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O mapa digital de carbono orgânico dos solos brasileiros recém-lançado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) une modelagem matemática e conhecimentos levantados em campo para ajudar em diversos programas de conservação de recursos naturais. Um dos beneficiários imediatos será o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que poderá utilizá-lo para direcionar práticas de redução de emissão de gases de efeito estufa.

Executado pelas técnicas tradicionais, um levantamento similar custaria milhões de reais e anos de trabalho. O novo sistema tem a vantagem de utilizar informações ambientais disponíveis como dados a respeito de solo, relevo, material de origem, clima, associando-os a métodos matemáticos estatísticos para inferir informações em locais não medidos.

"No mapeamento digital de solos (MDS) usamos modelos matemáticos e estatísticos para, com base nas informações de solos existentes, predizer outras que não foram medidas, mas que estão correlacionadas através das variáveis ambientais que determinam a formação dos solos", diz a pesquisadora Maria de Lourdes Mendonça Santos, da Embrapa Solos, pioneira nos trabalhos sobre mapeamento de solos no Brasil. "O mapeamento digital surge como ferramenta base para a tomada de decisão sobre este recurso natural", explica. "Não há dúvida que o MDS oferece um vasto campo para a pesquisa e uma oportunidade para a pedologia brasileira que tem, pela frente, um enorme território a ser mapeado", avalia o professor Alexandre Ten Caten, da Universidade Federal de Santa Catarina.


O mapeamento digital
Desde os anos 60 do século passado a pedologia (estudo do solo no campo) tem a pedometria, palavra derivada das gregas pedos (solo) e metron (medida) como importante aliada. A partir daquela época, a união entre a observação do solo na natureza e a aplicação de modelos matemáticos evoluiu muito ao unir o conhecimento prático do pedológo com os dados estatísticos e numéricos da pedologia quantitativa desenvolvidos nos laboratórios. Atualmente, a pedologia é uma ciência que depende das abordagens quantitativas e qualitativas o que exige a participação de profissionais de diferentes áreas do conhecimento.

A partir da década de 80, com o advento da geoestatística, as informações sobre o solo foram se tornando mais precisas, passando a ajudar de maneira mais incisiva na tomada de decisão. Naquela época, surgiu o mapeamento digital de solos (MDS) unindo geologia, geomorfologia e os fatores que influenciam na formação do solo: clima, organismos, relevo, material de origem e tempo. Graças a ele existe a possibilidade de integrar o conhecimento tácito dos pedólogos sobre as relações solo-paisagem, e a automatização de processos via mapeamento digital de propriedades e classes de solos.

O MDS tem grande importância para responder à demanda de informações no desenvolvimento das atividades humanas. Entre elas, o manejo de solos na agricultura, a execução de zoneamentos ambientais, manejo da água na paisagem e o planejamento de uso da terra.


 

Fonte: Embrapa










Promover o intercâmbio de conhecimentos, discutir resultados e fortalecer grupos de pesquisas em agroecologia e em sistemas de produção de alimentos são os objetivos do Simpósio Produção Sustentável de Alimentos, uma iniciativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Meio-Norte) que será realizada no Campus da Universidade Federal do Piauí, em Parnaíba (PI), nos dias 11 e 12 de novembro.

A programação contemplará palestras ministradas por profissionais renomados em agroecologia, educação e economia e uma mesa redonda envolvendo grupos de pesquisa em intensificação ecológica na agricultura.

O evento terá início na manhã do dia 11 com a "Palestra Estratégias de pesquisa em agroecologia com ênfase no manejo da Agrobiodiversidade", apresentada por Altair Toledo Machado, coordenador técnico do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa. Em seguida, será realizado o painel "Ações sobre Pesquisa & Desenvolvimento nas instituições", que contará com a participação do chefe-geral da Embrapa Meio-Norte, Luiz Fernando Leite; do diretor do Campus da Ufpi de Parnaíba, Alexandro Marinho Oliveira e pela diretora do campus da Uespi de Parnaíba, Rosineide Araújo.

No turno da tarde a programação recomeça com a palestra "Fundamentos teóricos e etapas da construção de redes sociotécnicas para viabilização da economia solidária", que será apresentada pelo extensionista da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI - Santos/SP), Newton Rodrigues. Em seguida acontece a palestra "Mercados institucionais - Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)", conduzida pelo gerente da Unidade da Conab de Teresina, Joaquim José de Castro Monteiro. Concluindo o primeiro dia do evento, está prevista a mesa redonda "Como a economia solidária pode contribuir para a sustentabilidade agrícola?" com a participação de Newton Rodrigues e Joaquim José de Castro Monteiro e mediação da professora do Departamento Ciências Econômicas e Quantitativas da UFPI, em Parnaíba, Fátima Crespo.

No dia 12 a programação tem início com a palestra "O diálogo entre saberes – Novas abordagens em Transferência de Tecnologia", apresentada pelo supervisor do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologias da Embrapa Meio-Norte, Francisco das Chagas Oliveira. Dando continuidade ao simpósio, será abordado o tema  "A educação como prática da liberdade: princípios geradores da práxis social no contexto rural", que será apresentada pelo professor da Uni-Nassau, Ernandes Queiroz. Como última atividade do turno da manhã a diretora da Escola Agrícola de Cocal, Ana Lúcia Neres; a religiosa Irmã Celina, da Escola Família Agrícola de Pedro II e o professor da Uespi, Valdinar Bezerra (mediador) participam da mesa redonda "Como a educação formal e não-formal contribui para a sustentabilidade no meio rural?".  O evento continua até o final da tarde, com troca de experiências, levantamento de demandas e encaminhamentos.


 

Fonte: Embrapa










Não se pode deixar de reconhecer que as últimas mudanças feitas pelo governo federal na concessão de drawback serviram como estímulo aos exportadores brasileiros para a utilização dos benefícios oferecidos por esse regime. Uma dessas mudanças veio com a portaria de 3 de setembro de 2014 da Receita Federal e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que prevê uma série de medidas que simplificam a utilização do drawback, tanto na modalidade isenção como na de suspensão.

Uma dessas medidas elimina a obrigação das empresas de controlar estoque físico de insumos importados. Na verdade, agora, o exportador só precisa comprovar documentalmente a quantidade de vendas que se comprometeu na operação drawback. Valendo-se dessa medida, as empresas poderão substituir os insumos adquiridos com o benefício por mercadorias equivalentes compradas no mercado interno ou externo sem o benefício.

Outro ponto importante que se deve destacar é a possibilidade de vinculação do Registro de Exportação (REs) após o embarque em um ato concessório, o que não era permitido anteriormente. Isso dificultava nos comprimentos dos volumes de exportação, provocando erros de confecção dos REs e de notas fiscais de exportação.

Por outro lado, foi publicado o decreto nº. 8304, de 12/09/2014, que disciplina o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que constitui um incentivo às empresas exportadoras que poderão se creditar de até 3% do valor de seu volume de exportação em impostos administrados pela Receita Federal. Isso significa que a empresa exportadora poderá solicitar 3% do seu volume de exportação em compensação de impostos devidos, o que gerará uma redução de custos.

É de lembrar que o Reintegra permite solicitar a compensação do volume de exportação efetuado desde 2011, já que existe uma regra de utilização de produtos importados na fabricação da mercadoria exportada. Ou seja, o valor da mercadoria exportada poderá ter até 40% no valor da exportação, valor este que pode variar, chegando até a 60%, dependendo da indústria.

É de destacar ainda que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) colocou em fase de testes, através da versão de treinamento, desde 13 de outubro, o Siscomex Drawback Isenção Web, ferramenta on line que informatiza os procedimentos de solicitação, análise, concessão e controle das operações de comércio amparadas pelo benefício.  Com o novo regime de solicitação do drawback isenção, que deve entrar em vigor a partir de 1º de dezembro deste ano, as empresas não precisarão mais pagar para obter o benefício. Já para as operações de drawback suspensão existe um sistema informatizado e sem custo às empresas.

Com essas mudanças, espera-se que maior número de empresas venha a recorrer à utilização do regime de drawback, pois, fatalmente, conseguirão reduzir os custos de fabricação de seus produtos. Em conseqüência, a capacidade produtiva do País poderá ganhar um novo impulso, afastando de vez a ameaça de “desindustrialização” que paira sobre o parque fabril nacional.


* por Mauro Lourenço Dias, engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)










O modelo energético do País é tema crucial para o debate democrático, e nem sempre recebe a cobertura que merece. A sociedade precisa ser informada de maneira aprofundada sobre benefícios, riscos, impactos sociais e ambientais das principais fontes presentes no nosso “cardápio” de energia. O que está em jogo, ao final, é o modelo de desenvolvimento que vai talhar o futuro do Brasil.

Para contribuir com essa produção e disseminação de informação de qualidade, o Greenpeace Brasil se juntou à Agência Pública de Jornalismo Investigativo para lançar um concurso de microbolsas para a produção de reportagens investigativas independentes sobre dois temas dentro do assunto Energia: pré-sal e hidrelétricas.

Trata-se da quarta edição do Concurso de Microbolsas de Reportagem realizado pela Agência Pública desde 2011, cujo objetivo é fomentar o jornalismo independente e investigativo no país, apoiando repórteres que nem sempre encontram espaço nas redações para reportagens aprofundadas.

“Como em todas as microbolsas, a Pública vai dar total apoio para os repórteres realizarem suas pautas da melhor maneira possível, acompanhando de perto e coordenando o trabalho de campo, além de editar a reportagem no espírito independente e colaborativo que sempre mantivemos com nossos bolsistas", diz Natalia Viana, diretora de estratégia da Agência Pública.

Quatro pautas sugeridas pelos jornalistas inscritos serão escolhidas pelo concurso para serem transformadas em reportagens investigativas, duas sobre a questão das hidrelétricas, duas sobre o tema do pré-sal. O objetivo é aprofundar a discussão sobre a matriz energética brasileira e trazer informações consistentes ao debate público.

Para o Greenpeace, a iniciativa é também uma maneira de fortalecer o jornalismo independente no País. “As reportagens investigativas sobre pré-sal e hidrelétricas vão contribuir para informar as pessoas sobre dimensões menos conhecidas da política energética do país”, explica Bruno Weis, coordenador de Comunicação do Greenpeace.

Nos anos anteriores, três reportagens realizadas através de iniciativas como essa foram premiadas: “Severinas”, minidocumentário de Eliza Capai é finalista do Prêmio Gabriel Garcia Marques 2014; “Cadeias Indígenas na Ditadura”, reportagem de André Campos, é finalista do Prêmio Iberoamericano de Periodismo 2014; e “Dor em Dobro”, de Anna Beatriz dos Anjos, Gabriela Sá Pessoa e Natacha Corrêa ganhou neste ano o prêmio SindhRio de Jornalismo e Saúde.

O concurso
As propostas de pauta devem ser enviadas até o dia 14 de novembro de 2014 através do formulário oficial e devem conter informações sobre a experiência do repórter, a pesquisa inicial e o plano de trabalho a ser executado. Os responsáveis deven ler e concordar com o regulamento. Os selecionados receberão uma confirmação das suas inscrições.

As propostas serão avaliadas por uma Comissão Julgadora composta pelas diretoras da Agência Pública, Marina Amaral e Natalia Viana, pela diretora de Comunicação e Mobilização do Greenpeace, Lisa Gunn, e pelo coordenador de Comunicação do Greenpeace, Bruno Weis.

Os jornalistas selecionados serão anunciados nos sites do Greenpeace e da Agência Pública no dia 19 de novembro.


 

Fonte: Greenpeace Brasil









O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) assinaram, em início de outubro, parceria que pretende transformar os dados do governo para a área do trabalho, emprego e renda em subsídios para a formulação e avaliação de políticas públicas. O projeto tem nove eixos de atuação e integra o plano de modernização do MTE, envolvendo as secretarias nacionais de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), de Economia Solidária (Senaes) e de Relações do Trabalho (SRT).

Segundo o ministro Manoel Dias, o trabalho vai contribuir para avaliação mais profunda das políticas públicas em andamento e apontar caminhos para os investimentos do governo nos próximos anos. “O Dieese vai trabalhar as informações que possuímos e nos apresentar indicadores e novos caminhos para novas ações”, explicou. Todo o cronograma do trabalho e as áreas de inserção foram debatidos e construídos em conjunto entre as secretarias do MTE e os técnicos do departamento.

Entre os nove eixos de atuação da parceria estão a produção de estudos e pesquisas sobre o mercado de trabalho e as políticas públicas de emprego, trabalho e renda e a construção e disseminação do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda e do Anuário dos Trabalhadores. Será implantado o Sistema de Informações Geográficas do Observatório do Trabalho Nacional (SIG-OT) e composta a análise do Perfil das Relações de Trabalho no Brasil.

Com o trabalho do Dieese e das secretarias do MTE será implantado também o Observatório Nacional da Economia Solidária e Cooperativismo e a Rede Nacional de Observatórios do Trabalho. Outras ações serão o fortalecimento da gestão do conhecimento do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda e a divulgação, monitoramento e articulação das ações do convênio.

“O objetivo central da iniciativa é avançar no processo de criação de capacidade estatal para a gestão de políticas públicas, não só porque a sociedade brasileira cada vez mais demanda este compromisso, mas também porque o cenário atual, do ponto de vista dos indicadores do mercado de trabalho, permitem avançar em agendas voltadas à populações vulneráveis, reafirmando nosso compromisso com a geração de mais e melhores vagas de emprego”, acrescentou o ministro.


 

Fonte: Ascom MTE









Nos últimos três dias, o nível do Sistema Cantareira caiu 0,6 ponto percentual. Nem mesmo a chuva de média intensidade ocorrida, neste domingo (26/10), foi suficiente para conter a queda gradual que se observa, desde o último verão, na maior estiagem da história na Região Sudeste.

Na última sexta-feira (24), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) passou a contabilizar o acréscimo de 105 bilhões de litros da segunda reserva técnica para o abastecimento. O bombeamento, porém, ainda não começou porque ainda restavam 28 bilhões de litros da primeira reserva técnica ou volume morto – água que fica abaixo da captação por gravidade. Com esse novo volume, o nível de operação subiu de 3% para 13,6% e, hoje, já baixou para 13%.

O total de chuva acumulada no mês até ontem, de acordo com a empresa, atingiu 42,5 milímetros – bem inferior ao registrado há um ano quando tinha alcançado 119,8 milímetros. A média história está em 130,8 milímetros.

A meteorologista Helena Turon Balbino, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informou que o calor voltará a fica intenso na quinta-feira (30), favorecendo as pancadas de chuva, efeito “do encontro da brisa do mar com o clima quente”. Mas as áreas de instabilidades mais significativas são esperadas apenas para o dia 31, com a atuação da passagem de uma nova frente fria.

Segundo a meteorologista, a chuva de ontem registrada no Mirante de Santa, na zona norte da capital paulista, alcançou 11,6 milímetros, o que é pouco para influenciar a reposição do que se perdeu em captação. “Deveremos fechar o mês com um outubro muito mais seco do que em anos anteriores.”



Fonte: Agência Brasil









 

Com 100% das urnas apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral, a atual presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), foi reeleita neste domingo (26) com 51,64% dos votos válidos (54.500.287). O candidato Aécio Neves (PSDB) obteve 48,36% dos votos (51.041.146). Votos brancos e nulos somaram 6,34% (7.141.416) e as abstenções atingiram 21,10% (30.137.317).

A presidenta foi reeleita junto com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), com o apoio da coligação formada por PT, PMDB, PDT, PCdoB, PR, PP, PRB, PROS e PSD. No primeiro turno, Dilma ficou em primeiro lugar, com 43.267.668 votos (41,59% dos votos válidos).

Em seu primeiro discurso depois da reeleição à Presidência da República, Dilma Rousseff agradeceu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Michel Temer, aos parceiros de partidos coligados e, principalmente, ao povo brasileiro.

Reforma Política
Durante seu primeiro discurso como presidenta reeleita na noite deste domingo em Brasília, Dilma Rousseff apontou a reforma política como uma das mais importantes medidas a serem tomadas durante seu novo governo.

"Entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma politica. Meu compromisso é deflagrar esta reforma, que é responsabilidade do congresso nacional e que deve mobilizar a sociedade, por meio de uma consulta popular. Como instrumento dessa consulta, nós vamos encontrar a força e a legitimidade exigida nesse momento para levarmos à frente a reforma política. Com um novo Congresso e com toda a população, tenho convicção de que haverá interesse dos setores das sociedade, de todas as forças ativas da nossa sociedade, para abrir a construção e encaminhar medias concretas. Quero discutir com todos os movimentos sociais e forças da sociedade civil", afirmou.

A presidenta anunciou também medidas a serem tomadas na economia. "Promoverei com urgência ações localizadas em especial na economia, para retomarmos nosso ritmo de crescimento, continuar garantindo níveis altos de emprego e assegurando também a valorização dos salários."
Dilma afirmou também que encarou sua reeleição como sentimento de esperança de um País melhor. Ressaltou a importância da união do povo brasileiro em prol do crescimento. "O Brasil saiu maior dessa disputa e eu sei da responsabilidade que pesa sobre meus ombros. Vamos fazer um Brasil que valoriza o trabalho, um Brasil que cuida das pessoas com olhar especial para as mulheres, negros e jovens. Um Brasil cada um vez voltado para educação, cultura, ciência e inovação."

Conheça a trajetória política de Dilma Rousseff
Primeira mulher a se tornar presidenta da República do Brasil em 2010 e a primeira a ser reeleita, Dilma Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte (MG). É filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva, nascida em Resende (RJ). O casal teve três filhos: Igor, Dilma e Zana.

A filha do meio iniciou os estudos no tradicional Colégio Nossa Senhora de Sion, e cursou o ensino médio no Colégio Estadual Central, então centro da efervescência estudantil da capital mineira. Aos 16 anos, Dilma dá início à vida política, integrando organizações de combate ao regime militar.
Em 1969, conhece o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Juntos, sofrem com a perseguição da Justiça Militar. Condenada por “subversão”, Dilma passa quase três anos, de 1970 a 1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista.

Livre da prisão, muda-se para Porto Alegre em 1973. Retoma os estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul após fazer novo vestibular.
Em 1975, Dilma começa a trabalhar como estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do governo gaúcho. No ano seguinte, dá à luz a filha do casal, Paula Rousseff Araújo.

Dedica-se, em 1979, à campanha pela Anistia, durante o processo de abertura política comandada pelos militares, ainda no poder. Com o marido Carlos Araújo, ajuda a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Rio Grande do Sul. Trabalhou na assessoria da bancada estadual do partido entre 1980 e 1985. Em 1986, o então prefeito da capital gaúcha, Alceu Collares, escolhe Dilma para ocupar o cargo de Secretária da Fazenda.
Com a volta da democracia ao Brasil, Dilma, então diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, participa da campanha de Leonel Brizola ao Palácio do Planalto em 1989, ano da primeira eleição presidencial direta após a ditadura militar. No segundo turno, Dilma vai às ruas defender o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).

No início da década de 1990, retorna à Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, agora como presidente da instituição. Em 1993, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul.
Em 1998, inicia o curso de doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas, já envolvida na campanha sucessória do governo gaúcho, não chega a defender tese.

A aliança entre PDT e PT elege Olívio Dutra governador e Dilma ocupa, mais uma vez, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul. Dois anos depois, filia-se ao PT.

O trabalho realizado no governo gaúcho chamou a atenção de Luiz Inácio Lula da Silva, já que o Rio Grande do Sul foi uma das poucas unidades da federação que não sofreram com o racionamento de energia em 2001.

Em 2002, Dilma é convidada a participar da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010). Depois, com a posse de Lula, torna-se ministra de Minas e Energia.

Entre 2003 e 2005, comanda profunda reformulação no setor com a criação do chamado marco regulatório (leis, regulamentos e normas técnicas) para as práticas em Minas e Energia. Além disso, preside o Conselho de Administração da Petrobrás, introduz o biodiesel na matriz energética brasileira e cria o programa Luz para Todos.

Lula escolhe Dilma para ocupar a chefia da Casa Civil e coordenar o trabalho de todo ministério em 2005. A ministra assume a direção de programas estratégicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida.

Coordenou ainda a Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração das recém-descobertas reservas de petróleo na camada pré-sal e integrou a Junta Orçamentária do Governo, que se reúne mensalmente para avaliar a liberação de recursos para obras.

Em março de 2010, Dilma e Lula lançam a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que amplia as metas da primeira versão do programa. No dia 03 de abril do mesmo ano, Dilma deixa o governo federal para se candidatar à Presidência. Em 13 de junho de 2010, o PT oficializa a candidatura da ex-ministra.

No segundo turno das eleições, realizado em 31 de outubro de 2010, aos 63 anos de idade, Dilma Rousseff foi eleita a primeira mulher presidenta da República Federativa do Brasil, com quase 56 milhões de votos.

Ao longo do primeiro mandato, Dilma criou diversos programas de governo como, por exemplo, o Pronatec, o maior programa de formação profissional da história do Brasil. Foram mais de 8 milhões de jovens e trabalhadores matriculados em cursos técnicos e de qualificação profissional, feito em parceria com o sistema S – Senai, Senac, Senar e Senat.

A presidente criou também o programa Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo nas melhores universidades do exterior para os melhores estudantes brasileiros das áreas tecnológicas, de engenharia, exatas e biomédicas. Até o final de 2014, 101 mil bolsas serão concedidas.
Na saúde, o destaque fica com o programa Mais Médicos, lançado em 2013. O programa integra um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do País e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Até 2018, serão criadas 11,4 mil novas vagas de graduação em medicina e mais de 12 mil novas vagas de residência médica.

 

 

Fonte: Governo do Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em Piracicaba, avalia aspectos produtivos e fisiológicos das cultivares de feijão IAPAR 81, IPR Tangará e IPR Curió em três níveis de disponibilidade hídrica. O estudo do engenheiro agrônomo Daniel Soares Alves indica que a maior produção de grãos ocorreu com disponibilidade monitorada a 0,20 e 0,30 metros de profundidade e as cultivares apresentaram resposta diferenciada para as características produtivas e fisiológicas em função da oferta de água. As cultivares IAPAR 81 e IPR Tangará apresentaram capacidade de recuperação das funções fisiológicas (fotossíntese, condutância estomática e transpiração) após redução extrema, e maior produção de raízes.

O trabalho foi conduzido no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), na cidade de Londrina, por meio de parceria entre a Diretoria de Inovação e Transferência de Tecnologia (DIT) pela Área de Melhoramento e Genética Vegetal (AMG) do instituto e a ESALQ. As cultivares escolhidas para a pesquisa foram desenvolvidas no IAPAR. Referente à produção de grãos, a cultivar IAPAR 81 apresentou redução superior a 20% na maior lâmina de irrigação, equivalente a 547 mm. De forma oposta, a cultivar IPR Tangará mostrou tendência linear em relação à disponibilidade hídrica.

Seguindo um padrão diferente às demais, a cultivar IPR Curió foi a menos produtiva, porém utilizou menor quantidade de água disponível para finalizar o ciclo de produção devido à precocidade. Uma semelhança em relação a cultivar IPR Tangará é a tendência em aumentar a produção em função da maior disponibilidade hídrica.

A IAPAR 81 é considerada promissora na tolerância ao déficit hídrico, sendo comercial e utilizada como base nos programas de melhoramento. Já IPR Tangará está entre as mais cultivadas no Brasil e apresenta tolerância intermediária a altas temperaturas e à seca, ocorridas durante a fase reprodutiva. A terceira cultivar, IPR Curió, que se encontra registrada e protegida junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e que em breve será disponibilizada aos agricultores, é diferenciada pela precocidade aliada à alta produtividade.

Agricultura irrigada
A agricultura irrigada é a maior usuária dos recursos hídricos existentes e, muitas vezes, é gerenciada de forma inadequada, prejudicando aspectos produtivos e, também, o meio ambiente. Portanto, para alcançar elevados índices produtivos, é necessário utilizar esse recurso de forma racional e escolher adequadamente as cultivares a serem plantadas.

Pensando nisso e no fato de que a cultura do feijão possui destaque no agronegócio brasileiro e na alimentação da população, o engenheiro agrônomo avaliou, em sua tese de doutorado realizada no Programa de Pós-graduação (PPG) em Engenharia e Sistemas Agrícolas, na Esalq, as respostas produtivas e fisiológicas de cultivares de feijão em disponibilidades hídricas diferenciadas. “Esse conhecimento é ainda pouco difundido e necessita de pesquisas para a sua melhor compreensão”, afirma Alves.

Conforme o estudo, o principal benefício apontado é a possibilidade de conhecer o requerimento hídrico das cultivares de feijão. Além disso, os resultados podem auxiliar programas de melhoramento vegetal no desenvolvimento de cultivares mais promissoras em tolerar maiores períodos de deficiência hídrica. “Outro benefício é contribuir com informações que podem ser utilizadas por produtores de feijão que utilizam irrigação em suas lavouras”, reforça o autor.


 

Fonte: Agência USP de Notícias












Em reunião de pesquisadores realizada em junho de 2012, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) comemorava a conclusão dos seus quatro primeiros projetos internos. O então diretor de Inovação e hoje diretor-presidente, Fernando Landgraf, foi o responsável pela abertura do encontro. A ideia era promover uma apresentação formal para provocar a reflexão coletiva sobre os cumprimentos das metas e discutir as perspectivas negociais dos projetos internos. “O objetivo maior desse processo é que todos nós aprendamos juntos a maximizar os ganhos de nossa variedade de projetos”, afirmou ele.

Em um processo dinâmico, muito se avançou desde aquela época. Zehbour Panossian, atual diretora de Inovação do IPT, revela um novo formato de avaliação para os projetos de capacitação que está se mostrando eficaz, com benefícios à comunidade de pesquisa do Instituto. Cada projeto encerrado gera um relatório final e uma cópia, explica ela, é enviada a um pesquisador de área diferente: “Este pesquisador preenche um formulário de avaliação na qualidade de avaliador, de modo similar ao procedimento da maioria das agências de fomento. Recebo e leio cada relatório, depois faço uma reunião com o gerente do projeto e discuto em detalhes o conteúdo técnico, apresentando também a avaliação do par em questão”.

Curiosamente, segundo ela, todos os avaliadores verificam se os objetivos e as metas apresentados na proposta original foram alcançados: “Os avaliadores fazem sugestões, apontam melhorias, solicitam justificativas e muitas vezes sugerem a revisão do relatório”. Na discussão com o gerente, ela explica que acrescenta os seus comentários incluindo problemas relativos à forma, como erros gramaticais e uso inadequado de unidades: “Todos os gerentes acatam as sugestões, discutem e se prontificam a revisar o documento. Avaliadores e avaliados gostam e elogiam o processo. Interajo de perto com os pesquisadores e ainda aprendo muito sobre diversos assuntos. Dá trabalho, mas compensa”.

Para Landgraf, este procedimento é fundamental para que o IPT conheça a si mesmo: “O fato de o revisor ler relatórios que não são da sua área dá uma chance de ampliar a visão sobre o Instituto, aumentando as possibilidades para a multidisciplinaridade”.

Ampliação de competências
Segundo Alex Fedozzi Vallone, assistente técnico da Diretoria de Inovação e da Presidência, o conceito de projeto de capacitação mira a ampliação de competências nas diversas áreas técnicas a partir de necessidades identificadas no desenvolvimento de estudos e pesquisas. “Mais do que ensaios, análises e projetos, o IPT oferece aos clientes as competências individuais e coletivas desenvolvidas ao longo do tempo. Os projetos de capacitação constituem uma das formas encontradas pela diretoria de investir na busca, criação e melhoria destas competências que preparam o Instituto para responder às demandas atuais e futuras”.

Os primeiros editais dos projetos de capacitação foram lançados em 2011, pouco depois da criação da Diretoria de Inovação e em um formato bastante diferente do atual. “Em termos práticos, estes editais facilitam a criação de novas capacitações nos centros e núcleos, já que utilizamos a dotação do Governo do Estado para subsidiar atividades que não geram receita em curto prazo”, explica Vallone. “Em cada edital buscamos também incentivar iniciativas que consideramos importantes para o Instituto, como projetos multidisciplinares que envolvem diferentes centros técnicos, modelagem matemática e cooperação internacional. Estes projetos servem também como ‘laboratórios’ para testar novas ferramentas, como as de gestão de projetos, e novos conceitos, como as metas técnicas quantitativas.”


 

Fonte: IPT











O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) de Campinas inaugurou, no dia 21 último, o Laboratório de Qualificação de Sistemas para Controle do Espaço Aéreo, que criará um ambiente simulado que vai testar e validar novos sistemas, equipamentos e tecnologias antes que estes dispositivos entrem no Sistema de Controle de Espaço Aéreo Brasileiro. O controle de tráfego aéreo são as torres instaladas em aeroportos que fazem a comunicação, por voz, com os pilotos de aeronaves civis e, portanto, são de fundamental importância para a segurança dos voos.

Segundo o presidente do CPQD, Hélio Graciosa, “esse novo laboratório, inédito no Brasil, é uma referência nacional e internacional para simulações deste tipo. A implantação desta infraestrutura avançada é um passo importante dentro do projeto de evolução do sistema de comunicações do controle do espaço aéreo do país”.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Força Aérea Brasileira e o centro e tem como objetivo dar apoio à modernização e à evolução do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. O controle de tráfego aéreo ainda é feito pela comunicação por voz entre piloto da aeronave e torre, assim, é um sistema que não permite falhas, pois dele depende toda a segurança de voo.

Sobre o CPQD
O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) é uma instituição independente , focada na inovação com base nas tecnologias da informação e comunicação (tics). Tem como objetivo contribuir para a competitividade do país e para a inclusão digital da sociedade e realiza um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento, considerado o maior da América Latina em sua área de atuação, com a geração de soluções utilizadas em diversos setores, como telecomunicações, financeiro, energia elétrica, industrial, corporativo e administração pública.


 

Imprensa SEESP
Com informações da Prefeitura Municipal de Campinas











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