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Na véspera da abertura do Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana, delegação brasileira visitou o Terminal Portuário de Matarani que ajudará na interligação dos dois Oceanos pela Interoceânica

       A organização do II Fórum de Desenvolvimento Sustententável da Amazônia Sul-Americana, promovido pela FNE e pela Ong Engenheiros Solidários, avalia que a delegação brasileira ficou muito bem impressionada com a estrutura do Porto de Matarani, administrada pela Tisur (Terminal Internacional do Sul), durante visita realizada no dia 24 de Maio. O grupo participou de uma reunião com o gerente geral do Terminal Portuário de Matarani, Erick Hein Dupont que expôs aos participantes dados sobre a capacidade de carga atual que è de 3 milhões de toneladas e a perspectiva para o futuro que pode chegar a 13 milhões em 2030.
       O Porto de Matarani entra no contexto de desenvolvimento sustentável da Amazônia Sul-Americana, através da Rodovia Interoceânica, que passa pelo Acre integrando os dois países e os dois oceanos. Portanto essa visita deverá ajudar a nortear os debates que acontecem nos próximos dias no Ciclo de Palestras do Fórum, cuja abertura solene acontece na noite desta terça-feira, 25, durante jantar em Arequipa.
       Daí a caravana segue pela Rodovia do Pacífico rumo ao Acre onde se realizam as palestras.

 

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       Brasil, Peru e Bolívia se unirão em torno da discussão acerca da preservação da Amazônia, em evento promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e a ONG Engenheiros Solidários. O II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana tem abertura oficial hoje em Arequipa, no Peru, e vai até 6 de junho, com programação prevista nos três países. No Brasil, o Acre será o primeiro estado visitado e o encerramento será em Porto Velho, Rondônia.
       O objetivo do fórum, que permite a integração regional dos países que compõem a Amazônia Sul-Americana, é discutir o crescimento socioeconômico da região, apresentando soluções à preservação ambiental. Essa iniciativa consta no documento “Cresce Brasil+Engenharia+Desenvolvimento”, elaborado pela FNE, no qual diversos especialistas colaboraram com análises técnicas que trazem diretrizes e sugestões em áreas estratégicas de crescimento sustentável, para que sirva de subsídio para a construção de novas leis e marcos regulatórios que possibilitem o crescimento do país.
       A ideia central das discussões serão direcionadas à geração de energia, produção sustentável, ciência, tecnologia e meio ambiente, considerando o cenário de todos os países que compõem a Amazônia Sul-Americana: Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e Venezuela. Para isso, além de palestras, visitas técnicas serão realizadas nas obras da Estrada do Pacífico e nas usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio.
       Várias autoridades estarão presentes nas palestras propostas pelo fórum. O ex-ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc e o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, fazem parte da lista, juntamente com os deputadosmfederais Ciro Gomes (PSB-CE) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o senador Tião Viana (PT-AC). Além desses, profissionais da área tecnológica, acadêmicos e estudantes vão participar da caravana de visitas técnicas e das palestras.
       Entre os palestrantes, destacam-se os presidentes do Instituto de Pesquisa econômica Aplicada (IPEA), Márcio Pochman, e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp. Sebastião Fonseca, presidente da ONG Engenheiros Solidários destaca a importância da realização das visitas técnicas. “A Estrada do Pacífico, ao longo de seus mais de 2 mil quilômetros, tem soluções inovadoras de engenharia e está em sua fase final de acabamento. É importante acompanhar de perto a construção estratégica ao desenvolvimento da região”, enfatiza.
       Para Murilo Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros a realização deste segundo fórum de desenvolvimento sustentável é fundamental para acompanhar o impacto do crescimento sócio econômico e ambiental de cada região. “Precisamos estar atentos a cada parte do país e colaborar para o seu desenvolvimento sustentável. A região Amazônica encontra-se em processo de crescimento intenso e, por isso, precisa de acompanhamento para que aconteça de forma sustentável e com inclusão social”, finaliza.
       Mais informações sobre o Fórum podem ser obtidas no site do evento ou pelo telefone: (68) 3223-5825.

 

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Resultado de parceria entre a Ufsc e a Petrobras, expectativa é de que a construção seja finalizada em dezembro deste ano e o INPetro entre em operação em março de 2011

        A Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) está em fase de implantação do Instituto do Petróleo, Gás e Energia (INPetro), no Sapiens Parque.
       O centro de pesquisa e desenvolvimento atuará em projetos, prestação de serviços e formação de recursos humanos. Apresentado no final de 2009, o instituto é resultado de parceria entre a Ufsc e a Petrobras e soma investimentos de R$ 32 milhões. A expectativa é de que a construção seja finalizada em dezembro deste ano e o INPetro entre em operação em março de 2011. Até o final do segundo ano, espera-se gerar cerca de 150 empregos e, em longo prazo, contratar 500 pessoas e envolver cerca de 300 pesquisadores.
       Focado nas áreas do petróleo, gás e energia, o instituto tem a intenção de consolidar as pesquisas na área. Também criará em seu entorno oportunidades para que empresas de base tecnológica sejam constituídas para explorar as aplicações em desenvolvimento.
       A iniciativa está sendo viabilizada através de termo de cooperação entre a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc), Ufsc e Petrobras, com recursos disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O coordenador de implantação, professor Armando Albertazzi Gonçalves, deixa claro que embora os recursos para a construção tenham vindo da Petrobras, o INPetro será um instituto da Ufsc, com autonomia para decidir que projetos contratará.
       Segundo Albertazzi, uma das maiores contribuições do INPetro será o desenvolvimento da cultura de trabalho multidisciplinar e em equipe. "Ele funcionará como um ponto de convergência, aproximando vários grupos que atuam em áreas distintas que se complementam, permitindo que projetos de maior amplitude e impacto possam ser desenvolvidos".
       Sete grupos dos departamentos de Engenharia Mecânica, Automação e Sistemas e Química da Ufsc participam de sua implantação e trabalharão juntos, reunindo competências complementares essenciais no desenvolvimento de projetos avançados.
       Estão envolvidos os laboratório de Metrologia e Automatização; de Soldagem; de Simulação Numérica em Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor; de Controle e Automação; de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos e o de Corrosão.

A Ufsc no Sapiens Parque
       No início, foi considerada a ideia o implantar o INPetro no Campus da Ufsc na Trindade. No entanto, como o complexo é amplo (8.800 metros quadrados de área construída), não foi encontrado um terreno adequado.
       Em função dos problemas logísticos decorrentes da distância de 24 km do parque ao campus da Trindade, a construção na área doada à Ufsc trouxe o posicionamento contrário de alguns grupos da universidade. No entanto, segundo Albertazzi, esta dificuldade será amenizada com a disponibilização pelo Sapiens Parque de um transporte regular entre a universidade e o instituto.
       Nas conversas com os dirigentes do Sapiens Parque, o reitor Alvaro Prata conquistou a doação de uma área no parque com potencial de 250 mil metros quadrados para construção, podendo abrigar futuras unidades avançadas de pesquisa da Ufsc. O INPetro é a primeira, mas já há uma segunda em desenvolvimento: o Instituto de Fármacos.
       "Em breve, o INPetro estará cercado por vizinhos de alto nível, contribuindo para a criação de uma área de alta tecnologia, que é um dos componentes perseguidos na concepção do Sapiens Parque", antecipa.
       Para Albertazzi, a construção nesse local tem dois outros aspectos positivos que devem ser destacados: a possibilidade de expansão e a criação de empresas. "A disponibilidade de área física para a construção de novas unidades, por exemplo, motivadas por demandas específicas do pré-sal, é uma possibilidade para a qual não devemos fechar as portas. Não pretendemos ampliar o INPetro a curto prazo, mas do futuro, ninguém sabe", afirma.
       O outro elemento importante para o coordenador é estar no ambiente propício para a criação de novas empresas de base tecnológica. "O Sapiens Parque tem naturalmente essa vocação. A proximidade do INPetro certamente será mutuamente benéfica", lembra o coordenador.
       Segundo ele, a expectativa é motivar e dar apoio a alunos para constituírem novas empresas de base tecnológica a partir dos trabalhos que desenvolvam no INPetro.

 

(Com informações da Agecom da Ufsc)
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        Selecionar propostas nas diversas áreas do conhecimento, a fim de contribuir de forma sustentada para o desenvolvimento científico e tecnológico da Região Sul-Americana, é o principal objetivo do programa. As chamadas recebem propostas até 11 de julho.
        Poderão se inscrever pesquisadores com vínculo celetista ou estatutário com a instituição de execução do projeto, brasileiro ou estrangeiro, com visto permanente e residente no Brasil e que possua título de doutor e currículo cadastrado na Plataforma Lattes. Ao todo serão investidos R$ 2 milhões oriundos dos Fundos Setoriais - Ação Transversal do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
        A modalidade de Redes Temáticas (Chamada I) visa apoiar atividades que estejam sendo desenvolvidas na América do Sul para promover a interação e a integração de projetos temáticos focados em uma única questão de interesse comum para a construção de uma rede virtual de referência, que venha fortalecer e elevar as competências regionais dos grupos envolvidos. Serão financiados no máximo R$ 170 mil por proposta e o prazo máximo de execução é estabelecido em 36 meses.
       A modalidade "Projetos Conjuntos de C&T&I" (Chamada II) tem por finalidade apoiar atividades de cooperação em projetos conjuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T&I), que já estejam caracterizados ou em andamento e que contribuam de forma direta para a geração e apropriação de conhecimento e elevação da capacidade tecnológica da região sul-americana. Terá prazo de 24 meses para a execução e receberá no máximo R$ 80 mil por cada projeto.
        A modalidade "Eventos em C&T&I" (Chamada III) vai apoiar a realização, no Brasil, de congressos, simpósios, workshops, seminários, ciclos de conferências e outros eventos similares, com abrangência sul-americana relacionados à Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T&I), para promover disseminação e intercâmbio de conhecimentos científicos que estejam inseridos nos objetivos do PROSUL. Contará com o montante de R$ 60 mil por proposta selecionada e 12 meses para executar o projeto.
        A divulgação dos resultados no Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet está prevista para 30 de setembro. Para mais informações consulte o edital em http://www.cnpq.br/editais/ct/2010/008.htm 

 

(Assessoria de Comunicação Social do CNPq)
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Eles entrarão em compartimentos em 6 de junho e sairão no fim de 2011. Cada um terá apenas três metros quadrados de "espaço pessoal"

       Seis homens da Rússia, Europa e China se preparam para passar 520 dias juntos e isolados do resto do mundo, simulando uma viagem a Marte.
       O "embarque" acontecerá em 3 de junho, quando três russos, um ítalo-colombiano, um francês e um chinês serão trancados num conjunto de apertados compartimentos na sede do Instituto de Problemas Biomédicos, em Moscou, onde ficarão até novembro de 2011, como parte da missão chamada Mars500.
       Martin Zell, da Agência Espacial Europeia (AEE), que comanda a experiência, disse à Reuters que a missão bate um recorde de duração.
      "Acho que quando falamos em uma missão humana ao Planeta Vermelho, provavelmente ainda levará 20, ou mais possivelmente 30 anos para chegarmos lá", afirmou ele.
       Cada um dos seis "tripulantes" terá apenas três metros quadrados de "espaço pessoal". Eles farão semanas de sete dias, com dois dias de folga, exceto quando houver simulações especiais e de emergências.
      Sob comando de um russo, os "tripulantes" vão viver e trabalhar como se fossem astronautas da Estação Espacial Internacional, com uma rotina de manutenções, experiências científicas e exercícios diários.

Divisão
       Após 250 dias, o grupo será dividido: três irão para a "superfície" de Marte, e os outros três passarão um mês "em órbita".
       No ano passado, no mesmo instituto, quatro russos, um alemão e um francês haviam feito uma simulação de 105 dias da viagem a Marte.
       Desta vez, os seis participantes serão rigidamente monitorados, com registros dos seus parâmetros psicológicos e fisiológicos.
       Todos os "tripulantes" dominam o inglês, mas nem todos falam russo, que é a outra língua de trabalho durante a missão. "Se não conseguirmos nos entender, vamos usar a linguagem corporal", disse o participante russo Sukhrob Kamolov.

Conexão interrompida
       A comunicação com o resto do mundo será apenas por e-mail, e a conexão será propositalmente interrompida de vez em quando. Haverá também uma demora de 40 minutos nas mensagens, como seria numa missão real a Marte.
       Otimistas, os seis "astronautas" não esconderam sua emoção, embora dificilmente venham a viajar de verdade para Marte no futuro.
      O chinês Wang Yue, único astronauta profissional do grupo, citou a competição no espaço - alinhando-se à ambição de Pequim de eventualmente enviar sua missão tripulada a Marte.
      "Acho que a Mars500 deve ser um marco na corrida espacial humana, na história humana no espaço", disse ele a jornalistas. "A exploração espacial é difícil e enorme, precisa de cooperação internacional, então tenho sorte de estar aqui."
       O francês Romain Charles disse que estava colocando um "tijolinho nesta grande muralha ligando a Terra a Marte". "Tomara que meus netos vão a Marte um dia, e eu possa dizer a eles: 'Eu fiz parte disso'."

 

(Reuters)
(G1, 18/5)
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       O Encontro das Entidades Sindicais de Economistas (VI Enese), promovido pela Fenecon e pelo Sindicato dos Economistas do Pará, teve início ontem (19), em Belém, com a participação de diversos representantes da profissão e outras lideranças.
       O evento que acontece até sexta-feira, no Hotel Regente, tem como tema “Por um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil”. Durante a cerimônia de abertura, o presidente da CNTU/SEESP, Murilo Pinheiro, destacou a oportunidade que os economistas, juntamente com o conjunto dos profissionais liberais, têm de fazer a diferença. “Neste ano eleitoral, podemos apresentar propostas e projetos aos candidatos e à sociedade”.


       O presidente da Fenecon e diretor financeiro da CNTU, Edson Roffé, informou ser esse exatamente o objetivo do Enese. “Começamos hoje uma jornada um pouco ambiciosa, que objetiva produzir um documento a ser entregue aos candidatos a presidente.” Ele chamou a atenção ainda para o compromisso dos profissionais liberais com a sociedade em geral e os trabalhadores de todas as categorias. “Muitos de nós estudaram em escolas públicas mantidas por essa massa enorme de trabalhadores”, pontuou.

 


       Participaram ainda da sessão solene a presidente do Sindicato dos Economistas do Pará, Cátia Esteves da Rocha, o superintendente da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), Pepeu Garcia, o vice-presidente do Conselho Federal de Economia, Mário Sérgio Fernandez Sallorenzo, e o presidente do Conselho Regional de Economia, Eduardo José da Costa.

 

Socialmente justo
       A noite contou ainda uma palestra do ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Carlos Lessa. Na lógica de um novo modelo de desenvolvimento, ele falou sobre como estabelecer um que seja socialmente justo.
        Na opinião do economista, na busca desse objetivo, não há empecilho maior que o não-crescimento. Para tanto, é fundamental que haja investimento acima do patamar de 20% do PIB (Produto Interno Bruto), o que exige avanços, tendo em vista que esse índice em 2009 ficou em 18%.
       Uma receita básica para assegurar que a expansão econômica se traduza em bem-estar para a maioria seria ampliar a produção de energia, aprimorar a logística, manter a elevação real do salário mínimo e reforçar o sistema da Previdência. Para Lessa, se o Brasil conseguir mudar sua matriz de transporte e melhorar a mobilidade nas cidades, estaria garantido “um salto fantástico no poder de compra dos salários”. “Isso seria socialmente justo”, afirmou.

 

 

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       O potencial crescimento brasileiro e as conseqüências das eleições presidenciais de 2010 são temas do painel “Desenvolvimento Tecnológico e Geração de Emprego” promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU). Especialistas, estudantes e a sociedade participarão desse evento que vai acontecer em Belém, no dia 21 de maio, de 9h às 12 horas, no Auditório do Hotel Regente.
        O encontro em Belém é o início de um grande evento já agendado para o mês de agosto, em São Paulo, – O 1° Encontro Nacional da CNTU – que vai discorrer sobre “O papel decisivo dos profissionais liberais no desenvolvimento brasileiro“. Ao final da atividade, será aprovado um manifesto para ser entregue aos candidatos a presidente nas eleições deste ano.
       Em Belém, o painel será direcionado por especialistas de renome, como David Ferreira Carvalho, que é engenheiro agrônomo e pesquisador na área de economia, e Allen Habert, Diretor de articulação Nacional da CNTU.

 

Serviço Painel: “Desenvolvimento Tecnológico e Geração de Emprego”
Quando: 21 de maio, de 9:00h ás 12:00h
Local: Auditório do Hotel Regente – Av. Governador José Malcher, 485 – Belém (PA).
Informações à imprensa: Pollyanna Nóbrega, (61) 3322-6753 ramal: 202 e (61) 84289837

 

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       A Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) está marcada para 1º de junho, às 10 horas, no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo.
       Em manifesto "ao movimento sindical e à classe trabalhadora", os presidentes de cinco das seis centrais sindicais brasileiras enfatizam a necessidade de o sindicalismo e os trabalhadores lançarem uma plataforma de lutas à vista das eleições 2010.
       Segundo o texto, a Conclat, ao reunir "dezenas de milhares de dirigentes e ativistas sindicais", terá condições e legitimidade "para discutir e deliberar sobre um projeto nacional de desenvolvimento para o País".
       Sobre a mobilização, o manifesto registra que "é fundamental que, desde já, sejam organizadas representativas caravanas sindicais de todos os estados e regiões do Brasil, com trabalhadores do campo e da cidade, da ativa e aposentados, jovens, mulheres e homens".
       O objetivo é que a Conclat "seja uma massiva demonstração da diversidade brasileira e da determinação da classe trabalhadora".

(Fonte: Portal Vermelho)

Leia baixo a integra do manifesto das centrais:

Ao movimento sindical e à classe trabalhadora brasileira 

Companheiras e companheiros,
       As eleições gerais de 2010 serão um momento decisivo para o País e para a democracia que estamos construindo, pois se realizarão num quadro político singular, caracterizado pelo crescimento sustentado da economia, pelo regime de amplas liberdades democráticas e pela afirmação do papel propositivo do movimento sindical e da classe trabalhadora, possibilitado por um largo processo de unidade de ação entre as centrais sindicais.
       A campanha eleitoral será marcada pela acirrada disputa entre distintos e divergentes projetos políticos e de desenvolvimento para o País nos próximos anos. As diferentes candidaturas apresentarão à sociedade e ao debate político suas propostas e programas de governo.
       É do interesse dos trabalhadores e trabalhadoras, assim como da maioria do povo e daqueles que aspiram uma sociedade justa, fraterna e democrática, que este processo de formulação envolva e mobilize milhões de brasileiros.
       Partindo desta premissa, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CGTB realizarão no dia 1º de junho de 2010, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo - SP, a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora para, numa grande Assembléia, reunir dezenas de milhares de dirigentes e ativistas sindicais para discutir e deliberar sobre um projeto nacional de desenvolvimento para o País, iniciativa inédita e histórica que marcará a trajetória do movimento sindical através da afirmação do protagonismo e da unidade dos trabalhadores.
       Convocamos, portanto, o conjunto do movimento sindical brasileiro para se fazer presente em São Paulo no dia 1º de junho. É fundamental que, desde já, sejam organizadas representativas caravanas sindicais de todos os Estados e regiões do Brasil, com trabalhadores do campo e da cidade, da ativa e aposentados, jovens, mulheres e homens, para que nossa Conferência seja uma massiva demonstração da diversidade brasileira e da determinação da classe trabalhadora.

Contando com a presença de todos e todas, enviamos nossas saudações sindicais.

- Viva a unidade dos trabalhadores!

- Todos à Conferência Nacional da Classe Trabalhadora - Assembléia 1º de junho!

Central Única dos Trabalhadores
Artur Henrique da Silva
Presidente


Força Sindical
Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente


Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Wagner Gomes
Presidente


Nova Central Sindical dos Trabalhadores
José Calixto Ramos
Presidente


Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Antônio Neto
Presidente

 

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Se o país entrar para European Southern Observatory (ESO), há boas chances de que a construção civil do telescópio gigante E-ELT seja feita por uma construtora brasileira, diz pesquisadora.

       A astronomia brasileira vive um momento histórico de euforia e turbulência. Uma comissão de especialistas entregou no início deste mês ao ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a primeira versão de um Plano Nacional de Astronomia (PNA), que deverá guiar a evolução dessa ciência no País pelos próximos cinco anos.
       As perspectivas gerais são positivas, marcadas por declarações de apoio do ministro ao desenvolvimento da área. Uma das propostas em pauta é a adesão do Brasil ao European Southern Observatory (ESO), uma organização de 14 países europeus que opera vários telescópios de ponta na Cordilheira dos Andes, em parceria com o Chile.
       Aí surge uma polêmica, revelada pelo Estado no início do mês, tão forte que rachou lideranças na principal escola de astronomia do País: o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo. Muitos professores, como a astrofísica Beatriz Barbuy, acreditam que a adesão ao ESO é essencial para o avanço da astronomia nacional. "Se quisermos crescer, precisamos ter acesso a essa infraestrutura de ponta", diz ela, em entrevista exclusiva ao Estado (mais informações nesta página).
      "O salto que daríamos seria gigantesco", reforça Eduardo Janot Pacheco, presidente da Sociedade Astronômica Brasileira e também professor do IAG. Segundo ele, os observatórios andinos dos quais o Brasil participa atualmente, Soar e Gemini, são insuficientes para atender às necessidades de pesquisa do setor. "Ambos têm limitações grandes, principalmente em instrumentação", afirma. "Temos competência científica para competir, mas hoje estamos estrangulados tecnologicamente."
      Outros, como o professor João Steiner, consideram entrar para o ESO uma "irresponsabilidade". "A quatro meses de uma eleição, estão fazendo uma proposta mirabolante, que não teremos condição de bancar depois", diz ele, principal responsável pela participação brasileira no Soar (o País é dono de um terço do telescópio) e no Gemini (no qual o País tem 5% do tempo de observação).
      Segundo Steiner, dificuldades técnicas são normais na fase inicial de operação. "Todo telescópio tem problemas no início. Todo telescópio precisa de um tempo de comissionamento. Isso é absolutamente normal." Ele ressalta que, graças a acordos de troca de tempo no Gemini e Soar, pesquisadores brasileiros já têm acesso a outros telescópios de grande porte, como Subaru e Keck, no Havaí. "Dizer que esses telescópios atendem às necessidades da ciência americana, mas não às do Brasil, é risível."
      O grande problema, diz Steiner, é a relação custo-benefício, que, segundo ele, seria ruim para o Brasil, já que o custo de participação no ESO é baseado no PIB de cada país - e o Brasil tem um PIB alto, porém uma comunidade de astrônomos relativamente pequena, comparada à de países europeus. Ele calcula que a participação do país no ESO custaria R$ 1,24 bilhão em 20 anos.
      Outros calculam valores bem menores. Um grupo de trabalho formado por dois astrônomos e um diplomata deverá apresentar até o fim do mês uma análise das condições de uma eventual participação do País no ESO. Janot, um dos integrantes, diz que, como o ESO é uma organização governamental, o dinheiro para a adesão sairia do orçamento da União, e não do Ministério da Ciência e Tecnologia. Ou seja: não competiria por recursos com o resto da ciência.
      A versão preliminar do PNA será discutida na 4.ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que começa dia 26 em Brasília. A versão final deve ficar pronta em outubro.

"Indústria brasileira poderia fabricar parte de telescópio gigante'', entrevista com Beatriz Barbuy

- Por que o Brasil deveria entrar para o ESO?
A infraestrutura disponível para a astronomia brasileira é insuficiente para a diversidade de campos de pesquisa que temos, e grande parcela da comunidade tem dificuldades para obter observações adequadas para seus estudos. A entrada no ESO, que tem grande diversidade de telescópios e instrumentos de altíssimo desempenho, cobriria as necessidades da grande maioria dos astrônomos brasileiros. Além disso, abriria-se grande oportunidade para parcerias e formação de recursos humanos, com direito a ter engenheiros e astrônomos brasileiros nas equipes do ESO.

- Como surgiu essa possibilidade e como será o processo de decisão sobre aderir ou não?
Começamos pelo estudo de viabilidade de participação em um dos três projetos de telescópios gigantes (chamados E-ELT, TMT e GMT) que devem ficar prontos no fim desta década. Os três projetos se interessam pela participação brasileira. Tínhamos em mente que a verba de entrada no E-ELT (um projeto do ESO) poderia ser considerada como parte da entrada no ESO no futuro, mas, nas discussões com o ESO, nos foi mostrado que, financeiramente, seria mais interessante passar a integrar o grupo simultaneamente, pois no futuro a taxa de entrada (caução) será maior. O processo de decisão está sendo coordenado pela Comissão Especial de Astronomia, com consultas à comunidade científica, ao Ministério da Ciência e Tecnologia e ao ESO.

- Há um prazo para decisão?
Há prazo para decisão sobre a entrada no E-ELT, neste ano. Depois disso, ainda será possível entrar, mas será mais difícil obter contratos para indústrias brasileiras, pois eles já estarão definidos com outros países.

- Quanto entrar para o ESO custaria ao Brasil? Esse custo é compatível com as capacidades orçamentárias da ciência brasileira?
A caução de entrada custa 132 milhões. A anuidade seria de 13,6 milhões. Embora pareça muito, essas verbas voltariam ao país por meio de contratos para construção de instrumentos, bolsas para jovens e participação em atividades do ESO. Sem falar, é claro, no valor do conhecimento científico que será produzido. A verba da caução seria usada para a construção civil do sítio do E-ELT por uma construtora brasileira e para a confecção de partes deste telescópio pela indústria aeroespacial brasileira.

- Como assim? Há alguma garantia de que uma construtora brasileira participaria da construção do E-ELT ou há apenas um interesse do Brasil nesse sentido? E que peças seriam construídas? Vale lembrar que o Brasil saiu da Estação Espacial Internacional porque não conseguiu entregar nenhuma das peças com que se comprometeu. Nossa indústria tem mesmo capacidade para participar do projeto do E-ELT?
Se entrarmos para o ESO, há boas chances de que a construção civil do E-ELT seja feita por uma construtora brasileira. Contactei várias das grandes empresas para uma reunião na USP em fevereiro e as duas que já estão no Chile (Queiroz Galvão e OAS) se interessaram. Sobre a indústria aeroespacial: um item já identificado para fabricação no Brasil são os atuadores (sistemas de controle) dos mil espelhos menores que comporão o espelho principal do telescópio. Empresas fornecedoras da Embraer teriam perfeita capacidade de produzir isso.

- Críticos argumentam que a relação custo-benefício da adesão ao ESO seria ruim, pelo fato de o Brasil ter um PIB equiparável ao de países europeus, porém um número de astrônomos muito menor. Ou seja: pagaríamos muito para usufruir pouco.
O número de astrônomos não é tão pequeno (são cerca de 600) e há uma grande demanda reprimida. Não sabemos se isso seria suficiente para cobrir o tempo a que teríamos direito. Tendo em vista que boa parte da comunidade precisará se adaptar ao estilo de competir com projetos de alta qualidade, entraríamos com uma fração baixa de tempo no início.

- Outro argumento contrário é de que o custo de entrar para o ESO comprometeria a participação brasileira nos observatórios Soar e Gemini. Esse risco existe?
Esse risco, a meu ver, não existe. Devemos manter o Soar e a participação no Gemini. Verbas para instrumentação desses telescópios têm sido obtidas principalmente da Fapesp, e essa opção continuaria igual.

- Qual a importância do Soar e do Gemini para a astronomia brasileira? Eles se tornariam telescópios irrelevantes caso o Brasil entre para o ESO?
A entrada do Brasil nos projetos Soar e Gemini foi um passo útil para a astronomia brasileira. Eles não se tornariam irrelevantes, pois cada um desses telescópios tem características complementares. O consórcio com o Gemini, por exemplo, nos dá acesso a um grande telescópio no Hemisfério Norte (o Gemini Norte, no Havaí, idêntico ao Gemini Sul). O Soar terá eventualmente três instrumentos brasileiros, portanto servirá a uma comunidade particularmente interessada nisso.

- A senhora disse em uma conversa anterior que a participação brasileira no Soar e Gemini estava "estrangulando" a astronomia brasileira, porque a instrumentação desses telescópios é limitada e muitas vezes não funciona bem. O que quis dizer com isso?
No caso do Gemini, há instrumentação apropriada para algumas áreas de pesquisa: formação de estrelas e núcleos ativos de galáxias. Seu espectrógrafo multiobjeto de média/baixa resolução é um instrumento bem usado, mas com eficiência média, que atende parte da comunidade. A instrumentação de segunda fase não foi levada adiante, portanto não há perspectiva de termos instrumentos de nova geração. Sobre o Soar: os americanos têm dificuldades para manter os custos de operação. Seria necessário o Brasil ter pelo menos um astrônomo permanente alocado lá (hoje só há bolsistas). Há falta de pessoal. E problemas estruturais. Por exemplo, é necessário colocar um anteparo contra o vento na abertura da cúpula, pois quando há vento, há deformação nas imagens. Falta agilidade para resolver os problemas - em boa parte por causa dos parceiros, também.

 

(Fonte: Herton Escobar, O Estado de SP, 16/5 e JC Online)
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Equipamento que gera energia elétrica e faz aquecimento de água é um dos produtos que empresas de distribuição de gás, como a CEG (grupo GasNatural), no Rio, e a Comgás, de São Paulo, estão buscando difundir.

       A GasNatural Serviços, subsidiária da CEG, a distribuidora de gás encanado residencial do Rio de Janeiro, vai testar no segundo semestre a instalação em residências de um equipamento japonês que gera energia elétrica e faz aquecimento de água. Segundo Hugo Aguiar, diretor-geral da empresa, o objetivo é fornecer o equipamento, vendido ou alugado, para famílias de alto poder aquisitivo a partir do próximo ano, criando no mercado uma alternativa de geração própria de energia residencial.
       O equipamento que será testado pela GasNatural é fabricado pela Honda. "Estamos negociando com eles a cessão de algumas unidades em comodato para que possamos instalar em algumas residências para teste", disse Aguiar. Segundo ele, o gerador-aquecedor tem o tamanho de um frigobar de hotel e não é barato, não sendo, em um primeiro momento, recomendável para imóveis pequenos.
       A depender da aceitação, Aguiar avalia que os geradores podem até ser fabricados no Brasil, reduzindo custos e ampliando o acesso. Segundo o executivo, nos países asiáticos, especialmente no Japão, a utilização desses equipamentos é comum. "A tecnologia existe e o mercado potencial é grande (somente a CEG tem hoje 800 mil clientes residenciais)", ponderou.
       A geração residencial de energia elétrica é só um dos produtos que empresas de distribuição de gás, como a CEG (grupo GasNatural) e a Comgás, de São Paulo, estão buscando difundir, aproveitando o momento favorável do mercado, com oferta abundante do insumo a preços competitivos.
       Segundo Aguiar, uma das alternativas com uso crescente é a cogeração de pequeno porte, uma espécie de versão em escala comercial do serviço que a empresa que ele dirige está querendo desenvolver em escala residencial. São shopping centers, fábricas e outros tipos de instalações (o centro de pesquisas da Petrobras, por exemplo) que estão optando por gerar sua própria energia a partir do gás, ficando com a energia da rede de distribuição como um "backup".
       Aguiar disse que esse mercado cresceu 13% em todo o Brasil nos últimos dois anos. "Trabalho há 20 anos com cogeração de energia e nunca estive tão otimista com esse mercado", afirmou. Segundo o executivo, até as empresas de distribuição de energia estão criando divisões próprias para fornecer equipamentos de cogeração a gás. Como o equipamento é muito caro (uma estação geradora de quatro megawatts custa cerca de R$ 5 milhões), o mais comum é que uma empresa especializada forneça e monte o equipamento, cobrando aluguel do cliente.
       No caso da empresa de distribuição de energia elétrica, ela ganha com o aluguel e também com o "backup" da rede normal mantido pelo cliente. Aguiar disse que a cogeração somente é viável quando a soma da energia a partir do gás mais o "backup" custa menos do que o fornecimento tradicional.
       As fornecedoras do serviço buscam proporcionar ao cliente uma economia entre 5% e 10%, pelo menos. O diretor da GasNatural disse também que o serviço ganhará mais atratividade quando for viabilizado, legal e comercialmente, a venda no mercado livre do excedente gerado por unidades de cogeração de tão pequeno porte. Comercialmente, uma das alternativas em estudo é a formação de "pools" de pequenos cogeradores para ofertar uma quantidade que atraia os compradores.
       O crescimento da cogeração de energia, segundo Aguiar, vem na esteira de dois fenômenos: a disponibilidade de gás natural, com perspectiva de sustentabilidade, após o quase colapso de 2007, e os problemas de confiabilidade do abastecimento tradicional de energia elétrica verificados no verão passado.

 

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