A Business Institute (IBE), conveniada à Fundação Getúlio Vargas (FGV), proporciona aos associados ao SEESP cursos de MBA em gerenciamento de projetos, gestão empresarial e gestão estratégica e econômica de negócios. Carga total de 432 horas mais 40 horas do Módulo Internacional Opcional. Aulas quinzenais aos sábados ou em dias da semana. Mais informações pelo telefone (11) 4583-8300, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.ibe.edu.br. Descontos de 10% (grupo de três a cinco alunos), 15% (de seis a nove), acima de dez verificar condições junto à instituição.
Já na Faculdade São Bernardo (Fasb), os associados têm desconto em curso de extensão em lubrificantes, que objetiva oferecer uma visão mais aprofundada e atualizada sobre os conceitos de derivados de petróleo, especificamente de lubrificantes utilizados na indústria automobilística/motores da Fórmula 1. É direcionado a técnicos, químicos, engenheiros e estudantes que atuam ou atuarão em áreas técnicas e comerciais. Ocorrerá nos dias 27 e 28 de junho, das 19h às 23h, com carga total de oito horas. Preço de R$ 150,00 (para no mínimo 15 alunos). Mais informações na secretaria pelos telefones (11) 4123-1469, 4125-8689 e 4335-3117/3277.
O sindicato também oferece vantagem no vestibular da Fundação Santo André (FSA) para os cursos de Tecnologia em Logística, Gestão da Qualidade, Gestão em RH e Gestão Financeira. As inscrições devem ser feitas até o dia 15 de julho pelo site www.fsa.br/vestibular. Mais informações pelo telefone (11) 4979-3300, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Descontos de 10% aos associados nos pagamentos até o último dia do mês que antecede o do vencimento; e 8% até quinto dia útil.
Lourdes Silva
Imprensa SEESP
A Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté segue o firme propósito de oferecer aos engenheiros da região atividades de qualificação e aprimoramento profissionais. As palestras são realizadas com especialistas, na sede da delegacia (Rua Venezuela, 271).
No dia 26 de julho, às 19h, o engenheiro Julio Alves Filho, da Jaf Meio Ambiente Equipamentos e Montagens, fará a palestra “Water Treatment Truck”, onde discorrerá sobre tratamento de água em qualquer localidade; facilidade em operacionalização do tratamento de água; menor custo com tratamento de água; facilidade de manutenção em unidades já existentes; qualidade assegurada; solução estratégica; e instalação imediata.
E no dia 22 de setembro, às 19h, a palestra será sobre equipamentos Netzsch (bomba lobular tornado, bomba helicoidal nemo e trituradores) para estação elevatória de esgoto, de tratamento de efluente e de água, com os especialistas Nelson Bertaia, Andre Batagin e Marcio Segura, da Netzch do Brasil.
Para participar, o profissional deve se inscrever pelos telefones (12) 3633-5411 e 3631-4047 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Mais de 40 milhões de toneladas de resíduos eletroeletrônicos (REEE) foram descartadas em todo o mundo em 2014. No Brasil, estimativas governamentais e estudos publicados apontam que um habitante gera a cada ano algo em torno de 2,6 kg a 6,5 kg desse tipo de resíduo, que inclui desde geladeiras e fogões até celulares e computadores. Esses resíduos, se não destinados adequadamente, podem ocasionar graves problemas ambientais e à saúde humana. Mas se forem bem aproveitados também podem ser uma grande fonte de recursos, pois integram aquilo que os especialistas vêm chamando de 'minas urbanas'.
De acordo com a pesquisadora do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Rachel Horta Arduin, que trabalha na avaliação dos impactos ambientais das alternativas de tratamento de equipamentos de tecnologia da informação e comunicação, com foco em celulares, esses aparelhos contêm metais nocivos à saúde humana, como chumbo e cádmio, mas também aqueles de alto valor agregado, como ouro, paládio e níquel, que ficam concentrados em alguns componentes, tais como os circuitos impressos dos telefones celulares e tablets. “Melhorar a gestão dos REEE representa uma oportunidade ambiental e econômica, daí o conceito de minas urbanas. A produção de equipamentos eletroeletrônicos requer o uso de materiais com disponibilidade limitada e alto valor agregado. A reciclagem pode, portanto, evitar a extração de novos recursos”.
Hoje esse material é pouco aproveitado no País. Grande parte desses resíduos vai parar em aterros e lixões. Apesar de a Política Nacional de Resíduos Sólidos ter estabelecido a implementação da logística reversa para resíduos eletroeletrônicos, o acordo setorial que irá operacionalizar o sistema de gestão ainda não foi publicado. Sendo assim, não existe uma estruturação do sistema de gestão de REEE no Brasil, apenas algumas ações isoladas de coleta e tratamento.
“De forma geral, o processo de reciclagem de REEE praticado no Brasil é incipiente, e pouco eficiente quando comparado com tecnologias existentes em outras nações. Já existem algumas empresas que possuem tecnologias mais avançadas, porém não representam a realidade nacional. Quando esses resíduos são tratados, os componentes com maior valor agregado são exportados para tratamento em plantas ao redor do mundo. Estima-se que, atualmente, o Brasil exporte material de alto valor agregado a preço similar ao da sucata comum de REEE.”
Experiência francesa
A solução para o problema não é de fácil implantação. A título comparativo, de acordo com a agência francesa de meio ambiente e energia (Ademe), a França, que possui um sistema de tratamento de resíduos eletroeletrônicos implementado desde 2005, consegue uma taxa de coleta de tudo que é produzido de apenas 38%. Alternativas, no entanto, estão sendo pensadas.
O IPT está desenvolvendo um projeto para quantificar o desempenho ambiental do processamento destes resíduos em diferentes cenários de reciclagem e destinação final, utilizando a abordagem de avaliação do ciclo de vida (ACV). A ideia é comparar diferentes opções de gestão dos resíduos em sua etapa final, de descarte. “Em termos práticos, o resultado final permitirá demonstrar quantitativamente os benefícios ambientais - por meio de categorias de impacto como potencial de aquecimento global e consumo de água - de realizar a logística reversa para reciclar os REEE frente à disposição final em aterros.”
O Instituto também dispõe de capacitação para desenvolvimento de projetos voltados para a avaliação de rotas tecnológicas de separação e reciclagem dos subprodutos de resíduos eletroeletrônicos, seja por via físico-química ou térmica. Como afirma a pesquisadora Sandra Lucia de Moraes, “os processos de reciclagem são avaliados e desenvolvidos desde a escala laboratorial até a piloto, permitindo um diagnóstico da viabilidade técnico-econômica do aproveitamento dos recursos. Os REEE sem dúvida possuem alto potencial econômico, principalmente se levarmos em conta a diminuição das reservas minerais brasileiras de alto teor. É possível dar uma destinação comercial ao que hoje é visto como resíduo”.
Fonte: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
Com cerca de 20 mil pivôs centrais irrigando uma área de 1,275 milhão de hectares, o Brasil está entre os dez países com maior área irrigada no planeta. Mesmo assim, o País tem potencial para aumentar em cinco vezes as lavouras com essa tecnologia de irrigação. Foi o que mostrou estudo feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela Agência Nacional de Águas (ANA). O relatório publicado nesta semana revela um aumento de 43% no uso de pivôs entre 2006 e 2014.
O trabalho identificou uma forte concentração na adoção de pivôs: os 100 maiores munícipios concentram 70% da área total brasileira irrigada. O levantamento foi realizado por meio de imagens de satélite em todo o território nacional. Foram identificados pivôs em 22 unidades da federação, todavia 80% da área irrigada encontra-se em quatro estados: Minas Gerais, Goiás, Bahia e São Paulo. O estudo também registrou uma forte expansão da atividade nos últimos anos em Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Responsáveis técnicos pelo estudo, os pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (MG) Daniel Pereira Guimarães e Elena Charlotte Landau afirmam que, além de auxiliar na gestão do uso da água, gestores públicos poderão ter informações sobre o uso da água na irrigação e até avaliação da safra agrícola. "O cálculo mostra a área irrigada e a localização exata de cada pivô central", ressalta Charlotte. Os pesquisadores contam que foi feito cruzamento das bases de dados referentes à agricultura irrigada com as bases de bacias hidrográficas da ANA e de municípios com dados organizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando não somente o uso, mas também a disponibilidade dos recursos hídricos. Os maiores polos de irrigação, entre os 16 identificados, encontram-se nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Paraná, esta última concentra 50% dos pivôs centrais do País.
A pesquisadora da Embrapa destaca que em 2014, 92% dos pivôs concentravam-se nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul e Mato Grosso (Tabela 1). A aplicação do mapeamento aprimorou as estimativas de demanda de água, tanto no cálculo quanto espacialização.
Fonte: Embrapa. Leia a íntegra da matéria aqui
Choques temporários de oferta de alimentos figuram como um dos motivos que fazem com que a inflação ainda mostre resistência. A avaliação consta da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada nesta quinta-feira (16/06).
Outro motivo apontado pelo BC para a inflação permanecer alta é o reflexo do ajuste dos preços externos em relação aos internos e aos administrados em relação aos livres, ocorrido em 2015. O Copom também cita a recomposição de receitas tributárias dos governos federal e estaduais no início deste ano.
Juros básicos
Como a inflação ainda permanece alta, o Copom reiterou que não há espaço para redução da taxa básica de juros, a Selic. No último dia 8, o Copom manteve a taxa Selic em 14,25% ao ano, pela sétima vez seguida. A decisão foi unânime, na última reunião comandada por Alexandre Tombini, que deixou a presidência do BC para ser substituído por Ilan Goldfajn.
A Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle. O Conselho Monetário Nacional estabeleceu meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. A previsão de instituições financeiras é que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerre este ano acima do teto da meta, em 7,19%.
Embora ajude no controle dos preços, o aumento ou a manutenção da taxa Selic em níveis elevados prejudica a economia. Isso porque os juros altos intensificam a queda na produção e no consumo. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.
Para o Copom, apesar dos avanços no combate à inflação, há incertezas relacionadas ao gradual processo de recuperação dos resultados fiscais. Acrescenta que o processo de realinhamento de preços relativos (externos em relação aos internos e administrados em relação aos livres) mostrou-se mais demorado e mais intenso que o previsto. “Adicionalmente, remanescem incertezas em relação ao comportamento da economia mundial”, disse o comitê, na ata.
O Comitê reiterou, ainda, que adotará as medidas necessárias para fazer com que a inflação fique dentro do limite da meta (6,5%) este ano, e caia para 4,5% em 2017.
Preços administrados
O BC projeta que os preços administrados por contrato e monitorados terão variação de 6,8% em 2016, mesmo valor previsto na reunião do Copom de abril. Entre outros fatores, essa projeção considera reajuste médio de 19,7% nas tarifas de água e esgoto, de 13,6% nos planos de saúde e redução de 3,5% nos preços da energia elétrica. Para 2017, o Copom considerou a variação de 5% nos preços administrados, mesmo valor das três últimas reuniões.
Fonte: Agência Brasil/Kelly Oliveira
Faz parte da utopia do movimento social e dos trabalhadores, do sonho que querem transformar em realidade, que a economia brasileira seja capaz de produzir bem-estar e qualidade de vida para todos. O desafio é saber produzir os bens e serviços, distribuindo-os com equidade, para atender às necessidades materiais e culturais de todos.
A economia capitalista se estruturou por meio do Estado moderno, de nação soberana que domina um território e faz, nesse espaço físico e político, uma produção econômica, gerando avanços no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas.
A riqueza natural do território brasileiro é um ativo essencial. O conhecimento materializado no nível de educação geral da sociedade e na sua capacidade de transformá-lo em tecnologia, produtos e serviços, é a base para o desenvolvimento industrial ou produtivo. A capacidade de alocar parte da renda e riqueza gerada para o Estado prover serviços públicos e investimentos na infraestrutura garante a qualidade e quantidade da expansão produtiva e da proteção social.
Tudo isso requer, entre outras coisas, investimento e soberania. Investimento significa ampliar a capacidade produtiva física e cognitiva. Soberania é a capacidade de um povo investir em determinado território, dominando o conhecimento e o capital, se apropriando dos resultados e podendo, de forma autônoma, poupar e decidir reinvestir parte dos resultados alcançados. Soberania é a coluna vertebral de uma nação que sabe investir para promover o próprio destino.
Quando o Brasil vende a base produtiva, infraestrutura ou riqueza natural para empresas estrangeiras, abre mão da soberania de investir e decidir sobre o presente e futuro. O lucro aqui produzido será enviado para o local de origem do capital, a tecnologia não será transferida e a força econômica de induzir a estratégia de investimento estará subordinada a outros interesses.
Vale tratar de um belo exemplo da semana. Janus Capital Group é uma gestora americana com quase US$ 200 bilhões em fundos. Petrobras, Itaú Unibanco, Iochpe-Maxion, Suzano e Marfing fazem parte da carteira de investimentos no Brasil. Janus Raghoonundon, analista da empresa, concedeu entrevista para jornal Valor, de 11 de junho. Sobre a Petrobras, disparou: “Realmente acredito que a companhia tem um valor intrínseco e está barata relativamente a seus ativos. Existe muito potencial para a Petrobras para um investidor de longo prazo”.
Avançando sobre as escolhas do País, soltou: “O Brasil tem que decidir se pretende aceitar grandes quantidades de companhias estrangeiras controlando ativos-chave de infraestrutura. E, claro, essas companhias estrangeiras vão ter que ser compensadas pelo risco que vão tomar”.
As condições complementares e essenciais são destacadas no início da entrevista. A estabilidade política de um novo governo que – assim espera ele – encaminhará as reformas é que dará estabilidade. Não querem ver as reformas rejeitadas. E quais são? Adivinhem? Janus com a palavra: “Vamos monitorar a aprovação de todas, como a da previdência e dos benefícios trabalhistas”.
A impressão é que os brasileiros não dão conta de que o País é uma das maiores economias do planeta, com uma inigualável base natural, robusta estrutura produtiva e enorme mercado interno. Pode ser um grande negócio para o mundo, vendendo os ativos e transferindo a soberania para empresas estrangeiras. Um projeto mais do que medíocre, mas em construção.
* Clemente Ganz Lúcio, técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
Estudo recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre a situação das rodovias brasileiras só mostrou com números o que já se sabia (ou se tinha como provável) há muito tempo, ou seja, que o custo de logística pode ser encarecido em até 40% em razão da má qualidade da infraestrutrura rodoviária do País. Segundo o estudo, ao final de 2015, só cerca 200 mil quilômetros de rodovias, de um total de 1,8 milhão, estavam pavimentados. Ora, se o modal rodoviário é o mais utilizado, responsabilizando-se por mais de 60% do transporte de mercadorias, é de se imaginar o que o País perde por apresentar uma malha rodoviária que, em muitos Estados, nada fica a dever à dos países mais pobres do mundo.
Se se fizer uma comparação com os Estados Unidos, a situação se torna, no mínimo, humilhante. Embora tenha mais de 5 milhões de quilômetros em rodovias pavimentadas, aquele país utiliza apenas 20% do modal para fazer transportar suas cargas. Se a comparação for com países menos desenvolvidos, ainda assim a situação continuará constrangedora. Por exemplo, China e Índia têm cada uma 1,5 milhão de quilômetros pavimentados em rodovias, ou seja, sete vezes mais que o Brasil.
Cálculos estimativos apontam que seriam necessários mais de R$ 106 bilhões em investimentos para melhorar substancialmente a infraestrutura rodoviária do País, o que não significa ainda dotá-lo de uma malha viária digna de uma nação de Primeiro Mundo. Acontece que o governo não tem se mostrado capaz de colocar em prática um plano de construção e reconstrução da malha viária. Nem se apresenta com caixa suficiente para levar adiante esse desafio.
Diante disso, só a criação de modelos de concessão capazes de atrair maior número de investidores privados poderá reverter essa situação crítica. Sem contar que é preciso também estimular o desenvolvimento dos modais ferroviário e hidroviário para que o transporte de cargas não dependa tanto do caminhão, além de estimular a expansão da cabotagem, modal fundamental para um país com dimensões continentais e com 7.367 quilômetros de linha costeira.
Não é preciso dizer que a atual situação de indefinição do quadro político brasileiro também assusta os investidores, que há muito reclamam da mudança de regras durante ou depois do processo licitatório. Portanto, só com projetos bem elaborados e com cláusulas claras será possível atrair investidores, o que não significa o deslumbramento de altos lucros com base na espoliação dos futuros usuários das rodovias a serem construídas ou reformadas.
* Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)
O presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho, informa que a direção da Usiminas, em Cubatão (SP), convocou os sindicatos dos engenheiros e dos metalúrgicos da região, que representam os seus empregados, para uma reunião emergencial na última terça-feira (14/06). Segundo Guenaga, a siderúrgica apresentou uma série de números e dados para mostrar que a unidade paulista – a matriz fica em Ipatinga (MG) – terá de reduzir a produção de laminados a quente e a frio.
Segundo informações da empresa, após o fechamento das áreas primárias, a partir do último semestre de 2015 até fevereiro último, a usina ficou estruturada para atender uma demanda de cerca de 180 mil toneladas/mês de laminados a quente e 100 mil toneladas/mês de laminados a frio. A direção da siderúrgica argumenta que o mercado do aço piorou e a previsão inicial não se concretizou, o que estaria levando a Usiminas a diminuir ainda mais a produção.
Com essa redução, a empresa informou que vai demitir mais 500 trabalhadores, o que já começou a fazer nesta quarta-feira (15). “Vivemos um grave problema sem dúvida nenhuma”, lamentou Guenaga. Na oportunidade, o representante dos engenheiros reivindicou que fossem oferecidos os mesmos benefícios dados aos empregados demitidos entre janeiro e fevereiro último, por conta do fechamento da produção primária da Usiminas, que é a do aço.
Não está programada nova reunião entre as partes. Guenaga informa que está acompanhando todas as dispensas que envolvem os engenheiros no sentido de dar toda a assistência e garantir o maior número de benefícios possíveis. “É muito triste tudo isso, vermos uma empresa do porte da Usiminas – a antiga Cosipa [Companhia Siderúrgica Paulista], privatizada em 1993 – praticamente acabar no Estado de São Paulo”, salientou.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
O Parque Tecnológico de Sorocaba recebe, entre os dias 27 e 29 de junho, a segunda edição do Movimento pela Inovação. Realizado pela Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP), com apoio da Prefeitura local, além de palestras, o evento apresenta opções de financiamentos e outros tipos de apoios à inovação, disponíveis pelo governo paulista a quem pretende tirar seus projetos do papel.
O objetivo da iniciativa é encurtar a distância entre as instituições de fomento, empresas, startups e centros de pesquisas, a impulsionar a economia paulista por meio de investimentos em inovação. Para isso os participantes contam com dicas de como e onde buscar recursos financeiros, além de obter orientação qualificada sobre quais são os obstáculos que podem comprometer o sucesso do seu projeto.
Na abertura, que ocorre às 14h da segunda-feira (27), empresários e pesquisadores de Sorocaba e região poderão conhecer as opções de financiamento e os diversos tipos de apoios à inovação. Nos dois dias seguintes, equipes de negócios da Desenvolve SP atenderão individualmente os empresários que desejam investir em inovação, a fim de conhecer de perto os projetos e poder indicar o apoio mais adequado.
O suporte oferecido pelo Movimento pela Inovação vai desde consultoria para formatação de projetos até a orientação para o financiamento mais adequado ao projeto de inovação, que contam com linhas de subvenção econômica (não reembolsáveis), de financiamento de longo prazo, ou ainda aportes via venture capital, por meio de Fundos de Investimento em Participações. São parceiros do Movimento pela Inovação Fapesp, IPT, Centro Paula Souza, Sebrae-SP, Finep e BNDES, entre outros.
Os empresários e pesquisadores de Sorocaba e região interessados em saber mais sobre as possibilidades de financiamento e outros tipos de apoio poderão agendar um horário com os consultores da Desenvolve SP e tirar todas as dúvidas. As inscrições para palestra e atendimento devem ser feitas acessando aqui.
Fonte: Prefeitura Municipal de Sorocaba
A Delegacia Sindical do SEESP em Campinas está procurando parcerias com entidades como a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Aeasp) e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), dentre outras, para implantação do curso de pós-graduação em “Engenharia de Segurança do Trabalho com ênfase na área rural” a ser implantado pelo Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec).
Em 30 de maio último, o presidente da delegacia, Francisco Alvarenga Campos, e o secretário Celso Rodrigues estiveram com Ondino Bataglia, da associação. E no dia 10 de junho, foi realizado encontro entre representantes do Isitec – faculdade mantida pelo SEESP – e o diretor geral do IAC, Sérgio Augusto Morais Carbonell, para tratativas sobre o curso.
Marta Adriano
Delegacia Sindical de Campinas