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A mudança na dinâmica do crescimento no Brasil foi o tema da conferência proferida pela presidenta do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Vanessa Petrelli Corrêa, no primeiro Congresso Internacional de Desenvolvimento, promovido pelo Centro Celso Furtado, de 15 a 17 de agosto. Grandes nomes foram convidados, como Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Tania Bacelar, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Bresser-Pereira, da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Pinkusfeld, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Luiz Gonzaga Belluzzo, da Universidade de Campinas (Unicamp). A palestra de encerramento, na sexta, 17, ficou a cargo de Maria da Conceição Tavares.

Corrêa falou sobre a experiência brasileira de crescimento inclusivo no período 2004-2011, que se deveu à combinação de três fatores. O primeiro foi o cenário internacional favorável. O segundo foi a dinâmica redistributiva interna, por meio de aumentos do salário mínimo, das transferências públicas de renda e do crédito às famílias. Por fim, foi fundamental o papel do Estado na coordenação e no financiamento dos investimentos privados, complementados por investimentos públicos. “Inicialmente, o crescimento foi puxado pelo setor externo, mas após 2006, ele foi puxado pelo mercado interno, uma especificidade brasileira”, informou ela.

De acordo com os dados recentes, o crescimento médio real da economia brasileira entre 2004 e 2011 foi de 4,3% ao ano, quase o dobro, portanto, da média observada nas duas décadas imediatamente anteriores — e pouco menos de dois terços da média observada entre 1947 (o primeiro ano para o qual existem dados oficiais) e 1980.

Segundo Vanessa, o crescimento puxou a arrecadação, o que gerou aumento da carga tributária e possibilitou mais transferências de assistência e previdência às famílias, além do aumento do salário mínimo. Tudo isso mudou a dinâmica interna da economia brasileira. Afinal, a arrecadação tributária após 2004 passou a crescer não pela criação de novos tributos ou aumento de alíquotas, mas devido ao aumento do emprego, da formalização do mercado de trabalho, da lucratividade das empresas e do crescimento da economia em geral. “Em uma próxima pesquisa que devemos divulgar em breve, o Panorama das Finanças Públicas, vamos informar o aumento da carga tributária por setor”, revelou a presidenta do Ipea.

A arrecadação tributária maior tornou possível utilizar isenções tributárias como instrumento de políticas de desenvolvimento produtivo e permitiu a ampliação dos gastos sociais e dos investimentos públicos sem aumentar o endividamento público. Para a presidenta do Instituto, o crescimento inclusivo envolve políticas sociais universais, disponibilidade de crédito para as famílias e para as empresas, crescimento da renda e do consumo, e investimentos privados, coordenados pelo Estado e complementados por investimentos públicos. “Mesmo com a piora do ambiente externo, o governo tem condições de reverter o quadro”, disse Vanessa, que acredita no avanço do modelo brasileiro de crescimento inclusivo, apesar dos vários desafios.

 

Imprensa – SEESP
Informação do Ipea



A utilização de agrotóxicos é a 2ª maior causa de contaminação dos rios no Brasil, perdendo apenas para o esgoto doméstico, segundo dados do IBGE. Considerando que a agricultura é o setor que mais consome água doce no Brasil, cerca de 70%, segundo o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), pode-se dizer que além de sérios problemas para a saúde, os agrotóxicos também se transformaram em um grave problema ambiental no país.

De acordo com o engenheiro agrônomo e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Mohamed Habib, “hoje o Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo, embora não seja o maior produtor”. Atualmente o Brasil utiliza 19% de todo defensivo agrícola produzido no planeta, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Além disso, mais de 99% dos venenos aplicados na lavoura não atingem a praga alvo. Então, pode-se dizer que mais de 99% dos agrotóxicos vão para os rios, para o solo, para o ar e para a água subterrânea”, afirma Habib.

Para o especialista em instrumentação ambiental e hidrológica, Mauro Banderali, “Embora a disponibilidade de água no Brasil seja imensa, é preciso garantir sua qualidade para as gerações futuras. Por isso, ao detectar o aparecimento de resíduos de agrotóxicos nas reservas de água subterrânea e superficial, é necessário tomar medidas para evitar o agravamento do problema. Quando a água é contaminada por defensivos agrícolas, sua detecção e descontaminação é mais difícil e custosa. De modo geral, esses químicos raramente são analisados ou removidos das águas,  tornando-se uma ameaça à saúde de todos que a ingerem, particularmente para substâncias cumulativas”.

Consequências
A água poluída com agrotóxicos irá prejudicar diretamente a fauna e a flora aquática. “A contaminação das águas pelos agrotóxicos tem efeito direto nos seres vivos que vivem na água, a biota de um modo geral. Se o veneno que chega nas águas for o herbicida, o efeito é direto e pode, por exemplo, matar as plantas aquáticas. Se o rio for contaminado por um veneno que mata animais, pode ocorrer a morte de algumas espécies de peixes menores”, explica o professor.

Além dos efeitos diretos, o carregamento de agrotóxicos pelos rios e lagos, também traz alguns efeitos indiretos para a biota aquática e para a saúde humana. “Alguns peixes armazenam os agrotóxicos no tecido adiposo e por isso, não sofrem danos diretamente. No entanto, quando nós compramos esse peixe contaminado com veneno e o ingerimos, algumas pessoas podem passar mal e sofrer algum tipo de intoxicação (envenenamento). Tem muita gente que compra peixes pequenos para dar para seu gato de estimação e o animal chega até a morrer”, alerta Habib.

Os compostos orgânicos, ao entrar em contato com a água,  provocam um aumento no número de microrganismos decompositores. De acordo com o especialista Mauro Banderali, “além de estarmos criando um  ambiente de restrição da vida, ainda criamos uma armadilha para as populações que se utilizam desta água, em razão de inúmeros defensivos agrícolas utilizarem em sua formulação compostos orgânicos altamente estáveis e lipossolúveis, depositando-se preferencialmente nas gorduras dos animais.  Por ingestão da água ou de animais que dela dependem, estamos acumulando estes defensivos em gorduras do corpo que jamais serão eliminadas em vida”.

Ao serem carregados pelas águas superficiais, os agrotóxicos passam a fazer parte do do ciclo natural da natureza. Segundo o professor da Unicamp, “quando se trata de água corrente, o veneno vai fazer parte de um ciclo e um dia vai chegar ao oceano. Ainda hoje, análises nas geleiras polares mostram que naquele gelo existe DDT, um veneno proibido há muitos anos. Isso é pra se ter uma ideia do processo: saiu da lavoura através da chuva, passou pelos rios e mar e através das correntes marítimas, chegou às geleiras”, comenta Mohamed Habib.

O Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) foi o primeiro veneno moderno, sintetizado em 1874 e utilizado como pesticida a partir de 1939. Após a Segunda Guerra Mundial, foi usado em larga escala para combater os mosquitos da malária. O DDT foi banido de vários países na década de 70, após estudos comprovarem sua relação com casos de câncer. No Brasil, seu uso foi proibido na agricultura em 1984, porém sua produção em larga escala, uso como medicamento e exportação foram permitidos até 2009 ,conforme lei federal nº. 11.936 de 14 de maio de 2009. De acordo com o professor Mohamed Habib, “alguns tipos de venenos como é o caso dos organoclorados, venenos utilizados antigamente por produtores rurais, apesar de serem proibidos, continuam sendo aplicados e usados ilegalmente”. Os organoclorados são os inseticidas que mais persistem no meio ambiente, chegando a permanecer por até 30 anos.

Segundo o especialista em instrumentação ambiental, Mauro Banderali, é preciso conhecer a qualidade das águas nas regiões influenciadas pela agricultura. “Uma das maneiras de avaliar os impactos dos defensivos agrícolas nos recursos hídricos consiste no monitoramento desses resíduos. Atualmente, já existem tecnologias que monitoram e mensuram parâmetros físico-químicos na água e são aplicados no monitoramento geral da sua qualidade, porém moléculas químicas específicas, se faz necessário o apoio de laboratórios especializados para sua detecção.

Problema brasileiro
Para Mohamed, o Brasil é um país sem conscientização do problema em relação aos demais. “Estamos falando de países com uma situação melhor que a nossa: Europa, América do Norte e alguns países asiáticos como o Japão. Esses países têm consumidores muito mais conscientes em relação à utilização de agrotóxicos que cobram essa postura de seus governos. Portanto, os governos também são mais conscientes, não formam lobbys como no Brasil. O setor industrial também é mais consciente, não é como o Brasil que faz de conta que não está acontecendo nada e continua abusando da utilização dos agrotóxicos”, comenta o professor.

Segundo Habib, a utilização de agrotóxicos hoje é uma prática condenada, “porque a ciência coloca à disposição vários outros métodos de produção. Basta investir. Basta a sociedade humana valorizar um pouco mais a vida, pois hoje estamos pagando muito caro pelas irresponsabilidades do passado”.

Agrotóxicos e saúde
Pela água ou através do próprio consumo de alimentos, a ingestão de venenos agrícolas pode ocasionar diversos tipos de doenças, seja ela em grandes ou pequenas quantidades. Conforme explica o professor da Unicamp e engenheiro agrônomo, Mohamed Habib, “dependendo do tipo de veneno, os efeitos para a saúde humana são morte, envenenamento estomacal, problemas no sistema nervoso, convulsões, lesões nos rins e cânceres. Esse efeito pode ser agudo, imediato ou crônico, a curto, médio ou longo prazo. As consequências podem aparecer também nos filhos e netos dessa pessoa, principalmente quando se trata  das doenças cancerígenas e tumores”.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Ag Solve




O campus Sorocaba da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) recebe, até 6 de setembro, as inscrições para o curso de extensão "Controle da Qualidade: Inspeção por Amostragem", ministrado pelo professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCA), Júlio César Pereira, e pelo professor do Departamento de Engenharia de Produção de Sorocaba (DEPS), Ricardo Coser Mergulhão. As vagas são limitadas.

A atividade tem o objetivo de capacitar pessoas no desenvolvimento e uso de planos de amostragem no controle da qualidade. O curso tem início no dia 15 de setembro e encerra-se no dia 1° de dezembro. As aulas serão realizadas aos sábados no campus Sorocaba da UFSCar.

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3346-1659.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Assessoria da UFSCar



O candidato do PDT à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, lançou o seu programa de governo para a cidade no ciclo de debates “A engenharia e a cidade”, do SEESP, nesta quinta-feira (23/08), na Capital paulista. Elogiando a contribuição dos engenheiros na elaboração do trabalho, Paulinho destacou a ideia de reestruturação da cidade com a descentralização da administração municipal.

* Veja aqui as fotos do debate com o Paulinho

“Hoje somos uma cidade com 11,3 milhões de habitantes governadas por uma pessoa só no viaduto do Chá [referindo-se à sede atual da prefeitura de São Paulo], que hoje é o [Gilberto] Kassab.” Para mudar esse quadro, ele propõe a criação de conselhos de representantes para ampliar a participação popular nas subprefeituras. Essas, por sua vez, teriam mais recursos e um dirigente eleito pela população. “Aí sim teremos uma administração partindo dos bairros mais importantes de São Paulo”, afirmou.

Outra ideia central de Paulinho é fazer com que o emprego fique mais próximo do local de residência das pessoas. “São Paulo tem 6,5 milhões de trabalhadores, sem contar os da economia informal ou por conta própria. E 75% dos empregos estão no centro da cidade, basicamente nas subprefeituras da Lapa, Barra Funda, Sé, Vila Mariana e Pinheiros. Ou seja, são mais ou menos 4,5 milhões de pessoas todos os dias se locomovendo para a região central. Nem na China tem um deslocamento humano tão grande como esse”, observou. A proposta, para mudar esse fluxo, é dar incentivo fiscal à atividade econômica nas áreas mais distantes. “Vamos manter os 5% do ISS (Imposto sobre Serviço) e os patamares atuais do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) no Centro e reduzir para 2% nas regiões periféricas.” A medida melhoria ainda os problemas relativos à mobilidade: “Resolve boa parte do problema do trânsito.”

A área de saúde é outro ponto no qual o deputado federal pretende mexer caso assuma a administração da cidade. “Quem precisa de um médico, de um exame ou de uma internação corre o risco muito grande de morrer em São Paulo. Por isso vamos dobrar a equipe médica para 2.400 profissionais, que atenderão as famílias que não têm plano de saúde.” Ele propõe, ainda, comprar 3 mil leitos de hospitais privados, o que equivaleria, segundo Paulinho, à construção de 15 novas unidades hospitalares. As atuais 16 AMAs (unidades de Atendimento Médico Ambulatorial) de especialidades e 116 de emergência passariam, respectivamente, para 96 e 200.

O candidato do PDT criticou o método educacional de progressão continuada, no qual “os filhos dos pobres passam de ano sem fazer prova”. “Isso é um crime. As escolas privadas dos filhos dos ricos têm prova. Para entrar na USP [Universidade de São Paulo] tem prova. No segundo dia do meu mandato vou assinar um decreto acabando com a progressão continuada.” Implantar tempo integral nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) é outra proposta, com ênfase na área esportiva, que contaria com o trabalho de atletas veteranos.

O debate reuniu lideranças sindicais dos metalúrgicos e de outras categorias profissionais de São Paulo, vários candidatos a vereador e o ex-ministro do Trabalho, Antônio Rogério Magri.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP



 

A comissão especial da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) realizou no início de agosto sua primeira reunião. Criada por decreto do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o objetivo da comissão especial é elaborar, no prazo de até 60 dias, a minuta da proposta de estatuto da Fundação Univesp.

A comissão especial é composta por Carlos Vogt, coordenador da Univesp e dos trabalhos da comissão, João Grandino Rodas, reitor da Universidade de São Paulo (USP), presidente do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e conselheiro da FAPESP, Laura Laganá, diretora superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, e João Carlos Ferrari Corrêa, coordenador de ensino superior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.

Em outubro, a comissão especial deverá encaminhar a Alckmin a proposta de estatuto da Fundação Univesp, para que possa ser promulgada por decreto. Após a promulgação do estatuto, a Fundação Univesp poderá ser formalmente instalada no atual prédio do Centro Paula Souza, na região central de São Paulo – o Centro deverá se mudar para um novo prédio, no bairro da Barra Funda, na capital paulista, que está em fase de construção.

Na sede da Fundação Univesp funcionarão as áreas de gestão acadêmica e administrativa da universidade virtual, os conselhos curador e técnico-administrativo, salas de professores e centros de ensino e pesquisa, previstos na estrutura da instituição.

“A expectativa é que até o começo de 2013 a Fundação Univesp esteja instalada e em pleno funcionamento”, disse Vogt à Agência FAPESP. Vogt foi reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente da FAPESP de 2002 a 2007.

Desde que foi lançada, em 2008, na forma de um programa de expansão do ensino superior no Estado de São Paulo, a Univesp passou a oferecer diversos cursos, como Licenciatura em Pedagogia (em parceria com a Universidade Estadual Paulista, Unesp), Licenciatura em Ciências, Especialização em Ética, Valores e Cidadania na Escola e Especialização em Ética, Valores e Saúde na Escola (com a USP).

Com a transformação em fundação, a Univesp poderá realizar tanto cursos em parceria com as universidades estaduais paulistas e com o Centro Paula Souza como também propor e criar cursos próprios, sempre gratuitos.

Alguns cursos próprios que a instituição pretende oferecer nos primeiros anos de operação são Licenciaturas em Língua Portuguesa e em Matemática, além de Cursos de Bacharelado em Sistemas para Comércio Eletrônico e em Segurança da Informação.

“Uma vez criada formalmente a Fundação Univesp e após o reconhecimento da nova instituição pelo Conselho Estadual de Educação, teremos condições de propor novos cursos autonomamente, que precisarão ser credenciados pelo Ministério da Educação”, explicou Vogt.

A universidade virtual também deverá oferecer um novo curso de Graduação em Tecnologia em Processos Gerenciais em parceria com o Centro Paula Souza, e Licenciatura em Ciência, em cooperação com a USP. Além disso, planeja a criação de cursos de graduação em Engenharia da Computação e Engenharia de Produção em Computação, com a Unesp.

Em nível de pós-graduação, a Univesp deverá oferecer especializações em ética, valores e cidadania, com a USP, em formação de educadores para linguagem brasileira de sinais, com a Unicamp, e de formação de professores de engenharia com a Escola Politécnica da USP.

Juntamente com os cursos de graduação e de pós-graduação, a Univesp também deverá desenvolver cursos de inglês e espanhol para agentes de serviços públicos, civis e militares. “O sistema Univesp será distribuído por todo o Estado de São Paulo”, disse Vogt.

Mais informações: www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência Fapesp



A ALL (América Latina Logística), operadora logística com base ferroviária da América Latina, prorrogou o prazo de inscrição para o processo do Programa Trainee ALL 2013, que pode ser feita pelo site www.alltrainee.com até 31 de agosto. Criado para captar talentos e desenvolver futuras lideranças internamente, o programa é responsável pela formação de 50% dos diretores da ALL.

Considerado um dos mais tradicionais e bem estruturados programas do país, com 15 anos de existência, o Programa Trainee ALL oferece a possibilidade de aprendizado estruturado e oportunidade de carreira baseada na meritocracia.

Ágil e orientada por metas com foco em resultado, a ALL imprime essa mesma assinatura no seu Programa Trainee, dando rápida oportunidade de crescimento e grandes chances para aqueles que tiverem aderência aos valores e à cultura da empresa. Essa particularidade de gestão permite, inclusive, que o Programa Trainee da ALL aceite graduados em qualquer habilitação, desde que esteja se formando nos anos letivos entre dezembro de 2010 e de 2012, com inglês fluente, e disponibilidade de mudança para outras cidades.

Recebendo uma média de 20 mil inscritos, o programa Trainee da ALL não tem limite de vagas, contratando em média 20 candidatos ao ano. Com duração de 12 meses, inclui três módulos diferentes: Programa de Integração, Programa de Treinamento on the Job e Programa de Desenvolvimento Gerencial. Os aprovados conhecem as principais unidades de negócio da empresa, pois o objetivo da companhia é permitir que o novo trainee tenha uma visão sistêmica do negócio, e com isso, possa atuar na formação da liderança futura.

O programa oferece salário compatível com o mercado e pacote de benefícios que inclui assistência médica e odontológica, vale alimentação, seguro de vida e participação nos resultados. Mas o principal atrativo é a possibilidade de crescimento, segundo explica Melissa Loqueta, Gerente de Gente da ALL. “Durante o programa, o trainee tem contato com diversas áreas da companhia e também desenvolve um projeto de relevância para o nosso negócio. Isso possibilita que ele desenvolva a competência de liderança e gestão e esteja pronto para assumir um desafio ao final do programa. Queremos trazer para a companhia, jovens que tenham paixão por desafios, visão empreendedora e muita vontade de crescer. Além disso, a ALL oferece especialização no exterior como reconhecimento para o trainee que desenvolveu o melhor projeto”, acrescenta.

Etapas
O processo de seleção consiste em: Inscrições online, análise do perfil, testes online, dinâmicas de grupo (que ocorre em diversas capitais do país), entrevista, painel regional e painel final. Importante destacar que o comando da companhia já participa diretamente desde a 1ª dinâmica, e os diretores participam pessoalmente dos painéis regionais. No painel final, o comitê de avaliação é composto pelo presidente e por todos os diretores da companhia.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Assessoria de Imprensa da ALL



Seis entre 10 das maiores empresas do país em faturamento afirmaram que pretendem aumentar o volume de carga movimentada por meio da cabotagem nos próximos dois anos. A expectativa é que o crescimento médio seja de 36% no volume transportado, o que deve atrair novos investimentos para o modal. Os dados são de pesquisa realizada pelo Instituto ILOS.

De acordo com o estudo, os setores mais interessados em ampliar a sua participação na cabotagem estão higiene, limpeza, cosméticos e farmacêutico, automotivo e autopeças, químico e petroquímico e alimentos e bebidas. No entanto, as empresas de tecnologia e computação, devem reduzir o volume transportado.

O levantamento aponta a rota Manaus-Santos-Manaus como a de maior potencial de crescimento. O porto de Santos (SP) é visto pelas empresas entrevistadas como o principal ponto de saída de carga por cabotagem, seguido por Paranaguá (PR) e Manaus (AM). Em contrapartida, Manaus e Suape (PE) são os terminais com maior potencial de receber carga por cabotagem, seguidos por Santos.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência CNT de Notícias



A atual safra brasileira de grãos, cujos números foram divulgados no início do mês, alcançou um volume histórico: com 165,9 milhões de toneladas, é o maior montante já registrado. O Ministério da Agricultura anunciou que pode revisar a projeção para a próxima safra, dado o bom momento, impulsionado pela alta na produção de milho.

Com crescimento ainda mais acelerado, está o setor de aviação agrícola brasileiro. O país conta com a segunda maior frota mundial de aeronaves desse tipo, com 1.720 unidades, segundo estimativas do setor para o mês de agosto, atrás apenas dos Estados Unidos, que possui dez mil.

Se em 2009 a frota desses aviões cresceu 3,5%, no ano seguinte a alta foi de 4,1% e, em 2011, subiu 6,6%. Para 2012, a estimativa é aumentar 8%, acredita o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). “Existem 260 empresas no ramo no Brasil, além de 200 operadores rurais. Mais de um terço das empresas se concentram na região Sul, pois a cultura do arroz, por lá, é muito forte. Com o terreno alagado, a pulverização por via terrestre é difícil”, explica o presidente do Sindag, Nelson Paim, à Agência CNT de Notícias.

Apesar de índices positivos de crescimento, a aviação agrícola é responsável por apenas 24% das áreas pulverizadas com defensivos no Brasil. Segundo Paim, a falta de informação sobre esse tipo de tecnologia é o maior problema. “Nosso sistema consome menos agroquímico, é altamente especializado, técnico e eficiente. A aviação agrícola é a tecnologia mais fiscalizada e conta com legislação específica. É a melhor escolha para momentos críticos de todas as culturas no tratamento de fungos e pragas”, garante.

Uma vantagem da pulverização aérea é evitar o amassamento da cultura e a compactação do solo, além de não propiciar o "intercâmbio" de doenças ou pragas entre lavouras - que podem ocorrer via pneus dos equipamentos terrestres. O engenheiro agrônomo André Textor explica que, na pulverização terrestre, é necessário um pulverizador, três profissionais, um veículo apoiador transportando água, há consumo de combustível e, além disso, esses equipamentos ferem a cultura. “No caso da plantação de soja, a perda chega a 3% e, no milho, pode chegar a 8%, o que não acontece com a pulverização aérea”, diz ele, que trabalha também como piloto na empresa goiana Aerotex, atendendo 250 clientes nos municípios de Rio Verde, Montividiu e Quirinópolis.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência CNT de Notícias



Sindicatos de trabalhadores dos portos brasileiros, filiados a FNP (Federação Nacional dos Portuários), prometem organizar paralisações no setor, caso não recebam esclarecimentos do governo federal sobre as concessões à iniciativa privada dos portos públicos. A decisão foi aprovada, nesta terça-feira (21/08), junto com um calendário de mobilizações.

As atividades iniciarão com assembleias regionais, depois prosseguem com uma plenária nacional reunindo as três federações, a dos portuários (FNP), a dos consertadores e conferentes (Fenccovib) e a dos estivadores (FNE), e ainda um ato público em Brasília com trabalhadores de todos os estados, finalizando com uma greve nacional por 24 horas.

Os portuários criticam a falta de transparência na condução do plano de logística para os portos e terem sido alijados da discussão. Segundo eles, os empresários foram ouvidos pelo governo na elaboração do pacote, já as três federações portuárias vêm tentando audiências junto ao governo a fim de obter informações sobre os possíveis impactos das medidas dos pacotes de concessão para os trabalhadores, no entanto, não obtiveram resposta.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Com informações da Assessoria de Imprensa da FNP



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