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Uma empregada pública do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo teve reconhecido o direito de gozar da licença-maternidade de 180 dias garantida aos servidores estatutários de São Paulo, ainda que tenha sido contratada pelo regime da CLT. De acordo a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, não é razoável o tratamento diferenciado entre celetistas e estatutárias diante de norma legal que estabeleceu o alcance da licença maternidade.

A trabalhadora se baseou na Lei Complementar estadual 1.054/2008, que alterou dispositivos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo para ampliar a licença-maternidade. O juízo da 85ª Vara do Trabalho de São Paulo, porém, entendeu que a norma seria aplicável apenas aos servidores do regime estatutário. Esse entendimento foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região (SP), para o qual o deferimento do pedido implicaria a instituição de um regime jurídico híbrido, ora se aplicando as regras previstas na CLT (como o FGTS, por exemplo), ora aquelas restritas aos estatutários.

Em recurso de revista do TST, a servidora enfatizou que os filhos das servidoras estatutárias, ao nascer, têm direito de mamar e ficar com a mãe por seis meses, enquanto os filhos das celetistas só têm esse direito por quatro meses. Afirmou, ainda, que a Lei 1.054 não restringe suas disposições às estatutárias e inclui outras categorias, sem excepcionar o regime jurídico. Por fim, apontou decisões do Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região (Campinas/SP) concedendo a licença-maternidade de 180 dias também para as empregadas celetistas.

Isonomia
O relator do recurso, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, afirmou que a lei estadual, ao estender a licença-maternidade apenas às funcionárias gestantes submetidas ao regime estatutário, fere o princípio da isonomia, quanto a Lei federal 11.770/2008, que criou programa destinado à prorrogação da licença mediante incentivo fiscal às empresas, não traz tal distinção. "Não há, portanto, como dar efetividade a norma que contém tal discriminação, pois possibilita ao mesmo empregador conceder tempos de afastamento diversos pela mesma modalidade de licença", afirmou. "A finalidade da licença-maternidade é a mesma nas duas modalidades de contratação, a proteção da criança".

Ele reforçou, ainda, que "o direito fundamental à saúde, em conjunto com a proteção à trabalhadora mãe e à criança, torna inviável se entender que norma local alcance apenas um espectro de mães e filhos, já que tal entendimento não se suporta diante da leitura, ainda, dos artigos 7º e 37 da Constituição Federal". A decisão foi unânime.

 

 

Fonte: Notícias do TST

 

 

 

 

 

 

 

Nesta terça-feira (19/8), às 17h, o ciclo "A engenharia, o Estado e o País" recebe Laércio Benko, candidato ao Governo do Estado de São Paulo pelo PHS. A iniciativa, realizada desde o ano de 1998, tem por objetivo dar àqueles que pretendem estar no Legislativo e no Executivo a oportunidade de apresentar seu programa de trabalho e também de ouvir as sugestões dos engenheiros para setores como transporte e mobilidade, habitação, saneamento, iluminação pública etc.. 

 

A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo. O ciclo “A engenharia, o Estado e o País” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui. Para acompanhar os próximos debates e as matérias dos já realizados clique aqui.



 

Imprensa SEESP











Engenheiros agrônomos são formados em cursos de Engenharia Agronômica, assim como engenheiros florestais em cursos de Engenharia Florestal, engenheiros agrícolas em cursos de Engenharia Agrícola, engenheiros de pesca em cursos de Engenharia de Pesca. Agronomia é o conjunto de ciências e princípios que regem a prática da agricultura. Agricultura é a arte e a ciência de produzir animais e vegetais úteis ao homem, respeitando o ambiente (recursos naturais) e as pessoas. Agronomia também pode ser entendida como sinônimo de ciências agrárias. Com este significado, Agronomia envolve as Engenharias Agronômica, Florestal, Agrícola e de Pesca/de Aquicultura. É com este entendimento que o sistema Confea/Creas emprega o termo: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Na Agronomia estão contempladas todas as engenharias das agrárias. As suas Câmaras Especializadas de Agronomia incluem todas as engenharias citadas. As ciências agrárias ainda incluem medicina veterinária, zootecnia e ciência dos alimentos.

Assim, embora possa existir uma escola de Agronomia, onde pode ser oferecido um ou mais dos cursos de engenharia citados, não existe um curso de Agronomia. Este curso seria para formar agrônomos. A partir de 1933, através do Decreto Federal 23.196/33, foi regulamentada a profissão do engenheiro agrônomo ou agrônomo, na época considerada sinônimo. Entretanto, desde 1946, através do Decreto Lei 9.585/46, fica oficializado que os estabelecimentos de ensino superior concedem o título de engenheiro agrônomo aos seus diplomados. O sistema Confea/Creas, instituição que concede os títulos profissionais, contempla apenas o título engenheiro agrônomo, e não Agrônomo. Entretanto, o Ministério da Educação, em sua Resolução CNE nº 1, de 2006, define as Diretrizes Curriculares do Curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia. Embora no Artigo 5 desta Resolução cite apenas Engenharia Agronômica, no seu conteúdo promove o conceito dos termos serem sinônimos. Isto leva a uma situação que necessita ser esclarecida, já que as instituições de ensino têm o direito de definir o título acadêmico de seus formados. Esta situação induz a posicionamentos como o do Guia do Estudante, publicação muito conhecida, que mantém o nome Agronomia para os Cursos de Engenharia Agronômica.

Desta forma, existiam cadastrados no MEC (Senso da Educação Superior, DEED/INEP/MEC), em 2012, 29 Cursos de Engenharia Agronômica, oferecendo 2.143 vagas em Instituições públicas (federais e estaduais) e privadas, e 233 Cursos de Agronomia, oferecendo 18.389 vagas, em instituições públicas (federais, estaduais e municipais) e privadas. Qual a diferença entre os cursos de Engenharia Agronômica e Agronomia? O primeiro, forma engenheiros agrônomos e o segundo agrônomos? Existe diferença na carga horária e na matriz curricular dos cursos? As atribuições profissionais de engenheiros agrônomos e agrônomos são distintas? Como as respostas são negativas, não existe razão de se manter o termo equivocado para o curso de agronomia, assim como não se deve mais usar o termo agrônomo para o profissional formado por estas escolas.

O que temos no Brasil são cursos de Engenharia Agronômica que formam engenheiros agrônomos. A Lei Federal 5.194/66 regula a profissão de engenheiro agrônomo. Não emprega o termo agrônomo. Da mesma forma, a Resolução 218/73, do CONFEA, que trata das diferentes modalidades profissionais, cita apenas engenheiro agrônomo.

A sugestão é que o MEC promova nova redação da Resolução 1/2006, deixando claro que o curso é Engenharia Agronômica. E que este entendimento seja amplamente divulgado para que as instituições de ensino corrijam o nome do curso que oferecem, utilizando o termo correto: Engenharia Agronômica. Isto vai facilitar o entendimento da sociedade, em especial dos jovens, ao decidirem o curso que vão escolher. Ainda hoje existe muita dúvida sobre este assunto. Agronomia deve ser utilizado com o significado de ciência ou como sinônimo de ciências agrárias. Engenheiros agrônomos são formados nos cursos de Engenharia Agronômica e não Agronomia. E não existem agrônomos. Existem engenheiros agrônomos!

 

* Por José Otavio Menten, presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS), Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia, Pós-Doutorados em Manejo de Pragas e Biotecnologia, Professor Associado da USP/Esalq







Serginho Groisman, Marcelo Tas e Guto Lacaz são alguns dos palestrantes confirmados na “1ª Feira Anual de Inovação de São Paulo”, promovida pelo Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), nos dias 21 e 22 de agosto, das 14h às 22h30. O evento acontecerá na sede do Instituto, que já foi palco da inovação da Música Popular Brasileira (MPB), onde ocorreram os primeiros shows promovidos pelo atual apresentador global do programa Altas Horas.

Com expectativa de receber cerca de 5 mil pessoas, entre estudantes, professores e profissionais de diversas áreas do conhecimento, o evento contará com uma praça de alimentação, banheiros e toda estrutura necessária para acomodar a todos. “Será uma oportunidade para debater a inovação em todos os campos, seja na ciência, nas artes, na tecnologia, entre outras”, ressalta Saulo Krichanã, diretor do Isitec.

Programação
A abertura será feita por Serginho Groisman, às 14h da quinta, que abordará a inovação sob o ponto de vista da mídia. Logo em seguida, se iniciará o ciclo de palestras. A primeira, com Rogério Félix, CEO da Saga, será sobre “A Inovação e o Empreendedorismo no Mercado de Games”. Depois, entre 18h e 19h, representantes do Isitec e outras empresas fazem abertura da feira. O designer e ilustrador Guto Lacaz fala sobre “A Inovação e o Empreendedorismo nas Artes Plásticas”, das 19h30 às 20h30. Na sequência, Marcelo Tas, apresentador do C.Q.C., da TV Bandeirantes, fala sobre “A Inovação e o Empreendedorismo nas Redes Sociais”.

Na sexta, destaque para a palestra de Glauco Arbix, CEO da Finep, empresa pública que financia projetos de ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas, entre 17h e 18h30.

História
O número 170 da Rua Martiniano de Carvalho, na Bela Vista, abriga uma quadra e um salão, onde funcionava o teatro do Colégio Equipe. Alguns nomes importantes das artes figuraram nas listas de chamada da escola como os cineastas Cao Hamburger e Tata Amaral.  os artistas plásticos Leda Catunda, Carlito Carvalhosa, Fábio Miguez, Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade, que formaram na década de 1980 o inovador ateliê Casa 7 – que rompeu com o lugar intimista da arte plástica conceitual para ganhar volume, utilizando novos materiais, mais baratos, como o esmalte sintético sobre papel kraft. Também freqüentavam as salas de aula Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos e Sérgio Britto para criarem a banda Titãs.

No início dos anos 1970, no teatro do colégio paulista Equipe, onde estudou, levou, por dez anos, músicos como Arrigo Barnabé, Paulinho da Viola e Gilberto Gil, que tocou pela primeira vez “Não Chore Mais” no salão da escola, que comporta cerca de 200 pessoas.

Em plena ditadura militar, Serginho Groisman abrigou no espaço nomes como Caetano Veloso, Jards Macalé, Cartola, Nelson Cavaquinho, Raul Seixas, Gonzagão e Gonzaguinha, que, por conta da censura, não tinham onde se apresentar. João Bosco e Elba Ramalho estrearam em São Paulo no palco do Equipe. Foi lá também que Gil tocou pela primeira vez Não Chore Mais, sentado sobre mesas escolares.


 

Deborah Moreira
Imprensa SEESP










Nesta segunda-feira (18/8), às 17h30, dando prosseguimento ao ciclo “A engenharia, o Estado e o País”, o SEESP recebe o candidato do PCB ao governo paulista, Wagner José Gonçalves Farias. Na oportunidade, ele apresentará suas propostas ao Executivo estadual, assim como a categoria e o público em geral poderão fazer perguntas ou indicar ideias ou contribuições.

O evento já recebeu outros candidatos majoritários das próximas eleições e será finalizado, de acordo com a legislação eleitoral, em setembro. O presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, observa que a iniciativa tem a virtude de colocar em pauta o que de fato importa no processo eleitoral: os problemas que afligem os cidadãos e a melhor saída técnica à disposição para resolvê-los. “Os eventos são também uma boa oportunidade para que os eleitores possam decidir em quem votar mais conscientemente”, destaca. 

Os debates são aberto ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na Rua Genebra, 25 – Bela Vista –, São Paulo. O “A engenharia, o Estado e o País” também terá transmissão pela internet. Para assistir basta acessar aqui.


 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









Para escoar a sua produção, o agronegócio brasileiro tem encontrado alguns entraves logísticos. Uma pesquisa  do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, em parceria com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), buscou responder a algumas questões sobre o tema com o Projeto Benin. Ao longo de 2013 pesquisadores do Esalq-Log levantaram informações pertinentes aos principais elos da cadeia de exportação de soja paranaense – a armazenagem, o transporte e o Porto de Paranaguá. Durante a realização do estudo, foi realizada uma série de visitas ao Estado do Paraná, nas quais foram entrevistados diversos agentes do setor, direta e indiretamente ligados ao processo de exportação de soja.

A partir de uma simulação, e tomando como exemplo a semana do dia 12 de setembro de 2013, os resultados mostraram que os produtores paranaenses, dependendo da região, perdem entre 14% e 17% de sua receita bruta em decorrência dos custos logísticos. O detalhamento maior mostra que os custos de transporte são os mais representativos, tendo um impacto médio de 8,76% no Estado, dependendo da distância entre a origem e o porto. Além deste, a armazenagem apresentou um custo médio de 6,38% da receita bruta, e os custos portuários 2,58%.

Além dos custos logísticos, é importante ressaltar que outras variáveis como o preço do produto no mercado internacional, a cotação do dólar e o prêmio do porto também tem grande influência na receita do produtor.

“O dinamismo do preço da soja no mercado internacional e da cotação do dólar, por exemplo, são algumas das variáveis que influenciam bastante na receita dos produtores, porém são dependentes da oferta e demanda do produto no mercado internacional e de políticas nacionais macroeconômicas, respectivamente.

“As variáveis logísticas por sua vez, tem sim um grande peso para redução da receita dos produtores, e cabe aos agentes do setor buscar cada vez mais a redução dos impactos delas, mesmo em épocas que o preço do produto e a cotação do dólar não estejam tão favoráveis aos exportadores brasileiros”, comenta Fernando Vinícius da Rocha, mestrando em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP e pesquisador do Esalq-Log.

Relatórios

Como resultados do Projeto Benin, foram elaborados três relatórios principais. O primeiro abordou especificamente a armazenagem, o segundo envolveu as questões do transporte rodoviário no Estado, e o terceiro tratou das questões pertinentes ao Porto de Paranaguá. Em cada um desses relatórios encontram-se as caracterizações de cada um dos setores, bem como o detalhamento dos custos pertinentes a cada um.

Finalmente, um quarto relatório quantificou numericamente as perdas logísticas existentes no processo de exportação paranaense. Essa mensuração se deu por meio da elaboração de um simulador onde é possível trabalhar com todas as variáveis intervenientes na receita líquida do produtor, com avaliações de cenários pertinentes para tomada de decisão do produtor.

Gargalos

A pesquisa também evidenciou gargalos de cada um dos elos estudados. “O conhecimento dos principais gargalos ao longo da cadeia de exportação, bem como o quanto eles representam em termos monetários, é o primeiro passo para busca por melhores condições de infraestrutura logística”, complementa Rocha.

O trabalho também mostra o impacto da chuva no carregamento dos navios graneleiros em Paranaguá, o qual é da ordem de 25% do tempo, e ressalta também algumas vantagens comparativas (nível tecnológico e organizacional, como o Sistema Carga OnLine, por exemplo) que o Porto de Paranaguá tem em comparação com alguns outros portos brasileiros, além de fazer algumas recomendações de investimentos para incremento da capacidade operacional do porto, e aumento da capacidade de expedição de carga.

O Projeto Benin foi a continuidade da parceria entre o Esalq-Log e a FAEP que teve início em 2011 com o Projeto Jamaica, que tratou da competitividade dos fretes ferroviários e rodoviário no Estado do Paraná. Os relatórios do Projeto Benin estão disponibilizados no site da FAEP.

Além de Rocha, o Projeto contou com a participação dos professores José Vicente Caixeta Filho (diretor da Esalq e coordenador geral do Esalq-Log) e Augusto Hauber Gameiro, docente da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia do campus da USP, em Pirassununga; e de Thiago Guilherme Péra (coordenador do Esalq-Log), além de outros 15 pesquisadores de graduação e pós graduação membros do Grupo.


 

Fonte: Agência USP de Notícias








A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) realiza a sua 6ª Jornada Brasil Inteligente e apresenta as propostas das categorias que representa para a construção de uma nação justa, democrática e desenvolvida. O evento acontece no auditório do SEESP, em São Paulo, nesta sexta-feira (22/8), a partir das 14 horas.

Em 50 pontos essenciais, elaborados a partir de amplos debates que percorreram as cinco regiões do País, a entidade, que representa mais de 2 milhões de profissionais, aponta um norte a se seguir nos próximos anos, a partir das eleições que acontecem em 2014.

São sete diretrizes que, para a CNTU, constituem-se nas grandes áreas em que o Brasil tem não só importantes desafios a vencer, mas também excelentes condições de evoluir: Estado, democracia e participação social;  Universalização dos  serviços públicos; Defesa do trabalho e dos trabalhadores; Infraestrutura econômica, social e urbana; Desenvolvimento, mercado interno, reindustrialização e sustentabilidade; e Bem-estar social, qualidade de vida e ética.

A atividade também será transmitida pela internet neste link.

Programação

14h – Abertura e lançamento da Revista Brasil Inteligente nº 3 com o Caderno Especial “A CNTU e as eleições de 2014 – Contribuições e propostas dos profissionais universitários para o País”

15h – “A CNTU e as eleições de 2014”, com as participações de:

Antônio Augusto Queiroz (Toninho), diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical da CNTU

Fernando Nogueira da Costa, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

16h30 – Posse dos novos membros do Conselho Consultivo da CNTU

17h15 – Encerramento

 

 

Fonte: CNTU











As aulas da Universidade de São Paulo (USP) no campus leste foram retomadas, nesta segunda-feira (18/8), após o local ter sido interditado pela Justiça no começo de janeiro. A unidade foi fechada por causa da constatação de gás metano no subsolo, altamente inflamável, proveniente de dejetos retirados da dragagem no Rio Tietê e da presença de terra e outros entulhos contaminados.

A liberação pela Justiça da retomada das atividades ocorreu no dia 22 de julho. Desde então, as instalações foram preparadas para receber os estudantes. “Os equipamentos como computadores foram reinstalados, os livros deslocados voltaram, os espaços foram readequados. Mas outras atividades foram retomadas antes, como uma parte da pesquisa”, informou a diretora da unidade, Maria Cristina Motta de Toledo.

Como o semestre inicia com duas semanas de atraso, as aulas estão previstas para encerrar no dia 19 de dezembro. Alguns cursos, porém, terão de compensar aulas práticas que não foram dadas por falta de laboratórios adequados, como relata a aluna Bárbara Eleodora Guimarães de Oliveira, de 22 anos, que está no quarto ano do curso de têxtil e moda.

 “Quando a gente foi para o outro campus na Cidade Universitária, a gente não teve nada disso [laboratórios]. O meu ano não foi tão prejudicado, porque a gente está com matérias mais teóricas do que práticas, mas o segundo e o terceiro ano foram prejudicadíssimos”. De acordo com ela, o curso de têxtil e moda precisa de laboratórios para que os estudantes usem manequins e para que façam tingimentos de tecidos, por exemplo.

Segundo a diretora da USP Leste, uma parceria com instituições que emprestam seus laboratórios para as aulas, como o Senai e outras empresas, vai contornar essas deficiências. A USP Leste tem 4,4 mil estudantes, cerca de 400 funcionários e professores, dez cursos de graduação e nove de pós-graduação.

Em toda a USP Leste foram instalados dutos de ventilação para permitir a saída do gás metano do subsolo e 23 bombas auxiliam esse processo. Existem também 117 poços de monitoramento – inspecionados semanalmente por técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), responsáveis pela medição de metano. Como os edifícios foram construídos sobre dejetos, o procedimento continuará sendo feito por tempo indeterminado, para evitar o acúmulo do gás.

“A questão do gás metano, que é gerado pela degradação da matéria orgânica no subsolo, é um processo até natural. Mas não é conveniente que esse gás se concentre embaixo das lages dos edifícios. Por isso, os edifícios foram construídos com colchão de brita embaixo e, para que o sistema de ventilação desses gases fosse eficiente, precisava instalar as bombas que fazem o papel de ventilar e não deixar esse gás se concentrar”, explicou a diretora.

Outra medida adotada foi a colocação de tapumes metálicos em grande parte do campus. O objetivo é proteger as pessoas de terras e entulhos que contêm substância contaminante. Também foi plantada grama para impedir que a poeira dessa terra se espalhe, segundo Maria Cristina. “Por causa da característica de não solubilidade em água e de não volatilidade, ou seja, não passagem para a atmosfera dessa substância, a Cetesb considera que esse tipo de ação é provisoriamente aceitável, enquanto não se define o destino definitivo desse material. Futuramente, [ele] pode ser retirado ou receber outro tipo de contenção. A Cetesb que vai definir.”


 

Fonte: Agência Brasil










Confesso que não dou muito valor à pregação do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) sobre a “bancada sindical” de deputados e senadores no Congresso Nacional.

É claro que se pode sempre estabelecer uma lista daqueles que se iniciaram na vida pública militando em sindicatos de trabalhadores ou foram diretores de entidades em alguma ocasião. Mas esse grupo significa o quê? Serão os defensores únicos da pauta trabalhista? Serão os articuladores de alianças congressuais capazes de impedir derrotas e garantir vitórias? Duvido muito.

Lembra-me a luta acirrada durante o ano de 1983 contra os decretos-leis de arrocho salarial da ditadura que findava. O deputado que protagonizou esta luta, Luiz Henrique, era, até então, um desconhecido de Santa Catarina, com uma carreira burocrática no Dops regional e completamente jejuno em questões trabalhistas e sindicais. Mas, encarnando o sentimento democrático da sociedade e apoiado pelo seu partido, o PMDB e pela unidade de ação do movimento sindical (principalmente paulista, como foi demonstrado na greve geral de 21 de julho), levou o Congresso Nacional a derrotar, pela primeira vez, um decreto-lei da ditadura.

A unicidade sindical impede institucionalmente a partidarização dos sindicatos.

Como no âmbito do Congresso e na vida política em geral exige-se a primazia e até mesmo a exclusividade dos partidos, a “bancada sindical” é uma contradição em termos, corporativa e divisionista. Não vota unida, pelo contrário, e é indutora de atitudes isolacionistas.

No entanto, ao longo do tempo, e isto é o mais visível, um deputado ou um senador de individualidade forte, um dos “cabeças do Congresso” do Diap, desempenha melhor o papel de uma verdadeira bancada sindical; cito dois exemplos que são incontestáveis: o senador Paulo Paim e o deputado Paulinho da Força, que agregam apoios, impedem retrocessos e conseguem vitórias.


 

* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical









Ter hortas em escolas é uma ótima maneira de colocar as crianças e adolescentes em contato com os alimentos e a natureza. O projeto “Pomares e alimentação saudáveis nas escolas”, criado pela permacultora Bia Goll, tem justamente esse objetivo.

A ideia é mostrar aos estudantes, funcionários e a toda a comunidade que é possível ter um espaço para a agricultura dentro da própria escola e que isso pode modificar muitos hábitos, principalmente alimentares. “Acredito e percebo que as pessoas, quando veem o quanto é fácil plantar um jardim, comportar o lixo, cuidar da vida, saem de um padrão repetitivo e começam a praticar atitudes mais sanas, melhorando a vida em todos os aspectos”, declara Bia na descrição de seu projeto.

A primeira instituição a abrir as portas para as hortas desenvolvidas pela permacultora é a Escola José Roberto Merchior, em Mairiporã, uma cidade muito próxima à capital paulista. A escolha deve-se ao fato de o colégio já estar aberto a projetos que incentivem a sustentabilidade, trabalhando em conjunto com as famílias e comunidade.

A intenção é de que, em primeira instância, as hortas sejam desenvolvidas em uma área já reservada para isso dentro da própria escola. O segundo passo é, em até seis meses, expandir o plantio para toda a área externa do colégio e, em um ano, levar o projeto para todo o entorno, muro e áreas públicas próximas. As plantas comestíveis e frutas produzidas nas hortas devem ser destinadas à própria comunidade, familiarizando a todos com a questão da produção de seu próprio alimento.


 

 

Fonte: Redação CicloVivo








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