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      Ao falar do grande número de turistas previstos para o ano de 2014 no Plano Aquarela, divulgado ontem, ministro do Turismo defende obras e capital estrangeiro para o setor. O documento estima a vinda de 8,1 milhões de estrangeiros para o Brasil
       O ministro do Turismo, Luiz Barretto, disse ontem (16) que há problemas de infraestrutura em aeroportos brasileiros. Segundo ele, assim como as companhias aéreas podem precisar de mais investimentos, os terminais do país necessitarão de intervenções para dar conta do aumento do turismo durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
       As melhorias são necessárias para que o Brasil alcance a marca de 11,1 milhões de visitantes em 2020, conforme previsto no Plano Aquarela, divulgado hoje pelo ministério. O documento estima também que o país pode aumentar em até 304% a entrada de divisas com os gastos desses estrangeiros, alcançado a marca de U$ 17,6 bilhões até lá.
       “Certamente há intervenções a serem feitas. Tem que ter sim investimentos em Cumbica [Guarulhos], como na área de estacionamento de aviões. A Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] limitou em 45 voos por hora as partidas nos horários de pico no terminal, poque não há espaço para estacionamento, afirmou Barreto, durante entrevista de divulgação do plano, no Rio.
       As declarações de Barretto não fecham com os números apresentados pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ontem (15), no Congresso Nacional, Jobim afirmou que a Copa representa apenas um “soluço” no aumento de passageiros, estimando em cerca de 2 milhões o contingente de pessoas que visitarão o país nos meses de junho e julho de 2014.
       O número de turistas previstos para o ano de 2014 é muito maior, segundo o documento divulgado hoje pelo Ministério do Turismo. O Plano Aquarela estima a vinda de 8,1 milhões de estrangeiros para o Brasil, somente no ano da Copa.
       Para dar conta da demanda entre 2010 e 2020, Barreto citou medidas em discussão no governo, como a concessão de aeroportos à iniciativa privada e a capitalização de companhias aéreas com dinheiro estrangeiro. “Está em tramitação no Congresso projeto que amplia o limite de capital externo nas companhias brasileira dos atuais 20% para 49%. Isso aumenta a competitividade das empresas porque elas podem fazer mais investimentos”, comentou Barreto.
       Em relação à infraestrutura aeroportuária, o ministro também defendeu mudanças nos aeroportos do Galeão (RJ) e de cidades do Nordeste. “No Galeão, há um problema de gestão. É um aeroporto que pode crescer muito na área internacional. Há espaço, como há em Viracopos [SP]. Também podemos projetar uma descentralização [de voos] em Recife, Fortaleza e Salvador.”

FNE – Federação Nacional dos Engenheiros
17/12/2009
http://www.fne.org.br

 

       Tendo começado sob o signo da crise, 2009 encerra-se certamente com saldo positivo. Embora o resultado em termos de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) tenha ficado bastante aquém do registrado em 2007 e 2008 – no fechamento desta edição, as previsões do mercado oscilavam em torno de crescimento zero –, o desemprego seguiu em queda e as oportunidades para os engenheiros se ampliaram.
        No final do ano, voltou a ser pauta constante da imprensa a escassez dessa mão de obra, essencial a projetos como o Minha casa, Minha vida, à demanda gerada pelas reservas de petróleo na ca­mada do pré-sal, a obras do PAC (Pro­gra­ma de Aceleração do Crescimento) e a toda a preparação necessária à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Lançada pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) em 2006, a discussão sobre a premência de mul­tiplicar o número de engenheiros for­mandos finalmente entrou na agenda das empresas, das escolas e do Gover­no, que já anunciou a necessidade de dobrar o número de vagas na engenha­ria nos próximos seis a oito anos.
        Segundo o censo do Inep (Instituto Na­cional de Estudos e Pesquisas Educa­cionais Anísio Teixeira), vinculado ao Ministério da Edu­cação, em 2008, matricularam-se nos 2.032 cursos existentes cerca de 140 mil alunos e graduaram-se pouco mais de 40 mil. A quantidade de novos profissionais no mercado, embora te­nha crescido nos últimos dois anos, ainda está aquém das necessidades. Chama a atenção sobretudo a dispari­dade entre os que entram e os que saem das escolas. Como vem sendo aler­tado tam­bém pelo projeto “Cresce Brasil + En­genharia + Desen­volvimento”, é ur­gen­te que se faça um trabalho para assegu­rar que os estudan­tes concluam os cursos. Isso exige, claro, melhoria na formação básica, sobretudo em física e matemática.
        Mais que um problema, o quadro atual é de oportunidades para que haja avan­ços no País e em benefício dos enge­nheiros. Nessa linha, deu-se também a atuação do SEESP em 2009, ano que ficará marcado por uma significativa ampliação da estru­tura própria da enti­dade, com a reforma da antiga sede na Capital, a compra do terreno ao lado e a aquisição de cinco imó­veis no Interior. Além de toda a mobilização por reajustes salariais e aumentos reais, a defesa do emprego da categoria e melhores condi­ções de trabalho, o sindicato deu ênfase a aperfeiçoar o atendimento ao associado e fincar raízes nas cidades em que tem delegacias sindicais, demonstrando seu compromisso duradouro em cada região.
       A atuação por aprimoramentos cons­tantes continuará em 2010, quando tem início também um novo mandato da gestão Tra­balho–Integração–Compromisso. Tudo in­dica que teremos um ano de grandes con­quistas e que, unidos, os engenheiros mais uma vez poderão alcançar seus objetivos.

 

 

Célia Sapucahy

       Cumpriu seu papel o Jornal do Engenheiro, neste ano de 2009. Deu conta de divulgar a intensa atividade do sindicato. No início do ano, acompanhou o grupo que foi ao Fórum Social Mundial em Belém, onde o SEESP promoveu a discussão sobre o desenvol­vimento da Região Amazônica, com a certeza de que a biotecnologia levará a uma fórmula de explorar a floresta sem destruí-la.
       Em março, os engenheiros começaram a preparar as negociações para os acordos sa­lariais com as empresas e o “Seminário de Campanhas Salariais”, que dá início a essa fase do ano, foi repercutido pelo JE, mostrando a expectativa das empresas e dos trabalhadores.
        Durante todo o ano, o SEESP esteve aten­to à lei que implantou a assistência técnica gratuita, e o jornal permitiu que os enge­nheiros estivessem constantemente infor­mados sobre o assunto, divulgando os even­tos promovidos na Capital e no Interior. Da mesma forma, acompanhou os trabalhos da Caep (Comissão de Assuntos do Exercício Profissional) por todo o Estado em notícias na sua seção Canteiro, na qual também é feita a divulgação das atividades sindicais e afins, enfim, tudo o que se refere a qualquer uma das 25 delegacias do Estado, como, por exemplo, a aquisição das sedes próprias em Bauru, Lins, Presidente Prudente, Cam­pinas e São José dos Campos.
       As atividades dos conselhos tecnológicos mereceram sempre atenção da imprensa do sindicato. Seus trabalhos, debates, visitas téc­nicas, como as realizadas ao Laboratório Sín­croton, em Campinas, e à Embraer (Empre­sa Brasileira de Aeronáutica) e ao Inpe (Insti­tuto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos, foram pautas constantes.
        Contudo, o JE não se limita a divulgar as atividades do SEESP. Assunto tratado com insistência foi o projeto “Cresce Brasil + En­genharia + Desenvolvimento”, pela sua im­por­tância não apenas nesse, mas em todos os sin­dicatos filiados à FNE (Federa­ção Nacio­nal dos Engenheiros). A mesma atenção tem sido dada ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), cujo séti­mo balanço quadrimes­tral teve uma análise publicada na edição 347.
        O Conselho Editorial tem como preocupação constante colocar em pauta assuntos da engenharia de interesse nacional, como energia, tema de inúmeras matérias ao longo do ano. Foram abordadas as reservas de petróleo na camada do pré-sal e as inúmeras possibilidades que se abrem para os engenheiros e para o País, a energia eólica e outras fontes limpas.
       A agronomia nacional foi tratada quando do evento promovido pela Aeasp (Associação dos Engenheiros Agrônomos de São Paulo) sobre os efeitos da crise no setor de agronegócio.
        Com a mesma atenção, o JE foi a Bar­retos, Sorocaba, Santos e Marília discutir o desenvol­vimento regional ou a Piracicaba para homena­gear a engenharia dos irmãos Rebouças, lá deixada em uma ponte cons­truída em 1873.
       Entre os editoriais escritos pelo presiden­te Murilo Celso de Campos Pinheiro, des­taca-se o que tratou da 98ª Conferência da OIT (Organização Internacional do Traba­lho), realizada em Genebra.
       A seção Opinião sempre esteve aber­ta aos engenheiros e nesse espaço interessantes artigos foram publicados. Mensalmente são divulgadas informações sobre convênios ofere­cidos aos associados, cursos, seminários e con­gressos e vagas existentes na área de Oportuni­dades e Desenvolvimento Profissional.
       Merecem destaque ainda as capas do JE, que têm sido produzidas com tanto es­mero que ganharam espaço no calendário anual do SEESP.
       Por fim, como coordenadora do Con­selho Editorial do JE, preciso agradecer aos seus membros e a todas as pes­soas que direta ou indi­retamente fazem acontecer este jornal. Parabéns!


Célia Sapucahy é diretora do SEESP e coordenadora do Conselho Editorial do Jornal do Engenheiro

 

 

 

 

 

Soraya Misleh

        Como ocorre tradicionalmente desde 1987, o SEESP celebrou o Dia do Engenheiro – 11 de dezembro – homenageando aqueles que se destacaram durante o ano em suas áreas de atuação. Na data, foi entregue em solenidade realizada na sede da entidade, na Capital paulista, o prêmio Personalidade da Tecnologia 2009. Em sua 23ª edição, a iniciativa contou com a presença de aproxi­madamente 150 pessoas, incluindo autoridades e personalidades da área.
       Compuseram a mesa de abertura, além do presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, o ex-reitor da Escola Po­li­técnica da USP (Universidade de São Pau­lo) e presidente da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Enge­nharia, Hélio Guerra; o diretor atual dessa escola Ivan Fa­lleiros e o eleito, José Rober­to Car­doso, o qual é coordenador do CT (Conse­lho Tecnológico) estadual do SEESP; o vereador de Olímpia Luiz Antônio Mo­reira Salata, que preside a Dele­gacia Sin­dical em Barretos; além do pre­sidente da Associação de Engenheiros Brasil-Ale­manha, Edgar Horny, e do se­cre­tário ad­junto de Esporte, Lazer e Turis­mo do Es­tado de São Paulo, Flávio Brízida.
       Temas de grande importância ao Brasil, como pré-sal, empreendedorismo e a de­manda por profissionais da categoria a que o País dê um salto qualitativo dominaram as falas na oportunidade. Não à toa. Como apontou Pinheiro, “o prêmio traduz o que o SEESP discute o ano inteiro. Em especial com o ‘Cresce Brasil’ (cuja edição atuali­zada foi distribuída no ensejo), pensamos naqueles que contribuem e apresentam propostas ao desenvolvimento nacional”. Cardoso explicou como se deu essa esco­lha: “Foi feita por uma comissão de alto nível, constituída por 34 pessoas.” Como resultado, foram indicados pelo CT seis nomes: Paulo Hilário Nascimento Saldiva (na categoria Ambiente/Sustentabilidade), José Roberto Bernasconi (Consultoria), Roseli de Deus Lopes (Educação), Paulo Assis Benites (Empreendedorismo), Fer­nando Leite Siqueira (Energia) e Almino Monteiro Álvares Affonso (Valorização profissional) – este último representado na ocasião por Emiliano Stanislau Affonso Neto, di­retor do SEESP.
       Cardoso lembrou que a preocupação ini­cial em 2009 foi com a educação, tema pre­mente à engenharia brasileira. Na área, “são lançados no mercado algo em torno de 30 mil profissionais por ano e faltam continuamente cerca de 20 mil”. Segundo ele, o problema, patente e alertado pelo sin­dicato há anos, não está na oferta: são perto de 1.500 cursos e 150 mil vagas. To­davia, a evasão é surpreendente. “O rendi­mento é de 20% apenas. Isso não ocorre com profissão alguma.” Para ele, contribui­ção a esse resul­tado é dada no ensino mé­dio. “Os vetores da carreira tecnológica – física, química, matemática – precisam ser bem dados.” Mas não basta: “As escolas de engenharia necessitam fazer algumas ações.”
       Lopes foi indicada por sua contribuição nesse sentido. Ao ser agraciada, ela desta­cou o papel da informação na busca pela profissão. E foi mais longe: “Temos 50 mi­lhões de estudantes na educação básica e muitos desistem às vezes antes de chegar ao ensino médio, porque estão destruindo sua criatividade.” Na sua concepção, isso acontece também nos cursos de engenharia. “É preciso aproveitar a tecnologia para pro­piciar ambientes mais criativos e diverti­dos. Em lugares como a Estação Ciência, a gente tenta mostrar que educação é muito bom. E com a Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, realizada na Poli), tenta demonstrar como nossos jovens são talentosos não só no futebol, mas na ciência e tecnologia. E podem ser úteis para resol­ver os problemas do País.”

 

Engenharia pelo desenvolvimento
      
Patologista, Saldiva lembrou, ao receber o prêmio, que foram os engenheiros que contiveram, por exemplo, doenças de dis­seminação hídrica, “com saneamento bási­co”. Agora, cabe-lhes garantir sua univer­salização, mobilidade urbana e toda a in­fraestrutura necessária a uma melhor qua­lidade de vida dos cidadãos. O planeta, re­forçou ele, sofre com uma série de sinto­mas, e “a demanda terapêutica não está na medicina, mas na engenharia”.
         Bernasconi enalteceu o papel da pr­o­fis­são diante das oportunidades colocadas ao País, entre elas com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A pri­meira, observou, “é o maior evento midiá­tico do planeta”, visto por milhões de pes­soas em todo o mundo. E o Brasil tem a chance de promover transformações não só nas arenas em que ocorrerão os jogos, mas sobretudo em sua infraestrutura. “O País não pode se dar ao luxo de desperdiçar es­sas chances.” Para tanto, frisou, é funda­men­tal “aumentar o coeficiente de enge­nharia”. Atitude empreendedora faz parte dessa receita e foi o que motivou a entrega do prê­mio nessa categoria a Benites, que se comprometeu a dar ainda maior contri­buição, trabalhando “pela qualidade de vi­da para transformar essa numa grande nação”.
       Disso depende também garantir que a ri­que­za do pré-sal seja apropriada pelos bra­silei­ros, a quem pertence. É o que ressaltou Si­queira, o qual aproveitou a homenagem para reforçar a luta em defesa do patri­mônio recém-descoberto, “que pode abre­viar as mudanças necessárias e ajudar o Brasil a sair da triste con­dição de ter 50 milhões de pessoas vivendo em condi­ção de miséria”. Pode ainda, na sua ótica, estimular os jovens a entrarem na engenha­ria, “porque as perspectivas são fantásticas”.

 

Personalidades da Tecnologia 2009

Ambiente/Sustentabilidade
Paulo Hilário Nascimento Saldiva
       
Formado pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) em 1977, é doutor, livre-docente, professor titular em Patologia e pesquisador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental na mesma instituição. Dirigiu diversos serviços e divisões no Hospital das Clínicas e nos últimos dois anos publicou 36 trabalhos. É consultor ad hoc da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e membro do Comitê Assessor do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), na área de Biomédicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

 

Empreendedorismo
Paulo Assis Benites

        Engenheiro eletricista formado pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes) em 1990, é mestre e doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). Pertenceu ao quadro do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) entre 1988 e 1995, atuando como assessor técnico do Departamento de Projetos Básicos e na unidade executiva do Programa Integrado de Transportes Urbanos. Atualmente é presidente da Trends Engenharia e Infraestrutura, empresa que fundou em 1995. É membro do Conselho Diretor da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) e da UITP (International Association of Public Transport). Possui diversos artigos técnicos publicados em revistas especializadas.

 

Consultoria
José Roberto Bernasconi

        Engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) em 1965, na qual foi professor entre os anos de 1970 e 1975, no Departamento de Estruturas e Fundações. É também advogado e já participou de diversas entidades de classe, como CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Upadi (União Panamericana de Associações de Engenheiros) e Instituto de Engenharia. Atualmente é diretor do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp, além de estar à frente da Maubertec Engenharia e Projetos e do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva).

 

Energia
Fernando Leite Siqueira

        Engenheiro eletricista formado pela Escola Nacional de Engenharia em 1969, iniciou sua carreira na Petrobras em 1971, na qual exerceu várias funções gerenciais até 1995. Reeleito presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), cargo que já exerceu por quatro mandatos, também está à frente do Conselho Fiscal da Petros (Fundação Petrobras de Seguridade) e é vice-presidente do Clube de Engenharia. Publicou recentemente o livro “La Batalla por el petróleo y el gas en America Latina”. Participa ativamente da campanha que defende os interesses da população brasileira no que diz respeito à exploração das reservas de petróleo na camada do pré-sal.

 

Educação
Roseli de Deus Lopes

        Engenheira eletricista formada pela USP (Universidade de São Paulo) em 1987, é mestre, doutora e livre-docente do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos na mesma instituição. Trabalhou em diversos projetos
de pesquisa e desenvolvimento de sistemas gráficos e técnicas de processamento de imagens aplicadas à medicina. Atuou no projeto e na implementação da Caverna Digital, primeiro sistema multiprojeção estereoscópico de cinco faces da América Latina. Hoje é diretora da Estação Ciência e faz parte do grupo de trabalho de assessoria do Projeto UCA (Um Computador por Aluno), do MEC (Ministério da Educação).

 

Valorização profissional
Almino Monteiro Álvares Affonso

         Advogado formado pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) em 1953, possui longa carreira na vida pública. Foi ministro do Trabalho e Previdência Social do Governo João Goulart, sendo cassado pelo golpe militar de 1964. Viveu no exílio durante 12 anos, retornando ao Brasil em 1976. Entre os cargos que assumiu ao voltar ao País, o de vice-governador de São Paulo entre 1987 e 1991 e o de secretário dos Negócios Metropolitanos do Estado entre 1983 e 1986. É autor do projeto que deu origem à Lei nº 4.950-A/66, que estabelece o salário mínimo profissional dos engenheiros. Atualmente é assessor especial do Governador de São Paulo.

 

 

 


 

Lucélia Barbosa

       É assim que a gestão Tra­ba­lho–Integração–Com­pro­mis­so, comandada pelo engenheiro Mu­rilo Celso de Campos Pinhei­ro, encerra a segunda jornada de trabalho à frente do SEESP e co­meçará o no­vo mandato em 1º de janeiro de 2010.
        
Nos últimos quatro anos, a diretoria de­sen­volveu uma série de ações em defesa da profissão e da categoria, garantindo o forta­le­cimento de sua representatividade e am­pliando o número de associados, hoje mais de 50 mil.
      
Dando prioridade à ação sindical, apro­fundou o diálogo com as empresas e sindi­catos patronais, evitou demissões, firmou acordos e convenções coletivas e assim conquistou muitas vitórias para a categoria. Exemplo disso foi o resultado das campa­nhas salariais de 2009, que, apesar da crise financeira global, obteve ganhos reais aci­ma da inflação e manteve cláusulas preexistentes, como as relativas à reciclagem tec­nológica e ao piso profissional.
      
Outro passo importante foi a compra de cinco sedes próprias nas cidades de Bauru, Campinas, Lins, Presidente Prudente e São José dos Campos, que propiciarão melho­res condições para atender os engenheiros e bem representá-los. Além disso, a antiga sede na Capital foi reformada e teve seu au­ditório reinaugurado, e o terreno ao lado foi adquirido. Ambos os espaços integrarão o futuro Complexo Casa do Engenheiro, onde será construída universidade corporativa.
      
O portfólio de benefícios praticamente dobrou. Hoje os associados podem contar com mais de 190 opções de convênios que dão des­contos em produtos e serviços nas áreas de saú­de, educação, seguros, lazer e turismo. O Plano de Saúde do Engenheiro continua em franco desenvolvimento e já abrange 30 mil vidas.
      
Na área de Oportunidades e Desenvolvi­mento Profissional, o SEESP melhorou as ações de apoio ao orientar os filiados para recoloca­ção no mercado de trabalho, buscar vagas e realizar treinamentos como o “Programa En­genheiro Completo”, criado nessa gestão.
      
No âmbito jurídico, ofereceu ampla as­sistên­cia ao impetrar diversas ações a favor do sindi­calizado, entre elas a recuperação de perdas com as correções das cadernetas de poupança durante os planos econômicos Bresser, Verão, Collor I e II e a restituição do IR (Imposto de Renda) para os enge­nhei­ros aposentados que pagaram imposto sobre as férias e licenças-prêmio não gozadas.

 

Atuação política
      
O SEESP vem atuando não apenas para os interesses corporativos, como também para o bem-estar de toda a população bra­sileira. Ao longo dessa gestão, tem travado uma série de debates de maneira ampla e democrática, envolvendo outras organiza­ções e os poderes públicos, com o objetivo de levantar problemas e apontar as melho­res soluções técnicas para as questões mu­nicipais, estaduais e nacionais.
      
Desenvolveu papel fundamental nas mais importantes discussões do Estado, como no caso do leilão de privatização da Cesp (Com­panhia Energética de São Paulo), can­celado em março de 2008, em que o sindi­cato fez gestões junto a parlamentares, à Aneel (Agên­cia Nacional de Energia Elé­trica) e ao Minis­tério de Minas e Ener­gia, apontando ilegalida­des no processo e pro­pondo alternativas.
     
A diretoria também intensificou ações junto à FNE (Federação Nacional dos En­genheiros) e ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lança­do em 2006, que reúne as contribuições da categoria a uma plataforma nacional de desenvolvimento com inclusão social. Para levar tais ideias a todo o Estado, o sindicato criou 19 Conselhos Tecno­lógicos Regio­nais, que discutiram as proposi­ções dos engenheiros em cada município, de forma a incentivar o desenvolvimento local nas áreas de transporte, energia, saneamento básico, meio ambiente, comunicação, agri­cultura e ciência e tecnologia.
      
Ainda dando continuidade à proposta da FNE, em 2008 o SEESP lançou o “Cresce Brasil Região Metropolitana de São Pau­lo”, o qual debateu e propôs saídas ao de­senvolvimento sustentável dessa área do Estado que congrega 39 municí­pios e mais de 20 milhões de habitantes.

Conseguiu também somar esforços com o movimento sindical brasileiro ao parti­cipar de manifestações e lutar por questões de interesse geral dos trabalhadores, como a redução da jornada, a imple­mentação da Convenção 158 (proibição à demissão imotivada) e a redução da carga tributária sobre os profissionais.
       
Estabeleceu aproximação com várias en­tidades, entre elas o Sindicato dos Meta­lúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que reconheceu a competência do SEESP com relação à segurança e saúde do trabalhador.
      
Firmou ainda parcerias, como a com a VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil-Ale­manha), na qual se estabeleceu um ter­mo de cooperação científico-tec­nológica as­segu­rando aos filiados de ambas entidades a partici­pação em atividades e cursos pro­movidos por elas.
      
Finalmente, teve papel decisivo na cria­ção da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Re­gulamentados), cujo registro foi oficia­li­zado em 9 de outubro de 2008.

 

16/12/2009

CANTEIRO

São Paulo homenageia SEESP por seus 75 anos de luta
       Por iniciativa do vereador Eli­seu Gabriel (PSB), ocorreu no dia 7 de dezembro sessão solene na Câmara Municipal de São Paulo em homenagem aos 75 anos do SEESP – completados em 21 de setembro último. Na oportuni­dade, foi entregue por esse parla­mentar uma placa ao presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro. Cer­ca de 500 pessoas prestigiaram a ati­vidade. Entre os que lá estive­ram, o prefei­to Gil­berto Kassab.
       À abertura, foi apon­tada a grandeza da entidade. Como lem­brou Pinheiro, são 190 mil re­pre­sentados por ela e aproximada­mente 50 mil associados em todo o Estado. Para garantir melhor atendimento, o SEESP conta com 25 delegacias no Interior, além de sua sede na Capital.
       Eliseu Gabriel explicou que a ho­menagem ao sindicato foi pensada por sua atuação não só em defesa da categoria, mas também em prol do interesse nacional. Como con­tinuou ele, vem indicando a neces­sidade de um plano de desenvolvi­mento sustentável ao País com dis­tribuição de renda. O vereador Ja­mil Murad (PCdoB) destacou: “O Brasil e São Paulo não teriam a me­nor chance de ser o que são sem a participação desses profissionais.”
       Portanto, a categoria precisa ser valorizada e a formação na área, estimulada. “Agora que o País vol­tou a crescer, os jornais afirmam que vão faltar engenheiros.” Ele observou que o sindicato, junta­mente com a FNE (Federação Na­cional dos Engenheiros), já levan­tava essa questão, no projeto “Cres­ce Brasil + Engenharia + Desenvol­vimento” – o qual foi lançado há três anos e atualizado em 2009. Essa foi a tônica da fala de José Ro­berto Cardoso, coordenador do Conselho Tecnológico Estadual do SEESP e diretor eleito da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), o qual indicou um dado preocupante: de cada 150 mil ingressantes nos cursos de enge­nharia, apenas perto de 30 mil se formam. “É preciso melhorar esse rendimento”, finalizou. Compuse­ram a mesa, ainda, o vereador de Olímpia Luiz Antô­nio Moreira Sa­lata, presidente da Delegacia Sin­dical do SEESP em Barretos; e o diretor do Departa­mento da Indús­tria da Construção da Fiesp (Fede­ração das Indústrias do Es­tado de São Paulo), Manoel Ros­sito, repre­sentando o presidente da entidade, Paulo Skaf.

 

Delegacias de Campinas e São José dos Campos de casa nova
       Em dezembro, o SEESP inaugu­rou duas subsedes próprias no Inte­rior paulista, em São José dos Cam­pos e em Campinas – nos dias 9 e 14, respectivamente. Com isso, fo­ram entregues aos engenheiros cinco espaços em 2009 – ao longo do ano, Presidente Prudente, Bauru e Lins também passaram a funcio­nar em novas instalações. Ambas as sedes estão localizadas estrategi­camente (confira endereços neste site no link Sedes regionais) e contam com boa estrutura para melhor atender a categoria. Na inauguração em São José dos Cam­pos, o presidente da delegacia, Odair Bucci, destacou que, com esse ato, “estamos fincando raízes (na cida­de). A ideia é continuar a crescer”.
       Em Campinas, a ocasião foi ainda marcada pela comemoração dos 30 anos de fundação da subsede do SEESP. Entre as personalidades que prestigiaram a iniciativa, o deputado estadual Jonas Donizette (PSB) e o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Uni­camp (Universidade Estadual de Campinas), Mohamed Habib. O presidente da delegacia local, Ru­bens Lansac Patrão Filho, relatou a história da entidade na região – a qual abrange 47 municípios.
       Nos ensejos, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente esta­dual do SEESP, enfatizou que a me­ta para 2009 de fixar-se nas regiões foi cumprida. E que em 2010 a pre­tensão é adquirir espaços próprios em pelo menos mais cinco cidades. Ele lembrou que esse é o sindicato que mais cresceu no Brasil. “Não só defendemos o engenheiro, como participamos de todas as discussões importantes para a sociedade graças ao trabalho conjunto da nossa diretoria e das nossas dele­gacias. Em todo o Brasil, há 500 mil sindicalizados. O SEESP tem 10% desse montante.”

 

Reconhecimento ao trabalho
        Durante a décima edição do seminário “O Ministério do Tra­balho e Emprego e o fortalecimento das entidades sindicais”, promovi­do no dia 15 de dezembro, em São Paulo, pela Secretaria Nacional de Relações do Trabalho, o presidente do SEESP e da CNTU (Confede­ração Nacional dos Trabalhadores Libe­rais Universitários Regula­menta­dos), Murilo Celso de Cam­pos Pi­nheiro, recebeu um troféu em reconhecimento a sua relevante atuação na busca pela democrati­zação das relações do tra­balho. Além dele, foram premiadas di­ver­sas personalidades do movi­mento sindical, entre elas o con­sul­tor João Guilherme Vargas Netto. A homenagem foi feita pelo supe­rintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, Jo­sé Roberto de Melo, e pelo se­cretá­rio de Relações do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, o qual agrade­ceu as organizações sindicais por aju­darem na intera­ção com o MTE. “O balanço das atividades da Se­cretaria foi po­sitivo porque conse­guimos tornar essas entidades mais representativas”, concluiu.

 

Plano Collor I: direito de revisão da poupança
        Ainda podem ser propostas ações vi­san­do a recuperação das perdas do Plano Col­lor I. Todas as pessoas que possuíam pou­pança entre março e junho de 1990 têm di­reito à devolução da diferença, mesmo que a conta tenha sido encerrada ou o banco tenha sido incorporado por outro. Caso o correntista tenha falecido, o herdeiro ou inventariante poderá acionar a Justiça. Os responsáveis pelos créditos são as ins­tituições bancárias em que o correntista tinha conta poupança. 
        Quem teve bloqueados 50 mil cruza­dos novos à época tem hoje a receber apro­xi­madamente R$ 4.000,00. Contu­do, em pelo menos três situações, é pos­sível con­seguir revisão acima desse va­lor: se a conta era conjunta; aos aposenta­dos; e a quem conse­guiu um mandado judicial impedindo o confisco. Mais informações com o escri­tório Noronha Gustavo Advogados, pelos telefones (11) 3101-2887 / (19) 3295-3573 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Ou com o Departamento Jurídico do SEESP, (11) 3113-2660.

 

 

       Durante a décima edição do seminário “O Ministério do Trabalho e Emprego e o fortalecimento das entidades sindicais”, promovido no dia 15 de dezembro, em São Paulo, pela Secretaria de Relações do Trabalho, o presidente do sindicato e da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), Murilo Celso de Campos Pinheiro, foi homenageado com um troféu em reconhecimento por sua relevante atuação na busca pela democratização das relações do trabalho. Além dele, foram premiadas diversas personalidades do movimento sindical, entre elas, o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto. A homenagem foi feita pelo Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, José Roberto de Melo, e pelo secretário de Relações de Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, que agradeceu as entidades sindicais por ajudar a secretaria a aumentar a interação entre elas e o MTE. “O balanço das atividades da Secretaria foi positivo porque conseguimos tornar essas entidades mais representativas”, finalizou.

 

 


Legenda: José Roberto de Melo (Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo), Luiz Antonio de Medeiros (secretário de Relações de Trabalho),
e o presidente da FNE, Murilo Pinheiro no momento da premiação.

 

      Por quatro dias, mais de 1.600 delegados de todos os estados e do Distrito Federal vão discutir políticas de comunicação, mídia e direitos e deveres da cidadania
      A 1ª Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) começa hoje (14), às 19h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Os trabalhos serão abertos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
       Participam da cerimônia os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, além de parlamentares, representantes de movimentos sociais e de organizações empresariais.
      Durante quatro dias, mais de 1.600 delegados de todos os estados e do Distrito Federal vão discutir políticas de comunicação, mídia e direitos e deveres da cidadania. Sob o tema Comunicação: Meios para a Construção de Direitos e de Cidadania na Era Digital, a conferência vai promover vários painéis para subsidiar os debates dos 15 grupos de trabalho que serão formados.
      A solenidade de abertura vai homenagear o jornalista gaúcho Daniel Herz, falecido em 2006. Ele fundou o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.
       O tema já foi tratado neste portal da FNE, por ser um debate também para engenheiros. Em artigo sobre a Confecom, o engenheiro Marcos Dantas explica que, para garantir que, nos próximos anos, as comunicações avançadas estejam acessíveis também aos mais pobres e excluídos, há que se subordinar as novas redes e infraestruturas a um regime similar ao da antiga radiodifusão ou da telefonia fixa. Além da Engenharia, a Confecom interessa a toda sociedade. "Como não se trata mais de mera telefonia, mas de acesso, por essas redes, a canais de TV, portais de Internet, sítios de música etc., a produção e distribuição de conteúdos também precisará estar regulada de modo democrático, plural, conforme os maiores interesses nacionais", diz Dantas.

 

FNE – Federação Nacional dos Engenheiros
14/12/2009
http://www.fne.org.br

 

 

      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (14), no programa semanal Café com o Presidente, que em 2010 a economia brasileira vai crescer de forma sustentável. Ele garantiu o crescimento de setores como agricultura, indústria e comércio devido a facilidades de financiamento e ao aumento do crédito.
      Lula lembrou que o governo vai expandir a linha de crédito para máquinas e equipamentos e também para caminhões e ônibus. Outros destaques, segundo ele, é a decisão de destinar R$ 15 bilhões a mais, para financiar a indústria naval, e a desoneração do setor petroquímico para facilitar a construção de refinarias. “Ao invés de deixar para anunciar em 2010, anunciamos em 2009, aproveitando o final de ano e que as coisas estão bem para mostrar que o Brasil não tem retorno. A gente vai continuar crescendo porque o Brasil vai se transformar em uma grande economia.”
      Ao comentar as medidas anunciadas na semana passada pelo setor econômico do governo, o presidente afirmou que o Brasil terá um 2010 “extraordinário”. Ele lembrou que, em dezembro de 2008, pediu que à população que aumentasse o consumo e que o país se encontra agora em situação mais confortável. “A economia já está crescendo de forma razoável e o que nós anunciamos foram medidas para garantir que a economia cresça muito forte em 2010”, disse Lula ao destacar o anúncio de R$ 80 bilhões para financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). “Se for necessário, colocaremos mais R$ 20 bilhões para financiar a Petrobras na exploração do pré-sal”, completou.
       Ele ressaltou que a decisão de prorrogar até junho de 2010 as desonerações em setores como a linha branca serve para incentivar que o povo continue comprando, além de fomentar a produção. “Além de continuarmos incentivando o consumo, estamos incentivando os investimentos, que as empresas contratem mais trabalhadores. É uma complementação daquilo que nós fizemos no ano passado”.
       Outro destaque, segundo o presidente, foi permitir que o sistema financeiro privado – que normalmente não emprestar dinheiro a longo prazo – passe a fazê-lo. Para Lula, a medida abre caminho para uma “competição” com o BNDES.

Agência Brasil
14/12/2009
http://www.agenciabrasil.gov.br

 

 

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