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O pesquisador Leonel Fernando Perondi é o novo diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de São José dos Campos. Sua nomeação deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

A escolha acontece nove meses após o pedido de demissão do então diretor Gilberto Câmara, que decidiu se afastar do instituto alegando estar ‘frustrado’ com a falta de contratação de servidores e contrariado com uma proposta de fusão entre Inpe e AEB (Agência Espacial Brasileira).

Perondi, 54 anos, era o primeiro da lista tríplice elaborada por um comitê de buscas a fim de indicar o substituto de Câmara ao então ministro do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) Aloizio Mercadante. O novo ministro, Marco Antonio Raupp, decidiu manter a escolha do comitê.

Graduado em engenharia mecânica aeronáutica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) em 1980, Perondi foi coordenador do setor de engenharia e tecnologia espacial do Inpe, gerente do programa sino-brasileiro Cbers e a diretor-interino do Inpe em 2005.

Desafeto. Por ter uma linha mais voltada para a defesa do fortalecimento do instituto em detrimento da atração de iniciativa privada, a relação de Perondi com Raupp e o novo presidente da AEB, José Raimundo Coelho, não é das melhores.

O novo diretor do Inpe assume o instituto em um ano considerado crucial para o futuro do programa espacial brasileiro. Estão previstos para este ano o lançamento do satélite CBERS-3 e do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), que levará um satélite do Inpe.

Outro desafio de Perondi será lutar pelo reforço no quadro de pesquisadores do instituto, uma das principais críticas da comunidade científica.

O INPE pretende lançar oito satélites até 2020. Atualmente, o instituto possui cerca de 1.000 servidores e precisaria de pelo menos mais 800.

INPE
Criação: surgiu em 1961 a partir da criação do Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais, criado em 3de agosto pelo governo federal, embrião da pesquisa espacial no Brasil

 

Imprensa – SEESP
* Informação da DefesaNet


O Brasil precisa de um programa de investimentos na ordem de R$ 125 bilhões por ano para solucionar gargalos e impulsionar o desenvolvimento do setor de transporte nos modais rodoviário, ferroviário, portuário e aéreo. O valor é equivalente a 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e deveria ser aplicado nos próximos cinco anos.

O cálculo é do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que acaba de divulgar o estudo “Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas Públicas”. A média de 3,4%, considerada ideal, foi obtida a partir da avaliação dos investimentos feitos por cinco países, onde o trabalho com os sistemas de transporte merecem destaque: Chile, China, Vietnã, Tailândia e Filipinas.

Atualmente, entre recursos públicos e privados, o Brasil aplica quase cinco vezes menos. Em 2010, por exemplo, o Ipea constatou que apenas 0,7% do PIB – R$ 24,8 bilhões - foi aplicado no setor, “o que confirma a necessidade de incremento significativo para não haver obstáculos ao crescimento econômico”, segundo o estudo. Entre 2006 e 2010, a média de investimento foi ainda menor: R$ 18,3 bilhões.

Dos R$ 125 bilhões, o Ipea estima que 53,4% - R$ 66,7 bilhões - devem ser investidos exclusivamente para resolver gargalos de infraestrutura: R$ 36,9 bilhões iriam para o setor rodoviário, R$ 15,9 bilhões para as ferrovias, R$ 9,3 bilhões seriam alocados no setor portuário e R$ 4,6 bilhões destinados às estruturas aeroportuárias.

A diferença de R$ 58,3 bilhões anuais, durante cinco anos, poderia ser direcionada à ampliação da infraestrutura de transporte. São recursos que deverão ser investidos na ampliação da malha rodoviária (R$ 32,2 bilhões) e ferroviária (R$ 13,9 bilhões), e na construção e ampliação de estruturas portuárias (R$ 8,1 bilhões) e aeroportuárias (R$ 4 bilhões).

O levantamento apresenta um plano para os próximos 15 anos na infraestrutura de transportes nacional, isto é, os investimentos não devem cessar a partir do sexto ano. Após esse período, o país precisaria investir R$ 73,6 bilhões por ano, o que representa, em média, 2% do PIB.

A aplicação dos recursos, até o 15º ano, deve ter dois objetivos simultâneos. O primeiro corresponde aos investimentos em manutenção e recuperação do setor de transporte. O segundo visa integrar com maior eficiência a matriz de cargas brasileira que, atualmente, registra participação desigual do modal rodoviário, “o que aumenta sobremaneira o custo do transporte e da logística”, segundo o Ipea.

A melhor distribuição das cargas entre os quatro modais seria baseada nos percentuais de investimento propostos pelo Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) 2010. A meta, segundo os pesquisadores, é fazer com que os recursos estimulem principalmente o desenvolvimento dos modais ferroviário e aquaviário.


Imprensa – SEESP
* Informações da Agência CNT de Notícias

 

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Dos milhões de brasileiros que vivem nas diversas regiões metropolitanas do país, 5,92 milhões gastam de uma a duas horas para se deslocarem diariamente de casa para o trabalho, em alguma modalidade de transporte coletivo. E outras um milhão de pessoas gastam mais de duas horas para cumprir esse percurso.

São estas sete milhões de pessoas e os seus familiares que certamente mais vão se beneficiar diretamente pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Modalidade Urbana, recém lançado pela presidente Dilma Rousseff para melhorar o transporte público, com ênfase nas modalidades sobre trilhos e corredores exclusivos para ônibus.

Os investimentos de R$ 32 bilhões, sendo R$ 22 bilhões dos cofres federais e o restante pelos governos estaduais e municipais, serão destinados, na primeira fase, às 12 cidades sede de competições da Copa do Mundo de 2014. No total, o plano é beneficiar 53 milhões de pessoas, em 51 municípios de 18 estados.

O programa do governo federal, pela sua abrangência e significância, tem que ser acompanhado pela sociedade. Sem participação - fiscalizando, cobrando e sugerindo, não haverá solução para este que é um dos grandes dramas nacionais.

Uma situação que se está agravando com extrema velocidade graças à própria melhoria da renda dos brasileiros e acesso ao crédito, viabilizando a aquisição do sonhado automóvel. Nunca se vendeu tanto veículo no mercado nacional, o que está criando um problema insolúvel: não há recursos, tempo ou espaço para construir ruas, avenidas, túneis e viadutos para acomodar todos esses carros, que sequer têm local para estacionar.

Os objetivos iniciais do governo federal são ambiciosos: construir mais de 600 km de corredores exclusivos para ônibus e 380 estações ou terminais, 200 km de linhas de metrô e aquisição de mil veículos sobre trilhos. Os recursos, porém, são visivelmente insuficientes e, aplicados, vão apenas minorar uma situação que demanda planejamento acurado e vultosos investimentos contínuos, por longo tempo.

A orientação correta, aprovada em dezembro pelo Congresso e em vigor desde a segunda metade de abril, é a Lei da Mobilidade Urbana, de cuja aplicação depende o sucesso de qualquer intervenção nesse sentido. Ela define que o transporte coletivo público de boa qualidade, seguro, confortável e acessível (no espaço e no preço) é prioridade nacional, em detrimento do transporte individual privado.

Enquanto toda a sociedade e todos os governos, em todos os níveis, não aderirem com convicção e competência a esse princípio de prioridade total ao transporte coletivo, não haverá solução para o drama das nossas metrópoles. E, quem vai continuar pagando a conta mais alta serão justamente os milhões de brasileiros que dependem desse único meio de transporte para continuarem a produzir as riquezas nacionais.

* Clésio Andrade é senador e presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte)

 

Imprensa – SEESP

 

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A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados realizará nesta quarta-feira (16/05), às 9h30, no auditório Nereu Ramos, o Seminário Brasil Pós-Copa 2014: Legado e Gestão dos Estádios, com o objetivo de discutir ações e propostas para a utilização dos estádios de futebol após a realização da Copa do Mundo de 2014.

O seminário foi proposto pelos deputados José Rocha (PR-BA) e Romário (PSB-RJ) e visa contribuir para a discussão sobre o que acontecerá com os estádios das 12 cidades-sedes após a realização da Copa do Mundo de 2014. Na pauta, discussões sobre o padrão Fifa nos estádios, o conceito de estádio multiuso e as competições do futebol brasileiro. Foram convidados os presidentes das federações estaduais de futebol e os gestores de estádios da Copa no Brasil.

Veja a programação

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Câmara de Notícias

 

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A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realiza seminário sobre a Rio+20, Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o Desenvolvimento Sustentável, e a Cúpula dos Povos, no dia 18 de maio (sexta-feira), das 9h às 18h, na sede do SEESP, na capital paulista. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (11) 3113-2641 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O presidente da CNTU, Murilo Celso de Campos Pinheiro, diz que o objetivo do seminário é elaborar a política da Confederação em defesa dos profissionais liberais universitários brasileiros com as lutas globais por um mundo melhor.

“A Rio+20 e a Cúpula dos Povos, que acontecem entre em junho próximo, na cidade do Rio de Janeiro, se inserem no debate fundamental sobre o futuro dos povos do planeta”, observa o presidente da CNTU.

Programação

9h - Abertura
Representantes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, dos partidos políticos, entidades ambientalistas, sindicais, acadêmicas e empresariais

10h30 - Mesa 1
Da Rio 92 à Rio+20: em busca de um novo projeto de desenvolvimento sustentável para o mundo
Claudia de Borba Maciel

Jornalista com mestrado em Relações Internacionais pela UNB (Universidade de Brasília), coordenadora-geral de Desenvolvimento Sustentável do Ministério das Relações Exteriores

Wagner Costa Ribeiro
Geógrafo com doutorado em Geografia Humana, professor  titular do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da USP (Universidade de São Paulo)

12h30 – Almoço

14h - Mesa 2
Cidades e desenvolvimento: desafios inovacionais

Renato Nunes Balbim 
Geógrafo e doutor em Geografia Humana pela USP, coordenador de Produtos do Departamento de  Estudos, Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)    
Nabil Bonduki
Urbanista, professor da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)

15h30 - Mesa 3
Trabalho e melhor qualidade de vida para todos: caminho contra as crises e as guerras

Francisco Whitaker
Arquiteto, membro do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial

João Sicsú
Economista, especialista em Políticas Macroeconômicas e professor do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

17h - Lançamento da campanha Brasil Inteligente e da revista Brasil Inteligente

17h30 - Posse dos novos membros do Conselho Consultivo da CNTU

18h - Encerramento e coquetel
 

Serviço
O que: Seminário da CNTU sobre a Rio+20 e a Cúpula dos Povos
Quando: 18 de maio de 2012 – das 9h às 18h
Onde: Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP)
Endereço: Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo
 

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Representando os engenheiros do Estado de São Paulo, o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, participou, na última sexta-feira (11/05), de homenagem ao novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, em assembleia extraordinária na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. Ele recebeu a carteira de associado e uma placa de reconhecimento por seu trabalho em defesa dos direitos dos trabalhadores e de parabéns pela conquista do cargo de ministro.

A homenagem foi entregue pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Miguel Torres, e pelo deputado federal Paulinho da Força, na presença de mais de 700 trabalhadores da categoria, diretores, coordenadores e assessores do Sindicato, autoridades políticas e presidentes de vários sindicatos.

“Esta é uma homenagem pela sua luta como deputado federal, sua participação em todas as nossas mobilizações em Brasília, pelo seu companheirismo, diálogo aberto e defesa dos direitos dos trabalhadores”, disse Miguel Torres.

O presidente licenciado da Força Sindical, Paulinho da Força, reforçou: “Você lá, no ministério, é muito importante para os trabalhadores”. E lembrou que Brizola Neto vem de uma família de luta e tem muita capacidade de trabalho.

Bastante emocionado, o ministro do Trabalho agradeceu os delegados e a categoria e enalteceu a luta do Sindicato, que em dezembro deste ano completará 80 anos de existência. “Quero dizer à potência que é este Sindicato e cumprimentar esses companheiros que fazem deste um dos sindicatos mais representativos do Brasil.”

O ministro destacou a importância das lutas históricas dos trabalhadores e disse que “a legislação que garante direitos hoje custou muito sangue. Qualquer reivindicação trabalhista era tratada como caso de polícia. A partir da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] os trabalhadores foram ganhando direitos e aumentando sua participação na renda nacional”, relatou.

Brizola Neto falou dos tempos da ditadura, que cassou direitos e pessoas; dos períodos de desemprego e inflação, que impediram o crescimento do País; criticou os juros altos, parabenizou a presidente Dilma pela coragem de enfrentar os banqueiros e disse que “entre o capital e o trabalho, o Ministério tem uma função muito clara de proteger o elo mais fraco desta relação. Aprendi com o meu avô [Leonel Brizola] a importância da luta dos trabalhadores. O ministro do Trabalho tem lado e é o lado dos trabalhadores”, afirmou.

Na homenagem, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos reforçou as reivindicações atuais do movimento sindical brasileiro: o fim do fator previdenciário e da cobrança do imposto de renda na PLR (participação nos lucros e resultados) e nos abonos salariais; contra a desindustrialização; e pelo corte dos juros.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações do site da Força Sindical

 

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* Leia discurso da presidente Dilma na posse de Brizola Neto


O piso profissional dos engenheiros será o destaque de reportagem especial do Jornal do Engenheiro, desta segunda-feira (14/05), às 23h30, na TV Aberta de São Paulo. Será apresentada toda a atuação da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) em defesa da lei. O JE na TV também pode ser assistido, no mesmo horário, em transmissão pela internet neste link.

A luta pelo respeito ao piso é crucial para a categoria em todo o Brasil. São muitas as denúncias de descumprimento da Lei 4.950-A/66 em empresas da iniciativa privada e também nos vários níveis de governo. A FNE tem em mãos parecer técnico elaborado pelo jurista e ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Francisco Rezek, confirmando a constitucionalidade do piso.

Em palestra realizada no SEESP, no dia 24 de abril último, o jurista afirmou queo desfecho relativo a questionamento por parte do Governo do Maranhão na Justiça sobre o piso não poderá ser outro senão o que “a boa fé recomenda”. Em outras palavras, ele crê que o Supremo rejeitará a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental apresentada em 2009 pela Mandatária daquele Estado. Segundo seu argumento contra o pagamento do salário mínimo profissional à categoria (conforme previsto na Lei 4.950-A/66), a Carta Magna de 1988 não teria recepcionado tal norma. Rezek explicou, durante sua preleção, que a alegação de incompatibilidade não deve encontrar eco no STF, que “vem honrando determinadas leis, inclusive a 4.950”.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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FNE propõe valorização da categoria e defesa do piso
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“Vamos ter mais de 120 chefes de Estado, 60 mil pessoas, um grande momento para lutarmos por um novo modelo de desenvolvimento sustentável no mundo.” É assim que Allen Habert, diretor do SEESP e da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), destaca a importância da realização da Rio+20, Conferência da ONU (Organização das Nações Unidos) sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece em junho próximo na cidade do Rio de Janeiro.

Habert foi o entrevistado do Jornal do Engenheiro, na TV, no programa do dia 7 último, juntamente com o engenheiro Rubens Born, da Vitae Civillis – Cidadania e Sustentabilidade. Ele destaca a importância do Brasil estar sediando, nos últimos 20 anos, o que considera como duas grandes “copas do mundo” da política, referindo-se à Eco-92 e agora à Rio+20.

“O Brasil é o único país do planeta que tem condições de entrar na Rio+20 com o cartão de visita de 60% do seu território preservados. Qual é o país que tem essa dianteira?”, pergunta. Para o dirigente do SEESP e da CNTU, o Brasil é uma potência energética e aquífera e terá papel de protagonista na conferência da ONU. “Não só estamos sediando, mas estamos articulando e fazendo a lição, tendo o apoio de outros países e a confiança de que vamos chegar a um ponto que vai abrir caminho para os próximos 20, 30 anos”.

Allen Habert defende um novo modelo de desenvolvimento sustentável que tem o desenvolvimento com distribuição de renda com consciência econômica como tripé de sustentação. “Esse novo modelo sucede ao modelo do neoliberalismo.”

Rubens Born, que também representa a sociedade civil na Comissão Nacional da Rio+20, diz que na agenda ambiental do Brasil também constam itens, como a erradicação da pobreza e a garantia de condições dignas de vida para todos, atendendo aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da ONU, publicada em 1948. “É dar direito à educação, à saúde e à alimentação. Ou seja, é respeitar o “piso social” e o que chamo de “teto”, os limites ambientais”.

Para ele, a economia, além do tripé citado por Allen Habert, tem essas dimensões do piso social e o do teto ambiental. “E a economia tem de estar modulando de tal maneira a oferecer condições dignas de vida”.

Quanto ao debate atual do País sobre o Código Florestal e a transposição de águas, como a do rio São Francisco, ele acredita que diz respeito de que maneira “reinventamos a nossa produção de forma a atender à necessidade de consumo sustentável da população dentro dos direitos humanos e da cidadania”. E lembra: “já consumimos uma vez e meia os recursos naturais do planeta”.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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A Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica entregou na quinta-feira (10/5) ao ministro relator do TCU (Tribunal de Contas da União), Valmir Campelo, uma petição com mais de 14 mil assinaturas de consumidores que pedem a compensação dos consumidores lesados pelo erro na fórmula de cálculo do reajuste das contas de luz

Devido ao erro, os usuários foram cobrados indevidamente no período de 2002 a 2009, o que gerou prejuízo de R$ 1 bilhão por ano aos brasileiros."É completamente plausível a devolução desses valores, pelas distribuidoras de energia elétrica em forma de descontos nas contas de luz", explica a advogada do Idec, Mariana Ferreira Alves. 

Para a Frente, é importante que o TCU decida de maneira célere e justa pelo ressarcimento aos consumidores de todo o Brasil. Além disso, é necessário que o Tribunal adeque a tarifa sobre uma base de cálculo não influenciada pelo erro ocorrido. 

Essa correção é fundamental, pois o reajuste de energia elétrica compõe o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), gerando impacto no índice de inflação oficial do País. 

O relator aceitou o pedido da Frente para que Idec, Procon e Proteste se tornem partes do processo como "Terceiras Interessadas". Isso vai possibilitar que os interesses dos consumidores apresentados pela Frente sejam ouvidos pelo Tribunal. 

Campanha "Erro na Conta de Luz. Ressarcimento já!" 

A petição faz parte da campanha "Erro na Conta de Luz. Ressarcimento já!" promovida pela Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica, grupo composto pelo Idec, Fundação Procon São Paulo, Proteste e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). 

A mobilização nas redes sociais começou no dia 19 de abril e, por meio da página da Frente no Facebook e, pelo site do Idec, os consumidores puderam assinar e divulgar a petição. 

Agora o TCU está prestes a decidir se as distribuidoras farão ou não a devolução dessa quantia. A questão deve ser resolvida ainda neste mês.

Imprensa – SEESP
* Informações do Idec
 

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A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realiza seminário sobre a Rio+20, Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o Desenvolvimento Sustentável, e a Cúpula dos Povos, no dia 18 de maio, das 9h às 18h, na sede do SEESP, na capital paulista. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (11) 3113-2641 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

* Para assistir ao seminário da CNTU pela internet clique aqui


A Rio+20 e a Cúpula dos Povos, que acontecem entre os dias 13 e 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, se inserem no debate fundamental sobre o futuro dos povos do planeta. A CNTU, portanto, realiza o seminário do dia 18 com o objetivo de elaborar sua política nesse contexto e articular a sua atuação em defesa dos profissionais liberais universitários brasileiros com as lutas globais por um mundo melhor.

O Brasil, como se sabe, é o anfitrião e um dos protagonistas líderes da conferência da ONU. A expectativa é que o evento reúna 60 mil pessoas entre sociedade civil organizada, poderes públicos e iniciativa privada e que se consiga definir um ponto partida comum político, econômico e social para um desenvolvimento sustentável, com inclusão social e consciência ecológica em todo o planeta.

Programação

9h - Abertura

Representantes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, dos partidos políticos, entidades ambientalistas, sindicais, acadêmicas e empresariais

10h30 - Mesa 1
Da Rio 92 à Rio+20: em busca de um novo projeto de desenvolvimento sustentável para o mundo
Claudia de Borba Maciel

Jornalista com mestrado em Relações Internacionais pela UNB (Universidade de Brasília), coordenadora-geral de Desenvolvimento Sustentável do Ministério das Relações Exteriores

Wagner Costa Ribeiro
Geógrafo com doutorado em Geografia Humana, professor  titular do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da USP (Universidade de São Paulo)

12h30 – Almoço

14h - Mesa 2
Cidades e desenvolvimento: desafios inovacionais

Renato Nunes Balbim 
Geógrafo e doutor em Geografia Humana pela USP, coordenador de Produtos do Departamento de  Estudos, Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)    
Nabil Bonduki
Urbanista, professor da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)

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Francisco Whitaker
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Economista, especialista em Políticas Macroeconômicas e professor do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

17h - Lançamento da campanha Brasil Inteligente e da revista Brasil Inteligente

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Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
 

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