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03/12/2009

CURSOS

Barueri
Site: www.pacin.com.br
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Telefone: (11) 5589-1489
• Gestão de Segurança Elétrica e Implantação do Prontuário das Instalações Elétricas - NR 10. Para conhecer a elaboração do prontuário, relatórios e laudos técnicos de identificação e arquivamento de dados sobre sistemas e instalações elétricas, seus equipamentos e procedimentos de análises que venham atender as recomendações estabelecidas na nova NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego e outras normas vigentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e de gestão aplicáveis a projetos, instalações, organizações técnicas, segurança e certificações de pessoal e equipamentos. No dia 19 de fevereiro, das 8h30 às 17h. Custo de R$ 440,00.

Campinas
Unicamp – Extecamp
Site: www.extecamp.unicamp.br/gestaodainovacao
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Telefone: (19) 3521-5150
• Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica. A Extecamp lança a 5ª edição de sua especialização em Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica. Para ter capacitação no gerenciamento de funções críticas do processo de inovação. As vagas são limitadas e as inscrições já estão abertas. A nova turma terá início em 25 de abril.
Com carga de 360 horas, o preço é de 19 parcelas de R$ 980,00.

São Paulo
Site: www.expolav.com.br
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Telefone: (11) 3060-5000
• Expolav 2009. É a Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Serviços para Empresas de Lavanderias. A possibilidade de encontrar fabricantes de máquinas, equipamentos e fornecedores de produtos químicos nacionais e internacionais, para conhecer as novidades no segmento de lavanderias domiciliares, industriais, hoteleiras, hospitalares e as especializadas. Entre os dias 10 e 13 de março, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi. Aos visitantes, é importante saber que é proibida a entrada de menores de 16 anos, ainda que acompanhados.

IBC (International Business Communications)
Site: www.ibcbrasil.com.br
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Telefone (11) 3017-6808
• Comercialização de Energia.
O grupo traz sua conferência sobre comercialização de energia, para discutir as perspectivas para esse mercado em 2009, a redução dos custos e a melhor utilização dos recursos disponíveis.
Uma oportunidade para discutir sobre planejamento e contratação, disponibilidade e formação de preços e analisar a sistemática dos leilões e licitações de energia elétrica no País. Ainda haverá o workshop sobre comercialização de energias alternativas. Nos dias 10 e 11 de fevereiro, das 8h30 às 18h. Preço de R$ 3.395,00 para a conferência
e de R$ 4.150,00 para o workshop.

SEESP
Site: www.seesp.org.br
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Telefone: (11) 3113-2670
• A Área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP traz, para o Programa Engenheiro Completo, o treinamento Ferramentas para Criatividade e Inovação em Equipe. O objetivo é a vivência em atividades que permitam ampliar
o potencial de criatividade e a capacidade de inovação de equipes, desenvolvendo
o grau de maturidade dos relacionamentos interpessoais e a cooperação de times multidisciplinares. Um posicionamento ideal para quem lida com a
diversidade em processos de tomadas de decisão e resolução de problemas em ambientes competitivos. Entre os dias 3 e 6 de março, das 19h às 22h.

 

 

 

03/12/2009

CANTEIRO

Homenagens
      
Como reconhecimento aos bons serviços prestados aos engenheiros no tocante aos processos de aposentadoria, o SEESP homenageou em 9 de dezembro último, em cerimônia na sua sede, na Capital paulista, Noralice Barbosa. Funcionária da Sabesp há mais de 20 anos, sempre atuou em recursos humanos, na área de benefícios previdenciários.
     Também em dezembro do ano passado, dirigentes do SEESP em Franca estiveram entre os engenheiros homenageados pela Aesabesp (Associação dos Engenheiros da Sabesp) como destaques na área de saneamento. São eles: Nathanael Silva Junior, agraciado com o troféu “Engenheiro Armando Fonzari Pêra” no âmbito estadual, e José Roberto Bezerra dos Reis, na cidade de Franca.

Profissional do ano
      Ao final de 2008, outro dirigente do sindicato foi ainda homenageado, desta vez pela Assenag (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru): Luiz Roberto Pagani, presidente da Delegacia Sindical do SEESP em Bauru, que atualmente ocupa também o cargo de diretor regional dos Correios. Durante a cerimônia, na sede da associação, em 13 de dezembro, ele recebeu o título de profissional do ano pelos serviços prestados à categoria. Prestigiaram a iniciativa cerca de 200 pessoas, as quais puderam apreciar jantar à moda árabe animado por apresentação de dança do ventre. Entre os presentes, o prefeito de Bauru, Rodrigo Agostinho (PMDB), e o deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP).

Representantes do SEESP no Crea-SP
       No dia 15 de janeiro, foram empossados 16 conselheiros representantes do SEESP no Crea-SP, em diversas câmaras especializadas. Para a gestão 2009/2011, foram eleitos, respectivamente como titulares e suplentes, Ricardo José Coelho Lessa e André Sierra Filho; Henrique Di Santoro Júnior e Emerson Burneiko (engenharia civil); José Manoel Teixeira e Maurício Cardoso Silva; Odair Bucci e José Roberto Campos da Veiga; Laerte Mathias Oliveira e Walter Antonio Orsatti; Antonio Carlos da Silva e Luis Francisco da Silva Lopes; Mário Kazuo Sato e João Alberto Bargel (mecânica e metalúrgica); Jorge Moya Diez e Nizar Qbar (química).

Evento internacional tem apoio do sindicato
      A ser realizado de 16 a 19 de novembro próximo no Guarujá, litoral sul paulista, o EHE´09 (International Conference on Electromagnetic Fields, Health and Environment) tem por objetivo discutir as mais novas pesquisas e tendências nas medidas de proteção dos efeitos dos campos eletromagnéticos sobre os seres humanos. Organizado pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), conta com o apoio institucional do SEESP e deve reunir especialistas e interessados no assunto. Entre eles, o presidente do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho), desembargador Decio Sebastião Daidone, e vários juízes. O convite a eles foi feito pessoalmente, em reunião realizada no órgão no dia 15 de janeiro, pelo presidente do EHE´09, vice-diretor da Poli e coordenador do Conselho Tecnológico Estadual do SEESP, José Roberto Cardoso, acompanhado, entre outras pessoas, do diretor desse sindicato, José Manoel Teixeira, que representou na ocasião o presidente Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Orientação vocacional e profissional
      A área de Oportunidade & Desenvolvimento Profissional do SEESP oferece aos dependentes de associados ao sindicato com idade entre 14 e 26 anos e demais interessados o Programa de Orientação Vocacional e Profissional. O objetivo é auxiliá-los no processo de escolha com experiências facilitadoras em que serão considerados: as características pessoais, identificações, valores, motivações, interesses, a realidade educacional, socioprofissional e do mercado de trabalho. O atendimento é individual, envolvendo até seis encontros, uma vez por semana, com duração de 1h30 cada. Mais informações e inscrições pelo telefone (11) 3113-2670 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com Mariles Carvalho ou Patrícia Albuquerque.

Oportunidades
      Segundo levantamento feito até dia 9 de janeiro, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (três), produção, mecânica, alimentos e química (uma cada). Para se cadastrar e inserir seu currículo, acesse o site www.seesp.org.br, link Oportunidade Profissional. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.

 

 

      Quando o Fórum Social Mundial aconteceu pela primeira vez em 2001, na cidade de Porto Alegre, foi saudado como espécie de reagrupamento das esquerdas que andavam nocauteadas após o fracasso do socialismo real no leste europeu, a queda do Muro de Berlim, a desintegração da União Soviética e, especialmente, o que parecia uma vitória incontestável do neoliberalismo. Depois de anos de desarticulação, forças progressistas reuniram-se para dizer o que estava errado e clamar por “um outro mundo possível”, slogan do evento que fez sentido a corações e mentes.
       Do outro lado do campo, a iniciativa foi vista com certo desdém. Ano após ano, o encontro promovido por organizações não-governamentais e movimentos sociais, com o apoio financeiro de governos locais alinhados aos princípios do FSM, foi tratado por boa parte da mídia pelo stablishment mundial como um happening anual de malucos, uma espécie de woodstock político e desperdício de dinheiro público.
      Pois bem, o encontro anual, que também enfrenta suas contradições e enormes dificuldades de organização, consolidou-se ao longo desses nove anos. Assim, na edição de 2009, em meio a uma grave crise financeira e econômica de proporções ainda não definidas, mas cujas causas podem ser resumidas nas receitas neoliberais pregadas pelo Consenso de Washington, impostas pelo Banco Mundial e ecoadas pelo Fórum Econômico Mundial que se reúne em Davos desde 1971 para ditar regras ao globo, o FSM aconteceu com a convicção de que vem defendendo as teses corretas.
      Enquanto o pessimismo marcou o encontro de 2009 nos alpes suíços, o fórum na quente e úmida Belém, embora também atordoado pela crise, ganhou legitimidade para propor esse outro mundo possível no qual os trabalhadores, os direitos sociais e a natureza devem ser protegidos da ambição desmedida do capital. Além de discutir suas pautas específicas e denunciar desmandos diversos, mais de 130 mil pessoas reuniram-se na capital paraense para reafirmar sua esperança de uma vida melhor para todos e de que, no processo, podemos até salvar o planeta.
      Um evento no FSM foi particularmente significativo, o encontro entre os presidentes Lula, Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai). É bem sabido que nesse grupo há divergências a serem superadas e que a integração latino-americana há muito almejada não é tarefa das mais simples. Mas a reunião dos cinco fortalece a convicção de sua necessidade e possibilidade.

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

Marco Aurélio Cabral Pinto

     O que pretendo relatar nas linhas que se seguem reporta-se ao domínio do místico e, portanto, do que não posso explicar muito mais do que o farei. Muitos vão à Índia e ao Tibet, a Machu Picchu, a São Tomé das Letras, vão-se muitos e vão-se ao longe em busca da catarse transformadora que ilumine o sentido do tempo que nos resta. Eu fui a Belém do Pará.
      Não se alinhavam ainda seis horas da manhã de sexta-feira, 30 de janeiro, no aeroporto da capital paraense, quando recebi cumprimento de um entre outros tantos estrangeiros com quem interagi ao longo dos dias precedentes no Fórum Social Mundial. Tratava-se de padre alemão, ligado a sindicatos em Hamburgo. Após alguma trivialidade, fui alvo de pergunta sobre o que havia me marcado no encontro. Até aquele momento, apenas vivi a intensidade da duração, a riqueza da diversidade, o assombro das descobertas. Rosto a rosto, palavra a palavra, sinais inebriantes por toda a parte. Súbito, tomei consciência de que jamais havia visto tanta gente sonhando junta. E aí então o padre corrigiu-me: “Sonhando não, tendo esperança.” E tinha razão.
      Calor equatorial. O campus da UFPA (Universidade Federal do Pará) ocupado por uma quantidade incalculável de culturas.
       Babel ou Eldorado? Junto com a companheira Fabiane Ferraz, dirigente do Sindicato dos Engenheiros, cuja delegação integrei, entregava panfletos e sorria para estranhos. Estremeci com a ideia do voluntarismo, motor e velas dos inúmeros movimentos sociais. Algo gritava por dentro que eu podia voar, que eu finalmente era livre porque estava a serviço exclusivo da esperança. Mas eu me segurei.
       Heróis são aqueles que aceitam morrer pelos seus sonhos. A tenda de Cuba foi a maior do encontro. Eventos e exposições em meio à incerteza e ao sacrifício de uma cultura que resiste com esperança. Que outro lugar para estabelecer seu templo?
       Hangar é o nome do Centro de Convenções de Belém. Orgulho da cidade e local do encontro dos estadistas do povo. Brigue palhaço ou nova arca para um mar em fogo? Segurança presidencial e muita gentileza do deputado Paulo Teixeira e de sua esposa Alice em nos acolher por companhia. Suspenso no teto, pairava enorme planeta Terra que acompanha a história dos encontros. O local estava lotado por militantes que aguardavam, eufóricos, palavras de esperança. Foi quando percebi com clareza o que sempre moveu o sentimento mais puro da integração sul-americana. Comunhão de culturas? O meu corpo e o meu sangue pulsavam que sim. Mas eu me segurei.
       Despeço-me com a convicção de que encontrei, nas portas da floresta, o mais poderoso elixir contra a mediocridade e gostaria de compartilhar com vocês o orgulho de me sentir parte. Sirvam-se à vontade.


Marco Aurélio Cabral Pinto é engenheiro, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense)
e consultor do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” em Ciência e Tecnologia

       O que começou em 2001 como um contraponto ao Fórum Econômico Mundial, encontro anual dos poderosos realizado em Davos, na Suíça, para definir os destinos do planeta, acabou por ganhar vida própria e tornar-se mais relevante que o seu equivalente rico. Assim, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro em Belém, em sua nona edição, o Fórum Social Mundial levou à Capital do Pará 133 mil ativistas, oriundos de 142 países.
       Como tradicionalmente acontece, o FSM foi aberto com uma marcha dos participantes, que saíram da Estação das Docas e chegaram à Praça do Operário de corpo e alma lavados, tendo em vista que a chuva torrencial, habitual nas tardes belenenses, não se fez de rogada e compareceu ao principal acontecimento da cidade. Cerca de 2 mil atividades autogestionadas, realizadas pelas mais de 5 mil entidades inscritas, concentraram-se entre os dias 28 e 31 de janeiro. Encarnando a diversidade revelada por um passeio pelo território do FSM – os campi da UFPA (Universidade Federal do Pará) e da Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia) –, as discussões tinham em comum a reivindicação por um outro mundo possível e iam da regularização fundiária dos quilombos à livre orientação sexual, passando pelo fim do domínio israelense na Palestina, o perdão da dívida externa dos países pobres, a preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia e respeito aos direitos indígenas, mudanças no sistema financeiro, reforma agrária, democratização da mídia e conhecimento livre.
        Numa agenda tão extensa e desenhada por uma ampla gama ideológica, não necessariamente de esquerda, o FSM como sempre não tem um documento final. No dia do encerramento, contudo, aconteceram pela manhã assembleias setoriais, cujas conclusões foram expostas numa grande reunião à tarde com a apresentação de algumas propostas de campanhas globais que devem ser lançadas neste ano. O local do próximo FSM não foi divulgado, mas já se sabe que em 2011 o evento acontecerá no continente africano.
       Entre outras ações, os movimentos sociais propuseram a realização de uma semana de protestos contra o capital e a guerra entre os dias 28 de março e 4 de abril, quando deve acontecer a ampliação do G8 (incluindo mais 12 nações ricas). Outro evento a ser alvo de mobilizações é a comemoração dos 60 anos da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), marcada para 4 de abril, em Estrasburgo, na França. No dia 30 de março, estão previstas ações unificadas de apoio à Palestina e contra os crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza.

O grande destaque
      O principal acontecimento do Fórum foi protagonizado pelo encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, que desta vez decidiu não ir a Davos, Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai), realizado no dia 29, no Centro de Convenções do Hangar. O evento mais concorrido do FSM reuniu uma plateia de aproximadamente 12 mil pessoas, que horas antes do início aguardava pacientemente para ter a chance de ouvir os líderes latino-americanos falarem sobre a crise internacional e a integração regional.
       “Vivi os momentos duros dos anos 80, da dívida externa, quando o FMI (Fundo Monetário Internacional) dava palpite na vida dos pobres e o Banco Mundial tinha solução para tudo, dizendo o que tínhamos que fazer. Parecia que éramos incompetentes e eles, infalíveis. Venderam a lógica de que o Estado não prestava e o deus mercado faria a justiça social. O mercado quebrou por falta de controle e especulação. Agora espero que o FMI diga ao Obama e ao Sarkozy como eles têm que sair da crise que criaram”, disse Lula, provocando risos e aplausos animados da plateia.

Os números do Fórum
133.000 participantes
5.808 entidades inscritas
2.310 atividades autogestionadas
15.000 inscritos no acampamento da juventude crianças recebidas na Tenda Curumim-Erê
4.830 voluntários, tradutores, equipe técnica e representantes de entidades organizadoras
5.200 expositores de tendas, feira institucional, feira da economia solidária, restaurantes e lanchonetes
200 eventos culturais
1.000 artistas
4.500 profissionais de comunicação
800 veículos de comunicação credenciados

Fonte: Organização do FSM 2009


Rita Casaro*

*Com informações da Ciranda Internacional da Informação Independente e colaboração de Bia Barbosa

 

 

       Esse foi o mote da mesa-redonda realizada no dia 29 de janeiro, durante a programação do Fórum Social Mundial, pelo SEESP. Intitulada “Engenharia e desenvolvimento sustentável”, a atividade teve o objetivo de colocar em debate soluções para a economia da Amazônia, de modo a proteger a floresta e, ao mesmo tempo, gerar riqueza e melhores condições de vida à população da região a partir de seus recursos naturais.
      O desafio, que integra o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), foi tratado pelo professor da UFF (Universidade Federal Fluminense), Marco Aurélio Cabral Pinto, que defendeu um processo de industrialização e equacionamento da riqueza florestal como forma de superar o subdesenvolvimento. “Historicamente, os países que cresceram a taxas elevadas foram os que conseguiram garantir prosperidade do seu povo.”
      Para trilhar esse caminho, afirmou, será preciso fazer “apostas tecnológicas” na Amazônia que deverão cobrir duas frentes. Uma é o investimento na biotecnologia e a criação de uma nova economia de ponta. A outra é assegurar avanços às cadeias produtivas já existentes e hoje em atraso e não-sustentáveis, como a agricultura, a pecuária e a siderurgia, que recebe madeira para a carvoaria. “Essas precisam de inteligência produtiva”, enfatizou. Na sua opinião, esses setores necessitam alcançar níveis de excelência que hoje têm as indústrias nucleares e aeroespacial. Ele lembrou ainda que tal projeto demanda recursos públicos e privados, devidamente coordenados pelo Estado, e articulação política sistêmica, tendo em vista que a Amazônia envolve não só diversos estados brasileiros, mas outros países da América do Sul.

Ativo valorizado
      Elevar o valor da floresta como ativo é a chave para protegê-la, avalia o secretário de Estado de Floresta do Acre, Carlos Ovídio Duarte Rocha. “Há disputa com a agricultura; se a atividade florestal não for mais atraente, vai ser difícil.” Assim, propõe ele, é preciso que seja mais vantajoso preservar que derrubar. Nesse sentido, ele criticou o excesso de normalização e os obstáculos burocráticos à exploração sustentável da madeira legalizada. “As políticas públicas acabam por ser entraves aos seus próprios objetivos. Hoje, é mais fácil desmatar que fazer o manejo”, alertou. Ele defendeu ainda a regularização fundiária da floresta, cuja falha é um dos obstáculos aos licenciamentos, a existência de serviços básicos à população e a organização do trabalho, agregando valor humano à economia da floresta.
     A intervenção do secretário foi ao encontro dos anseios de representantes do distrito de Castelo dos Sonhos, localizado a 110km de Altamira, no Pará, que levaram à discussão a denúncia da “situação de calamidade social” do local. Entre as reivindicações, estão exatamente a oficialização da posse de terra e a agilização da permissão para a exploração sustentável da madeira, além de serviços de saúde e educação.
       Rocha questionou ainda a pertinência do Código Florestal que, na Amazônia, permite a exploração de apenas 20% da área. “Essa deve ser uma política do Estado, mas não pode ser repassada ao indivíduo. Havendo o zoneamento, dá para chegar a 50%, pagando-se o passivo ambiental e valorizando o ativo florestal.”

Precaução
       Membro da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara e encarregado do relatório que discute a alteração dessas regras, o deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) alertou para o risco de se passar ao País todo um perigoso sinal verde à devastação. “É preciso acelerar a regularização fundiária e os trâmites ao manejo florestal. Essa organização vive um fluxo difícil e lento, mas é um risco mexer no código antes disso”, afirmou. Para o parlamentar, prioritário no desafio de garantir avanço à economia da floresta, que é multimercado, é entrar num ciclo de sustentabilidade, que não admite devastação. O desafio, avalia, é passar de uma economia atrasada para uma moderna, criar uma sociedade do conhecimento na Amazônia, que envolva produção de cosméticos e fármacos, por exemplo.
       Teixeira introduziu ainda no debate a preocupação quanto às usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, previstas para serem construídas no Rio Madeira, no Estado de Rondônia, e que causaram polêmica devido ao impacto socioambiental que produziriam. Embora admita a necessidade de aumentar o fornecimento de energia ao País, ele criticou o que classificou como uma “visão utilitarista” da Amazônia por parte do restante do Brasil. “É preciso antes esgotar todas as outras possibilidades para se gerar energia”, afirmou.
       Participou ainda da discussão, como mediador, o engenheiro agrônomo Roberto Palmieri, coordenador do Programa de Políticas Públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).

Participação
       Como fez em todas as edições anteriores do FSM realizadas no Brasil (2001, 2002, 2003 e 2005), o SEESP, além de realizar uma atividade, enviou uma delegação para participar do evento e trocar experiências com representantes de outras instituições. Neste ano, foram a Belém os dirigentes Celso Renato de Souza, Edílson Reis, Fabiane Ferraz, Januário Garcia, João Paulo Dutra, Laerte Conceição Mathias de Oliveira, Luiz Fernando Napoleone, Maria Célia Ribeiro Sapucahy e Fernando Palmezan Neto, coordenador do projeto “Cresce Brasil”, que organizou a mesa-redonda sobre o desenvolvimento na Amazônia.


Rita Casaro

       O desabamento do teto da Igreja Renascer, no bairro paulistano do Cambuci, em janeiro último, trouxe à tona a importância de se garantir segurança em edificações que recebem grande público e de se ter claro qual o caminho para tanto. Entre os empreendimentos de grande circulação, estão estádios de futebol, teatros, cinemas, ginásios esportivos, shopping centers, centros de convenções, auditórios, templos, igrejas, além de rodeios, palcos montados e atos públicos.
       Quem enumera é o vice-presidente do SEESP e presidente da Apaest e Andest (associações Paulista e Nacional dos Docentes de Engenharia de Segurança do Trabalho), Celso Atienza, o qual ressalta a necessidade de se garantir no local a presença do engenheiro de segurança, do técnico e do médico do trabalho. Ao primeiro deles, como explica Atienza, cabe avaliar a instalação e comandar planos emergenciais em caso de necessidade. Elaborar sistema de proteção também é da sua alçada. “E a partir de seus relatórios, outros profissionais habilitados, como os engenheiros civil e eletricista, complementariam a parte de responsabilidade técnica das estruturas e instalações elétricas.”
       O problema é que muitas edificações não mantêm permanentemente esses especialistas em seus quadros. Como consequência, segundo Atienza, há uma série de situações cotidianas que põem em risco a vida de pessoas. “Visitei dez shopping centers em São Paulo há 1,5 ano e no geral as portas corta-fogo estavam trancadas a chave. Em estádios de futebol, muitas vezes as rotas de fuga ficam obstruídas. Desse modo, como se procede a evacuação em caso de necessidade?” Se tais estabelecimentos tivessem engenheiros de segurança contratados, esses garantiriam treinamento a que os sistemas e dispositivos estivessem prontos para uso, bem como sobre normas e procedimentos rotineiros. Para o vice-presidente do SEESP, deve ainda haver agilidade na emissão de alvarás, reduzindo-se a burocracia. E sua afixação deve ser em locais visíveis.
        Atienza constata ainda que a alteração numa construção, sem a devida orientação de engenheiros, afeta a segurança das edificações. Assim, conforme ele, quando se introduz um ar-condicionado, uma estrutura metálica, uma carga que não estavam dimensionados no projeto original, isso influi negativamente. Para impedir desabamentos e outros problemas, complementa José Manoel Teixeira, diretor do SEESP, a manutenção periódica sob orientação de engenheiros cumpre papel crucial. “Com isso, no caso da eletricidade, consegue se saber se está aumentando a carga e se a quantidade de equipamentos está sendo muito maior do que o projetado”, ilustra.

Trâmite nos órgãos
       Na cidade de São Paulo, ainda não há exigência de um engenheiro de segurança permanentemente nessas grandes edificações, mas o Decreto 49.969/08 traz agora a obrigatoriedade de que, nas concessões ou revalidações de alvarás de autorização e funcionamento, sejam atestadas as condições da edificação por profissional habilitado. “Até 28 de setembro do ano passado não era assim. Bastava uma declaração do proprietário de que os sistemas existentes se mantinham. Quem entrar com um novo pedido, agora, terá que se adequar ao novo decreto”, destaca Vagner Monfardini Pasotti, diretor do Contru (Departamento de Controle de Uso de Imóveis), vinculado à Secretaria Municipal da Habitação de São Paulo.
       Uma das subdivisões desse órgão cuida especificamente do licenciamento de locais de reunião cuja lotação é superior a 500 pessoas e a extensão, maior do que 1.500 metros. Além de comprovar a regularidade da edificação, é preciso um laudo técnico, um formulário padrão disponível na Internet que deve ser assinado por dois engenheiros, “um eletricista e um civil ou arquiteto”. A concessão da licença pode ou não preceder inspeção in loco. “Locais de eventos temporários sempre vistoriamos. Também há a possibilidade de continuarmos a fazer visitas, via denúncias, depois do alvará.” O Contru conta com 64 engenheiros de diversas modalidades para dar conta dessas demandas. No ano passado, foram realizadas 1.392 vistorias, segundo dados desse órgão.
        Para maior eficácia nas ações que garantam proteção em edificações, José Tadeu da Silva, presidente do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), defende fiscalização preventiva integrada entre os diversos agentes – Prefeitura, conselho, Ministério Público, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros. “Já temos feito parcerias, mediante termos de cooperação. Por exemplo, assinamos convênio no início de janeiro com a Prefeitura de São Paulo através do qual, assim que entra um projeto ou pedido de alvará, imediatamente é possível à administração municipal acessar o cadastro do Crea e verificar se trata-se de profissional habilitado.”
       É importante ainda, na ótica de Silva, o aperfeiçoamento de legislação no Congresso Nacional que determine a obrigatoriedade de laudos de inspeção periódica em todos os estabelecimentos de grande público. A matéria está em tramitação no Parlamento. Com isso, acredita o presidente do Crea, o órgão poderia ter ação mais efetiva na fiscalização do exercício profissional, já que seria obrigatória a presença de engenheiros. “Não temos ineficiência nisso, o que temos é uma legislação que não nos permite fazer muita coisa”, alega. E conclui: “Se isso fosse feito no prédio da Renascer, ficaria caracterizada a falta de manutenção, que o telhado estava tendo cupim e poderia ter se evitado o acidente.”


Soraya Misleh

03/12/2009

Canteiro

Definida contribuição sindical para profissionais liberais
     
Em audiência realizada no dia 11 de fevereiro com sindicalistas em Brasília, no Ministério do Trabalho e Emprego, o titular dessa pasta, Carlos Lupi, assinou a Nota Técnica nº 021/2009, referente à contribuição sindical dos profissionais liberais com vínculo empregatício. Atendeu, assim, a demanda das entidades que os representam, reiterada pela CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), como explicitou seu presidente, Murilo Celso de Campos Pinheiro – que também está à frente do SEESP –, durante a reunião.
      A nota fixa o valor a ser recolhido em um dia de trabalho, conforme determina a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). “Estou apenas cumprindo a lei. Não podemos fazer diferença entre trabalhadores”, enfatizou Lupi, referindo-se a nota anterior que contrariava esse preceito. Também estava presente ao ato o secretário Nacional de Relações do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros Neto, que fez coro às palavras do ministro. “Estamos fazendo o que é necessário”, afirmou. 
       À categoria, a contribuição a ser paga neste mês fica em R$ 124,50. O recolhimento é obrigatório e garante aos sindicatos condições para que possam atuar em defesa de seus representados. A nota técnica pode ser lida em http://www.mte.gov.br/legislacao/notas_tecnicas/2009/nt_21.pdf  

Em defesa dos metroviários
      O SEESP vem a público solidarizar-se com os colegas engenheiros metroviários indiciados no acidente da estação Pinheiros da futura linha 4 do metrô, ocorrido em 12 de janeiro de 2007.
      O contrato turn-key aplicado pela primeira vez no Metrô de São Paulo apresenta variáveis, além das já conhecidas quando se executa a sofisticada obra de um túnel urbano de grandes dimensões.
       Os colegas engenheiros, com mais de 20 anos de experiência nessas construções, e conhecendo as mais diversas técnicas utilizadas pela companhia, sempre se mostraram enérgicos e presentes na fiscalização das obras, além de altamente competentes.
       Assim, o SEESP manifesta seu protesto contra a culpabilidade que lhes foi imputada. E está certo de que, ao longo do processo, a verdade virá à tona e os companheiros serão absolvidos.

Engenheiros recebem prefeito de Bauru
       O prefeito de Bauru, Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça, visitou em 4 de fevereiro a sede do SEESP e reuniu-se com o presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro, além de diversos outros diretores. Entre os temas tratados no encontro, teve destaque o compromisso do prefeito de abrir concurso para engenheiros e técnicos na administração municipal, bem como elaborar um plano de carreira que contemple profissionais universitários e elevar os salários pagos atualmente. “O piso do engenheiro hoje é de R$ 1.200,00. É vergonhoso e pretendemos até março modificar isso”, afirmou.

Parceria
       Contabilizando 17 favelas, a cidade de Bauru tem entre seus desafios vencer o déficit habitacional, ao que também será útil a parceria com o SEESP. “Vamos buscar o fortalecimento do Promore (Programa de Moradia Econômica)”, assegurou Agostinho, referindo-se ao trabalho desenvolvido pelo sindicato desde 1988 no município. Além disso, está sendo avaliada outra demanda da entidade, o Programa de Regularização de Imóveis. Agostinho deixou clara sua intenção de manter um canal de diálogo aberto com o sindicato para debater questões ligadas à engenharia. Outra sugestão da entidade bem recebida pelo prefeito foi a criação de uma estrutura própria na área de energia.

Iniciada campanha salarial na Sabesp
       Os engenheiros que atuam na companhia reuniram-se em assembleia no dia 3 deste mês no SEESP e aprovaram a pauta de reivindicações da categoria com vistas ao Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2010 (data-base em 1º de maio). Destacam-se reajuste igual à variação do maior entre os índices que medem a inflação, extensivo aos benefícios de caráter econômico; aumento real a título de produtividade; piso conforme a Lei 4.950-A/66, o que corresponde a R$ 4.185,00 (oito horas diárias); garantia de emprego para 100% do pessoal; e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) equivalente a três folhas de pagamento.

Presidente do SEESP é patrono no Unilins
       No dia 31 de janeiro último, foi realizada a colação de grau de 230 alunos de 14 cursos de graduação do Unilins (Centro Universitário de Lins), em solenidade realizada no Blue Tree, na cidade. O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, foi o patrono. Entre as autoridades presentes, Waldemar Sândoli Casadei, prefeito de Lins.
      Na ocasião, foram premiados os destaques de cada curso com uma bolsa de 100% para pós-graduação no Unilins. Fabrício Aparecido Belíssimo foi agraciado como melhor aluno de todas as engenharias.

Inscrições abertas para pós
Unip (Universidade Paulista)
– Encontram-se abertas as inscrições para o curso de pós-graduação lato sensu de Engenharia de Segurança do Trabalho na Unip – Unidade Vergueiro, localizada na Rua Vergueiro, 1.212, Paraíso, Capital. Sob a coordenação do professor Leonidio Ribeiro, o curso se destina aos graduados em engenharia e arquitetura e tem o objetivo de formar profissionais com alto desempenho na prevenção de danos à pessoa, propriedade e imagem corporativa da empresa. Mais informações no site www.unip.br e/ou pelo telefone (11) 2166-1071.

Unilins (Centro Universitário de Lins) – Inscrições abertas para novas turmas aos cursos de pós-graduação lato sensu de Engenharia de Segurança do Trabalho; Engenharia de Estruturas; Geoprocessamento para Gestão Municipal e Cadastramento Rural; e MBA em Empreendimentos de Engenharia. Aulas no SEESP: Rua Genebra, 25, Bela Vista, na Capital. Informações pelo telefone
0800-7713200, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.unilins.edu.br. Início das aulas condicionado à formação de turmas. Preços promocionais aos associados.

FespSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo) – Inscrições até o dia 27 de fevereiro para cursos de pós-graduação lato sensu em Ciências Sociais. Rua Doutor Cesário Mota Júnior, 266, Vila Buarque, na Capital. Informações pelo telefone (11) 3123-7800 e no site www.fespsp.org.br. Bolsa parcial de 5% a 15%; ex-aluno, 20%.

Universidade de Mogi das Cruzes – Inscrições abertas até o dia 14 de março aos cursos de pós-graduação lato sensu, no campus de Mogi, na Avenida Dr. Cândido Xavier de Almeida Souza, 200 – Centro Cívico, telefones 0800-192001 e (11) 4798-7080/7096. Desconto de 20%; campus Lapa Villa Lobos: Avenida Imperatriz Leopoldina, 550, Vila Leopoldina, na Capital, telefone (11) 3648-5050. Desconto de 10%. Informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.umc.br.

Universidade Ibirapuera – Inscrições abertas até 27 de fevereiro aos cursos de pós-graduação lato sensu, na Unidade Chácara Flora: Avenida Interlagos, 1.329, 4º andar. Mais informações pelos telefones
(11) 5694-7954/7955, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  e no site www.ibirapuera.br. Desconto de 25%.

Oportunidades
      Segundo levantamento feito até dia 4 de fevereiro, a área de Oportunidades
& Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (cinco), química (duas), mecânica, alimentos e produção (uma cada). Para se cadastrar e inserir seu currículo, acesse o site www.seesp.org.br, link Oportunidade Profissional. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.

 

 

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