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       Segundo o economista Rodrigo Ávila, da Auditoria Cidadã da Dívida, "quanto mais o PIB cresce, mais os rentistas são beneficiados". Isso porque, segundo ele, se o PIB cresceu 9%, no primeiro trimestre, a renda média do trabalho subiu apenas 2,3%:
       "A diferença foi apropriada por outras classes sociais", disse, acrescentando que, em comparação a março de 2002 (primeiro ano da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE), a renda média do trabalho está praticamente estagnada, subindo só 5,7% estes oito anos.
       "Nunca é demais lembrar que aumentos nos juros contribuem para transferir mais dinheiro dos trabalhadores para os rentistas. O crescimento do PIB e da arrecadação tributária também tem sido utilizado pela equipe econômica para justificar um aumento do superávit primário e o estabelecimento de um limite para as despesas correntes primárias. Ou seja, gastos sociais", disse.
       Segundo Ávila, os cortes de R$ 7,5 bilhões previstos para o Orçamento federal retiraram R$ 1,28 bilhão da Educação (que já acumula perdas de R$ 2,34 bilhões no ano), R$ 1,24 bilhão no Ministério do Planejamento, R$ 906 milhões nos Transportes, e R$ 757 milhões na Fazenda.
       "Tais cortes são justificados pelo governo sob o argumento de que é necessário conter o consumo para combater a inflação, o que poderia permitir ao BC reduzir o ritmo de alta nos juros. Porém, a última alta da Selic provocou aumento de R$ 15 bilhões nos gastos anuais com juros da dívida ao elevar em 0,75 ponto a Selic".
       E segue: "E tudo indica que ela subirá mais nas próximas reuniões. Ou seja, as áreas sociais fundamentais têm de perder R$ 7,5 bilhões para impedir a inflação, mas os rentistas podem receber R$ 380 bilhões de juros e amortizações da dívida (como em 2009) para gastarem à vontade, sem problema algum".

 

Fonte: Monitor Mercantil
www.cntu.org.br

 

 

      Na ordem do dia, a escassez de engenheiros no mercado é já uma clara preocupação para o Governo e para empresas que temem não dispor da mão de obra necessária a seus empreendimentos. A FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) vem, desde 2006, quando foi lançado o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, advertindo sobre o risco da falta de profissionais qualificados diante de um quadro de crescimento. Entre as origens do problema, os anos de estagnação que afastaram os engenheiros de suas carreiras e desestimularam estudantes a fazerem uma opção que significava desemprego.
        Com a volta da expansão econômica, a categoria volta a ser valorizada, mas há outros nós as serem desatados. Um deles, a enorme evasão nas engenharias: em 2008, cerca de 140 mil estudantes iniciaram o curso, mas apenas 30 mil o concluíram. A falta de foco em ciência e tecnologia nos ensinos fundamental e médio é provavelmente uma das principais razões para a preocupante estatística.
       Para combater o problema, a FNE tem defendido melhorias na educação básica para que os jovens cheguem à universidade com conhecimento necessário de física, química e matemática. Também produziu um vídeo que visa mostrar a esse público o que é a engenharia, quais são seus atrativos e desafios e o que esperar quando estiverem na faculdade. Porém, ainda é preciso muito mais.
       A boa notícia é que o tema tem merecido a atenção da sociedade e não só de professores e militantes da área. Em ensaio publicado no jornal Folha de São Paulo de 6 de junho, o cineasta João Moreira Salles aborda o assunto de forma brilhante e toca em pontos fundamentais. O principal deles sendo a total falta de comunicação entre as ciências exatas e as humanidades, como se as últimas pudessem prescindir das primeiras num mundo em que pesquisa e tecnologia são imperativas.
       Salles confirma ainda alguns dados alarmantes em relação ao desequilíbrio no número de formandos, já que sobram jornalistas, publicitários e estilistas, enquanto faltam engenheiros, matemáticos ou físicos. “No ano passado, a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica) formou três físicos, dois matemáticos e 27 bacharéis em cinema. Existem 128 cursos superiores de moda no Brasil. Em 2008, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o País formou 1.114 físicos, 1.972 matemáticos e 2.066 modistas. Alimento o pesadelo de que, em alguns anos, os aviões não decolarão, mas todos nós seremos muito elegantes”, afirma em seu artigo.
      O cineasta chama a atenção para a necessidade de se promover não só as expressões artísticas, mas também ciência e tecnologia. “A valorização das ciências entre nós é pífia. Sempre me espanto com a presença cada vez maior de projetos sociais que levam dança, música, teatro e cinema a lugares onde falta quase tudo. Nenhuma objeção, mas é o caso de perguntar por que somente a arte teria poderes civilizatórios. Ninguém pensa em levar a esses jovens um telescópio ou um laboratório de química ou biologia? Centenas de estudantes universitários gostariam de participar de iniciativas assim. Com entusiasmo – e um pró-labore –, mostrariam que a ciência também é legal e despertariam talentos”, pondera.
        Se a situação é grave e é fato que podemos ter nosso desenvolvimento travado pela falta de cérebros para levá-lo a cabo, é ainda verdade que o País toma cada vez mais consciência disso. É um primeiro passo para mudar esse quadro.

 

 

Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, João Carlos Bibbo, João Paulo Dutra e Laerte Conceição Mathias de Oliveira

 

        Na Rodovia Interoceânica, sem dúvida alguma, está apoiada a integração da Amazônia Sul-americana. Com uma extensão de 2.700km, praticamente toda asfaltada e bem sinalizada, essa gigantesca obra liga o Brasil aos portos do Oceano Pacífico localizados nas cidades de Ilo, Matarani e San Juan, proporcionando dessa forma o desenvolvimento econômico para a região, em função das possibilidades de escoamentos de diversos produtos para, por exemplo, o continente asiático.
       A estrada foi construída em regime de concessão por um prazo de 30 anos, e as concessionárias serão as responsáveis pela conservação dos trechos existentes. Serão realizadas praças de pedágio que estarão localizadas em pontos estratégicos ao longo da rodovia.
        Pela segunda vez, uma caravana de engenheiros percorreu toda a obra, obedecendo à programação oficial do II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-americana, organizado pela Federação Nacional dos Engenheiros e pela ONG Engenheiros Solidários. No trajeto, visitaram-se pontos estratégicos, testemunhando-se os desafios enfrentados pelas empresas de engenharia na construção desse grande empreendimento.
       Nessa experiência, constataram-se a importância desses investimentos na região e a certeza de que será sanada uma dificuldade antiga que impedia o incremento de serviços e trocas de mercadorias entre Peru, Bolívia e Brasil, ou seja, a falta de estradas que possibilitassem o desenvolvimento comercial nessa região da Amazônia Sul-americana.
       A implantação de novas empresas e de pequenos comércios ao longo do corredor viário já é realidade, colaborando fortemente para aumentar a circulação de pessoas e de mercadorias. Também é fato o desenvolvimento do turismo em função das belezas naturais existentes, pois o traçado da rodovia atravessa regiões de selva e serra.
       Os estados brasileiros do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso também serão diretamente beneficiados pelo surgimento de novos mercados de produção e de consumo.


Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, João Carlos Bibbo, João Paulo Dutra e
Laerte Conceição Mathias de Oliveira  são dirigentes do SEESP e participaram do
II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-americana

 

 

 

 

 

Soraya Misleh

       Iniciativa histórica promovida pelas cinco principais centrais sindicais brasileiras, além de entidades independentes, assembleia da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora no Estádio do Pacaembu aprovou por unanimidade, em 1º de junho, a “Agenda da classe trabalhadora pelo desenvolvimento com soberania, democracia e valorização do trabalho”.
       O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), o Paulinho, comemorou os números: cerca de 25 mil participantes representantes de 5 mil sindicatos de todo o País, que deram seu aval ao documento que reúne 249 propostas divididas em seis eixos estratégicos: crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno; valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social; estado como promotor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental; democracia com efetiva participação popular; soberania e integração internacional; e direitos sindicais e negociação coletiva. Entre as bandeiras de luta, a ratificação pelo Congresso Nacional da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que proíbe a demissão imotivada; a redução da jornada semanal de 44h para 40h; a definição de uma política permanente de valorização das aposentadorias e a manutenção do aumento do salário mínimo.
        O próximo passo será entregar essa agenda aos candidatos nas eleições deste ano, na busca de compromissos com as demandas dos trabalhadores. Linha que vem sendo seguida pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) desde 2006, quando lançou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. Atualizado em 2009, este propugna por desenvolvimento nacional sustentável com inclusão social e é a contribuição dos engenheiros a esse plano de nação conclamado pelo conjunto do movimento sindical.
       Prestigiando a iniciativa, alguns parlamentares, como o vereador paulistano Jamil Murad (PCdoB), a deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP) e o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), endossaram-na e ressaltaram seu significado histórico. O que também foi lembrado pelo presidente da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), Murilo Celso de Campos Pinheiro, presente no ensejo. Ele complementou: “Os trabalhadores, que deram contribuição inequívoca a que o Brasil atravessasse a crise econômica da forma mais positiva possível, estão mais que aptos a dizer o que querem do próximo governo.”

Voz unitária
        Para se fazerem ouvir, o caminho encontrado foi construir unidade, o que demandou cerca de seis meses de trabalho e muita consciência, como contou Artur Henrique da Silva, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Ponto enfatizado pelos diretores do SEESP Luiz Fernando Napoleone – que preside a delegacia sindical em Marília – e Gley Rosa, delegados pela CNTU na ocasião. Eles ressaltaram ainda a importância da presença da confederação. O que, como observou Allen Habert, diretor de articulação dessa organização, “estimula a necessária aliança com as outras categorias, para que possamos alcançar nossos objetivos de fomento do desenvolvimento sustentável com inserção social”.
        Tendo participado também da primeira conferência do gênero havida em 1981, em que a luta central era contra a ditadura militar, Hugo Perez, assessor da Força Sindical, destacou: “Queremos ser reconhecidos como atores sociais.” Nesse sentido, às bandeiras já tradicionais, Paulinho agregou mais uma: voz aos trabalhadores no Conselho Monetário Nacional, “em que se decide a política econômica”. Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), lembrou o quão oportuno é esse engajamento em prol de uma nova ordem mundial de modelos de desenvolvimento alternativos.
       Os temas aprovados no manifesto refletem o amadurecimento do movimento sindical em favor dessa trajetória, pontuou Habert. Opinião compartilhada por Antonio Neto e José Calixto Ramos, respectivamente presidentes da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e da NCST (Nova Central). “As centrais tomam uma postura de agentes de transformação da realidade”, ratificou Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

 

 

 

 

 

 

 

Rita Casaro*

       Entre os dias 23 de maio e 5 de junho, a engenharia sul-americana empreendeu uma verdadeira aventura ao participar do II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-americana, promovido pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e pela ONG Engenheiros Solidários.
       O evento teve início em Lima, de onde os cerca de 80 engenheiros, brasileiros e peruanos, partiram de ônibus com destino a Mollendo, a 1.070km de distância, para a primeira visita técnica, feita ao Terminal Portuário de Matarani. Lá, o grupo participou de uma reunião com o gerente-geral Erick Hein Dupont. Segundo ele, a carga atual do porto é de 3 milhões de toneladas, devendo chegar a 13 milhões em 2030.
       No dia 25, a caravana seguiu com destino a Arequipa, por mais 126km, para abertura oficial da etapa peruana do encontro, que contou com a participação dos brasileiros Murilo Celso de Campos Pinheiro e Sebastião Fonseca, respectivamente presidentes da FNE e da Engenheiros Solidários, e dos peruanos Gustavo Saavedra, presidente da Associação dos Engenheiros do Peru, e Anibal Díaz Robles, gerente da Autoridade Regional de Arequipa, que saudou a presença dos visitantes: “Nós só temos a agradecer a todos vocês, porque o que vemos aqui nos mostra um tempo de esperança e oportunidades com relações mais justas e fraternas.”
       Na manhã seguinte, os participantes partiram em direção a Puno, localizada a 325km de distância e atingindo a altitude de 3.400m, onde conheceram a engenharia dos urus, que vivem às margens do Lago Titikaka em ilhas artificiais flutuantes que constroem com o caule da totora, uma espécie de junco, também utilizada para a fabricação de barcos.

Pela transoceânica
       A próxima etapa da viagem teve mais 392km até a cidade de Cusco, onde os participantes puderam observar a surpreendente engenharia da civilização inca e ponto do qual começou a trajetória rumo ao Acre pelos cerca de 780km na Rodovia Transoceânica. Praticamente pronta após três anos de obras e investimentos de U$ 560 milhões, a estrada liga o Acre ao Peru, consistindo ainda numa saída para o Pacífico às mercadorias brasileiras. Passando ainda pela cidade de Cobija, na fronteira entre Brasil e Bolívia, a caravana chegou em 1º de junho ao Seringal Cachoeira, na cidade de Xapuri, no Acre, onde ocorreu o debate sobre meio ambiente, com a participação do ex-deputado federal Marcos Afonso, do líder indígena Joaquim Yawanawá, do presidente do Instituto Peabiru, João Meireles, e do jornalista Antônio Alves.
       Próximo da reta final do evento, no dia 2, aconteceu em Rio Branco mais uma abertura solene. Durante a cerimônia, Sebastião Fonseca, presidente da ONG Engenheiros Solidários, comemorou o sucesso da empreitada e defendeu que os povos sul-americanos chamassem a si a responsabilidade pela Amazônia. “Vamos nós discutir e ver o que queremos para a região.”
       Em sua palestra, o presidente de honra do evento e ex-governador do Acre, Jorge Viana, comemorou a conclusão das obras da Rodovia Transoceânica. “A estrada tem um sentido de nos integrar, inclusive comercialmente, mas não é um corredor de soja, por ela serão transportados produtos de alto valor agregado”, afirmou, lembrando a impossibilidade do tráfego de veículos pesados pela via que contorna os Andes.
       Ao longo dos dias 3 e 4 de junho, aconteceu um ciclo intensivo de palestras que discutiram temas prementes para o desenvolvimento e a preservação da Amazônia sul-americana. Assim, entraram em pauta geração de energia, integração regional, ciência e tecnologia e produção sustentável. Entre os palestrantes, o coordenador do Conselho Tecnológico do SEESP, José Roberto Cardoso, o consultor do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, Marco Aurélio Cabral Pinto, Eduardo Hilsenrat, vice-presidente do Conselho Profissional de Engenharia Civil da Argentina, e José Covenas Lalupu, professor da Universidade Nacional Federico Villareal, do Peru.
       No dia 5 pela manhã, a caravana seguiu no último trecho, mais 550km rumo a Porto Velho, em Rondônia, onde se dividiu entre visitas às usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira.

 

* Com a colaboração de Lamlid Nobre

 

 

15/06/2010

CANTEIRO

MBA no sindicato
      
Em 9 de junho, ocorreu no SEESP aula inaugural do MBA Executivo em Gestão de Negócios, que terá início, efetivamente, em 23 de junho próximo. Com o objetivo central de desenvolver conhecimentos e habilidades necessários à condução de negócios empreendedores em ambientes competitivos, o curso é resultado de uma parceria entre o sindicato e a BI International e se destina a engenheiros nas diversas modalidades. Na oportunidade, o vice-presidente do SEESP, João Carlos Gonçalves Bibbo, destacou que a preocupação da entidade, ao firmar o convênio, é oferecer a todos os seus representados no Estado de São Paulo a possibilidade de se reciclarem. Com carga horária de 432h, o MBA será ministrado às quartas e quintas-feiras à noite, a cada 15 dias, na sede do sindicato, na Capital paulista, das 19 às 23h. Inclui ainda módulos internacionais optativos. Aos associados a essa entidade, o custo é de 25 parcelas de R$ 690,00. As inscrições continuam abertas, e as vagas são limitadas. Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (11) 3014-1011.

 

Plano de resíduos sólidos é tema em Taubaté
       Em 1º de julho próximo, a partir das 19h, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS/SP) discorrerá sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos em palestra na Câmara Municipal de Taubaté, que fica na Av. Prof. Walter Thaumaturgo, 208 (Av. do Povo), no centro da cidade. A iniciativa é organizada pelas cinco delegacias do SEESP na região. Mais informações pelos telefones (12) 3648-8239 (subsede em Pindamonhangaba) ou (12) 8148-0977 (com o diretor desse sindicato Francisco Oiring).

 

Data-base em 1º de maio
       Dersa – Em reunião de negociação no dia 20 de maio, foi aprovado acordo coletivo de trabalho 2010. Esse inclui 5,49% de reajuste salarial (INPC-IBGE) extensivo aos vales-refeição e alimentação; manutenção das demais cláusulas vigentes com alteração do ATS (adicional por tempo de serviço), que a partir de 1º de maio passa de 0,8% para 1%, entre outros itens.
       Cetesb – Após um dia de greve (8 de junho), os engenheiros aprovaram em assembleia a proposta da empresa. Entre os principais pontos do acordo, estão garantia de emprego a 95% do efetivo de pessoal em 30 de abril de 2010; reajuste de 5,05% (IPC-Fipe); e gratificação de férias de R$ 601,77.
       Metrô – Em assembleia no dia 31 de maio, a categoria aprovou contraproposta da empresa, suspendendo greve que ocorreria no dia 1º de junho. O acordo abrange reajuste salarial de 5,05% (IPC-Fipe) extensivo a benefícios; renovação de cláusulas vigentes; implementação do plano de carreira na empresa; e participação nos resultados, com pagamento de um valor mínimo de R$ 3.600,00, composto por uma parte fixa e outra variável, correspondente a 60% do salário nominal.

 

Palestra em Olímpia
       O presidente da Delegacia Sindical do SEESP em Barretos e vereador em Olímpia Luiz Antônio Moreira Salata ministrou, em 27 de maio último, palestra sobre as profissões da área tecnológica, no Centro de Referência de Assistência Social do Jardim Santa Ifigênia de Olímpia. Cerca de 70 jovens integrantes do ProJovem (Programa Nacional de Inclusão ao Jovem) participaram e puderam assistir o vídeo “Mais engenheiros para construir o Brasil”. Iniciativa da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), este tem por objetivo estimular a busca pela profissão. Clique aqui para assistir o vídeo.

 

Homenagem a diretor do SEESP
       Em 28 de maio último, o vice-presidente do sindicato Henrique Monteiro Alves recebeu o título de cidadão itapecericano da Câmara dos Vereadores local, em sessão solene em comemoração ao 133º aniversário de emancipação do município. A cerimônia ocorreu na Sala do Plenário da nova sede do Legislativo de Itapecerica da Serra, diante de público que lotou o ambiente.

 

Oportunidades
       Segundo levantamento feito até dia 10 de junho, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (uma para profissional e uma para estagiário) e, para trainee, mecânica e elétrica e/ou eletrônica (também uma cada). Para se cadastrar e inserir seu currículo, clique aqui . Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.

 

 

 

João Guilherme Vargas Neto aponta duas publicações que merecem ser lidas e estudadas por quem se interessa pela luta dos trabalhadores e pelo movimento sindical. Um do Dieese, sobre salário mínimo e outro da OIT, sobre jornada

        Duas publicações recentes (ano 2009) produzidas pelas próprias instituições e distribuídas gratuitamente aos interessados merecem ser lidos e estudados por todos aqueles que se interessam pela luta dos trabalhadores e pelo movimento sindical, diz João Guilherme Vargas Neto, consultor da FNE e diversas entidades sindicais, em artigo publicado no Diap.
O primeiro deles é da OIT (www.oitbrasil.org.br) "Duração do trabalho em todo o mundo - Tendências de jornadas de trabalho, legislações e políticas numa perspectiva global comparada" (232 páginas mais índices), elaborado por três técnicos da instituição, Sangheon Lee, Deirdre McCann e Jon C. Messenger, em sete anos de trabalho.
       Em seu prefácio destaca-se que os estudos sistemáticos sobre as jornadas de trabalho, tanto nos países industrializados como nos países em desenvolvimento, são "surpreendentemente raros", o que valoriza ainda mais a edição brasileira quando o movimento sindical luta para conseguir a redução constitucional da jornada.
       O segundo, de responsabilidade do Dieese (www.dieese.org.br), parcialmente financiado pela Fundação Ford e apresentado pelas seis centrais sindicais - CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT - é o "Salário Mínimo - Instrumento de Combate à Desigualdade" (252 páginas), que tem como objetivo tratar - de maneira abrangente - as diferentes dimensões que o salário mínimo assume no debate que se desenvolve na sociedade brasileira (destaco, por exemplo, o importante capítulo 11 - Salário Mínimo e os Pisos Estaduais - fonte essencial para o estudo e a divulgação do tema).
       O livro da OIT é arma para a luta em curso pela redução da jornada sem redução de salário.
       O livro do Dieese valoriza a vitória do movimento sindical e dos trabalhadores ao garantir, junto com o governo federal, uma política permanente de valorização do salário mínimo, "uma das mais bem sucedidas experiências de ação unitária das Centrais nos últimos anos".

Lançamento na Conclat
       O livro “Salário mínimo, instrumento de combate à desigualdade” foi lançado pelo Dieese durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em 1º de junho, no Estádio do Pacaembu.
       A publicação chega no ano em que o salário mínimo completa 70 anos e aponta o desafio de se manter a política de valorização do piso e garantir sua regulamentação em lei.

 

www.fne.org.br

 

 

       Durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em 1º de junho, no Estádio do Pacaembu, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) lançou o livro “Salário mínimo, instrumento de combate à desigualdade”. Apresentada no ano em que o salário mínimo completa 70 anos, a edição especial lembra sua trajetória e aponta o desafio de se manter a política de valorização do piso e garantir sua regulamentação em lei. Mediante sua implementação, entre 2003 e 2010, o aumento real do mínimo foi de 53,67%.

 

 

 

       O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antônio Barreto de Castro, recebeu informações e publicações sobre o mapeamento de áreas potenciais para restauração florestal da Mata Atlântica.
       A apresentação foi feita na quinta-feira, dia 10, pelo professor Roberto Brandão Cavalcanti, do Departamento de Zoologia da Universidade de Brasília (UnB).
        O material é resultado de ações e do trabalho de especialistas, organizações ambientalistas e centros de pesquisa envolvidos no Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. Trata-se de um movimento da sociedade aberto às instituições dispostas a apoiar ou a participar de esforços pela geração de resultados em restauração e em conservação da biodiversidade.
       "O interessante é que o mapeamento foi feito em consenso com o setor privado, ONGs (organizações ambientais) e universidades. As empresas florestais estão mudando de patamar, elas querem se livrar dos problemas fundiários e ter a oportunidade de compensar as próprias emissões, fazer plantios em área nativas e alavancar recursos ao invés de apenas fazer promessas de recuperação", afirmou Brandão.
        De acordo com informações do movimento, hoje restam apenas 7% da Mata Atlântica em bom estado de conservação no país. Séculos atrás, a floresta se estendia por mais de 130 milhões de hectares ao longo da costa leste brasileira, abrangendo trechos do norte da Argentina e leste do Paraguai.
        A possibilidade de ações conjuntas com o MCT deve ser discutida e analisada pelo departamento de Políticas e Programas Temáticos (DEPPT) da Seped, conforme informou a diretora Maria Sueli Soares Felipe. "É um projeto desafiador porque terá que ser pensado em grandes dimensões", disse.
        Na avaliação do secretário Barreto de Castro é preciso haver uma estratégia nacional competente nesta área "ou não vamos ter presença internacional nenhuma, porque o Brasil para ser referência precisa fazer projetos globais e importantes; e tem condições para isso: instituições, monitoramento por satélites, etc", enfatizou.
        A Mata Atlântica é uma das cinco áreas mais importantes da Terra e a maior Reserva da Biosfera designada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), representando uma das regiões prioritárias para conservação em âmbito mundial.
       Para outras informações sobre o movimento visite o site: www.pactomataatlantica.org.br

 

Assessoria de Comunicação do MCT
www.fne.org.br

 

 

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