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Durante reunião de negociação com os representantes do SEESP e das demais entidades sindicais, na última quinta-feira (14) a Duke Energy apresentou a proposta abaixo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2014 para que as entidades possam submetê-la à apreciação dos trabalhadores.
 

Vigência

2 anos

Reajuste salarial

5,8% (ICV-Dieese)

Aumento real

0,68%

Total reajuste
(reajuste do salário
+ aumento real)

6,52%


Benefícios


Reajuste com o mesmo percentual dos salários, exceto o vale-alimentação e o vale-refeição que sofrerão
alteração de 12%

PLR (Participação
nos Lucros e Resultados) 2012

Alterar para 1,1% do lucro líquido


Gratificação férias

Manter a cláusula da forma atual

Auxílio-alimentação

Reajustar em 12%

Função acessória


Alterar a cláusula de forma a contemplar que o benefício será pago pelo exercício da direção fora das instalações da Duke, bem como reajustar os valores em 12%

Auxílio-creche

Incluir pais com filhos deficientes e reajustar com o mesmo índice do acordo coletivo de trabalho

Auxílio-doença

Manter a cláusula da forma atual

Horas extras para compensar

100% aos sábados, domingos e feriados e manter o índice para os demais dias

Transferência

Manter a cláusula da forma atual

Horas extras

100% aos sábados, domingos e feriados e manter o índice para os demais dias

Gerenciamento
de pessoal

Manter a cláusula da forma atual

Plano de
Cargos e Salários

Manter a cláusula da forma atual

Previdência privada

Manter a cláusula da forma atual



Imprensa - SEESP


As definições detalhadas e as minúcias que cercam os temas-chave da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, levaram os negociadores brasileiros e estrangeiros a passarem a noite desta quinta-feira (14/06) e a madrugada de sexta (15) em reuniões. Os debates foram reabertos nesta manhã. A maior parte das divergências, entretanto, não foi dirimida. A expectativa para hoje é que mais um dia longo de debates e discussões se estenda.

Os negociadores dos países que formam o G77 (grupo formado por países em desenvolvimento) anunciaram durante as reuniões da madrugada o abandono das discussões sobre o significado e a representação de economia verde. Para os países desenvolvidos e os em desenvolvimento, a expressão tem diferentes compreensões.

Segundo negociadores, o temor do Brasil, por exemplo, é que a economia verde leve à imposição de barreiras tarifárias que possam impedir a comercialização de produtos essenciais na balança comercial brasileira. No passado, a venda de atum brasileiro foi prejudicada devido às barreiras alfandegárias.

Há, ainda, dificuldades impostas pelas diferentes interpretações sobre transferência e parceria em tecnologias, padrão de produção e insumos. Paralelamente, existem pendências envolvendo principalmente as definições sobre metas para curto e médio prazo, assim como recursos para a execução das propostas.

Também falta consenso em relação às propostas relativas à transferência de tecnologias limpas, capacitação de profissionais para a execução de programas relacionados ao desenvolvimento sustentável, além da possibilidade de fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tornando-o autônomo e com mais recursos, e a criação de um fundo – para o desenvolvimento sustentável.

A proposta do fundo, defendida pelo Brasil, determina o compromisso formal de todos os países em adotar o incentivo ao desenvolvimento sustentável como meta. A ideia é que todos colaborem com recursos para obtenção de US$ 30 bilhões a partir de 2013 até chegar a US$ 100 bilhões, em 2018. Mas o Canadá, os Estados Unidos e os europeus se opõem à ideia.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Agência Brasil

 

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O chefe da delegação do Brasil na Rio+20, embaixador André Corrêa do Lago, apelou nesta sexta-feira (15/06) para que os países ricos cooperem com o desenvolvimento sustentável e aceitem aumentar o volume de recursos para as propostas em discussão. As negociações sobre economia verde e elevação de recursos impedem um acordo geral nos debates. Porém, Lago negou que a expressão economia verde tenha sido retirada do texto final e a proposta sobre o fundo, excluída de forma definitiva.

“Ainda há margem de negociação, sim”, disse o embaixador, de forma enfática. “Os países em desenvolvimento pedem esse apoio há 40 anos. [Mas] muito não foi feito porque não vieram recursos financeiros e tecnológicos.”

Em seguida, Lago acrescentou que: “Os países em desenvolvimento estão fazendo muito na direção do desenvolvimento sustentável, mas podiam fazer mais se tivessem cooperação. Vamos continuar fazendo, mas se tiver transferência de recursos, poderemos fazer mais”.

A iniciativa dos negociadores G77 (que é formado pelos países em desenvolvimento) de retirar-se das reuniões sobre economia verde não assusta o embaixador. Segundo ele, a expressão não será excluída do texto final ainda em fase de negociação.

“[A expressão de economia verde das negociações] Não vai ser retirada. Mas vamos definir claramente o que é [e o que significa]”, disse o embaixador. “O que ocorre é que os países em desenvolvimento acreditam que existam várias formas de economia verde. O temor é que os países com recursos financeiros [os ricos] possam criar condicionantes de atenuar o apoio, caso os outros [países em desenvolvimento] façam o que querem.”

Lago acrescentou ainda que o “Brasil está avançado nesta questão, mas ainda há o temor que se crie essas condicionantes”. Em discussão há, ainda, várias pendências sobre temas sem acordo, como transferência de tecnologias limpas, capacitação de profissionais para a execução de programas relacionados ao desenvolvimento sustentável, além da possibilidade de fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a criação de um fundo.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Agência Brasil


Em reunião realizada na sede da FNE, na quinta-feira (14/6), os engenheiros que atuam na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos decidiram se organizar nacionalmente para a campanha salarial deste ano. Com data-base em 1º de agosto, a categoria quer que a federação seja reconhecida como sua representante junto à empresa e participe da negociação.

Para tanto, no dia 28 de junho, uma pauta unificada será aprovada em assembleias convocadas pelos 18 sindicatos filiados à FNE. Além das reivindicações específicas dos engenheiros a serem apresentadas aos Correios, os profissionais também delegarão poderes à FNE para negociar em âmbito nacional, fechar acordo coletivo de trabalho e, caso seja necessário, instaurar dissídio junto à Justiça do Trabalho.

“A mobilização dos engenheiros visa assegurar uma representação apta a defender os seus legítimos interesses e direitos como trabalhadores e profissionais da área tecnológica”, afirmou o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro. Entre as reivindicações da categoria, estão melhores salário e condições de trabalho.

Imprensa – SEESP
* Informação do site da FNE


Nesta quinta-feira (14/06) aconteceu uma reunião com os representantes dos sindicatos, na sede da companhia, que contou com a participação do seu presidente, César Ramirez, e do gerente de Recursos Humanos, Silvio Luiz de Souza. Na ocasião, a empresa ratificou que a proposta ao ACT 2012 apresentada no dia 5 último era a última, alegando que a mesma estava adequada às próximas revisões tarifárias e a renovação da concessão prevista para 2015, que já estão em plena discussão. Veja a última proposta no quadro abaixo.

Mesmo com a justificativa da empresa de que não era possível avanço na proposta, as entidades conseguiram sair do encontro com a promessa de que ocorrerão reuniões com a Cteep para que, de acordo com a cláusula 42 do ACT, seja discutido o acordo bilateral, assim como uma proposta de incentivo à aposentadoria e o estudo de equiparação da CV (Contribuição Variável).

Proposta da empresa

Vigência

 

• Um ano (1º/6/2012 a 31/5/2013) – cláusulas econômicas e  pagamento de compensação de horas extras

 

Reajuste salarial

 

• IPC-Fipe + aumento real = 6% (seis por cento)

 

Gratificação de férias

 

• 6% (seis por cento)

 

Pisos salariais

• Ajudante: ajustar pelo índice de reajuste salarial
= 6% (seis por cento)
• Engenheiro: ajustar pelo valor do salário mínimo da categoria

 

Função acessória

• 6% (seis por cento)

 

Auxílio vale-refeição

• 10% (dez por cento)
Tabela participação: corrigir por 6% (seis por cento) da remuneração base

Cesta base
(auxílio-alimentação)

• 10% (dez por cento)
– Tabela participação: corrigir por 6% (seis por cento) da remuneração base

Auxílio-creche

• 10% (dez por cento)

Auxílio bolsa estudo

• Valor R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)

Pagamento e compensação de horas extras

• Manter a sistemática vigente

Adicional de sobreaviso

Pagamento sobre a remuneração base

PLR 2012

• Valor R$ 11.500.000,00 (onze milhões e quinhentos mil reais)
– Indicadores:
   . Enes - Meta para 2012 (MWh)
     . Limite inferior: 4836
     . Limite superior: 1614
– Novos empreendimentos

PLR 2013

• Premissas:
– Empresa garante a negociação da PLR 2013
– Mesmos moldes da PLR 2012
– Indicadores, pesos e metas serão discutidos a partir de janeiro de 2013

 

Todos às Assembleias Gerais Extraordinárias

Data: 18 de junho de 2012 (segunda-feira)

Horário e local: 14h (primeira convocação) e 14h30 (segunda convocação) na SE Bauru, em Bauru/SP;

14h (primeira convocação) e 14h30 (segunda convocação) na SE Taubaté, em Taubaté/SP.

Data: 19 de junho de 2012 (terça-feira)

Horário e local: 12h30 (primeira convocação) e 13h (segunda convocação) na SE Bom Jardim, em Jundiaí/SP;

15h30 (primeira convocação) e 16h (segunda convocação) na SE Cabreúva, em Cabreúva/SP.

Data: 20 de junho de 2012 (quarta-feira)

Horário e local: 8h (primeira convocação) e 8h30 (segunda convocação) na SE Casa Verde, em São Paulo/SP;

13h (primeira convocação) e 13h30 (segunda convocação) no Edifício Celebration, na Rua Casa do Ator, 1.155, em São Paulo/SP.

Data: 21 de junho de 2012 (quinta-feira)

Horário e local: 15h (primeira convocação) e 15h30 (segunda convocação) na Rodovia Mal. Rondon, km 667 – Condomínio Recanto das Águas, Castilho/SP (SE Jupiá).

Pauta: Discussão e deliberação sobre a última contraproposta da CTEEP, com vistas à celebração do ACT 2012-2013.

Mantenha contato conosco pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 3113-2641 com Antonio.


Imprensa - SEESP


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O Brasil precisa ter uma política verdadeiramente indigenista, que dê poder aos índios, em cargos de comando no governo, principalmente na Fundação Nacional do Índio (Funai). A opinião é do líder indígena Marcos Terena, idealizador da Kari-Oca, encontro que reúne desde esta quinta-feira (14/06) 400 índios, de 14 etnias brasileiras, e 20 representantes de tribos dos Estados Unidos, do Canadá, Japão, México e da Guatemala, durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

“Na verdade, não existe política indigenista no Brasil. Nós esperamos que as nossas discussões aqui sirvam de política indigenista para o nosso país. Temos que construir isso para que o índio seja parte do processo. A Funai já teve todo tipo de presidente, militar, antropólogo, indigenista, representantes da igreja, menos índio. Se é para errar, deixa o índio mostrar se tem capacidade de exercer o poder, não só de ser considerado um problema. Exigimos esse reconhecimento.”

Durante a parte da manhã, a Kari-Oca será palco de palestras e debates em torno da Carta Indígena da Kari-Oca 2012 e, à tarde, haverá jogos e atividades culturais. No próximo domingo (17), Terena apresentará, juntamente com outras representações, o documento aos representantes dos líderes mundiais reunidos no Riocentro.

“Nós estamos participando da Rio+20 para servir de testemunhas e fazermos pressão para que os governos comecem a prestar atenção na gente. Não precisamos de uma política social de dependência. Precisamos aprender que nem tudo depende dos governos, mas também da articulação e capacidade da sociedade de construir o futuro.”

Terena denunciou a situação de violência vivida por diversos índios, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, por conta da expansão agrícola imposta por grandes produtores rurais sobre as terras indígenas. “Alguns povos vivem uma crise muito grande de violação de seus direitos, inclusive com pessoas assassinadas e sem nenhuma prisão ou resultado de proteção legal. A questão indígena não pode ser transformada em uma questão de polícia.”

Além dos atritos que ameaçam índios localizados próximos às regiões urbanas, Terena destacou o perigo iminente que o aumento das fazendas sobre as florestas poderão causar em comunidades até hoje isoladas.

A Kari-Oca está aberta à visitação pública das 9h às 19h, na antiga Colônia Juliano Moreira, na região da Taquara, no bairro de Jacarepaguá. Nesta quinta-feira, foram abertos os Jogos Verdes, com inúmeras competições típicas dos índios, como arco e flecha, cabo de força, corrida com tora e arremesso de lança.

Participam da Kari-Oca índios das etnias Kayapó, Karajá, Assurini, Xavante, Xerente, Guarani Kaiowá, Pataxó, Terena, Javaé, Bororo Boe, Kamayurá, Pareci, Manoki e Guarani.

Imprensa – SEESP
* Agência Brasil

 

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A crítica é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Ele lamentou que ainda não exista essa percepção no país, que tem a cultura de comprar tecnologia de fora, e destacou três pontos que colaboraram para essa situação: a resistência das universidades e do setor produtivo ao tema; a falta de percepção de que a inovação começa na educação de base; e o próprio conceito de inovação e progresso, que precisa ser reformulado.


Cristovam afirmou que as universidades brasileiras se acostumaram a transmitir pensamentos de fora em vez de inovar o conhecimento e que os industriais brasileiros têm fascínio por trazer produtos de fora para fabricar no país, mas tem pavor de criar aqui nossos produtos.

“Todos os automóveis brasileiros têm nomes estrangeiros. Por quê? São fabricados no Brasil, mas são inventados, criados, desenhados, projetados no exterior. Não iremos muito longe baseando nossa economia na produção e exportação de bens primários”, explicou.

Em relação à educação de base, o senador afirmou que não há como ter um bom sistema científico e tecnológico sem uma educação de base de qualidade e apontou a necessidade de despertar a vontade de ser cientista nas crianças levando para as escolas a ciência por meio dos cientistas.

“As crianças aqui não sabem o nome de um único cientista. Perguntem as 50 milhões de crianças no Brasil o nome de um cientista brasileiro e elas terão dificuldade para responder. Agora, pergunte o nome de mil jogadores de futebol é possível que as nossas crianças saibam”, disse.

O senador afirmou ainda que é um enorme equívoco pensar que o Brasil é a sexta potência mundial só porque tem uma produção equivalente a sexta maior do mundo. Ele frisou que para ser uma potência, o Brasil teria que produzir bens de alta tecnologia.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Agência Senado

 

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A diretoria do BNDES aprovou financiamento de R$ 378 milhões para a construção de cinco novos parques eólicos na Bahia e no Rio Grande do Norte.

Os recursos serão destinados à Força Eólica do Brasil, controlada pela Neoenergia e pela Iberdrola, que investirá um total de R$ 594,5 milhões no projeto, com capacidade instalada total de 150 MW.

Os parques serão construídos nos municípios de Caetité (BA) e Bodó, Santana do Matos e Lagoa Nova (RN). O empreendimento irá gerar 1,8 mil empregos entre diretos e indiretos durante as obras.

As cinco novas centrais fazem parte de um projeto maior, constituído de mais cinco parques eólicos vizinhos também vencedores no segundo Leilão de Fontes Alternativas, em 2010.

Vantagens da energia eólica

Por se tratarem de uma fonte de energia renovável de reduzido impacto ambiental, os projetos ajudarão a reduzir a utilização de gás natural e outros derivados do petróleo, com a consequente redução das emissões de CO2.

Do ponto de vista econômico, os efeitos diretos de desenvolvimento de um projeto eólico incluem renda para o proprietário da terra, receita para governos locais, estaduais e federais provenientes de impostos sobre as transações e a propriedade, geração de empregos e o uso de serviços locais.

Os efeitos indiretos da construção e operação do projeto eólico resultarão na compra de mercadorias e serviços locais como materiais de construção, equipamentos de construção, ferramentas e também suprimentos e equipamentos de manutenção. Serviços de suporte como contabilidade, bancos e assistência legal também são necessários.

BNDES eólico

O apoio do BNDES ao setor eólico é expressivo.

A carteira atual, incluindo as diversas etapas pelas quais os projetos tramitam no Banco, soma 107 parques.

Os empreendimentos representam investimentos totais de R$ 12,4 bilhões e demandam financiamentos do BNDES no valor de R$ 8,4 bilhões.

Só em 2011, o apoio do Banco ao setor somou R$ 3,4 bilhões, equivalentes a projetos que vão gerar 1.160 MW de capacidade instalada.

 

Imprensa – SEESP
* Informações do site Inovação Tecnológica

 

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Em tempos de preocupações com minerais de terras raras e metais ameaçados de extinção, você se arriscaria a apostar no elemento mais crítico para a moderna tecnologia?

Lítio, silício, germânio, platina são os mais conhecidos do público. Mas estará entre eles aquele cuja falta mais ameaçaria a aparentemente tão autossuficiente era da tecnologia?

Definitivamente não, afirma uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

E a resposta está no arsênio, o As da tabela periódica, com seu número atômico 33 e massa atômica 75 - um elemento altamente tóxico para o ser humano.

Nedal Nassar e seus colegas respondem que é por causa do papel crítico que o arsênio desempenha na fabricação dos processadores de computador, mais especificamente, da tecnologia dos semicondutores à base de arseneto de gálio - uma liga do arsênio com o gálio, ou GaAs.

O grupo explica que os cinco finalistas nesse jogo das ameaças à tecnologia são ouro, prata, arsênio, selênio e telúrio, a maioria deles explorado como subprodutos da mineração do cobre.

O cobre é bem tradicional, e é usado para transportar eletricidade. Mas o transporte de eletricidade com a precisão e a eficiência necessária aos circuitos eletrônicos integrados é feito pela prata e pelo ouro, como acontece nos contatos das memórias de computador.

Os fabricantes de painéis solares, por sua vez, precisam de selênio e telúrio, enquanto, finalmente, os fabricantes de chips para computadores dependem muito do arsênio.

O grupo salienta que, ainda que um problema de suprimento de qualquer um desses metais afete um grande número de indústrias de alta tecnologia, o arsênio é o mais crítico de todos.

Tente, por exemplo, voltar na cadeia produtiva, da mais alta tecnologia para a menos intensiva em tecnologia, retirando os computadores de qualquer atividade humana, e se poderá pesar adequadamente sua importância.

Na verdade, o composto GaAs é importante também para a fabricação de raios laser, LEDs e diversos circuitos para transmissão de dados, além de alguns tipos de células solares.

Criticalidade
Não existe um padrão para avaliação do risco de suprimento de minerais e metais, que inclua a disponibilidade de reservas, fatores ambientais, fatores políticos, vulnerabilidades da cadeia de suprimentos etc.

Por isso a equipe usou o critério da "criticalidade", um conceito que leva em conta o risco da escassez futura e dos potenciais danos à economia gerados por essa escassez.

O arsênio teve a maior criticalidade, seguido de perto pela prata e pelo selênio.

A equipe afirma que seu ranking é dinâmico, e terá que ser avaliado ao longo do tempo, certamente apresentando mudanças conforme variem tanto a oferta quanto a demanda, assim como o desenvolvimento de substitutos e a criação de tecnologias alternativas.

Imprensa – SEESP
* Informação do site Inovação Tecnológica


O segredo da sobrevivência da humanidade passa por novas concepções, com forte enfoque na engenharia reversa, inovação tecnológica e melhoria no design das cidades.

A cidade é de seus habitantes, é construída por eles, porém, com o passar do tempo vai adquirindo alma e vida própria. Contudo, compete aos seus moradores, seus idealizadores, modificarem o estilo de vida, atuando como designer urbanista social, fazendo com que a cidade se torne cada vez melhor.

No mundo inteiro, estão surgindo as chamadas “cidades inteligentes”, como Songdo, que está sendo construída em uma ilha artificial na Coréia do Sul. Estas cidades buscam uma renovação urbana, de forma a favorecer um estilo de vida mais sustentável e harmonioso.

Songdo pretende ser a cidade que vai mudar o mundo. Sem lixo, sem engarrafamentos, com baixo consumo de energia, sem ilhas de calor, priorizando o uso racional da água e a interconexão total de seus habitantes.

Com certeza é o ideal para os grandes centros urbanos, porém, para o êxito de uma cidade inteligente, faz-se necessário um órgão centralizado, multidisciplinar, como um Conselho da Cidade. É importante ainda que esse órgão tenha o centro de operação avançado, em meio digital, para controle e comando em tempo real das utilites, das redes de energia elétrica subterrânea, redes de telecomunicações, TV a cabo, internet, gás, água, iluminação, redes de semáforos, câmeras de segurança, redes de esgoto, água pluvial e atividades sustentáveis.

Além disso, conhecer o conceito de smart grid (redes inteligentes) é condição fundamental na construção de uma cidade inteligente.

Dentro do conceito de sustentabilidade, a geração de energia será distribuída com células fotovoltaicas, mini-turbinas eólicas e células de hidrogênio. Assim, a energia poderá ser armazenada por meio de baterias, dentro das próprias casas ou injetadas na rede da concessionária de energia elétrica.

Cidades desse nível ainda não são comuns, mas num futuro próximo, com a conscientização da necessidade de uma vida urbana mais sustentável, muitas Songdos serão conhecidas e estarão presentes em todos os cantos do planeta.

Considerando as sábias palavras de Papa Bento XVI: “nossas existências estão profundamente unidas umas às outras, e o bem e o mal que cada um faz sempre afeta a todos os outros”, que todos possam repensar seu estilo de vida e contribuir para a sobrevivência da humanidade, com mais harmonia e sustentabilidade.

* Gilberto dos Passsos Aguiar é engenheiro eletricista e escritor. Artigo publicado no seu blog

Imprensa – SEESP

 

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