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No próximo sábado (26/10), das 8h30 às 13h, serão realizadas as Conferências Locais de Saúde, preparatórias para a 7ª Conferência Municipal de Saúde de Sorocaba, que acontecerá entre os dias 29 de novembro e 1º dezembro. As reuniões de sábado ocorrerão em 31 locais diferentes, tendo as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) como referências para que sejam debatidas e elaboradas propostas de todas as regiões da cidade destinadas à melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS).

A participação dos moradores nas Conferências Locais é fundamental para abordar as necessidades de cada região da cidade e ampliar as opiniões e sugestões, que serão debatidas na Conferência Regional e depois, na Conferência Municipal de Saúde. "As conferências são espaços democráticos de construção da política de Saúde, é o local onde o povo se manifesta, orienta e decide os rumos da saúde em cada esfera", comenta Eduardo Abe Noloto, da coordenadoria geral da 7ª Conferência Municipal de Saúde de Sorocaba.

Confira abaixo os endereços das Conferências Locais da 7ª Conferência Municipal de Saúde, clicando aqui.
 


Imprensa - SEESP





A prefeita do município de Rosana, Sandra Aparecida Kasai, reuniu-se, na manhã do dia 22 último, com o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, e engenheiros da região de Presidente Prudente. Durante o encontro, ela falou sobre o projeto da Ferrovia Norte-Sul e foi convidada pelo presidente do sindicato a participar do debate sobre o tema que será promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). 


Imprensa - SEESP




Para o biênio 2014/2015, a cidade de Diadema terá mais ações voltadas para as mulheres nas áreas de educação, saúde, trabalho e combate a violência doméstica. Os programas a serem implantados neste período foram discutidos e aprovados na “V Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres”, que aconteceu no dia 19 de outubro passado. O evento contou com a participação de mais de 200 mulheres, dos diversos setores sociais do município.

Grupos de trabalho
Para fazer a Conferência, foram realizados antes quatro pré-encontros nas regiões Norte, Sul, Leste e Centro-Oeste da cidade para levantamento das propostas. Segundo a coordenadora municipal, Auzair Guimarães, os eventos ocorreram com base no Plano Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, sobre os eixos Educação; Saúde da Mulher; Trabalho e Geração de Renda e Enfrentamento à Violência Doméstica. 


Fonte: Prefeitura de Diadema




Não tem possibilidade jurídica a pretensão de sindicato profissional de atribuir responsabilidade solidária, por meio de dissídio coletivo de greve, ao Município de São Vicente (SP) pelo pagamento de salários atrasados de empregados contratados por meio de convênios com creches. Ao julgar recurso do município no dia 15 último, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho decretou, quanto ao ente público, a extinção de processo sem resolução de mérito.

O caso teve início com uma greve motivada pelo atraso no pagamento de salários e benefícios de empregados de entidades privadas que firmaram convênio com o município paulista para a prestação de serviços de educação infantil. Com os salários dos meses de outubro e novembro de 2012 atrasados, e sem receber vale-transporte e cesta básica, os trabalhadores entraram em greve.

Por isso, o Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas no Estado de São Paulo (Sindbeneficente) ajuizou dissídio coletivo de greve contra as creches Olga Teixeira Tavares, Maria Josefa da Silva, Gaetano Spartaro e Paraíso Infantil. Entre as reivindicações havia o pedido de condenação solidária ou atribuição de responsabilidade subsidiária do município de São Vicente pelas verbas trabalhistas não pagas.

Ao buscar a responsabilização solidária ou subsidiária do município, o sindicato profissional alegou que o ente público era quem tinha a obrigação de proceder ao repasse de recursos financeiros às instituições que estavam em débito com os empregados, em decorrência dos  convênios celebrados para a prestação de serviços de creche. No julgamento do dissídio, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) declarou que o município era responsável solidário pelo pagamento das verbas trabalhistas.

No recurso ao TST, o município de São Vicente alegou que a sua relação jurídica com os conveniados é de colaboração, na qual ele repassa verba pública para que a instituição conveniada promova serviços públicos à comunidade, "fato este que não o torna responsável solidária ou subsidiária por eventual obrigação da primeira". Além disso, sustentou que a falta de repasse de verbas especificadas no projeto do convênio, cujos recursos financeiros ficaram limitados, era assunto para ser discutido em ação própria entre as entidades pública e particular.

TST

Segundo o relator do recurso ordinário em dissídio coletivo, ministro Fernando Eizo Ono, a pretensão do sindicato "não corresponde à natureza jurídica do dissídio coletivo de greve", por não se amoldar ao seu procedimento jurisdicional específico. Na verdade, explicou o ministro, esse é um caso de "tramitação típica pela via ordinária da reclamação trabalhista, perante o juízo competente".

Em sua fundamentação, o ministro assinalou que, na forma da atual redação da Orientação Jurisprudencial 5 da SDC/TST, o cabimento de dissídio coletivo perante pessoa jurídica de direito público, como é o caso do município, pressupõe a  vinculação a si, na qualidade de empregador, de trabalhadores submetidos ao regime da CLT. Além disso, deve haver objeto compatível com decisão normativa de que não lhe resulte encargos financeiros diretos.

Nessa relação processual, esclareceu, o município de São Vicente não é empregador e o pedido formulado pelo sindicato de pagamento dos salários e de outras parcelas contratuais em atraso é de nítida natureza econômica. Por outro lado, o acórdão proferido no dissídio coletivo de greve pelo TRT-SP "possui natureza essencialmente declaratória e, como todas as decisões normativas, é destituído de eficácia executiva", ressaltou o ministro.

Concluiu, então, que a responsabilidade solidária ou subsidiária de ente público pelo adimplemento de parcelas trabalhistas "não é passível de apuração no âmbito do dissídio coletivo, dispondo o sindicato profissional de meio processual próprio para essa finalidade". Por fim, ressaltou que, "sob todos esses ângulos, sobressai a impossibilidade jurídica do pedido de responsabilização solidária do município de São Vicente, por meio de dissídio coletivo de greve, pelo pagamento das parcelas salariais atrasadas".

 

Fonte: TST




A necessidade de valorizar os pesquisadores, diminuir a burocracia e fortalecer os mecanismos de incentivo à inovação, como os parques tecnológicos e as incubadoras de empresas, foram alguns dos temas debatidos no seminário São Paulo, Cidade da Inovação, realizado segunda-feira (21/10) na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O evento faz parte da 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e foi organizado pelo Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCT&I), entidade ligada à Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) e da qual a FAPESP é membro.
 


Na mesa de abertura, Roberto Aluisio Paranhos do Rio Branco, vice-presidente do Conselho Superior de Inovação e Competitividade da Fiesp, afirmou que 90% do total investido em pesquisa e desenvolvimento nas empresas no Brasil advém de recursos próprios e apenas 10% são recursos públicos.

“Há um esforço que deve ser reconhecido e mais estimulado por políticas públicas nas várias esferas governamentais para evitar que fatores macroeconômicos, além da burocracia, sejam restrições permanentes aos incentivos privados à inovação”, disse.

Rio Branco destacou a importância dos Parques Tecnológicos para a capital e para o estado e a necessidade de políticas públicas mais agressivas no tocante às incubadoras de empresas. “Nos Estados Unidos existem 1.115 incubadoras, aqui há 384. Esse resultado é preocupante porque as incubadoras de empresas são intrinsecamente inovadoras no Brasil. Cerca de 55% delas inovam para o país, 28% inovam para a economia regional e 15% para o mercado mundial. Apenas 2% não inovam”, disse.

Representando os Institutos de Pesquisa, Jorge Kalil, diretor-presidente do Instituto Butantan, apontou alguns dos principais gargalos à inovação no Brasil, em sua visão, como o baixo número de patentes registradas no país, o baixo número de pesquisadores por habitante e a baixa valorização do cientista na sociedade brasileira.

“Investir em inovação não é simplesmente injetar dinheiro. Também é preciso investir em pessoas. O cientista não deve estar isolado na universidade. Tem de estar nas empresas e deve estar nos bancos que controlam o investimento em inovação, para ajudar a avaliar os projetos”, defendeu Kalil.

O diretor do Butantan também apontou o número ainda pequeno de institutos de pesquisa no país e a infraestrutura arcaica dos já existentes. Outro problema mencionado foi o ambiente regulatório desfavorável e burocrático, que atrapalha a interação entre universidades e empresas e dificulta a importação de insumos para pesquisa.

Marcos Cintra, subsecretário de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, afirmou que o governador Geraldo Alckmin está atento aos problemas apresentados e, por isso, decidiu reorganizar o Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite) e o Conselho das Instituições de Pesquisa do Estado de São Paulo (Consip).

“O Concite terá a missão de fazer um diagnóstico do que está acontecendo no mundo da ciência e tecnologia no Brasil e particularmente em São Paulo e definir um plano diretor a exemplo do que já vem sendo feito pelo governo federal, seguido por planos estratégicos trienais. O Consip terá a missão de remodelar os 19 institutos de pesquisa estaduais”, contou.

Segundo Cintra, o governo estadual fará uma “parada estratégica” na criação de novos parques tecnológicos para se concentrar na consolidação dos 28 já existentes.

“Alguns ainda são carentes na capacidade de atração de laboratórios e de centros de pesquisa. Não podemos esperar que isso ocorra naturalmente e o maior instrumento que o estado tem chama-se Pro-parque, projeto de incentivo fiscal que libera todas as empresas para que invistam nos parques tecnológicos os créditos acumulados de ICMS”, afirmou.

Cintra afirmou ainda que o governo passará a investir mais em centros de inovação e incubadoras de empresas, por possuírem uma inserção maior dentro da sociedade. “O objetivo é criar uma cultura de inovação e convencer a sociedade paulista que ciência e tecnologia é uma das prioridades no esforço de desenvolvimento econômico e no sentido de geração de emprego e renda”, disse Cintra.

O Secretário Municipal de Desenvolvimento do Trabalho e Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, afirmou que no Brasil ainda não há políticas de apoio claro à inovação e destacou os avanços alcançados na cidade de São Paulo após a criação do CMCT&I, em 2010, entre eles a implantação do Parque Tecnológico da Zona Leste.

“Também estamos trabalhando na criação de centros tecnológicos na Zona Norte e na Zona Sul e apoiando o Parque Tecnológico do Jaguaré, que é do governo estadual. Trabalhamos ainda na Lei Municipal de Incentivo à Inovação, que prevê a criação do fundo municipal de fomento à inovação”, contou Gabriel.

Diferencial paulista

Durante sua participação no seminário, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, afirmou que o Estado de São Paulo possui características que o diferenciam das demais unidades da federação no que diz respeito à ciência e tecnologia e tornam o ambiente mais favorável à inovação.

“Em São Paulo, mais da metade do dispêndio em pesquisa é feito por empresas em seus centros de pesquisa e de engenharia. Além disso, o apoio público estadual é quase o dobro do apoio de recursos federais. No resto do Brasil, 80% dos recursos públicos para pesquisa são do governo federal e os outros 20% do governo estadual”, avaliou.

Segundo Brito Cruz, há uma enorme diferença no esforço que cada estado faz com o dinheiro dos impostos estaduais para apoiar a pesquisa. “São Paulo investe dez vezes mais que o Rio de Janeiro, que é o segundo estado em termos de produção científica. Mas não é dez vezes mais rico. Há uma diferença não só no volume de recursos, mas na prioridade que o Estado de São Paulo dá à atividade de pesquisa”, avaliou.

Por último, Brito Cruz destacou que há uma maior interação entre universidades e empresas, quando comparado aos demais estados brasileiros. Segundo ele, nas principais universidades de pesquisa do estado, o volume de recursos oriundos de contratos com empresas está próximo à média das universidades norte-americanas.

Responsável por abordar o tema dos “gargalos jurídicos”, Maria Paula Dallari, professora associada da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), disse que a comunidade científica não deve aguardar uma mudança na legislação para melhorar as condições para a inovação no país, pois “o risco de frustração é grande”.

Para Dallari, a melhor forma para o setor lidar com a burocracia e os entraves legais é se organizar e recorrer a medidas infralegais, como a criação de contratos modelo e protocolos de entendimento comum.

Também participaram do evento o professor Carlos Eduardo Negrão, da Universidade de São Paulo (USP), membro da Coordenação Adjunta de Ciências da Vida da FAPESP; Roberto Astor Moschetta, diretor do Parque Tecnológico da PUC-RS; Eduardo Cicconi, gerente de Novos Negócios do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto; Manuel Leonardo Neves Guimarães, diretor executivo do Porto Digital; Claudio Rodrigues, diretor-presidente do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec); Ana Paula Bernardino Paschoini e Luciana Teixeira Vasco, representantes do BNDES; Igor Bueno, chefe do Departamento de Fármacos e Biotecnologia da Finep; Julio Themes Neto, diretor da Agência de Desenvolvimento Paulista; Fernando Landgraf, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT); José Antonio Lerosa de Siqueira, da Agência USP de Inovação; Naldo Dantas, secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei); Antonio Octaviano, diretor-geral do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec); Robert William Velásquez Salvador, da Fiesp; e Ana Marisa Chudzinski Tavassi, do Instituto Butantan.

 

Fonte: Agência Fapesp




A economista e pesquisadora Ceci Juruá , integrante do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), lança no próximo dia 7 de Novembro, no Rio de Janeiro, o livro "Irineu Evangelista de Sousa - Barão e Visconde de Mauá", com reflexões  sobre o significado histórico da obra do personagem considerado pela autora o "Defensor do Nacionalismo Econômico do Oiapoque ao Chuí", como apresenta o subtítulo da obra.

Juruá explica que, além de 'maior empresário do Império', ele "foi nacionalista e homem de ideias singulares, como singular foi o tempo em que viveu. Tanto quanto as realizações em prol do desenvolvimento, inúmeras e revolucionárias para a época, é necessário enfatizar seu apego aos princípios éticos e à defesa da honra pessoal".

Para a autora, "os obstáculos que ele encontrou decorreram dos acertos e não de desvios em que possa ter incorrido. Imbuído de ideias inglesas, admirador do exemplo – vencedor – norte-americano, frequentador da Europa, sonhou em fazer do Brasil um país soberano, imune à rapina da ‘alta finança’. Como muitos brasileiros de ontem e de hoje, conviveu com os estrangeiros em posição de igualdade, sem submissão, e quis fazer da pátria – o Brasil – uma nação com prestígio similar ao das nações vistas como adiantadas. Olhou para cima e para o alto, com honestidade e altivez".

O livro é homenagem a Mauá, neste ano em que se comemora o bicentenário de seu nascimento, "mas deve também servir a reforçar nossa convicção de que a sociedade brasileira é capaz de gerar elites e líderes populares à altura dos desafios e da grandeza da Pátria".

Lançado pela Editora Jardim Objeto, a noite de autógrafos está programada para começar às 18h30, na Livraria Timbre, no Shopping da Gávea (Avenida Marques de São Vicente, 52, Gávea, RJ). Ceci Juruá antecipa que sua ideia e dos editores é lançar uma linha de publicações em linguagem simples, preço módico, de homenagem a grandes figuras brasileiras, privilegiando o período do Império, para participar das comemorações do Bicentenário da Independência em 2022.


Fonte: CNTU




O contêiner, a caixa metálica que hoje é responsável por 95% das cargas gerais movimentadas em todo o mundo, surgiu na década de 1930 nos Estados Unidos, mas só teve sua utilização em escala a partir da década de 1950. Embarques que antes levavam de sete a oito dias passaram a ser feitos em períodos de três a cinco horas, com a carga ocupando bem menos espaço nos navios.

Hoje, cerca de 2,5 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) são fabricados a cada ano no mundo, mas 90% produzidos na China. O mercado mundial, a princípio, foi dominado por empresas de leasing que ofereciam flexibilidade na oferta, o que permitia que as empresas de transporte marítimo não se preocupassem com esse tipo de investimento de capital, ficando na dependência das flutuações sazonais da demanda de contêineres. Nos últimos tempos, porém, essas empresas têm aumentado a sua própria frota de contêineres, que equivale a 60% do total mundial.

Atualmente, o contêiner mais utilizado é o de 20 pés, que é o mais indicado para cargas mais pesadas e de menor valor agregado. Já o de 40 pés é mais adequado para cargas volumosas e de maior valor agregado, especialmente cargas manufaturadas. O preço de um contêiner de 20 pés fabricado na China está ao redor de US$ 2 mil, enquanto o de 40 pés chega a US$ 3 mil. O valor do aluguel está na faixa de US$ 1,00 a US$ 1,50 por dia de contêiner dry. É de lembrar que as cinco maiores empresas de leasing ficam com 40% da frota mundial.

Como mostra pesquisa do Banco Mundial, os principais países exportadores e importadores são responsáveis pelo maior fluxo de contêineres e, por isso mesmo, podem oferecer os menores custos logísticos. Em função disso, por exemplo, o custo do frete para uma mercadoria com destino a China é sempre mais baixo, ainda que a distância seja maior. Além disso, em razão da necessidade de retorno do contêiner, há na China uma guerra de preços que faz com que as caixas metálicas voltem ainda que com carga de baixo valor agregado. Isso contribui decisivamente para a redução do custo do transporte.

Já o Brasil está sujeito às flutuações e imposições do mercado mundial e não tem muito espaço de negociação, restando-lhe apenas melhorar seu próprio processo logístico. Ou seja, em vez de transportados por caminhões, os contêineres poderiam entrar e sair dos portos em cima de trens em maior quantidade.  Para isso, seriam necessários investimentos no aperfeiçoamento das linhas férreas, como o reforço de pontes e o alargamento de túneis para a adoção do sistema double decker. Outra opção seria o melhor aproveitamento do sistema hidroviário em direção ao Centro-Oeste, mas aqui a necessidade de investimento seria ainda maior.

Seja como for, medidas de aperfeiçoamento do sistema logístico são inadiáveis a fim de que haja maior disponibilidade de contêineres a preços mais competitivos. Basta ver que essa é uma tendência inevitável: em 2012, de 38 milhões de toneladas de cargas gerais movimentadas no Porto de Santos, 33,3 milhões foram por contêineres. Em 2013, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a previsão é que haja um aumento de 9,6%, com a movimentação de 36,5 milhões de toneladas de carga conteinerizada. Urge, portanto, buscar saídas.

* por Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)





O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Francisco Rezek, fará palestra em São Paulo, no dia 23 de outubro, às 14h, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). O jurista vai falar sobre o salário mínimo profissional dos engenheiros e apresentar parecer que afirma a constitucionalidade da Lei 4.950-A/66, que estabelece o piso do engenheiro e de outros trabalhadores para jornada de oito horas diárias em nove salários mínimos.

Segundo Rezek, não resta dúvida quanto à legalidade da norma que assegura o piso profissional e cai por terra a pretensão de que haveria conflito com a Constituição Federal, que em seu artigo 7º, inciso IV, proibiu qualquer vinculação ao salário mínimo.  “Está expresso na letra da Constituição que haverá um salário mínimo – ou piso salarial – proporcional à extensão e à complexidade do trabalho realizado por determinada categoria profissional, levando em conta a natureza da atividade exercida, a formação acadêmica do profissional, sua qualificação para realizar determinado trabalho com eficiência e proveito.

“A argumentação da inconstitucionalidade da lei por aqueles que não querem dar o devido reconhecimento aos engenheiros e a outros profissionais essenciais ao desenvolvimento das cidades e estados é tanto antiga quanto falaciosa”, destaca o presidente do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Serviço
Palestra do jurista Francisco Rezek sobre o salário profissional dos engenheiros
Data: 23 de outubro de 2013 – às 14h
Local: Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP)
Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo

Informações para a imprensa
Rita Casaro
(11) 3113-2651
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Nesta semana, o programa de televisão do SEESP, o Jornal do Engenheiro (JE), trata da Norma Regulamentadora (NR) 35, do trabalho em altura, que completou um ano de vigência em março último. O auditor fiscal Luiz Carlos Lumbreras Rocha, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em entrevista ao programa, detalha os principais avanços que a NR trouxe para a segurança de quem executa suas atividades laborais acima de dois metros distantes do chão, mas também apresenta os desafios da norma. Já o diretor do SEESP e representante da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), José Manoel Teixeira, explica como foi o início da luta pela elaboração da NR, que começou num seminário promovido pela federação.

A reportagem da semana mostra os benefícios oferecidos pelo SEESP aos seus associados e dependentes. O diretor 2º tesoureiro Flávio Brízida explica como o engenheiro filiado ao sindicato pode gozar dos serviços oferecidos, como o da Previdência Privada, o SEESPPrev.

O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, no quadro “No Ponto”, fala sobre a nova ação coletiva do sindicato que representará todos os associados em processo junto à Justiça Federal de São Paulo pela recomposição de perdas inflacionários no saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desde 1999. Saiba mais sobre a ação aqui.

Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP




Para desfazer os entraves do transporte público na cidade de São Paulo há que se pensar o sistema como indutor de um desenvolvimento urbano integrado, que seja capaz de promover a ordenação das atividades no espaço metropolitano. “Linhas de metrô em arco [linhas perimetrais], interligando diferentes pontos da região metropolitana podem ser uma solução viável, a médio e longo prazo, para a formação de um tecido urbano policêntrico e a redução do volume de viagens que se destinam ao centro expandido”, afirma a professora Andreina Nigriello, do Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

Com experiências vividas em administrações públicas nas áreas de gestão de transportes e planejamento urbano, a docente acaba de publicar um artigo em que reúne estudos diversos, levantamentos e dados que indicam ser esta uma das melhores soluções para a expansão do atual sistema de transporte na cidade. O texto A rede de transporte e a ordenação do espaço urbano foi publicado na Revista dos Transportes Públicos, da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP). O artigo foi escrito em colaboração com o graduando em Arquitetura e Urbanismo da FAU, Rafael Henrique de Oliveira. Há anos pesquisando o tema, as questões referentes ao uso do solo e o transporte coletivo no espaço urbano são a base das disciplinas ministradas por Andreina na FAU.

Segundo a professora, uma das principais questões diz respeito a como usar o planejamento de transporte para ordenar as atividades no espaço urbano. “Estudos indicam que maior acessibilidade na periferia pode incrementar o crescimento da oferta de empregos fora do centro expandido , atraindo para a periferia as viagens que acontecem hoje nesta direção”, justifica. “É neste centro expandido, delimitado pelo mini anel viário, que atualmente estão concentrados os empregos e a população de maior renda”, aponta, ressaltando que “como consequência: altos índices de congestionamento viário”.

Fortalecer centralidades
A professora destaca, assim, a necessidade de planos de transporte público que sejam estruturados no território metropolitano paulista, indutores de um desenvolvimento urbano integrado. “Para uma ocupação espacial mais equilibrada é necessário que haja um fortalecimento das centralidades fora do centro expandido, em áreas periféricas com crescimento de população e ou de empregos”, recomenda. Ela cita como exemplo destas áreas Itaquaquecetuba, Jardim Helena, Vila Curuçá, Vila Jacuí, Lajeado, Itaquera, Cidade Líder, Iguatemi, São Bernardo, Diadema, Grajaú, Cidade Ademar, Capão Redondo, Taboão da Serra, Jandira, Barueri, Anhanguera, Guarulhos, Ponte Rasa, Artur Alvim, Vila Prudente, Ipiranga, Santo André, Socorro, Carapicuíba, Jaguara, Limão, Vila Maria, Vila Medeiros e outras áreas periféricas que compõem o espaço metropolitano.

Andreina diz que, atualmente, a única interligação em arco, de transporte estrutural, fica por conta do corredor ABD, que passa por São Mateus,Santo André, São Bernardo, Diadema e Jabaquara. “Além desta linha, que é um corredor de ônibus operando em via exclusiva, não há linhas de média ou alta capacidade para atender diretamente os deslocamentos perimetrais”, constata. “As viagens entre dois pontos periféricos são realizadas, em geral, utilizando linhas radiais que passam, ou se integram a outras, no centro expandido”.

Metrô em círculo ou em arco
Andreina é enfática em apontar que estas linhas perimetrais devem ser linhas de metrô.“Esta foi a solução que permitiu a cidades como Madrid, Londres, Moscou e Tókio, entre outras, minorar seus problemas de tráfego e transporte público”, lembra. Segundo dados levantados pela pesquisadora, no caso da região metropolitana de São Paulo as linhas de metrô em arco, externas ao centro expandido, atenderiam a uma população com renda familiar mensal entre R$ 760,00 e R$ 3.040,00 (veja abaixo o mapa elaborado com base na Pesquisa Origem-Destino de 2007).

Mapametro

 


Fonte: Agência USP de Notícias




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