos resultados dos estudos”.

O SIMAP-LN está disponível para os usuários desde o último dia 1º de março, neste link. O sistema foi criado pela SALT Ambiental, com apoio da SOS Mata Atlântica, da APA Marinha Litoral Norte (ARIE), em São Sebastião, da Fundação Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e do Laboratório de Manejo, Ecologia e Conservação Marinha do Instituto Oceanográfico (IO) da USP.

Participaram do desenvolvimento do projeto Thiago Marques Coelho (coordenador e desenvolvedor da plataforma on-line), Daniel Giancolli Ruffato e Vitor Izumi (levantamento de dados e revisão do sistema), Adriana Lippi (desenvolvedora da plataforma on-line) e Leandro Inoe Coelho (designer), da equipe da SALT Ambiental. “O sistema levou aproximadamente um ano para ser criado, incluindo reuniões com gestores e técnicos de unidades de conservação marinha e trabalhos de campos para coleta de informações sobre a região do Litoral Norte de São Paulo”, afirma Coelho.

 

Fonte: Agência USP de Notícias










O G Trabalho 13, da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investiga a repressão ao movimento sindical durante o regime militar iniciado em 1964, realiza, neste sábado, às 13h30, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o seminário “Como as empresas se beneficiaram e apoiaram a ditadura militar”. Serão apresentados estudos e análises sobre a relação promíscua desenvolvida entre empresas e grupos empresariais e o aparelho repressivo do regime militar. O evento terá transmissão ao vivo, neste link, selecionando auditório Teotônio Vilela.

Foto: imagem de internet
Jango comicio Jango cumprimenta participantes do comício da Central do Brasil

A participação do empresariado na repressão está sendo levantada para que o país conheça toda a sua história recente envolvendo os atos da ditadura. Por isso, como destaca Rosa Maria Cardoso da Cunha, coordenadora da CNV e do GT 13, na realidade o golpe deve ser denominado civil-militar, por atuações como essa. Essa ação contra a classe, com denúncias e perseguições por empresas a trabalhadores, bem como a contribuição com cessão de equipamentos como veículos, combustíveis e patrocínio da tortura, está sendo investigada pelo GT 13. A justiça, explicou, não alcançará as empresas, porque não se pode criminalizar pessoa jurídica. “Mas faremos essa reparação, nas lutas.”

Central do Brasil
Nesta quinta-feira (13/3), a cidade do Rio de Janeiro foi palco de uma manifestação para lembrar os 50 anos da realização do histórico comício da Central do Brasil, feito pelo ex-presidente João Goulart (Jango), no dia 13 de março de 1964, duas semanas antes do golpe militar que colocaria o país sob uma ditadura de 21 anos. O evento, à época, tinha o propósito de defender as reformas de base propostas por seu governo. Cerca de 200 mil pessoas acompanharam o discurso de Goulart (leia aqui na íntegra) que foi encerrado com as seguintes palavras: "Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação, pela justiça social e pelo progresso do Brasil".

O evento, que estava sendo anunciado pelo governo desde janeiro de 1964, reuniu cerca de 200 mil pessoas e foi transmitido ao vivo por rádio e TV para todo o país. Por volta das 14h daquele dia 13 de março, cerca de cinco mil pessoas já se concentravam para o comício do presidente João Goulart na Praça Cristiano Ottoni, Rio de Janeiro, nas imediações da Central do Brasil e do Ministério da Guerra.

Antes de seguir para o palanque, João Goulart assinou, no Palácio das Laranjeiras, o decreto da Supra (Superintendência de Reforma Agrária) - que autorizava a desapropriação de áreas ao longo das ferrovias, das rodovias, das zonas de irrigação e dos açudes – e o decreto que encampava as refinarias particulares de petróleo.

A seguir, trecho do filme Jango de Silvio Tendler, com o discurso de Jango:


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
Com informações da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)









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