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Apontado como possível protagonista na transição energética mundial, País segue caminho inverso, ao

abrir mão da Eletrobras, empresa estratégica nesse processo.  Assim, aprofunda crise hídrica.

 

Os 50 anos do primeiro chip brasileiro e a necessidade de avanços

 

O feito admirável do professor João Antônio Zuffo cinco décadas atrás é motivo de orgulho para a engenharia nacional. O retrocesso vivido em C,T&I, com a falta de recursos para pesquisa e a desindustrialização, causa grande preocupação quanto ao futuro do País.

 

Em maio de 1971, o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) João Antônio Zuffo desenvolveu, no Laboratório de Microeletrônica (LME) que havia sido criado em 1968, o primeiro circuito integrado da América Latina. Conforme ele relata em publicação da universidade, “era um circuito de acoplamento de emissor; continha seis transistores, três entradas e duas saídas”. 

 

Pesquisador brilhante, Zuffo abriu o caminho, com o aperfeiçoamento da tecnologia, para o surgimento de processadores, máquinas de calcular, supercomputadores e a realidade virtual. O professor, que recebeu do SEESP o prêmio Personalidade da Tecnologia em 1991 na categoria “Informática”, construiu um legado fenomenal de conhecimento e possibilidades ao Brasil nessa área. Tem ainda como mérito o fato de seus passos serem seguidos pelo filho Marcello Knörich Zuffo, também professor da Poli, pesquisador de ponta nesse setor, e merecidamente agraciado com a mesma homenagem do sindicato no ano de 2006, em “Inovação Tecnológica”.

 

É certamente motivo de orgulho e comemoração a passagem dos 50 anos desse feito, que colocou o País no rumo do que viria a ser a tônica dominante no século seguinte.

 

Lamentavelmente, contudo, essa vereda não tem sido percorrida como deveria. Sofrendo um processo precoce de desindustrialização, o Brasil está longe de ter uma indústria robusta de semicondutores, apesar do mercado interno gigantesco. Conforme pesquisa divulgada no ano passado pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVcia) da Fundação Getulio Vargas (FGV), existem em uso no País 424 milhões de dispositivos digitais – computador, notebook, tablet e smartphone. Neste último especificamente, a quantidade chega a 234 milhões, ou seja, mais de um por habitante.

 

Se for levada em consideração a enorme exclusão digital no Brasil e o crescimento dessa dinâmica com a pandemia de Covid-19, pode-se projetar um universo ainda maior de público consumidor desses equipamentos.

 

É de se perguntar então por que o Brasil não investe decisivamente nessa área cujos componentes são importados, em sua maioria, da Ásia. Para mudar esse quadro, é essencial que haja uma política industrial aliada aos objetivos de desenvolvimento tecnológico que retire o País da situação de dependência praticamente total num campo cada dia mais fundamental a qualquer outro setor. Na contramão dessa meta, infelizmente, uma fabricante nacional de microchips, a Ceitec S.A., ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e​ Inovações (MCTI), foi incluída em 2020 no programa de privatização do governo federal e entrou em processo de liquidação, sendo hoje incerto seu destino e papel nessa demanda nacional.

 

É urgente mudar esse jogo e agir para que o Brasil tenha independência tecnológica e oportunidades de avanço.

 

 

Eng. Murilo Pinheiro – Presidente

Comunicação SEESP 

 

Previsto inicialmente para o próximo 13 de maio, foi retirado da pauta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que pede a mudança do índice de correção monetária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Não foi informada nova data.

 

Atualmente reajustados pela Taxa Referencial (TR), se o pleito apresentado pelo partido Solidariedade prosperar, os saldos nessas contas passarão a ser atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete a perda inflacionária de forma mais realista, ampliando, portanto, os valores aos quais os titulares têm direito.  

 

Se houver a decisão favorável da Corte, serão beneficiados todos os trabalhadores que têm ou tiveram conta no FGTS com saldo entre 1999 e 2013, mesmo que já tenham sacado os recursos.

 

O julgamento terá reflexo sobre o processo ingressado pelo SEESP, na 17ª Vara Federal de São Paulo, contra a Caixa Econômica Federal, pleiteando também a substituição da TR por outro índice de reajuste para os saldos do FGTS. Essa ação, iniciada em dezembro de 2013, inclui todos os profissionais já associados ao sindicato ou que se associarem até a data da decisão da Justiça. Quando isso ocorrer, a entidade solicitará informações aos engenheiros filiados para realizar o cálculo dos valores a que cada um terá direito.

 

O engenheiro que ainda não for associado ao SEESP deve entrar em contato com o Departamento de Cadastro pelo telefone (11) 3113-2600, ramal 2620, ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Também é possível utilizar o chat de atendimento disponível no site www.seesp.org.br.

 

 

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