logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

Administrator

Administrator

       Aconteceu em Belém, em 21 de maio, o primeiro evento regional promovido pela CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados). O painel teve como tema “Desenvolvimento tecnológico e geração de emprego” e foi tratado pelo professor da UFPA (Universidade Federal do Pará), Davi Ferreira Carvalho, e pelo diretor de articulação nacional da CNTU, Allen Habert, engenheiro e também dirigente do Seesp. Participaram ainda da mesa o presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, José Luiz Pagnussat, e o diretor da CNTU, Wilson Roberto Villas Boas Antunes, como coordenador.
       Ferreira abordou a necessidade de inovação tecnológica, o que demanda estímulo estatal em especial nas pequenas e médias empresas. Ressaltou ainda que se registram avanços nesse setor no Brasil, mas além da discrepância da possibilidade de investimentos de acordo com o porte da companhia, há ainda uma forte desigualdade regional. “A concentração está no Sudeste do País”, salientou. Lamentavelmente, apontou ele, a região Norte encontra-se em situação bastante prejudicada nesse quesito, apesar de todo o potencial da biotecnologia a ser desenvolvida na Amazônia.
       Habert defendeu a aliança entre “conhecimento, inovação e senso empreendedor” para se promover uma economia criativa. Tal meta, enfatizou, tem o objetivo de construir um País para todos os seus 200 milhões de habitantes, acabar com a pobreza e resolver problemas básicos como a carência de saneamento, o déficit habitacional, a precariedade na saúde e na educação e a fome. “O ano de 2022, o bicentenário da Independência, é a data-base do País para enfrentar esses desafios”, afirmou.
       Nesse contexto, ele apontou o papel a ser desempenhado pelas categorias representadas pela CNTU. “Os profissionais liberais, que são 10 milhões no Brasil, são o estado-maior da luta pelo desenvolvimento.” Por isso mesmo, continuou, é preciso preparar esse contingente por meio de um sistema nacional de requalificação.
       Na sua opinião, entre as grandes vantagens estratégicas do Brasil, cuja vocação é ser uma potência, está a descoberta das reservas de petróleo na camada do pré-sal. “A corrida tecnológica para garantir acesso a essa riqueza já está ganha”, aposta. Ainda conforme ele, daí sairão os recursos para financiar os avanços sociais, especialmente a educação.

Socialmente justo
       O encontro da CNTU integrou o VI Enese (Encontro das Entidades Sindicais de Economistas), promovido pela Fenecon (Federação Nacional dos Economistas) e pelo Sindicato dos Economistas do Pará, que teve início no dia 19, reunindo diversos representantes da profissão e outras lideranças.
       Sob o tema “Por um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil”, o evento contou na abertura com a participação do presidente da CNTU, SEESP e da FNE, Murilo Pinheiro, que destacou a oportunidade do conjunto dos profissionais liberais de fazer a diferença: “Neste ano eleitoral, podemos apresentar propostas e projetos aos candidatos e à sociedade.”
       Convidado a fazer a palestra inaugural do encontro dos economistas, o ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Carlos Lessa, falou sobre a necessidade de se estabelecer um modelo de desenvolvimento que seja socialmente justo.
       Na sua opinião, na busca desse objetivo, não há empecilho maior que o não crescimento. Para tanto, é fundamental que haja investimento acima do patamar de 20% do PIB (Produto Interno Bruto), o que exige avanços, tendo em vista que esse índice em 2009 ficou em 18%, embora tenha crescido desde 2006.
       Uma receita básica para assegurar que a expansão econômica se traduza em bem-estar para a maioria seria ampliar a produção de energia, aprimorar a logística, manter a elevação real do salário mínimo e reforçar o sistema da Previdência. Para Lessa, se o Brasil conseguir mudar sua matriz de transporte e melhorar a mobilidade nas cidades, estaria garantido “um salto fantástico no poder de compra dos salários”. “Isso seria socialmente justo”, afirmou.

 

http://www.cntu.org.br/

 

 

 

       O Movimento Sindical promove, em São Paulo, a 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, da qual a CNTU participa defendendo reivindicações das Federações e Sindicatos que a integram e do conjunto dos trabalhadores brasileiros.
       Durante o evento, será apresentado um conjunto de reivindicações, entre ele o direito irrestrito de greve, inclusive para servidores públicos, extinção do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, revogação de atos que criminalizam os movimentos sociais e invasões de terra.
       Já existe um pré-texto de plataforma da I Conclat, construido pelo movimento sindical, e que será debatido e aprovado na conferência para, então entregue aos presidenciáveis.
       Dividido em seis eixos estratégicos, o documento prevê a participação dos sindicatos em quase todas as esferas de governo, como nas agências reguladoras, nas empresas estatais, no Conselho Monetário Nacional (CMN) e no Comitê de Política Monetária (Copom, responsável pela definição da taxas de juros básica).
       O texto do documento incorpora metas ambiciosas como "promover uma nova ordem econômica, monetária e política mundial" até pontos mais pacíficos como a erradicação do trabalho escravo, ou mais populares como os preparativos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
       Entre os pontos mais polêmicos, estão a descriminalização do aborto e revogação de atos que criminalizam "movimentos sociais e de luta pela terra" - uma referência ao MST. Além disso, pedem o limite máximo de propriedade de terra em 35 módulos fiscais. A área do módulo fiscal varia de acordo com o município. Na região da Amazônia, por exemplo, 15 módulos fiscais são cerca de 1.140 hectares.

 

www.cntu.org.br

 

 

 

       Enquanto no Perú era aberto o II Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Américana, promovido pela FNE e pela Ong Engenheiros Solidários, a necessidade de políticas para o desenvolvimento da Amazônia brasileira também era destaque na 4ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (CNCTI). Na pauta, as propostas para a formulação de políticas públicas em ciência e tecnologia na região para a próxima década. Gerar renda para as populações locais, investir em inovação tecnológica, ampliar a quantidade de doutores e fixá-los nos estados da região amazônica foram as principais metas apontadas
       O liderou as discussões sobre a temática. Segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), Adalberto Luís Val, a geração de renda para as populações locais deve ter como base estudos feitos por cientistas brasileiros. "Não dá para importar tecnologia para o desenvolvimento econômico da região. É preciso investir em estudos feitos aqui, a partir da demanda local", considera.
       A região amazônica recebe apenas 3% do total de investimentos feitos em ciência e tecnologia no Brasil. Val acredita que uma ampliação dessa verba deve impulsionar a geração de conhecimento, inovação tecnológica e renda nessa parte do país.
      "Se a Amazônia é realmente importante para o país, qual o volume de recursos que a sociedade brasileira tem interesse de disponibilizar para investir aqui? 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro são gerados na Amazônia. Apesar disso, a região recebe um investimento inferior às suas demandas em ciência e tecnologia", afirma Val.
       Para o diretor do Inpa, se o país investisse 8% do total de verbas destinadas à ciência e tecnologia na região, a contribuição para a geração de riquezas e de conhecimento seria triplicada. "Os atuais 3% investidos na região não conseguem dimensionar toda a importância que a sociedade demonstra pela Amazônia".
      As propostas de políticas públicas para a região amazônica apresentadas durante a 4ª CNCTI devem aliar a preservação da biodiversidade com a utilização das potencialidades econômicas da região.

 

Fonte: Tabajara Moreno, da Assessoria de Imprensa do Inpa
www.fne.org.br

 

 

       Os debates da 4ª Conferência Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), encerrada na última sexta-feira (28/5) em Brasília, alcançaram diversos pontos de convergência, como a necessidade de articular políticas de apoio à educação de qualidade para garantir emprego e desenvolvimento das sociedades. Esta avaliação resume a discussão da sessão paralela "Recursos Humanos: Qualificação e Mercado de Trabalho", realizada na quinta-feira (27).
        A vice-presidente do CNPq, Wrana Panizzi, coordenou o debate sobre como a educação influencia no desenvolvimento científico e no mercado de trabalho no país. Para compor a mesa de discussão foram convidados o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Alvaro Toubes Prata, e a diretora de Operações do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Regina Maria de Fátima Torres.
       Segundo Wrana Panizzi, o novo paradigma do mercado de trabalho é a grande demanda por novos perfis de qualificação profissional. "O novo perfil de qualificação está relacionado a uma formação mais crítica e plena do profissional, não apenas direcionado a uma especialização exacerbada, mas deve possuir graus satisfatórios de competência, excelência, capacidade de resolver problemas e apropriar-se acima de tudo dos novos conhecimentos e das novas tecnologias. Enfim, o profissional deve possuir bases sólidas e abrangentes", pontuou.
       Para Panizzi, embora se constate extraordinários avanços no desenvolvimento científico e tecnológico do país, persiste um enorme descompasso no Brasil entre a oferta de mão de obra e a qualificação para o mercado de trabalho. Já que, de acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estima-se que de um total de 9,1 milhões de demandantes de emprego, apenas 1,7 milhão possuem qualificação e experiência profissional adequadas aos postos de trabalho gerados.
       "Esta falta de qualificação profissional ocorre devido às acentuadas desigualdades econômicas, sociais e culturais, que marcam o território brasileiro, o que implica em variados estágios de desenvolvimento que abrigam diversificada estrutura produtiva que acabam por requerer níveis e perfis de qualificação bem diferentes", afirmou Panizzi.
       A baixa escolaridade superior no Brasil é um dos indicadores mais negativos que mais diferenciam o país do mundo. Entre a população com 25 a 43 anos, apenas 10% completaram a educação superior. E ao recuar e considerar o ensino médio, verá que apenas 50% dos jovens entre 15 e 17 anos estão matriculados no ensino médio, o que significa que de fato não existe uma universalização do ensino.
       Para o engenheiro Francis Bogossian, o Brasil precisa reformular a educação para futuramente haver mais mão de obra qualificada. "O Brasil tem a oportunidade, nos próximos 10 anos, de consolidar-se no cenário mundial como um país de produção bastante arrojada. Mas a palavra chave para galgarmos este desenvolvimento produtivo é sem sombra de dúvida a Educação. É necessário também articular a inserção de uma educação transformadora, voltada para a inovação geradora de sustentabilidade social e ambiental, desde o ensino fundamental, passando pelo médio e pelo ensino superior", afirmou.
       Durante a sessão ficou acordado que a escolaridade e qualidade do ensino são dois fatores fundamentais e que, sem isso, o setor produtivo e o desenvolvimento do país se tornam frágeis e limitados. "O acesso abrangente do país para uma economia do conhecimento depende, basicamente, de um fator: melhoria da educação", disse Álvaro Toubes Prata, reitor da UFSC.
      Álvaro apontou ainda a preocupante deficiência quantitativa da capacitação em áreas estratégicas para o desenvolvimento pleno do país. Segundo ele, além da baixa oferta, existe um forte descompasso entre a população com educação superior e a política de estímulo a inovação.
      "Apenas 10% dos egressos do nível superior têm formação em ciências e engenharias. Na China, este percentual sobe para aproximadamente 40%. Em nosso estágio atual, o Brasil necessita de um extenso corpo de engenheiros bem formados e com competência consolidada. Por isso, é fundamental fomentar uma expressiva formação de recursos humanos nas diversas áreas das engenharias e da Ciência, capacitando o país para explorar seus diversos nichos de competitividade", disse.
      Quanto à produção do conhecimento científico, a diretora do Senai, Regina Maria Torres, afirmou que o Brasil, apesar de se encontrar em um momento favorável, precisa avançar muito no sentido de transformar esses índices de produção cientifica em indicadores de desenvolvimento tecnológico e inovação. "O Brasil só será desenvolvido econômica e socialmente quando tiver uma sólida e robusta plataforma não só cientifica, mas também tecnológica e de inovação".
       O cenário Internacional aponta para uma realidade em que a competição internacional se dá cada vez mais pelo domínio do conhecimento. Mas este conhecimento, segundo a diretora, deve se transformar em tecnologias para nossas empresas. "Precisamos prospectar e antever a necessidade de projetar ações induzidas das agências de fomento delineando maior inserção e presença do Brasil no cenário internacional, explorando, sobretudo, vantagens competitivas e temas de pesquisa prioritários, com ênfase na formação de recursos humanos e na pesquisa em áreas de inovação cientifica e tecnológica ".
       Regina Torres destacou ainda que é preciso oferecer um atendimento adequado às diferentes necessidades locais e contribuir para o fortalecimento da indústria para assim possibilitar o desenvolvimento pleno e sustentável do país. O SENAI busca promover exatamente essa educação profissional, tecnológica, inovadora e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo assim para elevar a competitividade da indústria brasileira", finalizou.
       No final da sessão ficou afirmada a necessidade de articular as empresas, as universidades e os governos para consolidar de vez caminhos para inovação, tanto no que se refere à formação de recursos humanos como a organização da pesquisa. Foi consenso dos integrantes da mesa a importância de estimular novos talentos para inovação, no sentido de ampliar a escala desta experiência e cristalizar uma cultura institucional da inovação. "No Brasil o novo modo de produção do conhecimento deve ser visto como padrão e não exceção", finalizou a coordenadora da sessão, Wrana Panizzi.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPq
www.cntu.org.br

 

 

 

       A atividade acontece no dia 2 de junho, às 10h, em frente à Câmara Municipal de São Paulo, localizada no Viaduto Jacareí, nº100. Convocada pela Frente em Defesa de um Plano Diretor Participativo, a manifestação tem o objetivo de defender a participação da sociedade na elaboração do Plano Diretor de São Paulo e lutar contra um substitutivo ao PL 671/07 do Executivo, apresentado no dia 24 de maio pelos vereadores na Câmara Municipal, sem qualquer envolvimento da população.
       A frente reivindica que o Plano Diretor seja resultado de um trabalho sério e criterioso, que leve em conta os conhecimentos técnicos existentes, os desafios que São Paulo vai enfrentar por conta das mudanças climáticas locais, respeite a capacidade de suporte da cidade e a qualidade de vida de seus moradores.

 

 

Em visita ao Lago Titikaka, delegação brasileira do II Fórum da Amazônia Sul-Americana conhece as ilhas flutuantes e a arte da construção desses povos

       A quase 4 mil metros de altitude, a delegação brasileira que participa do II Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana teve o oportunidade de conhecer um pouco da história e da paisagem de Puno, que fica às margens do lago Titikaka. A região foi habitada primeiramente por povos da cultura Pukara, depois pelo império Tiahuanaco e mais tarde ocupada pelos Incas. Puno foi fundada pelos espanhóis em 1668.
       A partir de Puno, a delegação pode conhecer as Islas Flotantes de Urus, no lago Titikaka, distantes da margem 30 minutos de barco. As comunidades que ali vivem desecendem dos antigos povos de Urus, habitantes de ilhas artificiais flutuantes que eles mesmos constroem com o caule de uma uma espécie de junco chamada totora e também utilizada para a fabricação de barcos.

 

 

        A engenharia dos povos Urus impressionou a comitiva, que de lá seguiu, nesta sexta-feira, para uma experiência igualmente extraordinária de contato com a engenharia e a cultura inca tão presentes na cidade de Cuzco
       O Perú é o país andino que abriga o maior legado de culturas pré-colombianas e, por volta de 3 mil a.C., a região já era habitada. Divididas por escalas de tempo de apogeu e territoriais, várias civilizações se desenvolveram ali como a Chavín (norte); Paracas, Mochica, Chimu e Nazca (litoral); Tiahuanaco (região do lago Titikaka) e posteriormente a hegemonia do grande Império Inca sobre grande parte do território, estendendo-se ainda para partes do Equador, Bolívia e Chile.

 

 

        A viagem de Puno a Cuzco percorre os vales que recortam a cordilheira.Cuzco, ou Qosqo (no idioma quéchua), capital do antigo Império Inca, é uma das cidades mais ricas em história, cultura e arqueologia na América Latina. Cada ruela da cidade esconde algum fato histórico e os peruanos nativos, descendentes dos incas, completam o clima do local.
       É nessa cidade, onde as construções exibem antigas bases de pedra com encaixes perfeitos, que ser realiza o I Encontro do Engenharia Sul-Américana, parte integrante da promogração do II Fórum. No final de semana, a comitiva visita Machupichu.  

 

 

 

www.fne.org.br

 

 

 

       A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou metas ousadas para o Brasil na área de agricultura nesta quarta-feira (26) em Brasília (DF). De acordo com o diretor José Geraldo Eugênio da França, que representou a instituição na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), entre os objetivos está colocar o país como o maior produtor de alimentos do mundo. "Para alcançarmos este posto é fundamental investir em C&T", destacou.
       Hoje o país ocupa a terceira posição, posto conquistado há cerca de dois meses, quando ultrapassou o Canadá. A agricultura é responsável por 30% da economia do Brasil e emprega 40% da população. Ainda segundo Eugênio da França, o país tem um dos alimentos mais baratos do mundo e isso é resultado de políticas públicas de crédito e tecnologias aplicadas à cultura produtiva do campo.
       Para ele, o desafio para os próximos anos é desenvolver tecnologias mais avançadas que garantam maior produtividade e que não agridam o meio ambiente. "Diante de um setor tão importante é fundamental desenvolvê-lo de forma sustentável", disse. A meta é sair dos 147 milhões de grãos produzidos atualmente para 600 milhões nos próximos 40 anos. "Mas temos que pensar numa agricultura menos dependente de insumos e ter maior produtividade, utilizando a biotecnologia e a nanotecnologia", alertou.
       Ainda de acordo com ele, o Brasil já adota princípios de sustentabilidade na produção agrícola, como, por exemplo, para o combate a pragas por meio de controle biológico. Também por meio do melhoramento genético a produtividade duplicou nos últimos anos.
       Ainda como avanços no setor, ele citou a aprovação, pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, nesta semana, de uma legislação específica para integração da lavoura, pecuária e pesca que prevê mecanismos para utilizar de forma mais racional e sustentável os 70 milhões de hectares do Cerrado.

 

Cynthia Ribeiro, do Gestão C&T Online
www.cntu.org.br

 

 

 

 

       O esboço do documento elaborado pelas centrais sindicais para defender reivindicações no processo eleitoral brasileiro contém mais de 270 diretrizes. Entre elas, o direito irrestrito de greve, inclusive para servidores públicos, a descriminalização do aborto e de atos dos movimentos sociais e de luta pela terra, e a ampliação da tributação direta sobre propriedade, lucros e ganhos de capital.
       A expectativa é de que a "Agenda da classe trabalhadora" seja aprovada por dezenas de milhares de sindicalistas e ativistas por aclamação, e que cada central apresente seu posicionamento para as eleições deste ano - o "manifesto político" das centrais está guardado a sete chaves, ainda sob discussão. De acordo com o secretário-geral da Força Sindical, José Carlos Gonçalves, o Juruna, o documento não vai manifestar apoio aberto a Dilma.
       - É um documento forte, de posicionamento político. Mas sem declaração ou manifestação de apoio a qualquer candidato. As diretrizes serão discutidas, mas devem ser aprovadas por aclamação. As propostas vêm da base, será uma votação simbólica.
       Dividido em seis eixos estratégicos, o documento prevê a participação dos sindicatos em quase todas as esferas de governo, como nas agências reguladoras, nas empresas estatais, no Conselho Monetário Nacional (CMN) e no Comitê de Política Monetária (Copom, responsável pela definição da taxas de juros básica).
       O texto do documento incorpora metas ambiciosas como "promover uma nova ordem econômica, monetária e política mundial" até pontos mais pacíficos como a erradicação do trabalho escravo, ou mais populares como os preparativos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. 
        Entre os pontos mais polêmicos, estão a descriminalização do aborto e revogação de atos que criminalizam "movimentos sociais e de luta pela terra" - uma referência ao MST. Além disso, pedem o limite máximo de propriedade de terra em 35 módulos fiscais. A área do módulo fiscal varia de acordo com o município. Na região da Amazônia, por exemplo, 15 módulos fiscais são cerca de 1.140 hectares.
       - Esse é um dos principais pontos, que une a agenda com a plataforma da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que faz sua própria assembleia dia 31, reunindo CUT, UNE e MST e outros movimentos sociais - disse Antonio Carlos Spis, líder da CUT.
       Esse grupo defende a inclusão de mais propostas como o fim das patentes de remédios e a democratização dos meios de comunicação, para desmontar a "ação manipuladora dos monopólios da mídia".
       Os sindicalistas pedem ainda a redução da jornada de trabalho para 40 horas e o direito irrestrito de greve, inclusive no serviço público - hoje, cada categoria deve manter um percentual de servidores trabalhando durante a paralisação.
       Nos capítulos sobre reformas, as reivindicações são a implantação do imposto sobre grandes fortunas, a desoneração da cesta básica, aumento dos impostos sobre propriedade e lucros, especialmente no mercado financeiro, e a revisão das alíquotas do Imposto de Renda. (Com O Globo)

Clique aqui para baixar o documento

 

www.cntu.org.br

 

 

 

 

 

 

       Com a presença do presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro aconteceu na noite desta terca-feira, 25, a abertura solene do II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana no lounge Chicha em Arequipa, cidade peruana localizada a 967 quilômetros da capital Lima.
       Em seu pronunciamento, Murilo Celso, enalteceu a iniciativa de trazer para a Amazônia o debate sobre seu desenvolvimento e reconheceu o esforco empregado pela Ong Engenheiros Solidários que este momento tivesse se tornado realidade. “Confesso que quando o Tião (Sebastião Fonseca) nos apresentou o projeto não acreditamos ser possiíel, agora vejo que valeu muito a pena termos acreditado na ideia, principalmente porque cabe a nós discutir as questões da América do Sul e não aos países das América do Norte e neste contexto, os povos que vivem na Amazônia é que devem encontrar o melhor caminho para seu desenvolvimento”, frisou.
       Também prestigiou o ato o representante do goberno local, Anibal Diaz. Para ele, este tipo de iniciativa tende a encurtar cada vez mais o caminho para a integração entre os dois países.”Nós só temos a agradecer a todos vocês porque o que vemos aqui nos mostra um tempo de esperança e oportunidades com relações mais justas e fraternas com a integração que tanto sonhamos e que ira proporcionar benefícios a todos os países do Sul do continente americano”, ressaltou.
       O presidente da Ong Engenheiros Solidários e presidente do Fórum, Tiao Fonseca, falou dos temas que o Fórum vai debater e do objetivo pelo qual a caravana está percorrendo a estrada que é esperada com muita ansiedade pelos povos dos dois paises. “Nós incluimos essa visita técnica ao roteiro do Fórum para promover uma completa integração que não é so técnica, mas também comercial e turística.”, assinalou.
       Ele destacou ainda que Brasil e Peru so sócios majoritários do Rio Amazonas e por isso muito há que fazer agora para garantir saldo positivo no futuro e a realizacao do II Fórum é mais um passo dado.

 

(Texto e fotos: Assessoria do II Fórum)
www.fne.org.br

 

 

Receba o SEESP Notícias *

agenda