logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 69

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), Murilo Pinheiro, esteve em audiência na Secretaria Geral da Presidência da República, nesta quarta-feira (26/02), em Brasília, para tratar sobre a organização sindical desses profissionais. O dirigente mostrou a importância de se abrir uma agenda para que o tema seja debatido nacionalmente.

Criada em dezembro de 2006, a entidade, que representa engenheiros, farmacêuticos, médicos e odontologistas (por meio de suas federações, respectivamente FNE, Fenafar, Fenam e FIO) e também economistas e nutricionistas, tem se destacado por sua atuação em defesa dos direitos dessas categorias, pelo desenvolvimento socioeconômico brasileiro, pela democracia e pelo fortalecimento do movimento sindical como um todo.

Também de forma pioneira, a CNTU lançou, no último ano, o projeto “2022: a nação que queremos no bicentenário da Independência”, um conjunto de propostas que visam transformações essenciais a serem feitas até a próxima década no país. “As nossas categorias estão empenhadas na construção e na consolidação de um Brasil melhor, mais justo e democrático para todos”, observa.

Na ocasião, Pinheiro convidou o ministro Gilberto Carvalho para a posse da nova diretoria do SEESP, em 17 de março próximo, às 20h, no Plenário Juscelino Kubitschek de Oliveira, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, assim como para as comemorações em homenagem aos 80 anos do sindicato.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP









O Fundo Social de Solidariedade de Sorocaba (FSS) assinou convênio com o Governo de São Paulo para a instalação da Escola de Construção Civil em Sorocaba. O projeto, do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, é direcionado à capacitação ou requalificação profissional na área da construção civil, com vistas à formação para inclusão no mercado de trabalho.

A Escola de Construção Civil em Sorocaba será no espaço onde aconteciam aulas de marcenaria da Universidade do Trabalhador, Empreendedor e Negócios (Uniten), no bairro Júlio Mesquita Filho, que está passando pelas adequações necessárias para receber os cursos de Assentador de Pisos e Azulejos, Encanador e Pedreiro.

Com duração de dois meses cada e destinados às pessoas com mais de 18 anos, sem a obrigatoriedade de escolaridade mínima ou conhecimento técnico, os cursos contemplarão aulas teóricas e práticas com espaços que reproduzem os ambientes de trabalho e que, por meio de simulações, propiciam o desenvolvimento das técnicas peculiares a cada um deles.

Sorocaba será polo regional, o que significa que os municípios da região que tiverem interesse nos cursos poderão fazê-los aqui, já que das 15 vagas de cada curso, três serão reservadas para as cidades vizinhas.

"Estou muito animada com a oportunidade de oferecer aos sorocabanos, e para a região, cursos em áreas que têm uma demanda cada vez maior. Já temos, inclusive, uma lista com mais de 50 pessoas interessadas em se qualificar", disse a presidente do FSS.

A previsão é de que a inauguração da Escola e as inscrições aconteçam no próximo mês.


Informação da Prefeitura Municipal de Sorocaba.







Se a Constituição Federal assegura que o trabalhador receberá o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com remuneração atualizada, a norma legal que estabelece critérios de atualização monetária não pode adotar um índice incapaz de recuperar o valor da moeda. Esse foi o argumento do juiz federal Djalma Moreira Gomes, da 25ª Vara Federal Cível em São Paulo, ao determinar a troca da Taxa Referencial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos depósitos feitos pela Caixa Econômica a um trabalhador.

* Confira aqui como entrar na ação civil do SEESP

A instituição deve refazer o cálculo dos valores recebidos pelo autor do pedido desde 1999. O magistrado atendeu a pedido do requerente, que apontou a TR como um índice que sempre fica aquém da inflação. O trabalhador afirmou que a aplicação da taxa resulta em uma redução, ano a ano, do poder de compra do capital depositado. Ainda cabe recurso.

A Caixa alegou que a mudança retroativa e por via judicial implicaria ofensa à competência legislativa, já que a correção do FGTS segue parâmetros estabelecidos nas leis 8.036/90 8.660/93. Mas, para o magistrado que avaliou o caso, um índice que ignora regra presente na Constituição é inconstitucional – e, portanto, “imprestável”.

Segundo Gomes, qualquer operação econômico-financeira que deixe de neutralizar o processo inflacionário não significa correção monetária. “Poderá ser outra coisa, mas nunca correção monetária, esta desejada pela lei.” O juiz federal definiu que o melhor índice para concretizar a correção é o INPC, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por orientar os reajustes da massa salarial e de benefícios previdenciários.

Outros casos
O questionamento sobre a TR já levou a decisões semelhantes fora de São Paulo. No Paraná, três decisões da 2ª Vara Federal de Foz do Iguaçu e duas da 11ª Vara Federal determinaram que a Caixa altere o cálculo. No dia 12 de fevereiro, o partido Solidariedade (SDD) ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra o uso da TR. O STF já avaliou que a taxa não deve ser aplicada em precatórios (dívidas públicas reconhecidas pela Justiça). Com informações da Assessoria de Imprensa da Justiça Federal em São Paulo.


Imprensa - SEESP









O programa de televisão do SEESP, Jornal do Engenheiro (JE), entrevista, nesta semana, o presidente da Associação Brasileira de Advocacia Tributária, Halley Henares, sobre índices inflacionários. Já a reportagem da semana e a seção No Ponto trazem informações e a história sobre os 50 anos da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).

Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.


Imprensa - SEESP








No próximo dia 8 de março (sábado), a Capital paulista, sob coordenação da Defesa Civil, realizará a sua 2ª Conferência Municipal de Proteção e Defesa Civil, sob o tema “Proteção e Defesa Civil: novos paradigmas para o Sistema Nacional”. A 2ª CMPDC acontecerá no Auditório Rui Barbosa, nas dependências da Universidade Presbiteriana Mackenzie, das 8h às 18h. As temáticas se darão em torno de quatro eixos, que são: ‘Gestão integrada de riscos e resposta a desastres’; ‘Integração de Políticas Públicas relacionadas à Proteção e à Defesa Civil’; ‘Gestão do Conhecimento em Proteção e Defesa Civil’ e ‘Mobilização e promoção de uma cultura de Proteção e Defesa Civil na busca de Cidades Resilientes’.

O SEESP está participando da organização da 2ª CMPDC e coordenará, por meio do diretor do sindicato Osvaldo Passadore, o eixo que debaterá a gestão do conhecimento.

Entre outros objetivos a conferência pretende: avaliar e apresentar a implementação das diretrizes aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária; promover, incentivar e divulgar o debate sobre novos paradigmas para a Proteção e Defesa Civil; propor princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil; eleger delegados (as) para a 1ª Conferência Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC).

As inscrições para participar da atividade vão até o dia 5 próximo. E devem ser feitas pelo site da Prefeitura Municipal de São Paulo, neste link.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em algum momento, o Congresso brasileiro vai ter que enfrentar com afinco o debate sobre a redução da atual jornada de trabalho de 44 horas semanais. Bandeira da maioria das centrais sindicais de trabalhadores, a medida alinharia o país a uma tendência mundial. Até economias famosas pelo custo barato da mão de obra, como China e Indonésia, adotaram as 40 horas recomendadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) na convenção de 1935.

O assunto está posto na pauta do Senado desde 2005, quando Paulo Paim (PT-RS) sugeriu a criação do Pacto Empresarial do Pleno Emprego (Pepe), apoiado em experiência bem-sucedida de uma empresa no Paraná. A proposta deve avançar neste semestre na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relatório, de Walter Pinheiro (PT-BA), é favorável ao projeto (PLS 254/2005), porém com mudanças. O senador substituiu as 36 horas propostas por Paim pela jornada de 40 horas.

Será um debate complicado, especialmente em uma conjuntura econômica adversa, com inflação, juros e câmbio em alta, investimentos privados em queda e necessidade de ajuste nos gastos públicos, entre outras dificuldades que se acentuam em ano de eleições e Copa do Mundo. Pinheiro disse ao Jornal do Senado que vai manter o texto do parecer e reconhece que irá enfrentar a resistência de boa parte dos senadores.

No entanto, o país não terá como escapar da discussão de políticas que enfrentem o desemprego crescente. Pelas estimativas da OIT, serão mais de 215 milhões de pessoas desempregadas até 2018 no mundo, com um acréscimo de mais de 13 milhões em relação a 2013. O pior é que, como ocorre no Brasil, a taxa de desemprego entre jovens continua subindo, engrossando a informalidade e agravando os problemas sociais.

O relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014, da OIT, calcula que cerca de 74,5 milhões de jovens entre 15 e 24 anos estão desempregados. Isso representa taxa de 13,1%, praticamente o dobro da média do desemprego mundial. As oportunidades são piores no Oriente Médio e norte da África. Essas regiões continuam acusando o desemprego mais elevado do mundo e provocando mais migrações, principalmente para a Europa. Outro dado alarmante é que o tempo que as pessoas permanecem desempregadas aumentou. Com a crise econômica europeia, os desempregados em países como Espanha e Grécia demoram agora o dobro do tempo para arrumar colocação. Cerca de 23 milhões de pessoas abandonaram o mercado no ano passado. Os especialistas mostram que não há uma relação direta entre a redução da jornada e a criação de novos postos.

No Brasil, com os pesados encargos trabalhistas, os empresários preferem recorrer a horas extras que contratar novos empregados, segundo o consultor do Senado Marcello Cassiano da Silva. Esse comportamento indica, na avaliação dele, que é necessário rediscutir os encargos da atividade produtiva, como os trabalhistas e os tributários.

França
Na França, país que adotou há 13 anos a jornada de 35 horas, as cinco confederações sindicais de trabalhadores concordam que o ordenamento jurídico deve estabelecer patamar mínimo e uniforme de proteção social. E admitem, segundo especialistas, ser necessário processos de negociação que permitam adaptar os acordos às condições particulares dos diversos setores empresariais, aceitando inclusive arranjos mais individualizados.

O pacto proposto por Paim não é compulsório. A adesão das empresas é voluntária por um período de cinco anos. O prazo vale também para os contratos com carga horária reduzida. Isso funcionaria como um tempo de experiência para avaliar os resultados sobre a produtividade da empresa, que ao final poderá ou não retornar à antiga jornada.

No substitutivo, Pinheiro propõe compensações às empresas, como reduzir as alíquotas de contribuições ao Sistema S (como Sesi e Sesc), as contribuições para o salário-educação e aquelas para financiar o seguro de acidente do trabalho.

Experiência de empresa do Paraná
A faxineira confidenciou ao patrão que havia contratado uma empregada doméstica, a quem pagava com parte dos R$ 700 em bônus obtido por atingir metas na academia de ginástica custeada pela empresa. É mais fácil imaginar essa história em empresas norte-americanas, europeias ou nórdicas. Mas aconteceu no Paraná.

“A faxineira ganha R$ 1.200 por mês, mas pode obter o bônus se alcançar os resultados do programa, com orientações na área nutricional, palestras e controle de peso. Ela gerou emprego e veio me contar satisfeita”, disse o empresário Francisco Simeão, considerado o primeiro a adotar jornada reduzida de 36 horas semanais no setor industrial.

A experiência inspirou o projeto de Paim, que reduz das atuais 44 horas para 36 horas. Quando a BS Colway Pneus encurtou a jornada, em 2000, o que poderia aparentar riscos mostrou-se ótimo investimento. A produtividade aumentou tanto, lembra Simeão, que os fornecedores italianos do maquinário vieram ao Brasil para conferir os números. Os empregos na BS Colway quadruplicaram em cinco anos, chegando a 1.200. Os salários de 8 horas diárias eram pagos para turno de 6 horas. Os funcionários foram estimulados a fazer condicionamento físico, estudar, trazer filhos e esposa para revisão dentária periódica, entre outros itens do pacote de qualidade de vida.

“Tudo isso não é gasto, é investimento”, reforça Simeão, que é primeiro-suplente do senador Roberto Requião (PMDB-PR).

A iniciativa despertou tanta atenção que o professor Carlos Ilton Cleto dedicou à BS Colway parte de tese de doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina. Cleto registra que é difícil isolar o efeito da jornada reduzida dos outros benefícios. O incremento na produtividade chegou a 37%, suficiente para pagar os custos, dar descontos a clientes e aumentar os lucros.

Embora a BS Colway tenha encerrado as atividades após queda de braço com as grandes indústrias de pneus e com o Ministério do Meio Ambiente, a jornada reduzida e o programa de qualidade de vida acabaram seguidos pela importadora de pneus administrada pelos filhos do empresário. Só que agora não são mais de mil empregos.

“Infelizmente a importadora só emprega 120 funcionários”, lamenta Simeão, que aos 66 anos preside a Associação Brasileira da Indústria de Pneus ­Remoldados (Abip).


 

Fonte: Agência Senado









Enquanto os grandes meios de comunicação não iniciam uma revisão de seus partidos editoriais e não fazem o que O Globo fez, uma autocrítica de seu apoio ao golpe de 1964 e a reafirmação do compromisso constitucional democrático, sugiro que valorizemos o editorial da Folha de S. Paulo, do último domingo, 23 de fevereiro, intitulado “Bem-estar, mal-estar”.

O editorial desarma o clima de fim do mundo das edições e questiona implicitamente o próprio partido adotado pelo jornal.

Embora comece, no olho, com o rabo balançando o cachorro, ou seja, com uma inversão da ordem de causalidade (“os dados não parecem refletir o acúmulo das tensões sociais e econômicas no Brasil”), o editorial se refaz quando afirma que “talvez os indicadores de mal-estar venham apenas de setores localizados, e se constituam em fatos de voo curto”.

É uma grande lição para toda a mídia (e deve doer naqueles que exercitam o “jogo do fim do mundo” nas pautas e o monótono estilo adversativo nas manchetes), mas é também uma lição para o próprio movimento sindical.

Ele tem sido tensionado por uma contradição que o atravessa verticalmente: na base dos trabalhadores, sindicalizados ou não, há a percepção do desemprego em baixa e da alta dos ganhos reais de salário, fatos que dispensam elucubrações, mesmo que aqui ou ali, excepcionalmente, apareçam situações negativas e preocupantes (como as consequências da desindustrialização, por exemplo).

Mas na cúpula e nas direções intermediárias persiste um mal-estar com a percepção do bloqueio e do congelamento da pauta trabalhista pelos poderes brasilienses, seja o Executivo, seja o Legislativo. Com isto confirma-se o editorial e o mal-estar aparece em “setores localizados” e tem “voo curto”. O movimento se embaraça.

Para enfrentar e resolver a contradição é preciso que, com ênfase e seriedade, retome-se uma dinâmica acolhedora para a nossa pauta, capaz de garantir avanços em alguns dos pontos centrais das reivindicações e, sobretudo, capaz de sinalizar com força para a retomada do diálogo construtivo antes mesmo que, conforme o texto do editorial, “as candidaturas deem conta dos dilemas que a situação apresenta”.


* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical








Em vez de reuniões intermináveis para tentar equacionar os impactos do escoamento da safra agrícola, se as autoridades tivessem cumprido o organograma de obras previsto para a Baixada Santista teria sido melhor. Basta ver que a construção de um segundo acesso rodoviário à margem esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, que estava prevista para 2013, ainda não saiu do papel.

A promessa agora é de que ainda no primeiro semestre de 2014 a obra terá seu início, desde que os órgãos ambientais liberam a construção. Será uma nova ligação entre a rodovia Cônego Domênico Rangoni e a Avenida Santos Dumont, paralela à Rua Idalino Pinez, mais conhecida como Rua do Adubo, com 600 metros de comprimento e 50 metros de largura.

Para tanto, a Prefeitura de Guarujá, em vez de desapropriar a área, como seria habitual, terá de pagar aluguel mensal de R$ 70 mil a duas empresas que são proprietárias de 40% da área por onde passará o novo acesso, mas esse valor será custeado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que utilizará a via na segunda etapa da Avenida Perimetral da margem esquerda. Orçada em R$ 1,8 milhão, a obra será bancada pelos terminais daquela área, ficando a Santos Brasil, operadora do Terminal de Contêineres (Tecon), responsável por 65% do valor e os demais terminais pelo restante.

Seja como for, a nova via de acesso irá ajudar na fluidez do trânsito urbano, mas não poupará os moradores dos inconvenientes do tráfego pesado, já que a Rua do Adubo continuará a receber os caminhões com contêineres, enquanto o novo acesso será exclusivo para os granéis que seguem em direção aos terminais.

Se tudo correr bem, os técnicos avaliam que em 90 dias será possível construir esse segundo acesso à margem esquerda, mas, de qualquer modo, parece claro que antes do segundo semestre de 2014, dificilmente, o tráfego poderá contar com essa alternativa. Isso significa que, apesar das promessas das autoridades de que a fiscalização seria redobrada, o que está ocorrendo é a repetição dos problemas enfrentados no ano passado, quando as vias portuárias e urbanas da Baixada Santista ficaram congestionadas pelo excesso de caminhões que trouxeram a safra, prejudicando o trabalho das demais empresas que nada têm a ver com a exportação agrícola.

Como a própria Prefeitura de Guarujá reconhece, até agora, só foram executadas medidas “paliativas”, como a obrigatoriedade de que cada caminhão desça a Serra do Mar com hora marcada para ser recebido no terminal. Mas, por enquanto, um em cada seis veículos tem descumprido a norma da Codesp. Multas já foram aplicadas, é verdade, mas não têm sido suficientes para impedir que o caos se instale na região, com o comprometimento da mobilidade urbana e das atividades comerciais e industriais.



* por Mauro Lourenço Dias, engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)











Completando 50 anos nesta terça-feira (25), a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) tem muitos motivos para comemorar. Em sua história, a entidade se destaca por sua representatividade em âmbito nacional na defesa dos direitos dos engenheiros e de seu papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil.

“Ao longo desse período, nossa federação amadureceu a sua atuação como entidade sindical e também como parte da sociedade civil organizada que pode e deve dar a sua contribuição para que o País trilhe os rumos do desenvolvimento sustentável, buscando inserção soberana no sistema internacional e qualidade de vida para a sua população”, destaca o presidente da entidade, Murilo Celso Pinheiro.

O projeto ‘Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento’, lançado pela entidade em 2006, contribuiu efetivamente à retomada da expansão econômica no País. A iniciativa cresceu, passando pela discussão sobre as cidades e as regiões metropolitanas, o enfrentamento da crise financeira, os gargalos que estancaram a retomada do crescimento, observada a partir de 2007, e a Copa 2014, atual ponto de pauta. Assim, a federação vem acompanhando os preparativos e debatendo problemas e soluções em seminários em várias partes do Brasil.

Dentre as conquistas, outra vitória importante da FNE é o crescimento e fortalecimento dos 18 sindicatos a ela filiados, que ganharam relevância e representatividade em suas respectivas bases, além de projeção nacional em diversos aspectos.  “Essa organização é hoje uma forte e coesa rede de entidades e lideranças guiadas pelo objetivo comum de defender o engenheiro e lutar pelo desenvolvimento”, ressalta Pinheiro.

Ele aponta ainda várias conquistas em relação à valorização profissional e à remuneração dos engenheiros em diversas cidades e estados brasileiros e também no setor privado.

Na agenda de ações da FNE, permanece a defesa do piso profissional da categoria previsto na Lei 4.950-A/66,  o fortalecimento dos sindicatos filiados, a ampliação de sua capacidade de mobilização em defesa dos direitos da categoria. Além de continuar o debate sobre questões cruciais à sociedade. Nesse sentido, a ideia é apresentar, neste ano eleitoral, propostas aos candidatos.

História
Fundada em 25 de fevereiro de 1964 por um grupo de engenheiros que se reuniu em assembleia no Rio Grande do Sul, a FNE teve sua Carta Sindical reconhecida e assinada pelas entidades dos engenheiros do estado gaúcho, além de São Paulo, Guanabara, Minas Gerais, Paraná, Volta Redonda, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina em 29 de dezembro de 1965.

De organização voltada exclusivamente à atuação sindical, com a pretensão de levar a voz e os anseios da categoria ao governo, ao longo de sua trajetória, consolidou-se como uma entidade que passou a engajar-se também na luta pelo desenvolvimento nacional.



Imprensa - SEESP










 

Em 2014, a FNE alcança um marco notável: 50 anos de história, que se completam no dia 25 de fevereiro próximo. A entidade certamente comemorará as cinco décadas de luta pelos engenheiros e por essa profissão que, mais que um ofício ou meio de vida, é instrumento dos avanços e transformações necessárias à humanidade.

Ao longo desse período, a nossa federação amadureceu a sua atuação como entidade sindical e também como parte da sociedade civil organizada que pode e deve dar a sua contribuição para que o País trilhe os rumos do desenvolvimento sustentável, buscando inserção soberana no sistema internacional e qualidade de vida para a sua população.

A tradução inegável desse esforço feito pela FNE é o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006 como contribuição à retomada da expansão econômica no País. Bem-sucedida, a iniciativa cresceu em profundidade e abrangência, passando pela discussão sobre as cidades e as regiões metropolitanas, o enfrentamento da crise financeira, os gargalos que estancaram a retomada do crescimento observada a partir de 2007 e, ponto de pauta atual, a Copa 2014. Essa é vista como oportunidade de melhoria da infraestrutura das localidades que sediarão os jogos, assim como de vários outros avanços em termos de gestão pública e qualificação de mão de obra. Assim, a federação vem acompanhando os preparativos e debatendo problemas e soluções em seminários em várias partes do Brasil.

Outra vitória importante da FNE é o crescimento e fortalecimento dos seus 18 sindicatos filiados, que ganharam relevância e representatividade em suas respectivas bases, além de projeção nacional em vários casos. Essa organização é hoje uma forte e coesa rede de entidades e lideranças guiadas pelo objetivo comum de defender o engenheiro e lutar pelo desenvolvimento, que tornou-se capaz de superar obstáculos e construir saídas criativas para os problemas enfrentados. Fruto disso são, por exemplo, várias conquistas em relação à valorização profissional e à remuneração dos engenheiros em diversas cidades e estados brasileiros e também no setor privado.

Portanto, ciente das vitórias alcançadas e também de que essas foram fruto de trabalho, dedicação e de um movimento unitário essencial, a FNE, em 2014, tem muito a comemorar. Porém, há também muito a se fazer. A luta certamente continua, e em todas as suas frentes fundamentais. Na nossa agenda, permanece, por exemplo, a defesa incansável do piso profissional da categoria previsto na Lei 4.950-A/66, o que consideramos absolutamente justo e o mínimo necessário para que se garanta o reconhecimento a uma mão de obra fundamental ao País, seja no setor público ou nas empresas privadas.

Ganha ainda maior ênfase a ação sindical de caráter nacional e também o apoio à atuação dos sindicatos filiados nesse campo. É essencial fortalecer a luta dos engenheiros como trabalhadores e ampliar sua capacidade de organização e mobilização em defesa de seus direitos.

Naturalmente, segue o debate das questões cruciais da sociedade. Neste ano em especial, em que se disputam as eleições para a Presidência da República, os governos e parlamentos estaduais e o Congresso Nacional, a FNE trabalhará para oferecer aos candidatos propostas factíveis e de interesse público real. Mantendo sua linha de total independência e sem ligações partidárias de qualquer nuance, a entidade fará a discussão política de forma ampla, democrática e visando o bem comum.

Como se vê, a celebração do jubileu de ouro da FNE traz uma pauta intensa de trabalho, o que, por sinal, só faz jus à sua história.


* Por Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da FNE - texto publicado originalmente no site da FNE








Receba o SEESP Notícias *

agenda