Os cerca de 40 mil engenheiros formados anualmente no Brasil não serão suficientes para atender à demanda de 300 mil profissionais da área necessários para obras e investimentos previstos para os próximos cinco anos, como os da Copa do Mundo, das Olimpíadas, do PAC e do petróleo do pré-sal.
De acordo com levantamento da Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), publicado no jornal Folha de S. Paulo deste domingo (10/06), a categoria tem piso salarial de R$ 5.600 mil e tem grandes perspectivas de crescimento para os próximos anos. Um cenário bastante diferente de 30 anos atrás, como no caso de um engenheiro formado que, por não encontrar emprego, abriu uma barraca de sucos nos anos 80.
A carreira, porém, enfrenta o problema de evasão de alunos durante o curso, que dura no mínimo 5 anos. "Algo entre 40% e 50% dos alunos abandonam o curso, que é longo e difícil", disse, ao jornal, Guilherme Melo, 55, diretor de engenharias, ciências exatas, humanas e sociais do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
A dificuldade não espanta novos interessados, que percebem o aquecimento do mercado: este ano, o curso de engenharia civil da USP São Carlos desbancou o de medicina no primeiro lugar do ranking de cursos mais concorridos da Fuvest, com 52,27 candidatos por vaga. As empresas públicas e privadas não apenas encontram dificuldades para contratar jovens profissionais como também especialistas sênior. Um levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostra que dos cerca de 10 mil doutores formados por ano, apenas 10% são da área.
Imprensa – SEESP
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Após mais de um mês no ar, o JE (Jornal do Engenheiro) na TV chega ao sétimo programa, nesta segunda-feira (11/06), sendo transmitido para 33 cidades paulistas mais três municípios de outros estados. Veja aqui a grade de transmissão com todas as emissoras, dias e horários.
No programa que vai ao ar nesta semana, a reportagem especial é sobre o início das atividades do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia) com a realização, a partir do dia 5 último, do ciclo de seminários “Junho da Inovação”.
Já a entrevista especial traz o engenheiro brasileiro Fuad Gattaz Sobrinho, presidente da Sociedade de Engenharia de Software, que falará sobre a situação atual da engenharia de software no Brasil. Formado em matemática e física pela UnB (Universidade de Brasília) em 1974, mestre em computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro desde 1975, é ainda mestre e doutor em administração de empresas e doutor em ciência da computação pela University of Maryland (EUA), Gattaz tem na sua agenda regulamentar a engenharia de software, estabelecendo um currículo a ser aprovado pelo MEC (Ministério da Educação) e o reconhecimento da modalidade junto ao Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).
Tudo isso e muito mais você acompanha no JE na TV, programa mantido pelo SEESP, que pela TV Aberta de São Paulo (canais 9, da NET; 72, da TVA e 186, da TVA Digital) é transmitido sempre às segundas-feiras, às 23h30. Também no mesmo dia e horário o programa pode ser assistido pela internet, neste link.
* Veja aqui todos os programas já veiculados
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
Os engenheiros da Usiminas, unidade industrial de Cubatão, estão convocados para assembleia nesta segunda-feira (11/06), às 18h30, na sede da Delegacia Sindical da Baixada Santista-SEESP (Av. Pinheiro Machado, 424, Marapé, Santos), para avaliar e decidir sobre a proposta para renovação do ACT 2012 (Acordo Coletivo de Trabalho). A data-base da categoria é 1º de maio.
Já os engenheiros da Cteep vão discutir e avaliar sobre a proposta apresentada em mesa de negociação entre os sindicatos e a empresa, conforme o calendário abaixo:
Data: 14 de junho de 2012 (quinta-feira)
Horário e local:
- 10h (primeira convocação) e 10h30 (segunda convocação) na SE Casa Verde, em São Paulo/SP;
- 14h (primeira convocação) e 14h30 (segunda convocação) no Edifício Celebration, na Rua Casa do Ator, 1.155, em São Paulo/SP.
Data: 15 de junho de 2012 (sexta-feira)
Horário e local:
- 8h (primeira convocação) e 8h30 (segunda convocação) na SE Taubaté, em Taubaté/SP;
- 15h (primeira convocação) e 15h30 (segunda convocação) na Rodovia Mal. Rondon, km 667 – Condomínio Recanto das Águas, Castilho/SP (SE Jupiá).
Data: 18 de junho de 2012 (segunda-feira)
Horário e local:
- 14h (primeira convocação) e 14h30 (segunda convocação) na SE Bauru, em Bauru/SP.
Data: 19 de junho de 2012 (terça-feira)
Horário e local:
- 12h30 (primeira convocação) e 13h (segunda convocação) na SE Bom Jardim, em Jundiaí/SP;
- 15h30 (primeira convocação) e 16h (segunda convocação) na SE Cabreúva, em Cabreúva/SP.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
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Em 2001 o economista inglês Jim O’Neill, um dos mais altos salários do banco de investimentos Goldman Sachs , criou a expressão BRIC para enfatizar as consequências e atratividades do desenvolvimento econômico do Brasil, da Rússia, da Índia e da China chamando a atenção dos investidores para esses países.
Esta invenção artificial substituiu rapidamente na literatura econômica dos rentistas e especuladores os conceitos — agora arcaicos —de países emergentes, países em desenvolvimento, novos países industrializados, tigres, dragões e jaguares. Rapidamente, à lista, acrescentou-se o S da África do Sul e hoje já se fala no México, na Turquia, na Nigéria, na Venezuela e até no Vietnã.
São, em geral, países com relativamente grandes áreas e grandes populações, capazes de apresentar em condições e ritmos diferentes algumas semelhanças no desempenho econômico, na industrialização e nas vantagens oferecidas aos investidores/especuladores, às voltas com as dificuldades econômicas e sociais dos países ricos e desenvolvidos.
O que era apenas um apelido esperto, “uma sopa de letras”, transformou-se, por conta daquelas dificuldades, em uma realidade geopolítica no mundo atual com aproximações entre as diplomacias respectivas e as tentativas de coordenação entre as políticas econômicas.
Para que haja futuro — e futuro promissor — é preciso fazer avançar também as relações mútuas entre os movimentos sindicais destes países, ainda que as diferenças entre as estruturas sindicais, as experiências acumuladas e o protagonismo dos sindicatos sejam bem diferentes em cada um deles.
O forte movimento sindical brasileiro deveria se interessar junto com os organismos sindicais internacionais a que se filia em articular o mais rápida e efetivamente as relações entre os movimentos sindicais nos BRICS, o SINDBRICS.
* por João Guilherme Vargas Neto, Consultor Sindical
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Um documento contendo pontos convergentes sobre o protagonismo dos trabalhadores na questão ambiental será apresentado para a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, nesta segunda-feira (11/06), às 13h, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, representantes da Força Sindical, CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral de Trabalhadores) reafirmarão a posição de que as organizações sindicais são peça-chave na discussão sobre os rumos do planeta, principalmente pelo fato de o sindicalismo ser o segmento mais organizado do movimento social e pela contribuição histórica à construção de sociedades democráticas e progressistas.
Esgotamento
A Rio+20, que será realizada entre 13 e 22 de junho, discutirá, entre outros temas, a questão das indústrias responsáveis por cerca de 80% das emissões de dióxido de carbono que empregam pouco mais de 8% da força de trabalho nos países industrializados, segundo o relatório Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades de Trabalho Decente e Inclusão Social em uma Economia Verde.
O levantamento, divulgado dia 31/05, mostra que o atual modelo de desenvolvimento não tem mais eficiência na geração de emprego e trabalho decente no mundo. Estimativas apresentadas no documento advertem que caso os países insistirem nos atuais moldes de produção e consumo, em duas décadas o nível de produtividade dos países, em todo o mundo, cairá 2,4%.
Imprensa – SEESP
* Informações da Força Sindical
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Nesta terça-feira (12/06), acontece o segundo seminário do ciclo “Junho da Inovação”, uma iniciativa do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), com o tema “Economia Verde”. Na primeira parte do seminário, às 19h, o professor-doutor João Sérgio Cordeiro, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), falará sobre Gestão Ambiental e Inovação e sustentabilidade. E a partir das 20h20, a assessora técnica da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e membro da Comissão Interna de Contratações Sustentáveis do Estado de São Paulo, Denize Coelho Cavalcanti, discorrerá sobre a “Construção civil sustentável”.
“Junho da Inovação” começou no dia 5 último com a apresentação de conceitos básicos de propriedade industrial na área de patentes verdes pela chefe da Divisão Regional de São do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial); e de gestão da inovação com o professor-doutor Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador da Agência USP (Universidade de São Paulo) de Inovação.
* Veja aqui as fotos do primeiro dia (5/06) do ciclo de seminário Junho da Inovação
Na opinião de José Roberto Cardoso, diretor da Escola Politécnica da USP, o Isitec, mantido pelo SEESP, precisa ter a visão de que “a internacionalização é atualmente uma medida de qualidade e deverá ser praticada com intensidade para que consigamos formar um engenheiro global. Se o Isitec nascer com essa mentalidade, vai ser referência nacional. E é esse espírito que estou enxergando na equipe que está conduzindo essa proposta.”
O seminário acontece no auditório do SEESP, que fica na rua Genebra, nº 25, Bela Vista, São Paulo. As inscrições são gratuitas e será fornecido certificado de participação ao final do ciclo. Para mais informação ligue (11) 3105-0200.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
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Os participantes da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, poderão assistir, no próximo dia 19, ao voo de demonstração Azul+Verde, de um jato 195 da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), pertencente à empresa Azul Linhas Aéreas, abastecido com combustível renovável, feito à base de cana-de-açúcar produzida no Brasil. O sucesso dos testes foi anunciado no último dia 4.
Pela primeira vez no país, um jato irá voar com um biocombustível de aviação produzido à base de cana-de-açúcar. A ideia é que o biocombustível para jatos apresente desempenho similar aos combustíveis convencionais derivados de petróleo.
Na avaliação do coordenador do Programa de Engenharia de Transportes da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Marcio D’Agosto, o projeto representa benefícios do lado ambiental, mas mostra problemas tecnológicos.
O professor lembrou que a Amyris já fabrica uma série de produtos a partir da fermentação do caldo de cana-de-açúcar. A própria Coppe vem testando um diesel de cana fabricado pela Amyris. D'Agosto disse que já existem algumas iniciativas no mundo utilizando biodiesel no setor da aviação. “O mundo todo está desenvolvendo biocombustíveis para uso aeronáutico, porque você tem que substituir o querosene de aviação”. Ele lembrou ainda que, no Brasil, essa iniciativa é inovadora, embora não seja pioneira.
Marcio D’Agosto citou o professor Expedito Parente, da Universidade Federal do Ceará, como um dos precursores nesse campo, ao produzir bioquerosene na década de 1980. “No momento, no Brasil, acho que essa é uma iniciativa isolada no campo do transporte aéreo". O país já vem usando etanol para motor aeronáutico em aviões de pequeno porte que fazem pulverização no interior.
O coordenador da Coppe esclareceu que diferentemente de outros modais de transporte, principalmente o terrestre, os setores aéreo e marítimo têm muita dificuldade de substituir os atuais sistemas de propulsão. Referiu-se aos automóveis que hoje, além de usar gasolina e álcool, podem também ser movidos a eletricidade. No avião, ao contrário, essa possibilidade é nula devido ao problema de autonomia e peso.
”A tecnologia do transporte aéreo hoje está muito amarrada ao uso de propulsor do tipo turbina, que é um motor com eficiência relativamente alta, que dá uma autonomia boa para tráfego, porque consegue ser mais eficiente.” O combustível usado é o querosene de aviação, que é um derivado de petróleo. “Eu consumo energia de fonte não renovável e emito dióxido de carbono, que é o principal gás de efeito estufa, que vai agravar o problema do aquecimento global.”
No caso de uma fonte renovável, como o querosene derivado da cana-de-açúcar, o professor da Coppe comentou que a queima desse combustível é contrabalançada pela absorção de gás carbônico. “Quando eu planto a fonte da energia, que é a cana-de-açúcar, consigo ter um balanço positivo, tendendo a zerar esse processo.”
Um dos problemas do novo combustível renovável para aviação é o alto custo, apontou D’Agosto. Embora não tenha dados a respeito do valor do produto, ele disse que o preço do diesel de cana, que vem sendo testado pela Coppe, por exemplo, é cinco vezes superior ao do diesel de petróleo. “Porque não há escala de produção ainda, porque há um processo tecnológico que está carente de uma estruturação de escala para produção, porque você está usando uma matéria-prima que serve para produzir também açúcar, etanol, diesel de cana ou querosene.” São mercados concorrentes, salientou.
Outro aspecto é que o modal aéreo é afetado de maneira significativa pela não conformidade de produto. “Se você coloca um óleo diesel que tem algum problema de produção, de especificação, em um ônibus ou caminhão, ele enguiça e para. Mas se isso acontece com um avião, ele cai.” Por isso, observou que o produto tem que estar muito bem enquadrado, com um processo produtivo regular e com qualidade comprovada, para ser utilizado pelas companhias aéreas. Essas, a seu ver, são muito criteriosas quanto ao aspecto da conformidade e qualidade do combustível e do processo produtivo.
A conclusão do professor da Coppe é que ainda vai demorar algum tempo até que o combustível renovável experimental para jatos alcance uma escala de produção. Esse processo vai depender de muitos fatores, entre eles o preço do petróleo no mercado externo. “Se o petróleo amanhã ficar muito caro, automaticamente as questões de preço (do combustível de cana para aviação) são minimizadas. Se você encontrar uma rota alternativa de produção que utiliza outra matéria-prima, facilita, porque não concorre com etanol ou com açúcar”.
Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Brasil e da Assessoria da Embraer
A transição para uma economia mais verde poderia gerar entre 15 e 60 milhões de novos empregos em nível mundial nas próximas duas décadas e tirar dezenas de milhões de trabalhadores da pobreza. É o que aponta relatório produzido pela Iniciativa Empregos Verdes, “Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: oportunidade de trabalho decente e inclusão social em uma economia verde.”
Segundo o diretor geral da OIT, Juan Somavia, o atual modelo de desenvolvimento tem se mostrado ineficiente e insustentável, não só para o ambiente, mas também para as economias e sociedades. "Precisamos urgentemente seguir por um caminho de desenvolvimento sustentável, com um conjunto coerente de políticas em que as pessoas e o planeta desempenhem um papel central".
Para ele, a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que começa no próximo dia 13 e vai até 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, será um momento decisivo para garantir que o trabalho decente e a inclusão social sejam partes integrantes de qualquer estratégia de desenvolvimento futuro.
O estudo analisa o impacto que a “ecologização” da economia pode ter sobre o emprego, a renda e desenvolvimento sustentável em geral. Pelo menos metade da força de trabalho mundial - o equivalente a 1,5 bilhão de pessoas - será afetada pela transição para uma economia verde. Embora as mudanças devam ser sentidas por toda a economia, oito setores-chave deverão desempenhar um papel central e ser os mais afetados: agricultura, silvicultura, pesca, energia, indústria manufatureira, reciclagem, construção e transporte.
Dezenas de milhões de empregos já foram criados por esta transformação. Por exemplo, o setor de energia renovável já emprega cerca de 5 milhões de trabalhadores, mais do que o dobro do número de empregos entre 2006 e 2010. A eficiência energética é outra importante fonte de empregos verdes, particularmente na indústria da construção, o setor mais afetado pela crise econômica.
Nos Estados Unidos, três milhões de pessoas têm empregos relacionados com produtos e serviços ambientais. Na Espanha, existem atualmente mais de meio milhão de empregos neste setor.
É possível obter ganhos líquidos na taxa de emprego entre 0,5 e 2 por cento do emprego total. Nas economias emergentes e países em desenvolvimento, os ganhos tendem a ser mais elevados do que nos países industrializados, porque os primeiros podem passar diretamente para a tecnologia verde em vez de substituir a infraestrutura obsoleta. O Brasil já criou cerca de três milhões de empregos, respondendo por cerca de 7% do emprego formal.
Imprensa – SEESP
* Com informações da OIT Brasil
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Nesta terça-feira (5/06), ocorreu mais uma rodada de negociação com os representantes dos sindicatos e da Cteep, para discussão do ACT 2012 (Acordo Coletivo de Trabalho). Na ocasião, a empresa colocou sua proposta à mesa como sendo a última, pediu para as entidades a considerarem no seu todo e ressaltou que houve aumento significativo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e alteração da forma de pagamento do sobreaviso, que passará a ser pago sobre o salário remuneração.
Os sindicalistas reconheceram que houve avanço, mas questionaram que o valor do reajuste salarial está abaixo da expectativa das categorias. Mesmo assim, levarão a proposta para apreciação dos engenheiros.
Vigência |
• Um ano (1º/6/2012 a 31/5/2013) – cláusulas econômicas e pagamento de compensação de horas extras |
Reajuste salarial |
• IPC-Fipe + aumento real = 6% (seis por cento) |
Gratificação de férias |
• 6% (seis por cento) |
Pisos salariais |
• Ajudante: ajustar pelo índice de reajuste salarial |
Função acessória |
• 6% (seis por cento) |
Auxílio vale-refeição |
• 10% (dez por cento) – Tabela participação: corrigir por 6% (seis por cento) da remuneração base |
Cesta base |
• 10% (dez por cento) |
Auxílio-creche |
• 10% (dez por cento) |
Auxílio bolsa estudo |
• Valor R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) |
Pagamento e compensação de horas extras |
• Manter a sistemática vigente |
Adicional de |
Pagamento sobre a remuneração base |
PLR 2012 |
• Valor R$ 11.500.000,00 (onze milhões e quinhentos mil reais) |
PLR 2013 |
• Premissas: |
Todos às Assembleias Gerais Extraordinárias
Data: 14 de junho de 2012 (quinta-feira)
Horário e local:
- 10h (primeira convocação) e 10h30 (segunda convocação) na SE Casa Verde, em São Paulo/SP;
- 14h (primeira convocação) e 14h30 (segunda convocação) no Edifício Celebration, na Rua Casa do Ator, 1.155, em São Paulo/SP.
Data: 15 de junho de 2012 (sexta-feira)
Horário e local:
- 8h (primeira convocação) e 8h30 (segunda convocação) na SE Taubaté, em Taubaté/SP;
- 15h (primeira convocação) e 15h30 (segunda convocação) na Rodovia Mal. Rondon, km 667 – Condomínio Recanto das Águas, Castilho/SP (SE Jupiá).
Data: 18 de junho de 2012 (segunda-feira)
Horário e local:
- 14h (primeira convocação) e 14h30 (segunda convocação) na SE Bauru, em Bauru/SP.
Data: 19 de junho de 2012 (terça-feira)
Horário e local:
- 12h30 (primeira convocação) e 13h (segunda convocação) na SE Bom Jardim, em Jundiaí/SP;
- 15h30 (primeira convocação) e 16h (segunda convocação) na SE Cabreúva, em Cabreúva/SP.
Na pauta:
Discussão e deliberação sobre a última contraproposta da CTEEP, com vistas à celebração do ACT 2012-2013
Imprensa - SEESP
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A opinião é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que, nesta quarta-feira (6/06), divulgou a pesquisa “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável”, que é realizada desde 1992. Os resultados da pesquisa sobre o tema revelam que a população percebe a descentralização da responsabilidade em relação ao meio ambiente. "Nós precisamos oferecer os caminhos para uma mudança de comportamento. A responsabilidade é compartilhada entre governo, empresas e sociedade. É hora de olhar para os deveres e não só para os direitos”, afirma a ministra.
A pesquisa aborda, ainda, os principais problemas ambientais identificados pelos brasileiros no Brasil e no mundo; como os brasileiros avaliam a atuação de órgãos públicos e empresas privadas na conservação ambiental; hábitos de consumo e reciclagem; a disposição do brasileiro para se engajar na solução de problemas ambientais; meios que a população usa para se mobilizar e se informar sobre questões ambientais e o que mais os orgulha no país.
O trabalho mostra que conceitos como desenvolvimento sustentável, consumo sustentável e biodiversidade já fazem parte do repertório de quase metade da população brasileira (47%). E que este percentual tende a aumentar à medida que a mídia dê mais espaço ao tema, traduzindo para o dia a dia a aplicação desses conceitos. Os gráficos mostram que cada vez mais brasileiros são capazes de identificar problemas ambientais e atribuir importância ao seu enfrentamento.
Fauna e flora
Por outro lado, o conceito de meio ambiente é cada vez menos naturalista, ou seja, menos identificado com fauna e flora. Os brasileiros se sentem parte da biodiversidade e assumem, cada vez mais, suas responsabilidades. Praticamente 100% da população consideram importante o cuidado e a proteção do meio ambiente, destacando que este cuidado é necessário à nossa sobrevivência e a um futuro melhor para a humanidade.
Na prática, a população brasileira ainda apresenta hábitos predatórios ao meio ambiente e à sua própria qualidade de vida, mas aumenta a disposição para atitudes pró-ativas, assim como elevou-se o conhecimento sobre os problemas. Ações como a Política Nacional de Resíduos Sólidos e campanhas como a Saco é um Saco, que incentiva a redução do uso de sacolinhas plásticas nas compras em supermercados, já repercutem na população.
Além disso, 85% dos brasileiros dizem estar dispostos a aderir a uma campanha para reduzir o consumo de sacolas plásticas e 35% afirmam que, em suas cidades, já existem estímulos neste sentido. No entanto, 58% dizem não ter o hábito de levar a própria sacola ou carrinho ao supermercado. As ações pró-ambiente estão concentradas em homes e mulheres com nível mais alto de escolaridade e residentes em áreas urbanas, independentemente da renda.
A pesquisa mostrou que a população não considera a preocupação com o meio ambiente no Brasil exagerada. E vai além: as pessoas não estão dispostas a ter mais progresso às custas da depredação dos recursos naturais (82%). Aumentou o número de brasileiros,de 38% em 2006 para 51%, em 2012, dispostos a contribuir com dinheiro para proteger a Amazônia, que continua a preferida, seguida pela Mata Atlântica, a Caatinga e o Pantanal.
Resíduos
Na fase que de pós-consumo, os brasileiros ainda possuem hábitos prejudiciais, sobretudo no descarte incorreto de itens como pilhas, baterias e lixo eletrônico. Mas, em comparação a 1992, a preocupação com o lixo aumentou significativamente (29%), fato que pode ser atribuído à divulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, desde 2010.
Segundo a pesquisa, 52% da população brasileira ainda não separam lixo, mas quase metade (48%) afirma fazê-lo. A disposição em separar o lixo é maior nas áreas urbanas (50%), contra 35% na área rural. A região Sul possui o maio percentual de coleta seletiva (76%), seguida pelo Sudeste (55%), Centro-Oeste (41%) e Nordeste (32%). A região Norte possui o menor índice de famílias que separam o lixo, 27%. A disposição para separar o lixo vem aumentando significativamente. Em 2001 era de 68%, em 2006, 78%, e em 2012 é de 86%.
Metodologia
Realizada pelo Instituto CP2 de Belo Horizonte (MG), vencedor de licitação nacional do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a pesquisa contou com a cooperação técnica do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). É representativa da população brasileira adulta acima de 16 anos. Foram realizadas 2,2 mil entrevistas domiciliares em áreas urbanas e rurais, nas cinco regiões brasileiras.
Imprensa – SEESP
* Informações do Ministério do Meio Ambiente
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