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30/04/2010

CANTEIRO

Sede própria no ABC
      
No dia 19 de abril, o SEESP concretizou a compra de sede própria de sua delegacia no Grande ABC. A escritura foi assinada pelo presidente estadual do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, na presença de outros dirigentes, que prestigiaram o ato.
        Em excelente localização, na mesma região da atual, em Santo André, a nova sede conta com confortáveis instalações e fácil acesso para todo o Grande ABC. Será inaugurada em breve, após o término das adequações para abrigar a casa do engenheiro na localidade.
        A presidente da delegacia, Silvana Guarnieri, afirmou sua satisfação com o modo como foi conduzido todo o processo, com transparência e agilidade.

 

Oportunidades
       Segundo levantamento feito até dia 26 de abril, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (quatro), mecânica (duas) e segurança do trabalho (uma). Para se cadastrar e inserir seu currículo, acesse neste site o link Oportunidade Profissional . Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.

 

SEESP reúne-se com Secretário da Habitação
       Em 15 de abril, dirigentes do sindicato participaram de audiência com o secretário da Habitação do Estado de São Paulo, Lair Krähenbühl, com o objetivo de avançar na proposta de parceria para implementação da assistência técnica pública e gratuita no território paulista. O prefeito de Bauru, Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça, também esteve presente à reunião, e aproveitou para pleitear auxílio do Governo do Estado na regularização de imóveis no município.
       Primeira a firmar convênio com o SEESP para adoção do Promore (Programa de Moradia Econômica) em 1988, a cidade foi sugerida, ao lado de Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto e Rio Claro, à execução de plano piloto relativo às propostas feitas por essa entidade. Entre elas, a de criação no Programa Parceria com Municípios, já desenvolvido pela Secretaria da Habitação em associação com pequenos e médios municípios, da modalidade “Lotes próprios”, destinada a estimular as famílias a construírem ou ampliar suas casas por autoconstrução e/ou autogestão. Seria papel do sindicato selecionar e indicar os profissionais a serem cadastrados para elaborar os projetos e oferecer assistência técnica durante a construção.

 

Rumo à justiça
       Em reunião na Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) em Brasília, realizada no dia 13 de abril, com a participação de representantes da Sabesp, Sabesprev e Fórum Sabesp – que inclui os sindicatos e associações de trabalhadores e aposentados –, não houve evolução nas negociações acerca de quem vai arcar com o déficit do plano previdenciário (estimado em cerca de R$ 540 milhões). O SEESP defende que seja pago integralmente pela Sabesp. Sem avanços ou mesmo qualquer mostra de disposição para abrir as negociações, o entendimento das organizações é de que será necessário recorrer à Justiça para evitar perdas aos beneficiários da Sabesprev.

 

Convênio institucional em Campinas
        A Delegacia Sindical do SEESP em Campinas assinará convênio com a Veris Faculdades (Metrocamp), no dia 10 de maio. Trata-se de uma parceria institucional em prol da disseminação do conhecimento da engenharia civil e da cidadania.
       Com sua consolidação, as entidades se comprometerão a realizar ações e desenvolver projetos voltados aos objetivos sociais de cada uma delas, propondo-se a atuar conjuntamente na criação e desenvolvimento de cursos, palestras, visitas técnicas e atividades correlatas voltadas à formação. Pelo convênio, entre outras condições, a Veris cederá espaço ao SEESP para o desenvolvimento das atividades, sempre que possível.

 

Avaliação de construções foi tema em Bauru
        Com a presença de 46 participantes, realizou-se na sede da Delegacia Sindical do SEESP em Bauru palestra sobre “Avaliação das construções”. Iniciativa dessa entidade, por intermédio do grupo que integra o Promore (Programa de Moradia Econômica) na cidade, contou com o apoio da Assenag (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru) e do Núcleo Bauru do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil).
       Ministrada pelo engenheiro civil Newton Carlos Pereira Ferro, mestre e doutor em estruturas e consultor técnico do Promore, visou melhor capacitar os profissionais da área para identificarem patologias que representem risco a construções e elaborar laudos técnicos. O tema foi escolhido em especial levando-se em conta que tramita na Câmara Municipal de Bauru projeto de lei que estabelece prazo de 12 meses para a regularização de aproximadamente 76 mil imóveis que tiveram ampliações não comunicadas à Secretaria de Planejamento local. “Muitas dessas construções não tiveram qualquer acompanhamento de um responsável técnico habilitado. Os profissionais agora devem vistoriar o imóvel e atestar suas condições de habitabilidade”, afirmou Ferro.

 

Campanha salarial
       Os engenheiros da Cesp, Comgás, Emae e do Grupo CPFL e CPFL Piratininga, cuja data-base é 1º de junho, iniciaram suas campanhas salariais, com a realização de suas assembleias de aprovação de pautas de reivindicações, na segunda quinzena de abril. Essas serão encaminhadas às empresas em breve.

 

Indicativo de greve na Sabesp
       Reunidos em assembleia realizada em 22 de abril, os engenheiros que atuam na companhia deliberaram por indicativo de greve para dia 30 do mesmo mês, a partir da zero hora, caso a Sabesp não sinalize o pagamento da PLR 2009 até esse prazo. A efetivação ou não de paralisação seria avaliada em nova assembleia, na véspera.

 

Adeus a Shunji Nishimura
       O SEESP lamenta a morte, em 23 de abril, do empresário Shunji Nishimura, aos 99 anos. Inventor do primeiro modelo de polvilhadeira desenvolvido no Brasil em 1948, fundou a Indústria de Máquinas Agrícolas Jacto um ano depois. Imigrante japonês, sempre valorizou a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, bem como a educação, tendo criado também fundação de tecnologia que leva seu nome. Deixa sete filhos, 21 netos e nove bisnetos.

 

 

        Em comemoração ao Dia do Trabalho, entidade divulga dados do segmento apurados nas pesquisas do IBGE e Caged.
       A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulga hoje (30), às 9h, dados sobre o mercado de trabalho no segmento da construção civil, em comemoração ao Dia do Trabalho, 1º de maio.
       A Cbic vai disponibilizar informações sobre a escolaridade dos trabalhadores ocupados e o rendimento médio do setor em 2010. 
      O levantamento foi feito com base em dados da Pesquisa Mensal de Emprego, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O documento estará disponível no endereço www.cbic.org.br

 

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        O Rio de Janeiro irá sediar a próxima reunião do Basic (grupo formado por Brasil, África do Sul, Índia e China) no final de julho. A decisão foi tomada durante o terceiro encontro do grupo, realizada dias 25 e 26 de abril, na Cidade do Cabo (África do Sul), quando os ministros de Meio Ambiente dos países representados reafirmaram o compromisso em continuar liderando deliberações sobre as mudanças climáticas, principalmente em relação a um acordo legalmente vinculante com a quantificação das metas de redução de emissões de gases do efeito estufa para um segundo período do Protocolo de Kyoto.
       Para que isso seja alcançado na próxima Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (COP-16), que ocorrerá em Cancún (México), em dezembro deste ano, o Basic irá debater, na reunião do Rio, os critérios de equidade de emissões de carbono entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.
       Há um limite de concentração de gases na atmosfera para garantir que a temperatura do Planeta não ultrapasse o aumento previsto de 2º C, e cada país precisa definir qual será a sua fatia de emissões nesse bolo.
       Na África do Sul, os países também apontaram que, para a Conferência de Cancún, é necessário agilizar o financiamento de U$ 10 bilhões prometidos pelos países desenvolvidos, bem como avançar o debate em algumas áreas, como a aplicação dos mecanismos de REDD (Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação), a transferência de tecnologia para mitigação das emissões e adaptação das mudanças climáticas, e um programa de trabalho para o padrão MRV, que permita Mensurar, Reportar e Verificar as emissões dos países, sejam eles desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Encontro ministerial
       Como parte do processo de preparação para a COP-16, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Branca Americano, participarão do primeiro encontro de nível ministerial em 2010, em Bonn, na Alemanha, de 2 a 5 de maio.
       A convite dos governos Alemão e Mexicano, ministros de Meio Ambiente de 45 países estarão reunidos para buscar um entendimento comum de como as negociações devem progredir até a Conferência Cancún.
        A ideia é que, antes do México, os países estabeleçam conversas informais e bem estruturadas sobre os temas fundamentais, como mitigação, adaptação, redução do desmatamento, financiamento e cooperação tecnológica, e capacitação transversal.
       Além disso, para contribuir com o processo de negociação em curso, o Governo Alemão irá apresentar formas práticas e exemplos concretos de cooperação em áreas-chave do clima.

 

Melissa Silva, MMA
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       O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi participa, nesta sexta-feira (30), em São Paulo, do lançamento da cartilha 'Gêneros Diferentes, Direitos Iguais'.
       A publicação, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), traz uma série de textos sobre o trabalho doméstico, convenções já realizadas e Lei Maria da Penha.
       A Cartilha foi elaborada para abastecer as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) em todo País.
       A publicação será distribuída nas Superintendências Regionais do Trabalho e, posteriormente, em eventos realizados voltados ao debate sobre gênero.
       A partir do lançamento, a cartilha também estará disponível no site do MTE.

Comissão
       O Ministério do Trabalho e Emprego instituiu, em agosto de 2004, a Comissão Tripartite de Igualdade de Oportunidades e Tratamento de Gênero e de Raça no Trabalho.
       Tal Comissão tem como objetivo, discutir e apresentar propostas para as políticas públicas de igualdade de igualdade de oportunidades e de tratamento, assim como combater todas as formas de discriminação de gênero e raça no emprego e na ocupação.

Serviço
O que: Lançamento da Cartilha Gêneros Diferentes, Direitos Iguais
Que horas: 10h
Onde: Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, na Rua dos Bandeirantes, 388 - Bom Retiro (Metrô Tiradentes, próximo à Fatec)

 

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29/04/2010

1º de Maio

       Na zona oeste de São Paulo, em trecho da Avenida Marquês de São Vicente, o 1º de Maio Unificado com CTB, UGT e Nova Central. Ali perto, no Memorial da América Latina, a CUT e seu 1º de Maio Latino-Americano. Por fim, na Praça Campo de Bagatelle, zona norte, o 1º de Maio Unitário envolvendo Força Sindical e CGTB.
       Escolhida, uma vez mais, como principal palco das celebrações nacionais do Dia Internacional do Trabalhador, São Paulo se prepara para receber três grandes atos neste sábado (1º). Mais de 2 milhões de pessoas devem passar pelas comemorações.
        A ex-ministra Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência da República apoiada pela base aliada ao governo Lula, é aguardada nos três eventos. Já o presidenciável tucano José Serra foi convidado pela CUT e pela UGT para participar de suas respectivas manifestações - mas não deve comparecer.
        Na celebração mais representativa, novamente CTB, UGT e Nova Central se uniram para promover um 1º de Maio Unificado. Desta vez, as centrais elegeram seis bandeiras de lutas: redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário; ratificação da Convenção 158 da OIT (que proíbe demissões imotivadas); fim do fator previdenciário; direito à igualdade de oportunidade; desenvolvimento nacional com valorização do trabalho; e 70 anos do salário mínimo.
       Haverá também programação artística e cultural. O 1º de Maio Unificado promete "o maior concerto sertanejo já organizado na capital", com várias duplas do gênero, além de shows da sambista Leci Brandão e do padre Fabio de Melo.
       A expectativa das centrais é levar ao ato um público superior aos 200 mil reunidos no Dia do Trabalhador do ano passado.
       Com o lema "Reduzir a Jornada e Ampliar Direitos", Força Sindical e CGTB também vão unidas para o que chamam de "comemoração unitária do 1º de Maio em São Paulo". O evento conjunto terá apresentações musicais durante todo o dia de sábado, além de sortear 18 automóveis zero quilômetro e um apartamento.
       No ato político, lideranças e entidades ligadas às duas centrais vão se concentrar em três reivindicais: redução da jornada para 40 horas, diminuição dos juros e fim dos leilões do pré-sal.
       O 1º de Maio da CUT envolve atividades e debates políticos como o Seminário Sindical Internacional, dirigido às entidades sindicais e sociais. Para celebrar a integração de 20 países da América Latina, a programação inclui ainda a exposição Trabalhador Latino-Americano, ato ecumênico, feira gastronômica, mostra artesanal, lançamento de livros e shows - quase tudo temático.
       A principal atração musical é o mineiro Milton Nascimento, que prestará tributo à grande cantora argentina Mercedes Sosa, falecida em outubro de 2009.

 

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       Sexta edição do Feirão da Casa Própria está marcada para 7 de maio a 11 de junho. Poderão ser financiadas unidades novas, usadas e na planta.
       A Caixa Econômica Federal vai oferecer 450 mil imóveis na sexta edição do Feirão da Casa Própria, entre 7 de maio e 11 de junho. Poderão ser financiadas unidades novas, usadas e na planta.
       Somente o programa Minha Casa, Minha Vida vai oferecer 200 mil imóveis, para famílias com renda superior a três salários mínimos, cerca de 44,4% do total de unidades habitacionais disponíveis para o evento.
       O feirão ocorrerá em 13 cidades brasileiras. A primeira cidade a receber o evento será Belém, de 7 a 9 de maio, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. São Paulo, Fortaleza, Salvador e Curitiba recebem o feirão de 13 a 16 de maio. Entre 20 e 23 de maio chega a vez de sete cidades simultaneamente: Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Uberlândia, Campinas, Florianópolis e Porto Alegre. Belo Horizonte encerra o feirão, entre os dias 11 e 13 de junho.
       De acordo com a Caixa, em abril, até o dia 23, a instituição bateu novo recorde em contratação habitacional. Foram emprestados R$ 19,6 bilhões, o que equivale ao atendimento de 323.268 famílias com financiamentos habitacionais. O montante é 126% maior do que o financiado no mesmo período de 2009 (R$ 8,7 bilhões). Somado aos negócios previstos no feirão, no total de mais de R$ 3,5 bilhões, a expectativa é superar a marca de R$ 55 bilhões, podendo chegar a R$ 60 bilhões em 2010, informou a Caixa.
       O programa Minha Casa, Minha Vida registra, até o momento, 836.415 propostas de empreendimentos habitacionais, sendo 486.821 destinadas ao público de menor renda (até três salários mínimos) e 349.594 a quem recebe entre três e dez salários mínimos, foco do feirão neste ano. Até 26 de abril, foram assinados 417.814 contratos, num montante de R$ 23,5 bilhões em investimentos.

 

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       Relator propõe reajuste unificado de 7% para aposentadorias e espera que que a votação em plenário ocorra no máximo até esta quarta-feira (28) à noite.
       Os líderes partidários não chegaram a um acordo nesta terça-feira sobre o reajuste no valor das aposentadorias superiores a um salário mínimo, previsto na Medida Provisória 475/09. O relator da proposta e líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que vai propor um reajuste unificado de 7% (sem escalonamento).
        O relator afirma que a expectativa é que a votação em plenário ocorra no máximo até esta quarta-feira (28) à noite. "Chova ou faça sol, nós vamos votar nesta semana."
       A MP estava na pauta do Plenário desta terça-feira, mas foi transferida para o dia seguinte depois que o deputado José Genoíno (PT-SP), em substituição a Vaccarezza, pediu prazo de uma sessão para apresentação do relatório.
       Durante a sessão desta terça-feira do Plenário, também foi aprovado um recurso do PPS para permitir que uma emenda apresentada pelo líder Fernando Coruja (SC) à MP 475/09 possa ser analisada junto com a proposta. A emenda acaba com o fator previdenciárioO fator previdenciário atinge apenas as aposentadorias do regime do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao qual são vinculados trabalhadores do setor privado e servidores públicos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Hoje, a aposentadoria por tempo de contribuição pode ser requerida após 35 anos de contribuição para homens, ou 30 para mulheres. O valor da aposentadoria resulta do cálculo das médias dos maiores salários de contribuição a partir de julho de 1994 – entram no cálculo apenas os 8 maiores em cada 10 salários de contribuição. O valor da média obtida por essa conta deve ser multiplicado, então, pelo fator previdenciário — calculado com base na alíquota de contribuição, na idade do trabalhador, no tempo de contribuição e na expectativa de vida. A expressão salário de contribuição não é um equivalente perfeito de salário, porque os segurados com um salário maior que o teto da Previdência terão um salário de contribuição limitado a esse último valor. a partir de 1º de janeiro de 2011 e havia sido indeferida preliminarmente pelo presidente da Câmara, Michel Temer, para quem o tema da emenda é diferente do da MP.

Posição do governo
       Segundo Vaccarezza, o governo se mantém na defesa da sua proposta inicial (6,14%). "O Congresso continua sem se entender. Nós vamos debater e quero vencer com 7%. Se perdermos, o governo vai ver o que vai fazer", afirmou o líder.
       Vaccarezza destacou ainda que considera o reajuste de 7,7% (proposto pelas centrais sindicais) "um número cabalístico sem pé nem cabeça". Segundo ele, a proposta de reajuste de 7% foi amplamente debatida com a área econômica, com o ministro da Fazenda e com o ministro da Previdência e é considerada viável do ponto de vista das contas públicas.
       O líder do governo recuou em relação à proposta de índices escalonados, conforme o valor da aposentadoria. De acordo com essa proposta, os reajustes seriam de 7,7% para quem ganhasse até três salários mínimos e de 6,14% para quem ganhasse acima desse valor.

Pressão aumenta
        A expectativa de votar a MP nesta semana aumenta a pressão sobre o deputado Cândido Vaccarezza. Os aposentados e pensionistas ligados à Força Sindical e CUT organizam um corpo-a-corpo para sensibilizar os parlamentares a favor do percentual de 7,7%.
       No comando do movimento, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, acredita que a pressão de um ano eleitoral vai permitir a aprovação da aposta mais alta, que corresponde à recomposição da inflação mais 80% do Produto Interno Bruto (PIB).
       "Como o Congresso é contra o povo por natureza, só vota em ano eleitoral as coisas do povo, então ainda bem que tem eleição e por isso nós temos que pressionar e aproveitar o ano eleitoral para votar", diz o parlamentar. Paulo Pereira afirma que o líder governista Cândido Vaccarezza está isolado dentro da base aliada com a manutenção da proposta de 7% de reajuste, como prevê em seu relatório.

Concordância do governo
       No entanto, o líder do PT, deputado Fernando Ferro (PE), nega que o partido esteja isolado, e acredita que o avanço acima dos 6,14% foi feito com a concordância do próprio governo. "Existe uma preocupação numa tentativa de nos isolar na votação dessa matéria. Nós não ficaremos isolados até porque fomos nós que promovemos essa conquista, convencendo o governo e apresentando uma proposta”, diz Ferro.
        Na avaliação do parlamentar, “o melhor é iniciar um processo de recuperação gradativa dos salários dentro dessa possibilidade do Estado, até porque nesse governo os aposentados não tiveram perdas."

 

Agência Câmara
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       O governo pretende fornecer internet "no atacado" a preços inferiores aos cobrados hoje no mercado e já está trabalhando em uma linha de financiamento.
       A última versão do Plano Nacional de Banda Larga, que será submetida, ainda nesta semana, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai prever isenção de tributação para as empresas dispostas a fornecer internet rápida a preços populares.
        O governo pretende fornecer internet "no atacado" a preços inferiores aos cobrados hoje no mercado e já está trabalhando em uma linha de financiamento, para empresas que se tornarem parceiras, superior a R$ 5 bilhões, além de um conjunto de normas para garantir a qualidade e o preço baixo para o consumidor.
       A política tributária da proposta vai prever isenção de impostos para serviços destinados a populações de baixa renda, por exemplo. A linha de financiamento já está sendo desenhada pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
       Caso o presidente bata o martelo, o plano poderá ser lançado nos próximos dias. A intenção é que, dentro de um ano, seja possível vender internet no atacado por menos da metade da média de preço cobrado atualmente pelo mercado. Com isso, o governo pretende tornar acessível, com a parceria de empresas privadas, internet banda larga ao preço médio de R$ 35 a cerca de 90% da população brasileira.
       "A média de preço praticada, hoje, no mercado é de cerca de R$ 1,4 mil. Nós queremos vender por menos da metade. Nós só venderemos para quem se comprometer a ter qualidade e preço final", destacou o coordenador de programas de Inclusão Digital do governo federal, Cezar Alvarez, em entrevista à Agência Brasil.
       No plano de banda larga, o governo já decidiu que não fará a chamada "última milha", ou seja, levar a internet até a casa dos consumidores. Isso será feito pelas empresas privadas que, segundo Alvarez, já demonstraram interesse em comprar a internet no atacado. As empresas já participaram de uma primeira reunião com o governo e, após o lançamento do planos, serão novamente convidadas para mais uma série de conversas.
       O governo "acenderá", ou seja, passará a utilizar de fato, para transmissão de dados, a rede já disponível, a chamada backbone, comparável a grandes autoestradas. Além disso, o governo também terá que criar outro nível de rede, o chamado backhaul, que pode se comparar a estradas vicinais que chegam às cidades.
       "Da porta da cidade até a porta da casa, nós não vamos fazer. Nós não temos ainda essa [rede] intermediária, investindo diretamente ou até mesmo por meio de associações às operadoras que já têm. Queremos chegar à Copa do Mundo com uma rede capilarizada com mais um fornecedor capaz de oferecer novos serviços", disse Alvarez.
       O plano incluirá um conjunto de elementos de regulação, além de formas de aumentar a capacidade das redes já existentes e de ampliar o sistema de terceira geração para dar mais qualidade aos serviços de internet móvel.
       Também já está decidido será usada a estrutura da Telebras para levar banda larga aos municípios. De acordo com Alvarez, o governo também atuará como um regulador, valendo-se das prerrogativas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para garantir a prestação de serviço com qualidade e preço acessível. "O governo pretende levar o mercado a todos os lugares do Brasil onde hoje não chega internet de qualidade", destacou.
       Ele também concedeu entrevista à TV Brasil, quando destacou que, com o plano, o governo não pretende "substituir" o mercado. O governo atuará, segundo Alvarez, como regulador do mercado para garantir que a internet seja mais barata e tenha mais qualidade.

 

Luciana Lima, da Agência Brasil, 26/4
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       A partir da próxima segunda-feira, dia 3 de maio, mais de 100 milhões de brasileiros passam a contar com uma rede pública de televisão que vai levar a programação da TV Brasil para as residências de 23 estados. Mais de 700 emissoras de diversos municípios, incluindo afiliadas e retransmissoras, estão envolvidas nessa transmissão.
       A Rede Nacional de Comunicação Pública é formada pelos quatro canais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), por sete emissoras universitárias e por 15 emissoras públicas estaduais. As negociações para a formação desse sistema começaram há dois anos.
       Hoje (27), foi instalado no Rio de Janeiro, o comitê que vai se reunir duas vezes ao ano para discutir a programação e os assuntos jurídicos e comerciais da rede. Durante a formalização do grupo, a presidente da EBC, Tereza Cruvinel, lembrou que o Estado nunca tinha apresentado interesse real em ter um sistema público de comunicação. Ela lembrou que a rede é resultado de um trabalho que começou há apenas 2 anos e meio e que, agora, tornou real a negociação que, à época, era considerada utopia.
       “Com a criação da EBC existe um sistema público federal que está se articulando com as emissoras estaduais para avançar tanto em tecnologia, em cobertura, quanto em oferta da programação diferenciada, porém de qualidade, focada em cultura, educação, ciência, arte e formação da cidadania de forma atraente. Isso que as televisões nunca puderam oferecer: uma programação boa, diferente, complementar, mas que atraísse o telespectador", disse a presidente da EBC.
       "Hoje, nossas pesquisas indicam que a televisão pública está se tornando referência de programação para o cidadão brasileiro. Quando ele não quer assistir o que está no canal comercial ele tem alternativa de boa qualidade na televisão pública”, garantiu.
       Tereza Cruvinel destacou que esse processo é parte de grande um sistema público de comunicação que está sendo construído por etapas. “Como o primeiro desafio foi implantar a TV pública, estamos fazendo a rede de televisão. Vamos avançar com a rede de rádio e com o portal de notícias, congregando também, no futuro, os sistemas estaduais”, acrescentou.
       Na visão do diretor presidente do Instituto Zumbi dos Palmares, responsável pela Rádio e TV Educativa de Alagoas, Marcelo Sandes, agora terá início a fase de debates sobre novos conteúdos. Segundo ele, a emissora alagoana já tem um programa infantil para oferecer para a grade nacional.
       Sandes aposta na rede como uma iniciativa inédita na implantação de um sistema público de comunicação no Brasil. “A proposta da TV Brasil é generosa porque é inclusiva. Ela contempla a produção regional e vai garantir que o Brasil assista o Brasil, assista a diversidade, a produção, a cultura. Isso é um ganho imenso”, garante.
       O presidente da emissora parceira do Paraná, Marcos Batista, também já vislumbra a veiculação de duas produções do seu grupo na programação simultânea das emissoras públicas. Para Marcos Batista, a rede pode inverter o cenário apresentado por números do Ibope que mostram que, em alguns momentos do dia, 55% dos aparelhos de televisão estão desligados. Segundo ele, a população vai contar com mais alternativas.
       Mesmo em clima de comemoração, Batista faz um alerta: “Uma ou outra emissora tem preparo, tem equipamento, tem agilidade, mas a maioria não tem. É importante que, ao mesmo tempo em que se inicia o processo de formação de uma nova cabeça de jornalismo, e de produção de rede, que também se acentue a preocupação com qualidade de equipamento e treinamento e capacitação de pessoal”.

 

Carolina Gonçalves e Lílian Beraldo, Agência Brasil
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