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Os trabalhadores das cooperativas de São Bernardo estão satisfeito com o sucesso da coleta seletiva porta a porta na cidade. O serviço garante aumento de renda para funcionários, melhores condições de trabalho e possibilidade de alfabetização no próprio local graças à instalação de uma sala do Mova (Movimento de Alfabetização).

A coleta porta a porta foi lançada em junho de 2013 no Rudge Ramos, quando o índice de aproveitamento dos materiais recicláveis não chegava a 0,9% no município. Hoje, após a expansão para mais 30 bairros, chega a 2,2%, o que dá 16,5 toneladas diárias. "Antes da coleta eu conseguia ganhar R$ 600 por mês. Agora chego a tirar R$ 900", afirma Reginaldo Rufino dos Santos, 45 anos, que trabalha na triagem de materiais recicláveis na Cooperativa Raio de Luz. "Consegui comprar um carro e agora pago minhas contas em dia", afirma o funcionário.

Outras conquistas para os catadores foram melhores condições de trabalho. Além do aumento salarial, as cooperativas receberam melhorias como galpões maiores, esteiras elevatórias, empilhadeiras, trator de elevação, transportadora, moedor de vidros, prensas, balanças e reforma dos vestiários e dos refeitórios.

"Temos mais pessoas para trabalhar e as condições melhoraram muito. Antigamente trabalhávamos no chão e carregando materiais na mão", afirma a catadora Viviane Conceição de Souza, 35 anos. "A capacidade também aumentou. Antes do porta a porta eram apenas cinco toneladas processadas por dia. Agora chegamos a nove toneladas", destaca.

 


Fonte: Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo








A Delegacia Sindical do SEESP em Campinas repercute o resultado das eleições de 5 de outubro último. Conforme noticiado pela imprensa local, doze candidatos da Região Metropolitana de Campinas (RMC) foram eleitos. Seis conseguiram as vagas para a Câmara dos Deputados em Brasília e a outra metade para a Assembleia Legislativa de São Paulo. A delegacia, inclusive, dentro do Ciclo de debates "A engenharia, o Estado e o País" recebeu em sua sede o então candidato a deputado federal Carlos Sampaio (PSDB), no dia 29 de setembro. Na ocasião o candidato falou sobre suas propostas de trabalho para cerca de 70 engenheiros.

A RMC manteve a representatividade numérica na Câmara dos Deputados e renovou metade da bancada para a próxima legislatura. A região elegeu seis deputados federais, mesmo número de quatro anos atrás.

Com exceção de Aline Correa (PP), que não se candidatou, e de Jonas Donizette (PSB), que deixou a Câmara em 2012 para assumir a Prefeitura de Campinas, todos os outros quatro buscaram a reeleição, e dois obtiveram sucesso: Carlos Sampaio (PSDB) e Paulo Freire (PR). Já Guilherme Campos (PSD) e Salvador Zimbaldi (PROS) não foram reeleitos.

Por outro lado, a bancada da RMC ganhou o reforço dos vereadores campineiros Roberto Alves (PRB) e Luiz Lauro Filho (PSB) e da deputada estadual de Hortolândia, Ana Perugini (PT). Vanderlei Macris (PSDB), que em 2010 ficou como suplente e herdou um lugar na bancada logo no início da legislatura, também foi eleito.

O deputado federal mais votado da região foi Carlos Sampaio, com 295 mil votos, seguido por Vanderlei Macris, com 148 mil e Roberto Alves, que recebeu 130 mil votos.

Ana Perugini (121 mil), Paulo Freire (111 mil) e Luiz Lauro Filho (105 mil) completam a bancada da RMC. Os deputados Guilherme Campos e Salvador Zimbaldi tiveram votação semelhante (69 mil e 65 mil votos, respectivamente), porém a quantidade foi insuficiente para a reeleição.

Estaduais
A Região Metropolitana de Campinas elegeu neste domingo apenas seis representantes na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Os seis políticos foram reeleitos.

Em Campinas, o mais votado foi Feliciano Filho (PEN), com 188.888 votos, seguido de Célia Leão, (PSDB), que recebeu 101.659, e de Davi Zaia (PPS), com 80.947 votos.

Cauê Macris (PSDB), com 121.700 votos e Chico Sardelli (PV), que obteve 75.680 votos, foram reeleitos por Americana e por Indaiatuba, Rogério Nogueira (DEM), segue deputado estadual, após ser votado por 132.571 eleitores.

 


Fonte: RAC








O que se pode escrever sobre as eleições gerais de domingo passado?

O tudo, complexo, quase se resume no resultado do primeiro turno para as presidenciais, com a vitória da presidente Dilma e o segundo lugar de Aécio Neves, que passam a disputar o segundo turno.

Mas os resultados das eleições podem mostrar mais que isso e da leitura correta do que este “mais” significa pode estar a chave para as vitórias nas urnas no dia 26.

Houve, na massa de 146 milhões de eleitores, abstenções fortes e muito voto nulo; no Rio de Janeiro, por exemplo, este contingente de “não eleitores” ultrapassou as votações de todos os candidatos a governador, exceto o vitorioso.

Aparece, pelos resultados gerais, um Brasil praticamente dividido ao meio, geográfico e socialmente, com uma correlação forte e positiva entre um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixo/bolsa família e votos em Dilma e uma correlação forte e negativa para Aécio. Os votos de Marina não apresentam tais correlações.

Continuo achando que a esfinge a ser decifrada é paulista, ganha de 2,5 a 5 salários mínimos, mora em grandes cidades e tem idade adulta: a chamada classe C, que é também a base sindical.

Dos 32 partidos legais, 28 conseguiram representação na Câmara dos Deputados, mantendo entre si as posições relativas que ocupavam; mas há, inegavalemente, um conservadorismo latente nos resultados. O DIAP confirmou a queda da “bancada sindical” de 83 para 46 deputados com a seguinte composição partidária: PT 29 deputados, PCdoB 4, PSDB 4, PSB 3, PSOL 2, SD 2, PV 1 e PRD 1.

Um último registro. Embora ainda não se tenha feito um balanço definitivo, parece certo que a “taxa de conversão” dos candidatos de origem sindical ou apoiados por sindicatos foi bem baixa com algumas exceções notáveis: Daniel Almeida (PCdoB-BA), Marco Maciel (PT-RS), Chico Alencar (PSOL-RJ), Vicentinho (PT-SP), Paulinho da Força (SD-SP), Ivan Valente (PSOL-SP), reeleitos e Bebeto Galvão (PSB-BA) e Zeca do PT (PT-MS) que são novos eleitos.



* João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical








O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou, no dia 6 último, o novo plano estratégico para período 2015-2020. As metas de maior destaque são as que dizem respeito aos resultados do TST. Uma das metas é reduzir o índice do tempo médio de tramitação de processos de 417 (meta de 2014) para 351 dias, e o índice de congestionamento da 49,97% para 43%.

Para o presidente do TST, ministro Barros Levenhagen, a expectativa é de consolidação e de melhoria contínua de uma gestão "cada vez mais comprometida com a oferta de resultados à sociedade, com foco na sua missão, seus valores e visão voltados para a prestação de um serviço de excelência aos jurisdicionados".

O Planejamento Estratégico é um processo gerencial dinâmico que envolve toda a estrutura organizacional. Ele considera os aspectos orçamentários, sociais, culturais, de processos internos e ambientais e visa alcançar o futuro almejado mediante ações delineadas no presente.



 

Fonte: Notícias do TST










Considerando o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou no Diário oficial da União desta quarta-feira (8/10) a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos (Linach). A medida visa cooperar com a formulação de políticas públicas.

A lista foi classificada em três grupos: carcinogênicos para humanos; provavelmente carcinogênicos para humanos; e possivelmente carcinogênicos para humanos.

Dentro do primeiro grupo, encontram-se agentes como o benzeno, que é uma substância química presente no petróleo, na gasolina, na queima de carvão mineral e em solventes. O contato com o produto pode levar a alteração e diminuição das células do sangue, aborto e má formação de fetos, diminuição do sistema de defesa do corpo, depressão e alterações de comportamento. Ele é associado principalmente a leucemia.

O tricloroetileno, agente químico usado para fazer solventes, também está na lista como um produto cancerígeno, assim como o medicamento azatioprina, que tem propriedades antileucêmicas, antiinflamatórias e imunossupressoras, entre outros agentes.

No segundo grupo, provavelmente carcinogênicos para humanos, estão listados agentes como o remédio azacitidina, indicado para tratamento da síndrome Mielodisplásica, o agente antineoplásico cisplatina, o cloral e hidrato de cloral, o sulfato de dimetila, entre outros.

Já no grupo de agentes possivelmente carcinogênicos para humanos, podem-se encontrar produtos como acetamida, acrilato de etila, o chumbo, o clorofórmio, e o estireno, que é usado na produção de poliésteres para a fabricação de embalagens plásticas e materiais descartáveis.


 

Fonte: MTE/Governo do Brasil









Em um artigo publicado na seção de opinião do jornal norte-americano The New York Times, em 19 de setembro, Nadine Unger, professora da Yale University, afirmou serem fracas as evidências científicas sobre os benefícios proporcionados pelo reflorestamento e pela redução do desmatamento na mitigação das mudanças climáticas.

O texto causou forte reação na comunidade científica. No dia 22 de setembro, um grupo formado por 31 pesquisadores – vários deles membros do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) – divulgou uma carta aberta na qual discordam veementemente das declarações feitas por Unger.

Uma versão resumida do texto foi publicada na seção de opinião do The New York Times no dia 23 de setembro, mesma data em que começou em Nova York a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Clima.

Na carta resposta, o grupo de cientistas contesta a afirmação de Unger, de que estaria incorreta a “sabedoria convencional” segundo a qual o plantio de árvores auxilia no combate ao aquecimento global. Na avaliação dela, a medida poderia até mesmo agravar o problema climático.

De acordo com os cientistas, as florestas promovem um efeito de resfriamento do clima porque armazenam vastas quantidades de carbono em troncos, galhos, folhas e são capazes de manter esse elemento químico fora da atmosfera enquanto permanecerem intactas e saudáveis.

Segundo o grupo, as florestas também resfriam a atmosfera porque convertem a energia solar em vapor d’água, o que aumenta a refletividade da radiação solar por meio da formação de nuvens, fato negligenciado no trabalho de Unger. Concordam, em parte, com a afirmação da professora de Química Atmosférica em Yale, de que “as cores escuras das árvores absorvem maior quantidade de energia solar e aumentam a temperatura da superfície terrestre".

Unger afirmou que plantar árvores nos trópicos poderia promover o resfriamento, mas em regiões mais frias causaria aquecimento.

“Ela (Unger) aponta corretamente que florestas refletem menos energia solar do que a neve, as pedras, as pastagens ou o solo, mas ignora o efeito das florestas de aumentar a refletividade do céu acima da terra, por meio das nuvens. Esse efeito é maior nos trópicos”, afirmaram os cientistas.

Unger disse não haver consenso científico em relação aos impactos da mudança de uso da terra promovida pela expansão da agricultura e se o desmatamento resultante teria contribuído para esfriar ou aquecer o planeta.

“Não podemos prever com certeza que o reflorestamento em larga escala ajudaria a controlar as temperaturas em elevação”, disse ela. Argumentos semelhantes já haviam sido apresentados pela cientista em artigo publicado em agosto na Nature Climate Change.

Ainda segundo Unger, os compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês) emitidos pelas árvores em resposta a estressores ambientais interagem com poluentes oriundos da queima de combustíveis fósseis aumentando a produção de gases-estufa como metano e ozônio.

Por último, a cientista de Yale afirmou que o carbono sequestrado pelas árvores durante seu crescimento retorna à atmosfera quando elas morrem e que o oxigênio produzido durante a fotossíntese é consumido pela vegetação durante a respiração noturna. “A Amazônia é um sistema fechado que consome seu próprio carbono e oxigênio”, argumentou.

Benefícios indiscutíveis
A carta resposta divulgada pelos cientistas ressalta que os próprios estudos de Unger mostraram que qualquer potencial efeito de resfriamento promovido pela redução das emissões de compostos orgânicos voláteis resultante do corte de árvores seria superado pelo efeito de aquecimento promovido pelas emissões de carbono causadas pelo desmatamento.

“Esta semana, as negociações das Nações Unidas sobre o clima abordam a importância de dar continuidade aos esforços para frear a degradação das florestas tropicais, que são uma contribuição essencial e barata para a mitigação das mudanças climáticas. A base científica para essa importante peça da solução do problema climático é sólida. Nós discordamos fortemente da mensagem central da professora Unger. Concordamos, no entanto, com a afirmação feita por ela de que as florestas oferecem benefícios indiscutíveis para a biodiversidade”, concluem os cientistas.

O grupo de autores é liderado por Daniel Nepstad, diretor executivo do Earth Innovation Institute, dos Estados Unidos, um dos fundadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e um dos autores do quinto relatório divulgado pelo IPCC.

Também fazem parte do grupo Reynaldo Victoria, professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, e Paulo Artaxo, professor da USP e um dos autores do quinto relatório do IPCC.

“O artigo divulgado por Unger na revista Nature Climate Change tem erros elementares e não leva em conta aspectos fundamentais, como a importância das florestas tropicais na formação de nuvens, que altera a refletividade da superfície e também atua no controle do ciclo hidrológico”, disse Artaxo à Agência FAPESP.

“Esse episódio mostra como a ciência, quando negligencia aspectos importantes, pode ser muito prejudicial do ponto de vista de políticas públicas. Reflorestamento e redução do desmatamento são umas das melhores estratégias de redução dos efeitos do aquecimento global”, afirmou.


 

Fonte: Por Karina Toledo/Agência Fapesp











Um trilhão de reais até 2030. Esse é o valor estimado para ajustar a infraestrutura nacional de transportes a níveis mínimos encontrados em países de potência e de dimensões continentais, como Rússia, Canadá e Austrália. A conta, que sugere uma maior participação do setor privado nos investimentos de infraestrutura — frente ao esgotamento de recursos do governo — foi feita em um estudo coordenado pelo professor Claudio Tavares de Alencar, do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica (Poli) da USP, em coautoria com o professor João da Rocha Lima Júnior, do mesmo Núcleo, e o mestrando Flávio Abdalla Lage.

Um dos fatores mais importantes para se definir a pujança econômica de um país de dimensões continentais como o Brasil são as condições oferecidas para se mover grandes quantidades de cargas de um lugar para o outro usando rodovias, ferrovias, hidrovias e rotas aéreas. Carros produzidos no sudeste, por exemplo, precisam ser transportados para outras regiões do País, eletrônicos manufaturados na Zona Franca de Manaus devem ser enviados de norte a sul. Produtos de exportação precisam encontrar a via mais rápida e barata entre as manufaturas até os portos, de modo que o frete não tenha impacto negativo na competitividade dos preços lá fora.

De acordo com o trabalho, as melhores opções em termos de custo e eficiência para transporte de grandes cargas são os trens e navios. Países de grandes proporções geográficas, como é o caso da Rússia e do Canadá, priorizaram esses dois sistemas. E o Brasil? “Ainda depende dos caminhões, a alternativa mais ineficiente”, diz Lage.

Mais ferrovias e hidrovias
O estudo da USP aponta que além de depender da pior alternativa, o Brasil possui apenas 14% de suas rodovias pavimentadas, o menor índice dentre os países usados como base na pesquisa — que inclui os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), além dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. O segundo país com a média mais baixa de estradas asfaltadas é a Austrália, mas o valor é três vezes superior ao do Brasil. De acordo com Lage, apesar do baixo índice de rodovias pavimentadas, o País não precisaria priorizar seus investimentos na construção de mais estradas.

“Possuímos uma quantidade razoável de rodovias em relação aos países estudados”, diz. “Precisamos adequá-las e pavimentá-las”. Além de adequar as rodovias, o Brasil precisa construir mais ferrovias e hidrovias. Seria necessário gastar um trilhão de reais para começar a por ordem na casa. “Levamos em consideração a capacidade de investimento do governo e do setor privado, junto com o que acreditamos ser um tempo razoável de execução, tendo em vista o histórico brasileiro”, diz o engenheiro.

Lage sugere que o Brasil terá de superar três grandes problemas para melhorar sua infraestrutura de transportes. O caminho, aponta o estudo, está na maior participação do setor privado. “O governo dá sinais claros de que não possui condições, sozinho, de resolver os problemas da infraestrutura de transportes no Brasil”, diz. “Dependemos do transporte rodoviário, temos um modelo de contratação problemático e não possuímos um mercado de crédito que atraia o investidor”, explica. “A nossa proposta é criar condições para uma maior participação do setor privado, que possui recursos e capital humano para ajudar a resolver os problemas que temos.”

Desafios
O primeiro grande problema a ser superado seria a dependência do meio de transporte rodoviário. “É o meio mais caro se comparado aos outros, o que não faz sentido para um país que precisa transportar grandes quantidades de cargas”, diz Lage. A pesquisa aponta possíveis caminhos para depender menos dos caminhões. Um deles é dobrar a quantidade de ferrovias nos próximos 16 anos. “Dependerá da forma como o governo e os empresários negociarão responsabilidades das partes num mercado que ainda não existe, mas é algo factível”, diz Lage.

O segundo problema levantado pela pesquisa da USP é a forma como o governo brasileiro se relaciona com grandes empreendimentos. “O modelo de contratação praticado no Brasil faz com que o governo contrate a execução de obras, mas acabe dependendo de outros mecanismos para realizar sua manutenção”, diz Lage. “A consequência é que o governo vai aumentando a quantidade de contratos de manutenção para administrar, sem aumentar a sua capacidade técnica e de fiscalização”, diz. “É preciso que o governo estabeleça critérios mínimos de qualidade e de prestação de serviço para que as empresas contratadas também fiquem responsável pela manutenção da obra”, argumenta. “O governo não tem condições de desenvolver-se e investir em infraestrutura de transportes na mesma velocidade de que a economia necessita.”

O terceiro problema tem a ver com dinheiro. Na análise de Lage, o Brasil possui recursos para investir em infraestrutura de transportes, mas esse ônus não pode ficar na só conta do governo, que já mostra sinais de esgotamento. De acordo com a pesquisa, o Brasil não possui um mercado de crédito privado ou de capitais suficientemente maduro para fornecer financiamento ao setor.

“De um lado, os investidores privados têm o dinheiro para investir, mas não se sentem seguros em relação às condições criadas pelo governo para se investir em infraestrutura de transporte em longo prazo”, diz. Na opinião dele o governo precisa agir para facilitar a criação desse mercado de crédito. “Contudo, o investidor privado não pode esperar tudo vir do governo, ele também precisa trabalhar com o setor público para se chegar a um meio de fazer o negócio ficar viável”, avalia.



Fonte: Agência USP de Notícias








O Ministério Público Federal em Piracicaba e o Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizaram uma ação civil pública para que a Justiça estabeleça restrições e limites à Sabesp na utilização das águas ainda disponíveis nos reservatórios do Sistema Cantareira. O processo visa coibir o uso indiscriminado da segunda parcela do volume morto das reservas e evitar o seu possível esgotamento. Além da empresa paulista, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) também são réus na ação.

Diante da grave crise hídrica e do iminente colapso do sistema, os autores do procedimento requerem que seja determinada a revisão imediata das vazões de retirada da Sabesp. A companhia já solicitou o uso da segunda parcela do volume morto, mas o planejamento definido pelos gestores do Cantareira (ANA e DAEE) determinava que a primeira parcela deveria ser suficiente para o abastecimento da população até 30 de novembro. O estabelecimento de novas vazões deve também garantir que, em 30 de abril de 2015, o conjunto de reservatórios atinja, no mínimo, o mesmo nível de água registrado em 30 de abril deste ano (10% do volume útil).

Em relação à segunda camada do volume morto, a ação requer, com pedido de liminar, que a captação pela Sabesp seja proibida, uma vez que a retirada dos recursos hídricos comprometeria o abastecimento de vários municípios do interior do Estado, entre eles Campinas, Valinhos, Atibaia e Jundiaí. Cerca de 2,8 milhões de pessoas correriam o risco de ficar sem água. No entanto, caso o uso dessa parcela seja imprescindível, os autores da ação requerem que apenas parte da reserva seja liberada, na medida da estrita necessidade e conforme limites estipulados e metas de recuperação do sistema, sem que a extração comprometa a vazão para a bacia do Piracicaba.

Segundo a ação, não há justificativa para a omissão da ANA e do DAEE, enquanto gestores dos reservatórios, no ajuste das vazões de retirada da Sabesp desde 1º de julho, data do último comunicado do Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema Cantareira. Os autores ressaltam que os órgãos deveriam ter imposto medidas de restrição compatíveis com a gravidade da situação e com os horizontes de planejamento.




Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF








Estão abertas as inscrições para o processo seletivo 2015 dos cursos técnicos no Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Rio Grande do Norte. O prazo para participar se encerra no dia 16 de outubro.

São ofertadas mais de 2.700 vagas para cursos técnicos de nível médio na forma integrada, ou seja, o estudante cursa ao mesmo tempo o ensino médio com formação técnica. Há oportunidades para mais de 60 cursos em polos distribuídos por todo o estado.

Dentre os cursos ofertados estão: agricultura, zootecnia, informática, alimentos, química, edificações, geologia, multimídia, controle ambiental, apicultura, logística, alimentos, entre outros.

O exame de seleção é a única forma de ingresso para os cursos de nível médio integrado e o pré-requisito é ter concluído o ensino fundamental ou estar cursando o nono ano. Acesse o edital completo.

Processo de inscrição
As inscrições podem ser feitas na página do instituto ou pessoalmente em um dos campi que oferecem os cursos.

Para a inscrição on-line é preciso acessar o 'Portal do Candidato'. No site, o solicitante terá apenas um único cadastro para gerenciar todas as suas inscrições, caso ainda não tenha realizado, o estudante deverá efetuar os procedimentos que constam no edital.

O candidato deve pagar uma taxa de 20 reais nas agências bancárias até o dia 17 de outubro para confirmar sua participação no processo seletivo.

Cronograma
As provas serão realizadas no dia 30 de novembro, a partir das 13h, nas cidades sede do curso escolhido. O resultado final será divulgado no dia 9 de fevereiro e as aulas começam no final deste mesmo mês.

Segundo consta no edital, os candidatos aprovados e classificados dentro das vagas disponíveis deverão matricular-se na diretoria acadêmica responsável pelo curso nos dias 23 a 27 de fevereiro de 2015.


 

Fontes: Rede de Comunicadores/Instituto Federal do Rio Grande do Norte










O número de pessoas com acesso à internet em casa ou no local de trabalho no Brasil já é de 90,8 milhões de pessoas, segundo a pesquisa NetView, da Nielsen Ibope. O número refere-se ao trimestre de junho, julho e agosto de 2014 e representa um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação com outros países acompanhados pela mesma pesquisa, o Brasil mostra o maior crescimento nos últimos meses, chegando a superar o Japão em número de pessoas com acesso a computadores com internet no trabalho ou em domicílios. Em agosto, o Japão registrou 87,7 milhões de pessoas com acesso nesses dois ambientes.

Evolução do número de pessoas com acesso no trabalho ou em domicílios, em milhares – Brasil e cinco mercados – fevereiro de 2012 a agosto de 2014

Em domicílios, o crescimento anual do acesso no Brasil é de 14,8%, também superando outros países acompanhados pela pesquisa de internet da Nielsen. Em agosto de 2014, o total de brasileiros que moram em domicílios que têm computador com internet foi de 87,9 milhões.

Evolução do número de pessoas com acesso em domicílios ou no trabalho, em milhares de pessoas – Brasil e sete mercados – agosto de 2013 e agosto de 2014

O número de pessoas com acesso à internet no Brasil é ainda maior se considerados também outros ambientes, como lan houses, cibercafés, escolas, igrejas e outros locais. No primeiro trimestre de 2014, o total de pessoas com acesso em qualquer ambiente no Brasil foi de 120,3 milhões.

Evolução do tempo de uso por pessoa, número de usuários ativos e número de pessoas com acesso – Brasil - trabalho e domicílios – julho e agosto de 2014

Sites de educação
Os sites com conteúdos relacionados à educação e pesquisa escolar foram os que mais cresceram em agosto de 2014 na comparação com o mês anterior, segundo a pesquisa mensal de audiência de internet NetView, da Nielsen Ibope. Com a volta às aulas no segundo semestre, a categoria Educação e Carreiras passou de 24,6 milhões de usuários únicos em julho para 26,7 milhões em agosto, o que significou um aumento de 8,4%, em casa ou no local de trabalho. A subcategoria Recursos Educacionais, em que se classificam os sites de conteúdo para consulta e para trabalhos escolares, cresceu 18,5% no período, ao passar de 16,1 milhões para 19,1 milhões de usuários. A subcategoria Universidades aumentou 9% no mês, partindo de 13,2 milhões de usuários em julho para 14,4 milhões em agosto.


 

Fonte: Maxpress







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