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Passados 50 anos do golpe militar de 1964, que impôs um regime ditatorial durante 21 longos anos, o Brasil ainda não recuperou totalmente essa história ocultada e nem seu legado cultural de autoritarismo e violência que persiste em muitos setores do Estado brasileiro. Com diversas iniciativas de órgãos governamentais – como a Comissão Nacional da Verdade – e da sociedade civil, a nação vem resgatando e reescrevendo oficialmente esta página infeliz da nossa história para que isso nunca mais aconteça em nosso país.

Somando-se a este projeto nacional, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Memorial da América Latina, o Memorial da Resistência de São Paulo, o Núcleo de Preservação da Memória Política, a Fundação Perseu Abramo, o Instituto Valdimir Herzog e outros realizam no mês de abril de 2014 o evento Golpe militar – 50 anos: memória, história e direitos humanos.

As atividades ocorrerão em São Paulo e em diversas cidades do interior do Estado de São Paulo, sob a coordenação de unidades da Unesp. Estão previstas ações em São Paulo, Araraquara, Assis, Bauru, Botucatu, Ilha Solteira, Marília, Presidente Prudente, Registro, Rio Claro e São José do Rio Preto.

Esta Jornada de atividades visa proporcionar à população em geral, e em especial às novas gerações, um momento de reflexão sobre a memória da resistência política contra a violência estatal que deixou milhares de vítimas e uma herança cultural de arbítrio e violações dos direitos humanos individuais e coletivos.

Somente com o resgate da memória, da autocrítica e da cidadania ativa, pode-se construir uma democracia social e participativa capaz transformar estruturas sociais para superar a miséria, a pobreza e outras formas de desigualdades e exclusão na sociedade brasileira.


Informações da Agência de Notícias da Unesp.











As Universidades de Harvard e de Stanford, nos Estados Unidos, iniciaram nos últimos anos a reforma curricular de seus programas de graduação com o intuito de flexibilizar os currículos dos cursos e propiciar aos estudantes uma formação mais sólida e diversificada, entre outros objetivos. Já no Brasil esse processo enfrenta alguns obstáculos, como o conservadorismo das instituições e a resistência dos docentes em mudar a forma tradicional de suas aulas, apontaram especialistas participantes do simpósio Excellence in Higher Education, ocorrido em janeiro, na Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

“Há um grande conservadorismo das universidades brasileiras em promover a reforma do currículo de seus cursos de graduação que faz com que as instituições novas, com programas de graduação recém-criados, tenham mais sucesso do que as instituições mais antigas nesse aspecto”, disse Luiz Davidovich, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ), acrescentando que, em outros países,as instituições tradicionais têm liderado as mudanças. Ele informa que a última reforma curricular da Universidade de Harvard foi iniciada no começo dos anos 2000 e liderada por Lawrence Summers, reitor da instituição entre 2000 e 2006.

As mudanças no currículo dos cursos de graduação da universidade norte-americana fizeram com que estudantes da área de Ciências Humanas passassem a ser incentivados a visitar um laboratório de Biologia, por exemplo, para conhecer o que ocorre em outras áreas, contou Davidovich.

O exemplo de Harvard foi seguido por outras instituições norte-americanas, como a Universidade de Stanford, que criou uma comissão, composta por professores de diferentes departamentos, para estudar um novo currículo para a instituição.

Outros países, como a China, também trilharam o mesmo caminho, promovendo mudanças nos currículos dos cursos de graduação das universidades do país, para torná-los mais flexíveis e adiar a especialização dos estudantes.

Em 1998, o número de especializações oferecidas no país oriental foi reduzido de 504 para 249 e os estudantes que ingressam em universidades como a de Xangai, por exemplo, podem selecionar em que área vão se especializar após um ou dois anos de estudo, contou Davidovich.

O currículo dos cursos de graduação oferecidos pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, por exemplo, é composto por um conjunto de disciplinas básicas e uma série de outras eletivas, apontou Davidovich. “Nanotecnologia é uma disciplina do curso de graduação em Física do MIT, assim como Filosofia e História da Ciência”, disse o especialista. “Esse eixo fundamental enxuto dos cursos permite acrescentar essas disciplinas eletivas e diversificar a formação dos alunos.”

UFABC e Poli-USP
No Brasil, uma das instituições que apostaram nesse tipo de currículo diferenciado foi a Universidade Federal do ABC (UFABC). O currículo do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia oferecido pela universidade fundada em 2005 é composto por um ciclo básico de disciplinas fundamentais.

Após concluir o número requerido de créditos, o aluno obtém o diploma de Bacharel em Ciência e Tecnologia, habilitando-se a prosseguir os estudos de graduação em Engenharia, Ciências da Natureza, Matemática ou Ciência da Computação. Também há a possibilidade de o aluno fazer o mestrado na própria universidade ou de se transferir para cursos de formação superior em outras instituições nacionais e internacionais.

“A ideia não foi mudar o currículo essencial, mas reorganizá-lo em linhas temáticas mais adequadas ao mundo que a gente vive, tais como ‘Estrutura da matéria’, ‘Energia’, ‘Processos e transformações’, ‘Comunicação e informação’ e ‘Modelagem matemática’", explicou Luiz Bevilacqua, reitor da UFABC no período de 2007 a 2008, quando participou do desenvolvimento do projeto pedagógico da universidade.

“Os currículos dos cursos de graduação oferecidos pelas universidades brasileiras precisam ser flexibilizados porque o estudante não sabe exatamente o que quer quando entra na universidade e um currículo mais flexível permite que eles sejam livres para fazer suas próprias escolhas”, avaliou Bevilacqua.

A estrutura curricular dos cursos de Engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) também foi flexibilizada nos últimos anos, contou José Roberto Cardoso, diretor da instituição. Atualmente, os ingressantes nos cursos de Engenharia da instituição têm a possibilidade de realizar até 15% do curso onde desejarem. Além disso, a instituição tem discutido a possibilidade de diminuir a carga horária de 28 horas por semana de hora-aula que os estudantes enfrentam atualmente.

“Com essa carga horária semanal de aulas, que vem de longa data, o aluno não consegue ter tempo para praticar um esporte ou aprender um novo idioma, por exemplo”, disse Cardoso. “Estamos em processo de redução dessa carga horária para uma quantidade de horas razoável e também torná-la mais flexível”, afirmou.



* Com informação da Agência Fapesp








As mudanças no padrão brasileiro de uso do solo nas duas últimas décadas são destaque da capa da edição de janeiro da revista Nature Climate Change. A boa notícia apontada pelo artigo é que, nos últimos dez anos, ocorreu no país uma dissociação entre expansão agrícola e desmatamento – o que resultou em queda nas emissões totais de gases de efeito estufa. O fenômeno, segundo os autores, pode ser atribuído tanto a políticas públicas dedicadas à conservação da mata como à “profissionalização” do setor agropecuário, cada vez mais voltado ao mercado externo.

Mas essa “comoditização” da produção rural brasileira trouxe também impactos negativos, entre os quais se destacam o aumento da concentração de terras e o consequente êxodo rural.

“As grandes propriedades – maiores que 1 mil hectares – representam hoje apenas 1% das fazendas do país. No entanto, ocupam praticamente 50% das terras agrícolas”, ressaltou David Montenegro Lapola, professor do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro e autor principal do artigo.

As conclusões são baseadas na análise de mais de cem estudos publicados nos últimos 20 anos. Entre os 16 autores – todos brasileiros – estão Jean Pierre Henry Balbaud Ometto e Carlos Afonso Nobre, ambos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e integrantes do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PRPMCG).

Também participaram Carlos Alfredo Joly (Universidade Estadual de Campinas) e Luiz Antonio Martinelli (Universidade de São Paulo), do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (Biota), da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

“Os dados mostram, em 1995, um pico de expansão na agricultura coincidindo com um pico de desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Isso volta a ocorrer entre os anos de 2004 e 2005, quando também houve pico de crescimento do rebanho bovino do Brasil. Após esse período, porém, a expansão agropecuária se desacoplou do desmatamento, que vem caindo em todos os biomas brasileiros”, disse Lapola.

Se na Amazônia é claro o impacto de políticas públicas voltadas à preservação da floresta – como criação de áreas protegidas, intensificação da fiscalização feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e pela Polícia Federal e corte de crédito para municípios campeões do desmate –, nos demais biomas brasileiros a queda parece ser resultante de iniciativas do próprio setor produtivo.

“As culturas que mais cresceram são as voltadas ao mercado externo, como soja, milho, cana-de-açúcar e carne. É o que chamamos no artigo de ‘comoditização’ da agropecuária brasileira. De olho no mercado estrangeiro, o setor passou a se preocupar mais com os passivos ambientais incorporados em seus produtos. O mercado europeu, principalmente, é muito exigente em relação a essas questões”, avaliou Lapola.

Também na Amazônia há exemplos de ações de conservação capitaneadas pelo setor produtivo, como é o caso da Moratória da Soja – acordo firmado em 2006, por iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Associação Brasileira dos Exportadores de Cereais (Anec), para impedir a comercialização e o financiamento de grãos produzidos em áreas desmatadas.

“Na Amazônia, a soja tem avançado sobre áreas antes usadas como pastagem. O mesmo pode ser observado no Estado de São Paulo, no caso das plantações de cana. A maior parte da expansão canavieira dos últimos anos ocorreu sobre áreas de pastagem”, afirmou Lapola.

Tal mudança no padrão de uso do solo teve um efeito positivo no clima local, apontou o estudo. Em regiões de Cerrado no norte de São Paulo, por exemplo, foi registrada uma redução na temperatura de 0,9° C.

“A maior cobertura vegetal aumenta a evapotranspiração, libera mais água para a atmosfera e acaba resfriando o clima localmente. Mas a temperatura ainda não voltou ao que era antes de ocorrer o desmatamento para dar lugar ao pasto. Nessa época, o aquecimento local foi de 1,6° C”, disse Lapola.

Êxodo rural
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam que as áreas dedicadas à pecuária no Brasil estão diminuindo. No entanto, o número de cabeças de gado continua crescendo no país, o que significa um maior número de animais por hectare e maior eficiência na pecuária (o uso do solo predominante no país).

De acordo com Lapola, o mesmo pode ser observado no caso de outras culturas voltadas à alimentação, como arroz e feijão, que tiveram suas áreas de plantio reduzidas embora a produção total tenha aumentado. Graças a esse incremento na produtividade, a segurança alimentar brasileira – por enquanto – parece não ter sido afetada pela “comoditização” da agricultura.

O artigo revela, no entanto, que a concentração de terras em grandes propriedades voltadas ao cultivo de commodities intensificou a migração para as áreas urbanas. Atualmente, apenas 15% da população brasileira vive na zona rural.

Em locais onde a produção de commodities predomina, como é o caso do cinturão da cana no interior paulista, cerca de 98% da população vive em áreas urbanas. “Essa migração causou mudança desordenada de uso do solo nas cidades. O resultado foi o aumento no número de favelas e outros tipos de moradias precárias”, afirmou Lapola.

As mudanças no uso do solo afetaram também o padrão brasileiro de emissão de gases do efeito estufa. Em 2005, o desmatamento representava cerca de 57% das emissões totais do país e, em 2010, esse número já havia caído para 22%. Hoje, o setor agropecuário assumiu a liderança, contabilizando 37% das emissões nacionais em 2010, advindas principalmente da digestão de ruminantes, da decomposição de dejetos animais e da aplicação de fertilizantes.

Novo paradigma
No artigo, os autores defendem o estabelecimento no Brasil de um sistema inovador de uso do solo apropriado para regiões tropicais. “O país pode se tornar a maior extensão de florestas protegidas e, ao mesmo tempo, ser uma peça-chave na produção agrícola mundial”, defendeu Lapola.

Entre as recomendações para que esse ideal seja alcançado os pesquisadores destacam a adoção de práticas de manejo já há muito tempo recomendadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como o plantio na palha, além do fortalecimento do Código Florestal (que estabelece limites de uso da propriedade) e a adoção de medidas complementares para assegurar que a legislação ambiental seja cumprida.

“Defendemos mecanismos de pagamento por serviços ambientais, nos moldes do programa de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD), por meio do qual proprietários rurais recebem incentivos financeiros pela conservação da biodiversidade e outros recursos naturais”, explicou Lapola.

Os autores também apontam a necessidade de políticas públicas – entre elas a reforma agrária – que favoreçam um modelo de agricultura mais eficiente e sustentável. “Até mesmo alguns grandes proprietários não têm, atualmente, segurança sobre a posse da terra. Por esse motivo, muitas vezes, colocam meia dúzia de cabeças de gado no terreno apenas para mostrar que está ocupado. Mas, se pretendemos de fato fechar as fronteiras do desmatamento, precisamos aumentar a produtividade nas áreas já disponíveis para a agropecuária”, concluiu Lapola.

 


Fonte: Agência Fapesp








Desde 1999, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos trabalhadores brasileiros está sendo corrigido de forma errada. São milhões de brasileiros que estão sendo lesados com os valores que deviam receber por direito (que estão defasados em quase sua metade), e que devem buscar este direito na justiça.

* Confira, aqui, a ação coletiva do SEESP pela recomposição do fundo do FGTS em nome dos engenheiros

“Já estamos trabalhando essa tese, na qual se reivindica a reposição das perdas devido à correção errônea pela Taxa Referencial (TR), aplicada sobre o Fundo de Garantia. Cálculos corretos indicam que a mesma conta deveria ter a correção pelo INPC, que normalmente é maior, e com isso a defasagem chega a 88,3%”, afirma o advogado previdenciário, Guilherme de Carvalho, presidente da G. Carvalho Sociedade de Advogados.

Os cálculos são simples. Se um trabalhador tinha R$ 1.000 na conta do FGTS no ano de 1999, hoje tem apenas R$ 1.340,47, por causa das taxas de reajustes aplicadas. Mas se os cálculos fossem feitos com os cálculos corretos, o mesmo trabalhador deveria ter na conta R$ 2.586,44.

Enfim, o trabalhador tem o direito de receber R$ 1.245,97 do FGTS, pois a variação da TR aplicada foi muito abaixo da correta. “Esta correção é cabível para todos que têm ou tiveram conta no FGTS, ou seja, foram registrados pela CLT. A correção que se pede é desde 1999 até os dias atuais. Aqueles que já sacaram o valor em algum período depois de 1999 também terão direito, mas a um percentual menor, até o saque somente”, conta Guilherme de Carvalho.

Aqueles que têm parentes falecidos que tinham conta do FGTS também podem, com legitimidade, pedir a correção. Viúvas, viúvos, filhos e filhas de falecidos estão dentro deste rol de pessoas. Há possibilidade também de ingresso de ações coletivas para economia processual, com até 10 ou 20 autores por ação.


* por jornalista Paulo Carvalho, no Jornal do Brasil









 

O relator do marco civil da internet (PL 2126/11), deputado Alessandro Molon (PT-RJ), está confiante na votação do projeto a partir da abertura do ano legislativo, nesta segunda-feira (03/02). O parlamentar acompanhou a posse de quatro novos ministros no Palácio do Planalto, também nesta segunda, e espera que a continuidade da reforma ministerial e os possíveis reflexos das mudanças sobre a base aliada no Congresso não tenham repercussão na discussão do marco civil.

"Esse é um projeto que beneficia mais de 100 milhões de internautas brasileiros”, afirma Molon. “Não é justo deixar a população brasileira sem esta lei por conta de troca de ministérios. Espero que não interfira e acredito que não vá interferir."

Neutralidade da rede
O marco civil será uma espécie de constituição da internet, regulamentando o funcionamento da rede de computadores no Brasil. Encaminhado ao Congresso pelo Executivo em 2011, o projeto não tem consenso, principalmente quanto à proibição de as empresas de internet venderem pacotes com diferenças de conteúdo de acordo com o preço pago pelo consumidor, a chamada neutralidade da rede.

Também não há acordo quanto à obrigatoriedade de as empresas estrangeiras do setor armazenarem no país os dados dos usuários brasileiros.

Votação mesmo sem consenso
Alessandro Molon defende que, independentemente de consenso, a proposta seja colocada em votação: "Não faz sentido que a Câmara deixe de votar por conta da divergência de um ou outro líder partidário. Mais de 15 bancadas foram contatadas e se manifestaram a favor do projeto.

Segundo o deputado, o novo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é um entusiasta da neutralidade. “De forma que o cenário é muito positivo para este começo de ano, não só no Palácio do Planalto mas na Câmara também, com uma séria de líderes que assumem lideranças de partidos e que também se entusiasmam com o projeto, até mesmo líderes da oposição."

Tranca a pauta do Plenário
O marco civil está na pauta de votações prevista para esta semana no Plenário. Com prazo de urgência vencido, a proposta é uma das cinco que trancam a pauta da Câmara, ao lado de uma Medida Provisória (MP) 625/13, que destina ao Ministério de Minas e Energia R$ 60 milhões para a recuperação e o transporte de equipamentos de geração de energia elétrica a serem doados à Bolívia. Essa MP perde a validade na próxima segunda-feira (10/02).


Fonte: Agência Câmara de Notícias










Projeto em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), so Senado, altera o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) para normatizar a travessia de pedestres em faixa sinalizada. Pela proposta da Câmara dos Deputados (PLC 26/2010), os pedestres terão de fazer gesto com o braço para solicitar a parada dos veículos antes de cruzar a pista. O aceno seria exigido para travessias de faixas onde não existam semáforos.

A intenção da autora, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), é motivar todas as cidades brasileiras a seguirem uma prática habitualmente observada nas vias de Brasília. Na capital do país, os pedestres estendem o braço quando desejam atravessar as faixas e normalmente os motoristas concedem preferência de passagem.

Em análise favorável à proposta, o relator, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), destacou que a inovação adotada na capital federal resultou em ganhos objetivos para a segurança do transeunte. Com o gesto, assinalou, o motorista percebe claramente a intenção de quem está ao lado da faixa.

“Entendemos que se trata de medida simples e que não implica custos adicionais, podendo ser facilmente replicada de norte a sul do Brasil”, argumentou.

Emendas
Mesmo recomendando a aprovação, o relator sugeriu emenda para retirar do texto dispositivo que determina ao pedestre a espera por outras pessoas para atravessar “vias de grande fluxo”. Valadares argumenta que o texto não estipula o conceito de “vias de grande fluxo”, nem a quantidade de pessoas que devem atravessar em bloco.

Também observou que, nas vias onde a paralisação ocasionada pela travessia dos pedestres é mais constante, outras medidas de resolução dos conflitos podem ser adotadas. Como exemplo, ele citou a instalação de semáforo para pedestres, a presença de um agente de trânsito nos períodos mais críticos ou mesmo a instalação de um túnel ou passarela.

Outra emenda suprimiu a indicação para que o “gesto do pedestre” passe a constar do Anexo II do CTB. O relator observa que o anexo é ilustrado por figuras e que o projeto não encaminha o desenho a ser inserido. Por isso, sugeriu que o Conselho Nacional de Trânsito seja responsável por ajustar o anexo, “na forma que entender ser a tecnicamente mais apropriada”.

Caso as emendas sejam aceitas, a proposta terá de voltar à Câmara para exame das alterações. Sem mudanças, o texto poderá seguir diretamente para sanção presidencial, já que se trata de decisão terminativa. A decisão final só caberá ao Plenário do Senado se houver recurso com esse objetivo.

Educação
A deputada Perpétua Almeida admite na justificação que o respeito ao sinal de pedido de passagem nas faixas dependerá de “boa dose de educação” por parte de pedestres e motoristas. Contudo, acredita que a partir da normatização do gesto haverá estímulo para a disseminação da nova conduta, com resultados tão bons quanto os que foram obtidos na capital federal.

A adesão ao chamado “sinal de vida” é motivo de orgulho para os habitantes do Distrito Federal. Mesmo assim, campanhas para estimular a preservação do respeito ao pedido de passagem continuam sendo feitas com regularidade. De acordo com pesquisa do órgão de trânsito, cerca de 12% dos condutores ainda desrespeitam o direito dos pedestres na capital federal.


 

Fonte: Agência Senado









Apesar dos esforços do governo federal para ampliar a movimentação do Porto de Santos em 27 milhões de toneladas, passando a sua capacidade para 122 milhões de toneladas, com o arrendamento de 11 instalações, a verdade é que não há mais como o complexo portuário se responsabilizar por mais do que os 25,5% que lhe cabem hoje na pauta de exportação/importação do País. Se já é uma anomalia essa fatia, insistir em ampliar essa participação vai contra tudo o que significa planejamento e programa de governo.

É claro que ninguém é contra que sejam feitos investimentos no Porto de Santos – até porque sua infraestrutura apresenta uma defasagem flagrante, em razão de obras que nunca saíram do papel –, mas o que o complexo necessita é de um ordenamento administrativo que o qualifique melhor para a movimentação de maior número de produtos de valor agregado. Ou seja, o Porto de Santos não pode continuar como destino da produção agrícola do Centro-Oeste por falta de outros portos capacitados a receber essa demanda ou ainda por ausência de rede viária e malha ferroviária capazes de direcionar essas cargas para outros complexos portuários.

Não é preciso ser futurólogo apara prever para breve um caos logístico sem precedentes na região, até porque os sinais já foram dados no escoamento da supersafra de grãos de 2013. Basta ver que em 2012 foram movimentadas 105 toneladas no maior porto do País e que, em 2013, a movimentação chegou a 110 milhões. Nesse ritmo, antes de 2024, será alcançada a projetada marca de 230 milhões de toneladas. Pergunta-se: a que custo?

Essa é a questão. Afinal, não basta crescer, é preciso saber crescer com racionalidade e eficiência logística. Para tanto, o governo federal precisa fazer a sua parte criando ou estimulando a criação de uma rede de armazenagem no interior do País. E, principalmente, asfaltar a BR-163 até o porto de Santarém-PA. É uma vergonha que ainda haja estradas de terra batida fazendo ligações entre as regiões brasileiras.

Afinal, por mais que haja empenho na sua modernização, o Porto de Santos, em razão de seu gigantismo, ocupa a penúltima colocação no ranking de logística entre os 12 principais portos brasileiros, segundo estudo preparado pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), do Rio de Janeiro. Em outras palavras: é um porto saturado, que opera a 100% de sua capacidade, o que provoca filas quilométricas de caminhões e gera excessiva demora nos procedimentos burocráticos.

Obviamente, a preferência da maioria dos exportadores e importadores pelo Porto de Santos não se dá por hábito, mas porque, apesar dos pesares, é o que está mais próximo da zona de produção ou porque é o que oferece a melhor infraestrutura viária, ferroviária e portuária, desde que não haja os conhecidos engarrafamentos ou gargalos logísticos.

É preciso, portanto, que os demais portos também se qualifiquem e aumentem sua participação na movimentação da balança comercial brasileira. Com uma matriz de movimentação portuária mais equilibrada, o País só terá a ganhar.


* por Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)










O professor Adriano Mauro Cansian, coordenador do Laboratório ACME! de Pesquisa em Segurança da Unesp de São José do Rio Preto, apresentou, dia 28 último, a palestra “Segurança da Informação: por onde eu começo?”, na 7ª edição da Campus Party, em São Paulo. Cansian conversou com o público jovem presente no evento sobre temas que envolvem da formação do profissional até sua inserção e desafios no mercado de trabalho.

Para o professor, desde o surgimento da área há cerca de quatro décadas, o mercado nunca viveu uma expansão como a dos dias atuais, sendo o ano de 2013, marcado por grandes escândalos de espionagem, um grande divisor de águas: ”Afinal, os profissionais da área estavam preparados?”, questionou.

Com um grande destaque para os valores morais que envolvem a profissão, Cansian atribuiu à universidade o papel fundamental de formar os alunos nas questões éticas de forma tão concisa quanto nas técnicas, passando para os alunos o real valor da informação, visto que quando se tornarem profissionais terão que aprender como funcionam os ataques de segurança para se precaver e proteger a corporação onde estiverem inseridos. “O estudante às vezes chega na universidade querendo ser um hacker, um CSI!”.

Outro desafio da universidade é desmistificar a falsa impressão que muitos alunos nutrem de que com a facilidade de acesso à informação pela Internet, não precisam ser especialistas nos assuntos: “Os estudantes têm aquela sensação de que se sabem 30% a respeito de um tema, conseguem ‘se virar’ com o resto. Não é bem assim”, exemplifica. Ainda mais em um mercado de trabalho que tem dificuldades em definir suas reais necessidades na hora de selecionar os candidatos e, em sua opinião, exagera na valorização das certificações, não raramente em detrimento da prática. “As empresas querem um profissional capaz de resolver seu problema, que esteja pronto e custe pouco”.

Uma das grandes preocupações levantadas pelo professor foi o distanciamento entre o conteúdo oferecido pelas universidades, que muitas vezes não supre as necessidades e exigências do mercado de trabalho. “As atividades obrigatórias acadêmicas como papers e congressos, por exemplo, estão muito à parte do que as empresas exigem. As pessoas da universidade são de Marte e as do mercado são de Vênus”, pontua. Cansian acredita que as universidades devem oferecer treinamentos e orientação que ajudem a direcionar os estudantes para as empresas.


 

Fonte: Agência Unesp de Notícias








Foi durante o ensino médio que o biofísico alemão Erwin Neher, hoje com 69 anos, ficou fascinado com a ideia de que pelas células do corpo humano percorriam correntes elétricas. O desejo de compreender melhor esse fenômeno o direcionou para a carreira científica. Graduou-se em Física no início dos anos 1960 pela Universidade Técnica de Munique (Technische Universität München), na Alemanha. Fez o mestrado em biofísica pela University of Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, e, de volta a Munique, começou a estudar a transmissão de impulsos nervosos em células de caracóis durante o seu doutorado.

O trabalho o levou ao Max Planck Institute of Psychiatry, onde na época estavam sendo investigados mecanismos sinápticos em neurônios de moluscos. Nesse período, conheceu o fisiologista Bert Sakmann, que se tornou um amigo e parceiro no desenvolvimento de um método revolucionário capaz de medir corrente elétrica em células, conhecido como patch-clamp.

Em linhas gerais, a técnica consiste em isolar um pedaço da membrana celular com uma micropipeta de vidro com um eletrodo em seu interior. A corrente que flui pela micropipeta é a mesma da membrana celular e, aplicando uma tensão conhecida, torna-se possível fazer a medição.

Neher e Sakmann conseguiram, dessa forma, provar algo debatido na ciência havia muito tempo: a existência dos canais iônicos – proteínas presentes na membrana celular que funcionam como túneis ligando o interior e o exterior da célula e permitindo a passagem de íons, como potássio, sódio e cálcio, por meio dos quais passa a corrente elétrica.

Os pesquisadores isolaram, pela primeira vez, um minúsculo canal iônico e decifraram assim a comunicação celular. Os primeiros resultados foram publicados em 1976, em um artigo na revista Nature. Após alguns anos de aperfeiçoamento, a técnica se tornou sensível o suficiente para registrar até as mais discretas alterações na corrente elétrica, o que possibilitou realizar pesquisas de eletrofisiologia com células de mamíferos.

O patch-clamp – que nunca chegou a ser patenteado – é usado até hoje em laboratórios de todo o mundo. Contribuiu para o entendimento de diversas doenças relacionadas ao mau funcionamento de canais iônicos, como fibrose cística, fibromialgia e um tipo de arritmia hereditária conhecido como síndrome de Brugada.

Ao longo de sua carreira, Neher ganhou diversos prêmios – entre eles o Leibniz Award, em 1986, considerado o mais importante na área da ciência na Alemanha. O reconhecimento internacional veio em 1991, quando ele e Sakmann foram contemplados com o Nobel de Medicina. Atualmente, Neher é pesquisador do Max Planck Institute for Biophysical Chemistry, em Göttingen, na Alemanha, onde coordena um grupo de pesquisa sobre biofísica de membrana.

De passagem por São Paulo – onde proferiu, nos dias 29 e 30 de janeiro, palestras durante a programação da exposição científica Túnel da Ciência Max Planck –, Neher concedeu uma entrevista à Agência FAPESP, na qual falou sobre as pesquisas do passado, do presente, sobre a importância da comunicação científica e sobre o que chama de “estilo de vida da ciência”.

Agência FAPESP – Quando o senhor se descobriu cientista?
Erwin Neher –
Desde criança eu tinha muito interesse pela natureza e por tecnologia. Desmontava rádios e relógios e depois tentava montar novamente para entender como funcionavam. Mas foi pelos 16 ou 17 anos que fiquei fascinado com a ideia de que no corpo humano havia corrente elétrica, embora naquela época ainda não fosse possível medi-la. Comecei a me interessar pelas ideias relativamente novas dos britânicos Alan Hodgkin [1914-1988] e Andrew Huxley [1917-2012] sobre geração de potencial de ação [impulsos nervosos]. E também pela bioinformática, na época chamada de cibernética. No fim do ensino médio, quando chegou a hora de escolher um campo de estudo, eu estava dividido. Não sabia se começava pela Física ou pela Biologia para depois seguir para a Biofísica. De alguma forma, a decisão foi pela Física. Estava fascinado pela ideia de estudar fenômenos elétricos no interior das células.

Agência FAPESP – Começar pela Física foi a escolha acertada?
Neher –
Bem, com isso eu deixei de aprender certos detalhes sobre a Biologia, principalmente sobre a neuroanatomia, e isso foi um obstáculo para entender certos artigos científicos que me interessavam. Por outro lado, tive um bom embasamento sobre as leis da física que regulam tudo o que ocorre dentro das células. A base em Física também me deu confiança para desenvolver modelos de estudo, me ajudou a antever quais tipos de simplificações poderiam ser feitas para estudar um certo fenômeno. Além disso, o conhecimento sobre equações diferenciais e integrais é fundamental para entender reações químicas e isso não aprendemos no currículo básico do ensino médio alemão.

Agência FAPESP – Mas o interesse em Biofísica teve alguma relação com o que o senhor aprendeu na escola?
Neher –
Não. Na escola tínhamos apenas as disciplinas clássicas. O interesse em cibernética e em impulsos nervosos surgiu por causa de minhas leituras extraclasse.

Agência FAPESP – Se hoje fosse um jovem cientista escolheria o mesmo campo de estudo?
Neher –
Acredito que sim. Biofísica é um tema muito bom. Penso que explicar os processos complexos da vida com base nas leis da Química e da Física é um dos grandes desafios que temos à frente. Talvez hoje eu estivesse mais inclinado a trabalhar, por meio da bioinformática, com essa enorme quantidade de informação genômica disponível. Um dos meus filhos está indo nessa direção.

Agência FAPESP – É a primeira vez que o senhor visita o Brasil? O que conhece sobre o cenário da ciência brasileira?
Neher –
Já estive outras duas vezes no país. A primeira foi em 2005, quando dei uma palestra a convite da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular. Em 2007, participei do simpósio inaugural do Instituto Internacional de Neurociências de Natal [Edmond e Lily Safra]. Mas não conheço bem o cenário científico brasileiro e não tive colaborações formais com pesquisadores daqui. Tenho a noção de que a ciência está se desenvolvendo rapidamente no país, particularmente em São Paulo, onde há bom suporte financeiro. Penso que o Brasil está em um bom caminho.

Agência FAPESP – Como está o cenário na Alemanha e na Europa com a crise econômica?
Neher
– A maior parte da Europa tem alguma dificuldade, principalmente Espanha, Itália e – em menor grau – França. Mas a Alemanha tem se saído bem durante esse tempo, pois o país passou por reformas bastante severas no sistema social e no financiamento à pesquisa. Temos um bom suporte à pesquisa e a grande vantagem da economia alemã é ter uma indústria muito competitiva de carros e muitas indústrias de porte médio que fabricam equipamentos para fábricas. Durante esses anos da crise, houve uma demanda grande por esse tipo de equipamento pelos países do Bric [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China ]. Isso nos coloca em uma boa posição e o governo – nos últimos cinco anos – manteve sua promessa de aumentar anualmente o financiamento à pesquisa. Podemos dizer que somos afortunados.

Agência FAPESP – Já que o senhor mencionou o tema educação científica, acredita que o ensino e a divulgação científica são atividades que devem fazer parte da carreira de um cientista?
Neher –
Claro que os cientistas devem fazer um esforço para explicar ao público como o dinheiro está sendo gasto. Também devem contribuir para recrutar jovens cientistas e torná-los interessados em sua pesquisa. Mas nem todo bom cientista é um bom comunicador; não podemos esperar que todos façam isso. Alguns são bons professores, outros apenas entediam sua audiência com detalhes sobre sua pesquisa. E isso não é bom. Por outro lado, na Alemanha, temos um jornalismo científico muito elaborado, com pessoas engajadas e treinadas para comunicar e fazer as coisas parecerem mais interessantes. Minha posição é: sim, é importante divulgar a ciência, mas sem tornar cansativo para o público e sem gastar todo o tempo do cientista com divulgação.

Agência FAPESP – Qual conselho daria aos jovens pesquisadores brasileiros?
Neher –
Para um cientista, é realmente importante ser cativado por um problema e isso significa estar constantemente pensando a respeito desse assunto. É o que chamo de estilo de vida da ciência. Claro que é impossível fazer isso 24 horas por dia; é preciso dormir, interagir com a família e tudo o mais. Mas, pelo menos, sempre que estiver sozinho, nos momentos tranquilos, deve-se pensar sobre seu problema, avaliar os experimentos de seu laboratório em um outro contexto, comparar os resultados com sua hipótese e tentar buscar soluções de diferentes ângulos. O jovem pesquisador deve avaliar se tem essa curiosidade que o cativa. Em seguida, deve avaliar se o problema que o instiga é pelo menos importante o suficiente para lhe prover o sustento. Afinal, não se vive de ar. Uma vez que esses dois requisitos forem atendidos, deve verificar se tem as habilidades que o tornam capaz de alcançar seus objetivos.


 

Fonte: Agência Fapesp – Por Karina Toledo









A política de recuperação do salário mínimo, instituída pela Lei 12.382, de 25 de fevereiro de 2011, prevê aumento real até 2015, inclusive. Para que a valorização do salário mínimo seja estendida para o período de 2016 a 2019, conforme disposto no art. 4º da referida lei, o governo deverá enviar ao Congresso novo projeto de lei, até 31 de dezembro de 2015.

O movimento sindical precisa incluir esse tema entre suas prioridades, porque o poder econômico, por intermédio dos grandes jornais brasileiros, já iniciou uma campanha pelo fim dos aumentos reais, sob o fundamento de que esse mecanismo causa inflação.

Os editoriais, os artigos e os textos de articulistas – publicados na grande imprensa – alegam que o salário mínimo, com seus aumentos reais, indexa a econômica e enquanto houver indexação não há como debelar definitivamente a inflação.

Ora, nessa perspectiva, o quadro é muito mais grave. Ou seja, os adversários da recuperação do poder de compra do salário mínimo não querem apenas acabar com os aumentos reais, mas eliminar o próprio reajuste anual, com base com no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Se, por absurdo, prevalecesse esse pronto de vista, cairia por terra também o reajuste dos benefícios (aposentadorias, pensões e auxílio-doença) do INSS, porque eles também são reajustados com base no INPC, conforme determina o art. 41-A da Lei 8.213/1991, com a redação dada pela lei 11.430, de 2006.

O trabalho para renovação da política de recuperação do salário mínimo, portanto, deve ser iniciado deste já, de um lado mostrando a importância estratégia dessa política para a inclusão social, e, de outro, promovendo reunião com todos os presidenciáveis para arrancar deles o compromisso de manter o aumento real para o salário mínimo no período de 2016 a 2019. Esse é o principal desafio do movimento sindical.


* por Antônio Augusto de Queiroz, jornalista, analista político e Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)










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